quarta-feira, 26 de março de 2014

TMJ#68 - Jogos mortíferos: Palpites

10:54 60 Comentários



O palpite está atrasado, eu sei. Acontece que tenho andado envolvida em uma espécie de projeto pessoal que tomou boa parte do meu tempo livre. Mas, como ainda tenho compromisso com os leitores do meu blog, não posso deixar de publicar.

A Ed. do mês já começa chamando atenção por causa da capa: o DC com aquela cara de safadinho segurando a Mônica nos braços. Se bem que uns acham que é cara de arrogante, outros dizem que é segurança... aí vai da interpretação de cada um. Só sei que esse é um dos melhores desenhos que fizeram dele.

A sinopse diz que o Cebola e DC vão disputar o coração da Mônica enquanto ficam presos num reality show de terror. Bem... será que o título “jogos mortíferos” lembra alguma coisa? Será que vai ter o Jigsaw bolando aquelas armadilhas bem sangrentas para os personagens? Ai ai... agora estou sonhando acordada. Vamos voltar para a realidade.

Eu não sei dizer como eles vão parar nesse reality. Talvez sejam convidados ou caiam sem querer mesmo. Imagino que deve ser tipo uma casa assombrada, cheia de armadilhas e caras fantasiados tocando terror na galera. É provável que todos da turma participem e acabem sendo eliminados um a um, sobrando a Mônica, Cebola e o DC. Esses dois últimos vão talvez tentar impressioná-la de algum jeito.

Pode ser que eles precisem desvendar enigmas, vencer desafios, procurar coisas ou derrotar os atores fantasiados.

Fora isso, o que mais poderia acontecer? A única coisa que me preocupa é o eterno mimimi da Mônica com o Cebola. Será que vão colocar os dois discutindo pela 125.874.698.344.996.526.987ª vez? Tomara que não, isso ficou enjoativo demais.

Apesar de acreditar que a história vai ser boa, divertida, com uma boa dose de suspense e terror, confesso que é meio chato saber qual vai ser o final.

Quer dizer, eu não sei todos os detalhes do final porque não sou madame Creuzodete, mas todos nós sabemos que no fim, a Mônica não vai ficar com nenhum dos dois. Ela não vai ficar com o DC porque seria um passo ousado demais para a MSP colocá-los juntos. Se algum dia resolverem fazer isso, não vai durar nem meia edição.

Claro, ainda existe a chance de a Mônica querer ficar com o DC, mas ele dar outro fora nela só para contrariar geral. De qualquer forma, com ele ela não fica porque isso vai estragar a infância de muita gente que quer vê-la com o Cebola. Tá, eu sei que é esquisito uma pessoa achar que a infância dela vai ser toda arruinada só porque um casal fictício não ficou junto. Mas é o que alguns sentem e devemos respeitar.

Com o Cebola ela também não vai ficar por causa da eterna neura dele em derrotá-la. Eu sou da opinião de que eles só vão ficar juntos na 100ª edição, então não se encham de esperanças agora porque não vai ser dessa vez.

Então, tá. Cadê o suspense? Nesse caso em particular, não vai ter nenhum. Mas ainda assim acho que teremos uma boa história. Afinal, muitos devem esperar que toquem nesse “triângulo” amoroso, ver o Cebola se descabelando de ciúmes para variar e fazendo algum esforço para ficar com a Mônica.


Esse mês eu atrasei um pouco porque também tive que fazer as imagens para o cabeçalho do blog. Já tem os png’s e um quebra-cabeça.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Vídeo sobre a ed. 67 - Par perfeito

21:53 5 Comentários
Querem ouvir uma crítica diferente sobre a ed. 67? Então por que não dão uma olhada nesse vídeo? É curto, pouco mais de cinco minutos e ajudará a ter outra visão diferente sobre a história. É sempre bom ver a mesma coisa com ângulos diferentes, não acham?


TMJ#67: Par perfeito - Críticas

11:45 7 Comentários

Mais uma edição se passou. Uma edição que deve ter deixado muita gente de cabelo em pé, devo acrescentar. Bom, pelo menos deixou na expectativa de que fosse rolar alguma coisa entre a Magali e o Cascão. Muita gente espera por isso.

A história remete a edição da Magali n. 81, quem conhece deve ter percebido. Então foi mais ou menos a mesma coisa, ainda que com várias diferenças.

Cada um estava com problemas com o próprio namoro e um foi buscar conforto junto ao outro. Que Cascão e Cascuda tem lá seus problemas todo mundo sabe, mas pela primeira vez vemos que Magali também tem alguns problemas com a insegurança do Quim. Parece que ele precisa aprender a ser mais seguro de si. E ela tem razão, ser a parte forte da relação o tempo inteiro é difícil. Não pelo fato de ela ser garota e sim porque é preciso que haja equilíbrio entre ambos. Os dois tem que ser a parte forte, não somente um.

Tudo estava tranqüilo até o Cascão resolver dar um abraço na Magali, o que foi uma cena bem fofa apesar de ter sido somente um abraço para dar conforto entre amigos. É aí que começa toda a confusão porque a Denise cismou que tinha de meter o nariz na vida dos outros.

Sabe, vocês podem achar que ela fez isso com boas intenções e eu não duvido. Mas é bom que fique a lição: não cabe a nós decidir o que é ou não bom para as pessoas. Cada um tem que viver a própria vida e fazer suas escolhas. A meu ver, ela não tinha o direito de interferir nos namoros deles só por achar que os dois deviam ficar juntos. Claro que isso serviu para apimentar a história e tal, mas estou apenas tirando a lição para a vida real.

Como cada um acabou terminando seu namoro, os dois resolveram tentar se aproximar para ver no que dava.

Uma coisa interessante foi aquelas garotas falando mal da Magali enquanto apoiavam o Quim. Ela ficou surpresa porque não pensou que outras garotas podiam admirar o namorado dela. Mas querem saber? Para mim toda aquela grosseria delas foi pura e simples competição feminina, aquele desejo (culturalmente construído) que algumas mulheres têm de atacar a outra.

E mostra também a tendência que nós temos de olhar apenas um lado da questão sem nem tentar ouvir o outro. Muito pelo contrário, elas apenas julgaram e tacaram pedras na Magali como se ela fosse uma vilã, estivesse errada e pronto. Que fique mais essa lição para todos nós.

O restante foi tranqüilo. Eles passaram um tempo juntos, se divertiram, puderam se conhecer e no início (sempre no início), foi tudo bom. E, para dar um gostinho aos fãs, andou rolando um climinha aqui e ali. Mas apesar de tudo, cada um pensava no seu par de infância. E também pudemos ver que Quim e Cascuda também estavam com saudade.

Bom, depois de um tempo eles perceberam que não tinha como as coisas dar certo entre eles. A parte da briga foi mais legal. Primeiro porque Magali percebeu o quanto Quim era atencioso com ela, já que o Cascão tinha se mostrado um avoado. E ambos perceberam que não adiantava tentar trocar de namorada porque toda relação tem lá seus problemas.

A história também mostrou a tendência que o Cascão tem de nunca achar que o problema é com ele, que nunca faz nada de errado e as outras pessoas só fazem drama. Eu já tinha observado esse comportamento mais avoado dele, mas nessa edição eles colocaram como um defeito evidente. Não acho que ele faça por maldade. Infelizmente algumas pessoas tem certa dificuldade para se colocar no lugar da outra pessoa.

Outro detalhe é que quando o relacionamento está com problemas, temos certa tendência a achar que o problema é somente com a outra pessoa. Talvez, em casos extremos (como traição, violência doméstica, abuso físico e psicológico, etc) isso seja verdade. Mas geralmente ambos os lados tem sua parcela de responsabilidade. Afinal, relacionamento é feito de duas pessoas, certo?

Às vezes quando temos problemas nos relacionamentos, costumamos fugir achando que arrumar outra pessoa vai resolver tudo. Mas não vai porque a outra pessoa também é humana, erra, tem defeitos e limitações. E quando parte do problema é conosco, então não tem como achar que outra pessoa vai resolver. Somos nós que precisamos trabalhar nossos defeitos.

Quando eles perceberam isso, as coisas voltaram ao normal. Cada um reatou seu namoro de infância porque quis fazer isso. Talvez a experiência tenha sido boa apesar de, como falei antes, não ter concordado com a atitude da Denise. Pelo menos ficou o aprendizado.

A história pode ser considerada boa apesar de ter sido previsível. Afinal, a maior parte dos leitores já sabia que os dois não iam terminar juntos. O único beijo que rolou foi aquele que o Cascão deu na testa da Magali. Se bem que eu não esperava nenhum beijo deles.

Apesar de ter achado a história boa (boazinha, nada de excepcional), eu não gostei muito do final previsível. Não que eu torça pelos dois. Como disse em outro post, para mim é indiferente. Acontece que é meio chato começar a ler uma história já sabendo como ela termina.

A Denise falou que no caso deles, havia suspense, tensão, ninguém sabia se eles iam ou não ficar juntos. Para mim não tem suspense nenhum. É pouco provável que a MSP vá juntar os dois depois de terem Cascão e Cascuda casados e com um filho na Ed. 50. Eles podem até fazer isso por um tempo no futuro, já que a própria Denise deu uma brecha para isso no fim da história, mas no fim vão ficar só como amigos. Cadê o suspense?

Pelo menos no fim tudo deu certo. Para ser sincera, eu acho que o Quim é o único rapaz decente na turma além do Franja. Tranqüilo, equilibrado, sem complicações ou mimimi’s. Está certo que ele é inseguro, mas não é nada que não possa ser resolvido com tempo e paciência. De qualquer forma, eu não o trocaria pelo Cascão de jeito nenhum.

Pois é. Vamos esperar para ver como as coisas vão ficar no futuro. Pode ser que role alguma coisa entre eles, pode ser que os fãs fiquem só na vontade. Só o tempo vai dizer.

Pois é. Eu estou meio atrasada com o palpite da Ed. 68. Vou ver se consigo publicar amanhã porque estou preparando os desenhos para a capa do meu blog. Já tinha começado há vários dias, mas não sei se vai combinar com a Ed. Mas já que eu tive trabalho, vou usar assim mesmo.


sábado, 1 de março de 2014

CBM#06 - Mudanças: críticas

17:46 17 Comentários


E lá se vai mais uma edição do Chico Moço. Essa foi uma história de mudanças, muitas mudanças. 

A primeira coisa que eu gostaria de falar é da capa, que dessa vez tem um fundo bonito e decente. Tomara que eles aposentem o branco de vez, porque ninguém merece aquele imenso espaço vazio atrás do personagem.

Como vocês sabem, o dono do apartamento onde o Chico mora com os amigos resolveu aumentar o aluguel e ele não pode arcar com esse gasto extra sem sacrificar seu pai, logo decidiu procurar outro lugar mais em conta para viver.

Essa costuma ser a dificuldade enfrentada por universitários que vieram de outras cidades/estados/países. Quem não tem um lugar próprio para morar, sofre na hora de pagar o aluguel.

Quando eu estava na faculdade de vez em quando via alunos com dificuldades. Uns moravam em repúblicas, outros dividiam o apartamento com colegas. Só uma colega de sala tinha seu próprio apartamento e isso foi depois de passar por muitas dificuldades por causa das garotas com as quais ela dividia o apartamento.

Foi um pouco triste ver o Chico ter que deixar um lugar que gostava tanto por causa de dinheiro. Dá para ver que os rapazes, apesar dos problemas iniciais, se tornaram grandes amigos. Tanto que eles até pensaram em fazer alguns sacrifícios para que ele não precisasse ir embora.

Mas ele teve que ir, né... fazer o que...

A maior parte da história é sobre a sua peregrinação de república em república, cada uma mais doida que a outra. Algumas até pareciam boas no início, como aquela onde o pessoal gostava de música sertaneja. Mas com o tempo ele foi vendo que não eram tão legais assim e a busca continuava.

Ah, aquele trocadilho com o nome do Michel Telo ficou hilário! Já a república do repolho deu um bocado de medo, credo! Misturar as cuecas num carrinho de compras? Eca!

A pior delas, pelo que eu vi, foi aquela Suave na Nave. Coitado, o antigo apartamento que ele dividia com os rapazes parecia o céu comparado com toda aquela bagunça e desorganização.

Mas, depois de muita peleja, ele finalmente encontrou um lugar decente, mas quase não conseguiu por causa daquele chato do Vespa. Pelo visto, a pendenga desses dois vai longe, o que é bom para temperar as histórias.

Sabe, dizem que o nosso lar é onde fica o coração. Apesar de ser o melhor lugar que ele tinha encontrado, Chico viu que sentia muita falta dos amigos e resolveu que ia batalhar para juntar o dinheiro suficiente para conseguir pagar sua parte do aluguel.

Quando chegou nessa parte, fiquei feliz porque até que bateu uma tristeza quando ele teve que deixar os amigos para trás. Sei lá, apesar de pouco tempo eu acostumei com os amigos dele e ficaria sem jeito se eles saíssem da história assim tão cedo. Ainda bem que eles pelo menos deixaram a promessa de que ele ia poder voltar a morar com eles.

Outra coisa bacana foi a lição sobre o equilíbrio de caos e ordem que ele tinha aprendido. E faz sentido o que ele disse. Nós não gostamos de caos, incomoda sair do nosso conforto, enfrentar problemas e rever conceitos antigos. Mas é necessário para que tudo se ajeite melhor do que antes.

Essa história também mostrou umas partes engraçadas, como ele recebendo um beijo no rosto do seu colega russo. Aqui no Brasil pode parecer estranho mesmo, mas em outros países é normal. Lá na Rússia, homens se beijam no rosto e caso sejam muito amigos, podem beijar até na boca. Claro, um selinho rápido e só. Na Itália também é assim, eu acho.

Também teve a aparição do fantasma que resolveu ajudar o Chico a conseguir sua vaga na república. Às vezes é bom ter amigos no além.

Antes de eu ler a revista, disseram que havia personagem falando palavrão. Como assim? Palavrão nas revistas do Maurício? Sério mesmo? Mas aí quando fui ler vi que eram apenas aqueles desenhos. Bah, grande coisa! Tem isso até nos gibis! Bom, pelo menos foi interessante ver os personagens falando palavrão porque convenhamos: na vida real nem todo mundo tem a boca limpinha o tempo inteiro, né?

E essa história também deixou um assunto em aberto para as histórias seguintes, que é a preocupação com a geada que pode estragar a plantação do pai do Chico e comprometer para pagamento das mensalidades. Esse problema pode ser muito sério.

Infelizmente, no Brasil não existe um bom investimento em educação. Ou o aluno se mata para conseguir vaga em faculdade pública, ou se mata em dobro para estudar numa particular. Aliás, quando colocado em ranking internacional sobre qualidade de educação ou investimento, nosso país sempre aparece nas piores colocações. Também pudera! Conheço gente que faz medicina e paga três mil de mensalidade! Quem agüenta pagar tudo isso?

Vocês devem estar se perguntando... por que o governo não investe em educação como se deve? Simples: porque é mais fácil conseguir votos trocando por um pacote de feijão ou distribuindo bolsa família. Uma população bem instruída pode exigir mais, lutar por seus direitos, não votar em qualquer idiota, etc. e eles não querem isso. Do jeito que está agora, é mais fácil controlar e manipular.

Sem falar que investir em educação vai diminuir o dinheiro que eles roubam de nós todos os meses.

Então, sem investimento, poucos têm acesso ao ensino superior de qualidade. No futuro, o Chico vai ter dificuldades caso seu pai não consiga mais pagar as mensalidades porque trabalhar e estudar ao mesmo tempo não é mole não! O aluno tem que fazer uma verdadeira ginástica para conciliar tudo. Até que seria bom se ele conseguisse ao menos uma meia bolsa de estudos, ajudaria um pouco.

E vendo essa dificuldade dele para pagar as contas, lembrei da Ed. 3, quando ele recebe uma proposta para ser cantor. O que foi feito dessa proposta? Não deu em nada? Ele não quis? Acho que ficou um fio solto.

Na próxima Ed. ele vai se virar em quatro empregos para pagar as contas. Quatro empregos! Vixe, é muita coisa! O coitado vai ficar no pó da rabiola. E para complicar ainda mais, o Zé Lelé resolveu fazer uma visita surpresa. Será que ele vai levar a Oncivarda?

Agora, confesso que estou sentindo falta de eles falarem da Rosinha. Entendo que a revista não é centrada nela mas espero que voltem a falar dela logo. Ajuda a variar um pouco a história.