Bem, eu não sei quem exatamente vai para o Japão, mas como
na sinopse dizia que seria Cebola e Mônica, então a principio coloquei os dois.
Se acontecer de o Cascão e a Magali irem juntos, de repente eu acrescento os
dois também.
Esse desenho me deu trabalho. No inicio eu desenhei o kimono
do Cebola ao contrário. Aí eu li que eles só amarram o kimono assim nos
defuntos, então tive que editar o desenho dele. Espero que o resultado esteja
bom.
Todos parecem estar se divertindo, exceto o Cebola. Por que
será né?
Para falar a verdade, não tenho nenhum palpite sobre a história.
Sei lá, não despertou muito minha curiosidade. Pelo menos a capa ficou bonita
apesar da cara de pateta do Cebola. Claro que as fãs dele vão discordar
veementemente de mim. Enfim...
Eu gostei da moldura da capa, em estilo bem oriental. A alternância
entre tons escuros e claros dão a idéia de um sol nascente, um dos símbolos do Japão.
E desse país eu sempre gostei, tive curiosidade e tem muitos aspectos da
cultura deles que eu admiro. E muitos petiscos da culinária japonesa que eu
adoraria experimentar.
Aliás, já comi algumas coisas como sushi, salmão, kani e
outras coisas. Provei até o tal do wasabi e fiquei com as narinas ardendo.
Voltando ao assunto, parece que eles tentaram resumir um
pouco sobre o Japão, mostrando uma mistura de casas antigas com edifícios modernos,
indicando que naquele país eles tentam conciliar o novo com o tradicional. As ruas
mostram o movimento típico, sempre lotadas de pessoas e com aqueles letreiros
luminosos que são bonitos apesar de a gente não entender patavinas o que está
escrito.
E como falar do Japão sem mencionar lutas entre robôs e
monstros gigantes? Isso é clássico e quem cresceu vendo Changeman e Jaspion
sabe do que eu estou falando. Só muito depois é que os americanos tentaram
fazer imitações baratas chamadas Power Rangers (que nunca conseguiu me
cativar).
Agora vamos falar dos personagens que aparecem na capa.
A Magali ficou uma graça com aquela roupa imitando típico
uniforme de colegial. Vocês sabiam que lá no Japão, as meninas vão a festas e
baladas com o uniforme da escola? Aqui no Brasil, as garotas sempre ficam
ansiosas para se livrarem dos uniformes, mas lá elas usam mesmo fora do horário
de escola. É fashion.
A roupa do Cebola também não ficou ruim. Para ficar melhor
ainda, só falta aparecer um monstro gigante para pisar na cabeça dele.
Quanto a Mônica, eu não sei... a roupa ficou linda mas acho que
o laço no colar ficou assim meio que demais e também não gostei muito dos
brincos de pompom embora entenda que eles combinem com a saia. Acho que os
brincos podem passar, mas eu teria tirado aquele lacinho borboleta do colar
dela. Ele esconde os colares e atrai muito a atenção. Ao invés de olhar os
colares, eu só consigo enxergar aquela coisa roxa com bolinhas pretas.
Adorei as presilhas e dá para ver que ela está usando unhas
decoradas, embora não dê para ver com mais detalhes. Pensando bem... eu teria
feito a blusa dela com mangas mais curtas e colocado pulseiras nos braços dela.
As mangas ficaram um pouco compridas demais e o anel de laço também ficou
esquisito.
No geral, eu gostei da capa e daria nota 8 (a presença do
Cebola tirou um ponto e aquele laço roxo tirou mais um). Só que tem umas coisas
que eu fiquei meio que sem entender.
Na sinopse, fala que Mônica e Cebola ganham um concurso e vão
para o Japão. Beleza. Irão os quatro ou apenas os dois? Talvez aconteça de o prêmio
do concurso permitir que cada um leve um acompanhante. Até aí tudo tranqüilo. Só
que no caso de ir os quatro, por que o Cascão não aparece na capa? E se
acontecer de ir somente Mônica e Cebola, o que a Magali está fazendo na capa? A
não ser que só os três irão, mas aí ficaria esquisito deixar o coitado do Cascão
de fora.
E apesar de ter gostado da capa, eu acho que deveriam ter
colocado a Keika e o Tikara. Afinal, a historia se passa no Japão, território
deles, né? Sendo assim, suponho que a participação deles na história seja um
pouco maior do que nas edições anteriores.
Então é isso. Antes de dar outra opinião, vou esperar para ver
o que acontece. Pelo menos eu não tenho nenhuma expectativa com essa história, então
o que vier é lucro.
Eu estou fazendo alguns desenhos dessa edição e até agora fiz dois. No primeiro, está só a Mônica e no segundo eu coloquei também Tikara, junto com uma mãozinha boba. Uma leitora da minha fanfic
santuário pediu que eu desenhasse os dois. Normalmente eu não atendo a pedidos
a não ser que me dê vontade de desenhar. Nesse caso, fica sendo mais para mim
do que para quem pediu.
Para a escrita, eu usei o kanji que significa amor. Os dois símbolos
abaixo são Mônica e Tikara que eu consegui usando um desses sites que escrevem
nomes ocidentais em japonês.
O fundo eu catei no Google imagens mesmo e fiz algumas
alterações.
Ah, e aquele espetinho que está na mão do Tikara se chama
dango, que é feito de farinha de arroz. Me deu até vontade de experimentar...
Aqui vai dois quebra-cabeças da Mônica. Num deles, ela está com um visual diferente porque eu usei em minha fanfic Contra todas as probabilidades. Esses são bem fáceis, então divirtam-se!
Eu não quero ficar remoendo essa história, mas há alguns
detalhes que eu deixei escapar na crítica anterior e achei interessante falar
sobre eles.
Na história é dito que para ficar com Nina, Ângelo teria que
se tornar humano, mas... peraí! A Nina não é humana, ela é uma ninfa. E ninfas,
pelo que eu estudei, são definidas como espíritos, ou deusas-espíritos. Em lugar
algum fala que elas são mortais. Então, se Ângelo tivesse se tornado mortal para
ficar com a Nina, seria um grande problema porque ele iria envelhecer e morrer
enquanto ela continuaria jovem para sempre por ser uma ninfa.
Tem outro detalhe: de acordo com a história, para ter emoções
humanas ele teria que incorporar matéria. Se é assim, por que Nina não se
tornou humana também? Contradição rules, heim? Sem falar que Ângelo já mostrou
emoções humanas em outras histórias e nem por isso virou humano. Até comer ele
come! Tá, ele pode não precisar comer, mas pelo visto gosta de comer. Na história
do aniversário da Marina, Ed. 26, ele cria uma barreira de proteção ao redor do
local da festa. E ao retornar, ele diz “tomara que tenham bolinhas de queijo”. Ué,
gostar de comida também não é algo humano? Eu não o vi perder as asas por causa
disso. E ele também não perdeu as asas por dormir, que também é coisa de humano. Anjo não deveria comer e nem dormir, deveria?
Quem acompanha as histórias, sabe que ele mostra
comportamentos bem humanos, como gostar de jogos como na Ed. 14, O Dono do
Mundo, ele aparece jogando e até se empolga com o jogo. Isso também não é
humano?
Na Ed. 21, no aniversário da Mônica, ele dá risadas quando o
coelho diz que a Mônica é linda e formosa. Rir também é algo humano. Anjos deveriam
rir também? Deveriam zoar? Se bem que ele ficou engraçado nessa história ao dar
uma de sem noção falando sobre o risco de formigas mutantes levarem a comida
embora, ou então inventando nomes toscos como ele sempre faz. E na Ed. 22,
quando Denise debocha do nome que ele inventou quando entregou o bolo para Mônica
(Ângelo padoca delivery), ele se “vinga” fazendo medo nela carregando-a para o
alto. Engraçado... por que ele fez isso? Certamente porque não gostou da zoação
dela. Ué, anjos não deveriam se ofender, deveriam? Afinal, isso é para quem
tem ego e quem tem ego é humano, não anjos.
E só por curiosidade, há uma história nos gibis onde D. Morte
se apaixonou por um humano. Por que ela não virou humana também? Por que isso só
se aplicou ao Ângelo, justamente ao Ângelo?
Bem, acho que agora já deu. Eles não vão mudar o final
mesmo, então paciência. Agora resta esperar a Ed. 47. Se bem que eu não estou lá
muito empolgada ou curiosa com essa edição. O que vier, é lucro.
Normalmente eu não gastaria meu tempo desenhando esse cara, mas resolvi aproveitar uns desenhos que eu já tinha aqui e ali e tentei fazê-lo menos mané. Eu usei um desenho de um personagem de Air Gear que encontrei na net como referencia pra fazer esse.
Não vou enganar ninguém. Estou escrevendo essa fic só de birra, porque
não gostei nem um pouco do final da Ed. 46 Amor de Anjo e resolvi fazer
uma continuação. Que finalzinho mais depressivo, credo! Tanta
propaganda, tanta expectativa só por um final mixuruca?
Então vai ser sempre assim? Primeiro eles fazem uma capa linda e
romântica, montam um tremendo show pirotécnico ao redor da edição e
depois aparecem com essa porcaria de final avacalhado? Foi assim com a
Ed. 34 e agora com a 46. Fico pensando se eles vão agir dessa forma em
todas as edições centradas em romances dos personagens.
Essa história é para quem gosta e acredita em finais felizes.Eu sei que não adianta nada reclamar, xingar e nem espernear. A historia ficou assim e eles não vão mudar só porque eu quero, então já me conformei. Só me resta escrever uma continuação para a história. Afinal, quem disse que a vida não pode ter nenhum final feliz?
O Recanto do Paraíso é uma área verde que fica nas imediações do bairro
do Limoeiro. Além de ser um local de beleza exuberante, é também o lar
de várias espécies de plantas e animais, alguns em risco de extinção. E
esse belo lugar também é muito especial e necessário para seres mágicos
que defendem a natureza.
Infelizmente, esse pedaço do paraíso está sendo ameaçado por um
ganancioso empresário que pretende transformar o lugar em um grande
parque aquático, ameaçando com isso a fauna e flora local, assim como as
criaturas mágicas com vivem ali. Com isso, Nina precisa novamente da
ajuda de Ângelo e de toda a turma. Os dois se reencontram meses depois
de terem se separados e o sentimento ressurge, deixando Ângelo
apreensivo.
Enquanto todos procuram lutar contra a ganância que ameaça um santuário
ecológico, Ângelo vai descobrindo aos poucos mais sobre si mesmo e sobre
seus sentimentos, contanto para isso com a ajuda de quem ele menos
esperava. Assim ele entende que para bons sentimentos não existem regras e
que o amor é algo universal, permitido a todos e que não pode ser
proibido para ninguém.
Bom, eu acabei de ler a Ed. 46 e vou agora dizer o que eu
achei. Vou logo avisando que nesse texto tem spoilers, então quem ainda não
leu, melhor parar por aqui porque eu não quero cortar o barato de ninguém.
Agora, quem leu pode continuar.
Olha, confesso que estava até achando a história boa. Do
contrário do que eu pensei, não teve nenhuma luta e teve até algumas surpresas
interessantes, tipo o monstro que a Nina combatia ser as catástrofes naturais
geradas pelos abusos das pessoas.
Foi tão fofo o Ângelo se apaixonando por ela, tendo um
sentimento novo... e o fato de ela ser uma ninfa (que não é humana e pelo que
sei também não é mortal) poderia até facilitar o romance dos dois.
Mas... como sempre... a MSP resolveu estragar toda a
brincadeira fazendo com que os dois terminassem separados. Bom, eu nem posso
reclamar muito porque já esperava por isso. Dessa vez não fui boba e nem
ingênua em acreditar que os dois ficariam juntos. Então esse final não foi uma
surpresa e devo admitir que a desculpa nem foi tão ridícula e patética quanto a
do Cebola e da Mônica. Menos mal.
Claro que não precisava nada disso, afinal o comportamento e
a vida dos personagens são controlados pelos roteiristas, que poderiam ter
colocado o que quisessem. E eles optaram pelo mais fácil e menos trabalhoso,
que seria fazer com que os dois terminassem separados.
E sejamos sinceros: todo aquele papo furado de “anjos não podem ter sentimentos humanos
porque se tornam humanos, nhém-nhém-nhém” não colou nem um pouco. Quem
acompanha as historias sabe que Ângelo sente raiva, amizade, fica irritado, ri e até zoa
um pouco. Aliás, até vaidade ele tem. Então, ele já tem sentimentos humanos.
Qualquer sentimento que ele possa ter, os humanos também já tem e por que com o
amor tem que ser diferente? A única forma de Ângelo não ter sentimentos humanos
seria não ter sentimento nenhum. Nem raiva, nem irritação, nem riso e nem
aquele sentimento de inutilidade que ele sentiu no início da historia ao ver
que a turma não precisava da sua proteção.
Para ser coerente, ele deveria ser um robô sem sentimento
algum. Se tem um sentimento, qualquer que seja, já é um sentimento humano. Ou
será que existe alguma regra separando os sentimentos em categorias? Tipo: esse
sentimento aqui é humano, aquele outro não é. Nunca ouvi falar disso.
Pensando bem, o que o motiva a proteger os humanos?
Certamente o amor que tem por eles. Ora, amor é amor. Não importa para quem
direcionamos esse sentimento. É sentimento de qualquer forma. O sentimento de
proteger e de cuidar também é humano. Se importar com os outros também é
sentimento humano. Por que diabos ele pode ter tudo quanto é sentimento, mas na
hora de se apaixonar, não pode porque é “coisa de humano”? Coerência, oi?
E onde está escrito que anjos não podem se apaixonar? A
literatura sobre anjos é tão ampla e vasta que não se pode dizer que existem
regras rígidas e bem específicas sobre eles. Então não há nenhuma lei dizendo
que eles não podem amar alguém. Isso não é desculpa para ter feito com que os
dois terminassem separados.
Afinal, se hoje em dia vampiro pode brilhar sob a luz do sol
e lobisomem pode ser depilado, por que um anjo não pode viver um romance com
uma ninfa? A única explicação, a meu ver, é apenas o fato de os roteiristas
terem preferido escolher o caminho mais fácil. Não é preciso raciocinar muito para
chegar à conclusão de que é muito mais fácil separar os dois no fim da história
do que gastar tempo, energia e neurônio tentando encaixar o romance do Ângelo em
historias futuras. Ai ai... pensar dá tanto trabalho, né?
Minha nota para essa edição? Vamos contabilizar:
-4 - Os dois terem terminado separados.
6 – A meu ver, a única coisa que dá para aproveitar nessa
edição é a mensagem ecológica que ela passa. Nunca é demais alertar sobre os
perigos dos abusos que os humanos cometem, então apesar de o tema não ser
original e já ter sido falado em outras edições, eu ainda acho que é válido
falar desse assunto e pelo menos eles mudaram o enfoque, falando da mesma coisa
de uma forma diferente.
-2 – porque achei meio tosco a Nina não querer salvar a irmã
do Cebola só “porque não era trabalho dela”. Já pensou se todo mundo resolve
seguir essa regra? Eu até
entendo que ela ajudou melhor contendo a enchente, mas pelo menos devia ter
explicado direito ao invés de ficar apenas repetindo que aquele não era
trabalho dela.
-5 – porque o Ângelo acabou sendo acuado e forçado a
escolher continuar anjo. Era isso ou ver pessoas se ferindo e morrendo. Como falei,
não há nenhuma lei ou regra bem definida dizendo que anjo não pode se
apaixonar.
-3 – pela falta de coerência. Ângelo mostra vários
sentimentos e continua sendo anjo. Por que quando se fala em amar alguém, tem que
ser diferente?
4 – gostei dos desenhos das fadinhas.
5 – O Cebola também levou um pouco na cara. Ele quis dar lição
de moral na Mônica sobre a picuinha dela com a Irene e acabou mostrando a mesma
hostilidade com a Nina sem ela ter feito nada contra ele.
6 – A Maria Cebolinha mandou bem na entrevista que ela deu
ao repórter.
-1 - O Cebola foi meio grosseiro ao pedir a ajuda da Nina, chamando-a de "fada do mato" . Nem precisando de ajuda ele consegue ser mais educado? Depois fica falando mal da Mônica!
- 4 – o final me deixou com mal-estar. Eu leio gibis para me
descontrair, não para ficar chateada. Pode parecer meio bobo e imaturo, mas eu
gosto de finais felizes. Já tem muita tristeza pelo mundo afora, tragédias, muitos
desencontros, decepções e pessoas que nunca alcançam o que querem. Se quisesse
ver isso, bastava assistir algum programa sensacionalista que gosta de explorar
a tragédia alheia. Ou então teria procurado alguma literatura depressiva cheia de
desilusões e finais tristes.Tá cheio disso por aí.
-3 - Não rolou nem uma bitoquinha? Fala sério, quanta amarração!
6 - Ver todos trabalhando juntos, passando mensagens contra o consumismo exagerado e até ajudando animais abandonados.
Total: 5. Tirando a mensagem ecológica, essa edição foi, a
meu ver, um tremendo desperdício de tempo, papel e tinta. Ainda bem que eu publiquei antes o desenho que tinha feito. Foi como eu previ. Se tivesse esperado para ler primeiro e desenhar depois, não teria feito porcaria nenhuma.
Agora é oficial. Toda vez que fizerem barulho em torno de
algum provável romance, toda vez que fizerem capas lindas e românticas, já sei
que o final vai ser tosco e que os dois terminarão separados.
E eu fico aqui pensando qual será o próximo casal a ser avacalhado pelos roteiristas da MSP? Minhas
apostas vão para Titi e Aninha. Eles reatam o namoro no inicio, mas no final o
Titi apronta alguma, leva um tapão na cara e os dois continuam separados do
mesmo jeito. Ou talvez eles resolvam fazer novamente com que os fãs criem falsas
esperanças de que a Mônica e o Cebola fiquem juntos e no fim nada muda.
Só espero que eles pelo menos não avacalhem o namoro de nenhum
outro casal já estável da turma, só faltava mais essa!
Agora vou procurar um bom filme de comédia para assistir e
limpar minha aura da impressão ruim que essa história me deixou.
Para quem quiser outra opinião, confira o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem: