Um pequeno aviso: esse capítulo pode ser meio nojento para quem tem estômago fraco. Não leiam enquanto estão comendo.
E sem mais delongas, vamos conhecer a turma da Magali: A turma da Magali
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Universo em Desequilíbrio, capítulo 7 - No mundo da lua
Primeiro, tem capítulo novo na minha fanfic: No mundo da lua
Pelo menos a Mônica vai entender o que aconteceu com ela, mas podem esperar que ela ainda vai ter muitas surpresas ao longo da história. Umas boas, outras nem tanto.
Mudando de assunto, eu não estou podendo fazer desenhos originais porque não tenho como passá-los para o computador. Mas ainda posso refazer os desenhos das revistas porque já estão digitalizadas. Folheando a Ed. 33, eu vi um desenho da Isa dançando e resolvi refazê-lo, já que não tem muitos desenhos dela na net.
Pelo menos a Mônica vai entender o que aconteceu com ela, mas podem esperar que ela ainda vai ter muitas surpresas ao longo da história. Umas boas, outras nem tanto.
Mudando de assunto, eu não estou podendo fazer desenhos originais porque não tenho como passá-los para o computador. Mas ainda posso refazer os desenhos das revistas porque já estão digitalizadas. Folheando a Ed. 33, eu vi um desenho da Isa dançando e resolvi refazê-lo, já que não tem muitos desenhos dela na net.
É uma personagem de que gosto bastante. Alegre, feliz
consigo mesma, tem auto-estima elevada e não fica se torturando por causa do
seu peso. É até um bom exemplo para todo mundo e acho que ela deveria aparecer
mais.
Vivemos num tempo de ditadura da beleza, onde mulheres que não
se encaixam em certos padrões são praticamente condenadas ao fogo do inferno. E
se libertar disso é complicado porque a pessoa teria que aprender a não ligar para
a opinião de ninguém. E chegar a esse nível não é fácil não. Exige muita prática,
desprendimento e uma boa dose de “foda-se”. Não se trata de fingir que não liga,
é realmente não ligar.
Só que somos criados e educados para ligarmos para a opinião
de todo mundo, falam que isso é ser humilde enquanto não ligar para o que os
outros pensam é visto como arrogância. E já que também somos criados para agradar
a todos e sempre buscar pela aprovação alheia, fica difícil deixar de importar com
o que os outros pensam porque nem todos conseguem ligar com as criticas e a
reprovação geral.
A Isa parece que superou isso e está numa boa com o seu
peso. Quem gosta, beleza. Quem não gosta, foda-se. Acho que nessa personagem
eles acertaram porque mostram uma gordinha bonita, vaidosa, feliz, de bem
consigo mesma e o mais importante: saudável. Ela não é nenhuma sedentária,
muito pelo contrário. Isa gosta de dançar e aprendeu a se alimentar direito por
questões de saúde, porque viu que aquela quantidade de doces poderiam lhe fazer
mal. Ela não se privou do prazer de comer e nem ficou como a Maria Melo, apenas
aprendeu a equilibrar mais a alimentação.
Beleza é algo relativo, não podemos nos deixar levar pelo
que os outros acham bonito ou vamos ficar que nem barata tonta já que cada um
pensa de um jeito. Sei que não é nada fácil, mas ou a gente aprende a dar um
foda-se para o que os outros pensam, ou vivemos infelizes pelo resto da vida.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Universo em Desequilíbrio, capítulo 6 - Bem vinda ao novo lar
Temos um capítulo novinho hoje! – Bem vinda ao novo lar
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Beijaço na TMJ!
É isso aí, pessoal. Hoje é dia de beijaço na TMJ. Bom, não
vai ser todo mundo beijando todo mundo, mas tem aí uns casais que muitos iriam
querer ver juntos. Divirtam-se!
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Hora de trolar um pouco
Ai, eu não resisti e acabei fazendo outra imagem. Acho que essa vai deixar todo mundo de cabelo em pé!
Universo em Desequilíbrio, capítulo 5 - Admirável mundo novo
Eu atualizei minha fanfic. Parece que a Mônica vai ficar
meio confusa no mundo alternativo e terá muitas surpresas também. Admirável mundo novo
Mudando de assunto, eu refiz uma imagem da Ed. 49, o novo
capitão feio. É aquela cena onde o Cascão aparece beijando a Cascuda. Afinal,
uma cena como aquela não podia passar batida.
Tem um quebra-cabeça com essa imagem aqui: Quebra-cabeça com Cascão e Cascuda
E aqui tem a imagem. Já fiz o png dela e nos próximos dias
vou ver se faço uma variação com outros casais. Vai ter até um da Mônica com o
DC!
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Organizando quebra-cabeças no blog
Fazer quebra-cabeças é divertido. E com o site Jigidi, fica
muito fácil e automático. Quem quiser fazer e publicar no próprio blog, vai
querer que fique tudo organizado, né?
No meu caso, eu uso tabelas e folhas de estilo(css) para organizar
tudo. Vai exigir algum conhecimento de HTML, viu?
Primeiro, eu criei uma página para publicar os
quebra-cabeças. Quem tem o Blogger já deve saber como de adiciona uma nova página.
Na hora de editar o conteúdo dessa página, coloquem lá no topo o seguinte código.
<style>
.links a
{
color: #fff;
margin-top: 0px;
background:#7e2e91;
padding:8px 14px;
display:inline-block;
font-size:12px;
line-height:12px;
text-decoration:none;
}
.links a:hover
{
background: #BB1717;
}
.puzzle_item{
background-color: #eaebec;
border: 1px
solid #000000;
}
.puzzle_item h3 a
{
text-decoration: none;
text-align:center;
margin-left:5px;
}
.puzzle_item
h3 a:hover
{
text-decoration: underline;
}
.puzzle_item
h3
{
margin-bottom: 5px;
font-size: 14px;
}
</style>
Esse é o código da folha de estilo que vai deixar tudo bem
formatado. Agora tem as tabelas. É esse o código que eu uso para deixar tudo formatado:
<br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="puzzle_item"><tbody>
<tr> <td valign="middle" width="144"><h3>
<a href="http://www.jigidi.com/solve.php?id=6GUKSXY4" target="_blank">Marina 15 anos - 104 peças</a></h3>
</td> <td rowspan="2" valign="middle" width="144"><div align="center">
<a href="http://www.jigidi.com/solve.php?id=6GUKSXY4" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijd2_hX4h8W7lafOqeY0gHGVM6bFQSix98kCBwUZXhXZKY9l34d7nI-XjcMjTeC3Ic7rw1H5v_I_GQ7-8AK4NfMkx4VmsK7ZKuTbYKql3v0DbFtz_Rz85beBE6ONuEqAUmSIcTL9rcZxV1/s1600/Marina15.jpg" /></a></div>
</td> <td valign="middle" width="144"><h3>
<a href="http://www.jigidi.com/solve.php?id=21DAPI1J" target="_blank">Magali na praia - 150 peças</a></h3>
</td> <td rowspan="2" valign="middle" width="144"><div align="center">
<a href="http://www.jigidi.com/solve.php?id=21DAPI1J" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_kLPzcQA-NlZY_lm7XZB43-Q3XOJ-qYgHhefdABYf3vkKffkStBTvMhx8JgNzQVVhgomwQ0944KYT7qjDcJklouYR-C7fFZqloyW5-IdnUQ2jDlRlo2bKrf5AJb-r10nO9-aspQzB-nf/s1600/MagaliPraia.jpg" /></a><a href="http://www.jigidi.com/created.php?id=8FWDCV1I"></a></div>
</td> </tr>
<tr> <td height="56" valign="middle" width="144"><div class="links">
<div align="center">
<a href="http://www.jigidi.com/solve.php?id=6GUKSXY4" target="_blank">Resolver</a></div>
</div>
</td> <td valign="middle" width="144"><div class="links">
<div align="center">
<a href="http://www.jigidi.com/solve.php?id=21DAPI1J" target="_blank">Resolver</a></div>
</div>
</td> </tr>
</tbody></table>
E abaixo tem o resultado do código acima:
É complicado, eu sei. Para usar, será preciso estudar o código e saber onde colocar cada coisa. Mas pegando o jeito, depois fica simples. Quando tiver um quebra-cabeças só, coloca só no lado esquerdo da tabela. A imagem usada para ilustrar o quebra cabeça tem que ter 100 px de largura por 75 de altura.
É complicado, eu sei. Para usar, será preciso estudar o código e saber onde colocar cada coisa. Mas pegando o jeito, depois fica simples. Quando tiver um quebra-cabeças só, coloca só no lado esquerdo da tabela. A imagem usada para ilustrar o quebra cabeça tem que ter 100 px de largura por 75 de altura.
Hora de trolar um pouco
É o seguinte: eu estou refazendo aquela cena onde o Cascão beija a
Cascuda. Como eu vi que dá para adaptar com a Mônica e o Cebola sem ter
muito trabalho, eu fiz um pequeno teste colocando os cabelos da Mônica.
Aí ficou ela beijando o Cascão e acabei tendo essa idéia.
Tá, eu sei que ficou meio estranho Cebola e Cascuda, Cascão e Mônica, mas é só uma brincadeira, viu?
Tá, eu sei que ficou meio estranho Cebola e Cascuda, Cascão e Mônica, mas é só uma brincadeira, viu?
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Universo em Desequilíbrio, capítulo 4 - Uma pequena viagem
Eu acabei de postar mais um capítulo. Espero que gostem! - Uma pequena viagem
Aviso: quem ainda não leu esse capítulo e pretende ler, então
pare aqui, leia e depois volte. É que eu gostaria de dar umas palavrinhas sobre
esse capítulo e se você ler isso primeiro, vai tirar a graça.
Sabe... quando resolvi escrever essa fanfic eu já tinha
observado que está na moda escrever fanfics de universo alternativo inspiradas
na Ed. 37, que para mim foi apenas uma tentativa de compensar o fiasco da Ed. 34.
Quer dizer, já que o Cebola e a Mônica terminaram separados na 34, então eles
tentaram compensar isso na 37 só que em outra realidade. Mas enfim...
Lendo uma fanfic aqui e outra ali, me deu vontade de escrever
algo diferente. Na maioria das histórias fala que a Mônica mudou quando criança
e voltou anos mais tarde, embora haja variações e tem até uma história onde o
foco está na Magali.
No meu caso, é diferente. Primeiro porque como vocês já
devem ter visto, a Mônica do mundo alternativo morreu logo após nascer e isso
causou certo desequilíbrio naquela realidade. Daí eu inventei que os universos
tem uma espécie de inteligência própria que permite ajustes e correções em
casos assim.
E nesse caso, para fazer o ajuste, a Mônica teve que ser
levada para a Terra alternativa a fim de criar um duplo dela naquela realidade.
Essa parte pode ter ficado meio confusa, então eu tô explicando aqui que é pra
todo mundo entender.
Confesso que a história vai parecer bem esquisita e até
absurda, porque dessa vez uma pessoa do universo original será levada para o
alternativo. Como seria se a Mônica que conhecemos tivesse que viver em outro
mundo onde as pessoas serão diferentes das que ela conhece?
Como ela irá lidar com o fato de que apesar de conhecer
todos, ninguém ali a conhece? E como ela irá reagir ao ver que alguns dos seus
amigos ficaram muito diferentes?
Nessa história, Mônica terá uma nova vida, muito diferente
da que ela está acostumada. Também terá muitos desafios, vai ficar toda
atrapalhada e enfrentará algumas dificuldades para viver nesse novo mundo. Vamos
ver como ela irá se sair, né?
Ah, e todo mundo já deve ter notado que eu peguei emprestado
o prof. Paradoxo da série Ben 10. Acho que esse todo mundo já conhece, mas caso
alguém não acompanhe essa série, aqui fala sobre ele: Professor Paradoxo
Eu o escolhi porque ele é capaz de ir para qualquer lugar ou
época, pode transitar entre universos alternativos e também é capaz de manipular
o tempo, acelerando ou retardando. Para o que eu queria nessa fanfic, ele me
pareceu mais adequado.
TMJ#55 - Meu futuro: palpites
Já saiu a capa da TMJ desse mês. Parece que a Mônica vai
tentar decidir sobre o que vai querer ser no futuro. Sabe... confesso que
fiquei bem curiosa. Não sei se mais alguém reparou, mas parece que a Mônica é a
única dos quatro que ainda não mostrou sua vocação.
Quer dizer, o Cebola é vidrado em jogos e tecnologia. E
olhando a Ed. 48, parece que ele irá se especializar em nanotecnologia. O
Cascão nós já vimos que gosta de esportes e é bem provável
que acabe se tornando jogador de futebol. A Magali, se eu não estiver enganada,
parece que quer fazer nutrição. E a Mônica?
Já vi em algumas edições que ela gosta de interpretar, mas
fora isso não vi nenhuma outra vocação. Talvez porque ela ainda não tenha
desenvolvido totalmente suas vocações ou ainda não saiba do que gosta de fato.
Nem todo mundo consegue descobrir suas vocações assim tão cedo e tem aqueles
que não chegam a descobrir nunca.
Sabe, quando eu li a Ed. 50 confesso que eu fiquei
decepcionada por ver a Mônica como dona de casa servindo a janta pro marido.
Nada contra a mulher gostar de cozinhar para o marido e tals, mas nessa
história eles apenas repetiram um modelo convencional de marido provedor e
mulher dona de casa que na minha opinião ficou muito clichê. Sem falar que
muitos fãs devem esperar um futuro grandioso para a Mônica.
E também a situação ficou irreal demais para o meu gosto.
Peraí... mulher esperando o marido com jantar requintado de camarão na moranga,
mousse de chocolate e vinho branco safra n. 63? Oi? Ficou parecendo até
comercial de margarina.
Tá, tá. Não é meu objetivo fazer nenhuma análise da Ed. 50,
isso já foi feito. O que eu quero dizer é que apesar de não ter nada contra a
mulher que quer ser só dona de casa, eu apenas acho que a Mônica não me parece
ter esse perfil por causa da sua personalidade mais independente.
Quanto a capa, digamos que não é a mais bonita de todas, mas
gostei de terem colocado no desenho da Mônica elementos de profissões mais
intelectuais como medicina, arquitetura (ou engenharia, não sei) e tem até um
tablet na mão dela. Já o visual do Cebola ficou mais esportivo, o que eu não
entendi muito bem já que o lance dele é mais tecnologia e similares. Mas talvez
a MSP tenha feito isso para mostrar que eles irão tentar várias alternativas e
coisas novas nesse tal simulador e isso pode incluir até profissões que nunca
tinham pensado antes em seguir.
Agora, eu só acho que o fundo ficou assim meio sem graça.
Quando eu vi essa capa pela primeira, vez, por um instante achei que fosse
montagem que alguém tinha feito. Não me pareceu assim uma capa de verdade. Na
minha opinião, um fundo tecnológico ilustrando o simulador e suas várias opções
teria ficado mais legal. Minha opinião, claro, já que não entendo dessas coisas
de composição de capas. Ou pelo menos o fundo poderia ter ficado um pouquinho
só colorido, já que o branco dá sensação de vazio.
Na sinopse eles falam de um simulador. Talvez seja algo bem
moderno que simule alguma realidade onde eles aparecem experimentando cada
profissão diferente. Coisa de HQ mesmo, né? Até que seria legal se existisse
algo assim. Eu teria adorado experimentar e aposto que ajudaria muita gente.
Imagino que ela vai tentar várias profissões, gostar de algumas,
odiar outras e a vida vai seguir. Fora isso acho que não tenho muitos palpites para
essa história. Só que fica a pergunta: ela irá mesmo decidir qual vai ser a sua
profissão ou a história irá terminar com ela não decidindo nada e adiando essa
escolha para mais tarde alegando que agora tem que aproveitar a juventude, blábláblá
etc e tal? O jeito é esperar para ver.
Para finalizar, eu tenho que avisar que nesse mês não vai
ter desenho. Antes, eu fazia o desenho no papel, tirava foto com uma câmera digital
e o resto era no photoshop. Como falei antes, minha câmera quebrou. Sem ela, não
dá pra fotografar os desenhos e eu não consegui fazer a mesma coisa com o meu
celular. A imagem fica muito ruim, tremida e a nitidez não é boa.
Claro que se tiver alguma imagem legal na revista que dê para
eu refazer as linhas e colorir, farei isso. Senão, acho que vou ficar devendo.
Se bem que eu não consigo enxergar muitas possibilidades para a edição desse mês.
Quer dizer, que tipo de desenho eu faria? Só se for com a Mônica usando roupas de
várias profissões, o que ficaria meio chato.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Universo em Desequilíbrio, capítulo 3 - Cabeça Quente
Eu adicionei mais um capítulo na minha fanfic: Cabeça quente.
Pobre Cebola... ninguem tem paciencia com ele, né?
Pobre Cebola... ninguem tem paciencia com ele, né?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Universo Em Desequilíbrio, capítulo 2: Perturbação a vista
Minha fanfic foi atualizada. Divirtam-se! - Perturbação a vista
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Novidades e estréia da minha fanfic
Tem bastante novidades hoje. Primeiro, eu atualizei a seção de
png’s com várias imagens que eu usei nas capas das minhas fanfics. Não estão
completas porque na época eu fiz para usar só uma parte do corpo mesmo, nas
capas. Mas espero que sirvam pra algo.
Também tem outro quebra cabeças com um desenho que eu fiz da
Marina no seu vestido de quinze anos.
Por último, mas não menos importante, acabei de postar o
primeiro capítulo da minha fanfic Universo em Desequilíbrio. É uma fanfic de realidade
alternativa. É, eu sei. Existem muitas dessas. Mas digamos que a minha tem um
detalhe que não vi aparecer em nenhuma outra, então acho que vale a pena
conferir.
Para ler, é só acessar o link: Universo em Desequilíbrio
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Marina em seu vestido de quinze anos
Boas e más notícias. A boa é que eu refiz aquela imagem da Marina
da Ed. Do seu aniversário de 15 anos. O png já está disponível também. A má notícia
é que minha câmera digital caiu no chão e quebrou. Como eu não tenho scanner, eu
usava ela para tirar fotos dos desenhos no papel e passar para o computador. Sem
a câmera, não tem como “digitalizar” meus desenhos. E como eu tenho andado meio
dura ultimamente, então vai levar um tempinho até que eu possa fazer desenhos
originais novamente. Eu ainda posso refazer os das revistas porque são
escaneadas, aí é mais simples, mas desenhar no computador usando o mouse é uma
tarefa impossível para mim.
Então, até que eu possa conseguir outra câmera, os desenhos estão
suspensos. Mals aê, gente.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Por que eu não sou pró-Do Contra
Nos últimos dias tenho visto discussões entre dois grupos
distintos: aqueles que apóiam o casal Mônica X Cebola e os que são pró Mônica X
DC. E não estou falando e somente uma discussão. Parece que um grupo realmente
odeia o outro.
No início eu nem dava muita idéia porque acho mesmo uma
bobeira ficar se desgastando por causa de uma história em quadrinhos. Mas
parece que as discussões estão ficando acirradas!
Eu, como falei antes, não sou a favor de nenhum dos dois,
nem do Cebola e nem do DC. Do Cebola eu já falei várias vezes porque não gosto
dele, então não faz sentido me estender muito aqui. Eu não sou a favor dele
porque ele vive preso no passado, remoendo as coelhadas que levou na infância
(90% foram merecidas), fica de mimimi porque sempre apanhava, isso e aquilo.
Ele sempre coloca defeitos na Mônica, mas nunca admite os dele.
Mas por que eu também não sou a favor do DC? É o seguinte:
alguém aí já viu cachorro correndo atrás dos carros? É basicamente a mesma
coisa. O bicho corre que nem louco, se acabando de tanto latir e quando o carro
para, o que ele faz? Nada. Ou, no máximo, dá uma cheiradinha e vai embora. É assim que eu vejo o DC com a Mônica: um
cachorro correndo atrás de um carro.
Pelo visto, ele valoriza mais a conquista em si do que a própria
Mônica. Ele quer que ela se faça de difícil para poder ficar brincando de
gato-e-rato.
Claro, muitos vão alegar que ele só deu o fora na Mônica por
causa da pendenga dela com o Cebola, porque ele queria que ela se resolvesse
com o careca. No início eu também pensei assim e até dei razão para ele, mas
querem saber? Agora não acredito nisso. Se fosse só esse o problema, uma boa
conversa revolveria tudo. Quando a Mônica pediu para namorar, ele poderia ter
falado a verdade: que queria sim namorar mas estava preocupado com o rolo dela
com o Cebola e tinha medo de correr o risco de ser deixado de lado.
Ora, se a Mônica chegou ao ponto de pedir o DC em namoro,
foi porque ela chegou a gostar dele. Então quer dizer que na época os
sentimentos dela pelo Cebola não estavam tão fortes assim. Do contrário, ela
não teria feito aquilo. E outra: para tomar a iniciativa, uma menina tem que
vencer muitos bloqueios e tabus, se encher de coragem e ir para a luta. Quando
a menina faz isso, é porque ela gosta mesmo do cara e tem esperança de que ele
corresponda, senão ela dificilmente se arrisca.
O que ele quer mesmo, como falei, é ficar brincando de
gato-e-rato com ela. A maior prova disso é que no fim da historia ele aparece
chorando e falando dos sacrifícios que precisa fazer para seguir sua filosofia
de vida. Pelo visto, sua mania de contrariar foi mais importante do que seu
sentimento pela Mônica. Ou essa mania é grande demais ou o sentimento que ele
tem por ela é muito pequeno. De qualquer forma, ele não gosta dela o
suficiente.
Na Ed. 34, lá no finalzinho quando os rapazes mostraram
interessados pela Mônica, o DC aparece todo empolgado falando: “Parece que a
concorrência ficou mais acirrada. Agora vai ficar tudo muito mais
interessante”. E na Ed. 36 ele diz que queria conquistar a Mônica. Quer dizer,
era ELE quem tinha de dar o primeiro passo, não ela. Coisa de ego, sabe? Como
se dar o primeiro passo tornasse um melhor do que o outro. Talvez seja
resquício de uma mentalidade machista de achar que é só o homem quem deve
propor namoro. De qualquer forma, ele deu mais valor as próprias neuras e
preconceitos do que ao seu sentimento pela Mônica. Logo, ele também não serve.
Parece que eles tentam passar a mensagem de que só têm valor
as coisas conseguidas com esforço. Aliás, quanto mais a pessoa sofrer, chorar
sangue e se matar para conseguir algo, melhor. Eu tenho minhas dúvidas. É claro
que se queremos algo, temos que trabalhar, fazer por merecer, etc. Seria até
muita folga e cara de pau a gente querer um monte de coisa e achar que tudo tem
que cair no nosso colo sem esforço nenhum. Concordo que não é assim que a vida
funciona.
Mas as vezes coisas boas acontecem na nossa vida
aparentemente sem explicação ou sem que a gente tenha feito algo por merecer.
As pessoas gostam de desmerecer essas coisas, achando que por não serem fruto
de algum sacrifício não tem valor nenhum. Beleza. Só que quando não acontece
nada de bom, essas mesmas pessoas reclamam que a vida é ruim e elas têm que
ralar horrores para conseguirem tudo. Ué, não é assim que elas gostam? Estão
reclamando por quê?
Aliás, quando vejo uma pessoa com esse discurso de que só
tem valor o que vem com muito sangue, suor e lágrimas, no fundo eu fico
torcendo para que ela ache uma nota de cem reais na rua. Aí eu ia querer ver se
ela seria capaz de jogar esse dinheiro fora só porque não trabalhou para ele.
Claro que não, né gente? Nego fala que tudo tem que vir com esforço mas fica
super feliz até quando acha um real na rua.
Sabe, quando algo de bom acontece, nós devemos dar valor
porque de alguma forma nós merecemos. Mesmo que a razão não seja visível, mesmo
que a gente não saiba o que fez para merecer, se uma dádiva chegou a nós é
porque de alguma forma nós merecemos. Embora a gente não consiga entender
direito, a vida sabe muito bem o que faz.
O que isso tem a ver com a Mônica e o DC? É que a Mônica não
passou a gostar do DC assim do nada. Ele fez por merecer, foi compreensivo,
legal, soube lidar com os ataques de mal humor dela, escutar... e isso para ela
teve muito valor. E ao dizer não e
alegar os motivos mais ridículos, o DC jogou um balde de água fria nela. Quer
dizer, imaginem gostar de uma pessoa, achar que é correspondido e ao tentar se
aproximar, a pessoa dá um fora ridículo que nem esse. Pelo visto, nem os
sentimentos dela ele foi capaz de respeitar. Claro que se o DC realmente não
sentia nada por ela, tinha todo o direito de falar não. Ninguém é obrigado a
ficar com ninguém contra a vontade, mas aí ele teria que ser sincero: que gosta
dela apenas como amiga e nunca pensou em ter algo mais.
E tem mais uma coisa. Quando a Mônica o pediu em namoro, o
DC falou algo que me faz querer afastar de qualquer pessoa: “Gosto de tudo a
meu modo”.
Pode parecer bobeira, mas quando uma pessoa fala isso, eu
logo aciono o alerta vermelho. Para mim isso é coisa de gente egoísta, que não
se importa com os sentimentos e opiniões dos outros. Quando uma pessoa diz que
gosta de tudo do seu jeito, ela também está dizendo que está pouco se lixando
para o que a outra pessoa pensa ou quer. Afinal, tudo tem que ser do jeito
dela.
Na vida, nem tudo pode ser como queremos. E quando estamos
com outra pessoa, temos que aprender a ceder e negociar também. Um
relacionamento onde uma das partes (ou ambos) quer tudo do seu jeito não tem
como dar certo. É por isso que eu também não apoio o DC.
Ele é tão complicado quanto o Cebola. Quem ama não fica
impondo condições ridículas e absurdas para ficar com a outra pessoa. Quando um
rapaz gosta da garota, é correspondido e não há nenhum impedimento, ele fica
com ela e pronto. Sem rolo, sem desculpas esfarrapadas e sem frescuras.
E sobre essa rivalidade entre esses dois grupos, digo apenas
que é bobagem brigar por causa de personagens fictícios. Vocês ficam aí se
desgastando a toa e a MSP está pouco ligando para isso. Contanto que vocês continuem
comprando revistas, eles não vão reclamar de nada.
Mas ao ver o ódio com que os fãs do Cebola parecem ter com quem
está do lado do DC, as vezes eu fico me perguntando se o pessoal não anda
bitolado demais com esse casal. Quer dizer, por que eles TÊM que ficar juntos? Por
que só o Cebola serve para a Mônica? Por que ela tem que ficar somente presa a
ele e mais ninguém?
Torcer por um casal é uma coisa, mas querer que eles fiquem
juntos a qualquer custo e doa a quem doer é outra muito diferente. As pessoas
ficaram tão fissuradas em ver a Mônica com o Cebola que sequer conseguem
enxergar as mancadas que ele está dando ultimamente. Ou quando enxergam, acham
que não é grande coisa porque o amor conserta tudo. Bem... eu não tenho essa visão
idealista de que o amor tem que agüentar e suportar tudo, perdoar tudo e se
fazer de morto para segurar a pessoa amada. Para mim isso não funciona.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
TMJ#54 - Olhando sob outro ponto de vista
Sabe, eu não falei tudo na última critica porque senão ia
ficar maior ainda do que já ficou. É que olhando essa edição sob um ponto de
vista mais feminista, eu vi um pouco de machismo na história também, a começar
pelo Titi implicando com o biquíni da Aninha. Peraí... implicando não, fazendo
slut shaming. O que é isso? Eu vou explicar.
É qualquer forma de tentar controlar a
sexualidade da mulher, sua autonomia e seu corpo. O Titi implicou
com o biquíni da Aninha, falando que uma moça de família não se veste daquela
forma. Bem... então, de acordo com a ótica dele, quem se veste daquela forma?
Certamente o contrário das moças de família. E o que seria o contrário de “moça
de família?” Resposta: vadias.
Isso é slut shaming. Quando se tenta
controlar o que uma mulher faz com seu corpo, isso também inclui o controle das
suas roupas, sob pena de rotular como vadia qualquer mulher que não aceita esse
controle. Ora, por acaso a Aninha estava vestida de maneira imprópria? O que
tem de anormal em usar um biquíni numa praia?
Eu sei que a Mônica também implicou um pouco
com o biquíni da Magali, mas isso foi por causa da própria insegurança, porque
pelo visto Magali deve ter o corpo mais bonito e dentro dos padrões estéticos
do que o dela. De forma alguma ela estava tentando controlar o corpo da amiga,
diferente do que Titi estava tentando fazer com a Aninha.
Muita gente pode ter lido essa parte e falado
“Oin, que fofo! Ele ainda tem ciúme dela!” Errado! Isso não é ciúme, é
sentimento de posse! O Titi ainda se acha o dono dela, como no tempo em que
eles namoravam e ele controlava as roupas dela e não a deixava fazer as coisas
de que gostava, lembram? Ele até escondia que tinha amigas para que ela não
tivesse amigos.
E aquela edição em que Aninha foi
participar da torcida do time de futebol e ele começou a brigar por causa do
tamanho da saia dela? Também foi slut shaming.
Meninas, se querem aprender uma coisa,
aprendam essa: não é normal e nem aceitável um rapaz querer controlar as roupas
de vocês. Não aceitem isso de forma alguma. Namorado não é dono. Namorada não é
propriedade (e vice-versa, claro). Amor não se manifesta controlando suas vidas
e suas roupas.
Nós temos que viver todos os dias com um
controle constante sobre o que vestimos, o comprimento das nossas saias, do
decote, se a roupa está ou não justa e ficar nos policiando o tempo inteiro
para não sermos taxadas de vadia. Não podemos mais aceitar isso nem mesmo em
uma revista em quadrinhos. É por isso que estou escrevendo essa crítica, porque
tenho receio de que as meninas leiam essa história e achem que é normal um homem
controlar o corpo e as roupas da mulher. E não é.
Outra manifestação do machismo também se deu
com a Amanda. Sim, agora eu vou ser o advogado do diabo. Sabe, eu realmente não
gostei da sua atitude atrevida e desrespeitosa diante das meninas. Ela já veio
chegando e se achando dona de tudo. Roubar o coco da Mônica mostrou bem esse
atrevimento e falta de noção de limite.
O que eu mais reprovei na Amanda foi isso,
sua falta de respeito. Mas sua atitude liberal de paquerar os meninos não é
errada. Afinal, ela é solteira, não é? E foram os rapazes quem deram abertura.
Se todos a tivessem ignorado, ela teria ido embora. Mas não, eles deixaram que
ela se aproximasse, ficaram babando por ela e tudo mais. Ela estava só
brincando com eles? Sim, estava. Existem pessoas, homens e mulheres, que muitas
vezes gostam de conquistar apenas para inflar o ego frágil, como uma forma de
auto-afirmação.
São pessoas inseguras por dentro, carentes de
atenção e por isso precisam estar sempre conquistando e seduzindo para conseguirem
se achar bonitas e sedutoras. E isso pode ser visto tanto em homens quanto em
mulheres.
Para falar a verdade, nem reprovei os garotos
que ficaram em volta dela como bobos. Quer dizer, os que são solteiros. Ora, o
Titi, Jeremias, Nimbus e os outros são solteiros, então tem o direito de darem
sua atenção para qualquer garota que quiserem. Claro que os comprometidos
deveriam ter sido mais cuidadosos porque ficar babando por outra garota, dando
muita atenção a ela e esquecer da namorada já é grosseria mesmo.
Agora, sabem o que me chamou a atenção na
revista? A parte do “Fala Maurício”, que fica no fim da revista.
Vou comentar os trechos que me chamaram a atenção:
"Novo perigo para os casais? Não. Velhas
como o mundo, com outros nomes e com técnicas diferentes, as chamadas
piriguetes sempre existiram."
“Perigo para os casais?” Oi? O machismo
já começa aí. Concordo totalmente que é falta de respeito uma mulher dar de cima
de um homem sabendo que ele é comprometido. Mas jogar nas costas dela toda a
culpa por destruir o relacionamento? Dizer que ELA é quem representa o perigo para
os casais? Sinto cheiro de machismo rançoso no ar.
Pessoal, sejamos realistas. Ninguém rouba
o namorado de ninguém. Ele vai porque quer ir, por livre e espontânea vontade. E
se ele vai, é porque o sentimento que tinha pela namorada não valia porcaria
nenhuma. Se valesse alguma coisa, ele não ia. Simples assim. Quando o cara ama de
verdade, a outra pode rebolar, se esfregar nele, tirar a roupa, fazer de tudo
que ele não vai. Pronto. Homens são seres humanos dotados de inteligência e
racionalidade. Eles são perfeitamente capazes de saber o que estão fazendo,
sabem quando estão errando e tem sim controle sobre seus atos.
As pessoas têm a tendência de achar
que quando o cara trai, a culpa é de todo mundo: da namorada/esposa, da outra,
das forças do além, lua conjugada com netuno... tudo menos ele próprio! Meninas,
se queremos que as coisas mudem, temos que parar com essa mentalidade ridícula ou
então vamos sempre sofrer desnecessariamente.
Querem saber o que eu achei mais
interessante? Quem escreveu isso (não sei se foi o próprio Mauricio ou outra
pessoa) deve ter se esquecido de uma coisa muito importante: desde os gibis, já
existe uma piriguete na turma, em sua versão masculina: o Titi. Ohhhh, estão chocados?
Pois é, crianças. Quem lê as histórias do gibi já deve ter percebido o
comportamento galináceo do Titi, sempre xavecando as outras meninas apesar de ter
namorada.
E esse comportamento pelo visto não mudou
em nada. lembram da Ed. 31, “Divisão por dois”? Quando eles terminaram, o Titi
ficou paquerando praticamente todas as garotas da turma, sem sequer se lembrar
que a Aninha existia. Será que ele é tão melhor assim do que a Amanda? Se ela é
piriguete, ele é o que? Santo?
Mas parece que somente ela está
recebendo o rótulo, enquanto ele prossegue livre e numa boa. Não, coitadinho,
ele é homem, tem que aproveitar. As garotas que se segurem, não é mesmo?
Pois bem: a Amanda não é nada menos
do que uma versão feminina do Titi, apenas isso. Ela não tem nenhum respeito
pelos rapazes? O Titi também não tem lá muito respeito pelas garotas também. Os
dois são basicamente iguais.
“E sequer se preocupavam ou se
preocupam em mascarar suas intenções. Ou melhor, seu objetivo, que é laçar o
melhor partido de um grupo masculino.”
E o que tem isso? Ah, tá. Quem deve
ir a caça é só o homem, né? Porque há trocentos mil anos atrás, eram os homens
das cavernas quem caçavam, então hoje tem que ser assim também. Mulher ir a
caça é errado, coisa feia, vadia, manda para fogueira!
Até que do restante eu gostei porque é
bem por aí: relacionamentos verdadeiros não se deixam por qualquer coisa. Se o
cara sabe valorizar a garota do seu lado, ele vai manter a cabeça do lugar
porque entende que não vale a pena abrir mão de algo importante só por alguns
minutos de prazer. Agora, se ele não entende isso, então é até um favor que ele
saia das nossas vidas.
Sei que posso estar parecendo uma feminista
chata. Afinal, é só uma história em quadrinhos. Mas acontece que o machismo é
reforçado de todas as formas na nossa sociedade. Pode parecer uma história
inofensiva, mas se as pessoas não lerem com olhos críticos, vão acabar
reforçando preconceitos sexistas que só servem para atrapalhar e deixar as
pessoas mais infelizes.
TMJ#54 - Cheia de Onda: críticas
Sabe... Eu terminei de ler a Ed. 54 e precisei de um tempo
para saber o que escrever. Acontece que meu lado feminista apitou
insistentemente ao ler a revista. Eu bem que tentei ignorar, mas não posso. Eu
sou feminista e com muito orgulho.
Bem... Primeiro a história mostra uma particularidade das
pessoas: olhar gente bonita. Nos homens isso é mais evidente porque vivemos
numa sociedade machista onde eles são incentivados a fazerem tudo e mulher não,
por isso eles olham mais. As mulheres são ensinadas a se controlarem o tempo
inteiro para não ganharem fama de vadias ou galinhas.
Parece que eles seguem essa linha durante a história, dos
garotos olhando as moças bonitas na praia enquanto as meninas se corroem por
dentro de ciúmes, especialmente a Mônica. Mas sabe... Olhar não arranca pedaço.
Faz bem olhar as coisas bonitas e isso inclui as pessoas. Não significa que
estamos desrespeitando os outros. Mesmo quem é comprometido não tem problema
algum.
Claro que existe uma grande diferença entre olhar discretamente
e virar a cabeça que nem a garota do filme “o exorcista” e dar aquele olhar
vidrado. Se for para olhar, que seja com discrição, até mesmo porque a própria
pessoa pode não gostar de ser encarda o tempo inteiro. E tem homem que
pelamordeDeus! Eles olham de um jeito que dá até medo da criatura, a gente
pensa que ele vai nos agarrar a qualquer momento! É como a Marina falou:
encarar é falta de educação.
Quem está acompanhado precisa respeitar a pessoa que está do
seu lado. Ficar secando os outros debaixo do nariz de quem nos acompanha mostra
uma grande imaturidade.
Agora... Parece que o Cebola resolveu encarnar o nojentinho
nessa edição. Ele já começou implicando com a Ramona que não estava fazendo
nada de errado e até os tinha ajudado naquela história do aniversário da
Marina. Se não fosse a ajuda dela, ele teria perdido toda sua inteligência.
Pelo visto gratidão não é o ponto forte da criatura.
Relendo a revista com mais calma, eu achei que a história
ficou meio... Guerrinha entre sexos. E se tem uma coisa que me faz querer
vomitar é guerra dos sexos. Tão cafona, tão ridícula, tão antiquada!
Originalidade mandou lembranças, ok? Fala sério, ver todos os rapazes brigando
com as moças por causa de algo tão idiota? Sem querer ser tendenciosa, quem
estavam errados eram eles.
Afinal, quando estamos hospedados na casa de uma pessoa, não
temos o direito de ficar convidando estranhos para a casa dela como eles
fizeram.
“Ain, mas a Marina falou que é bom estar com gente nova!”.
Eu sei. Mas acontece que a casa ainda é dos pais dela, não é? Ou será que se
tornou pública só por causa disso? O que ela disse não deveria servir como
pretexto para os rapazes saírem catando qualquer desconhecido pela rua e ir
levando para a casa dela. Total falta de noção e de educação também. Ser sem
noção até que vá lá, mas ser sem educação é inadmissível.
Eu até entendo que os rapazes tenham ficado fascinados pela
Amanda, já que ela era muito bonita e nessa idade as pessoas se deixam mesmo
levar pelas aparências. E sem falar que ela foi muito simpática e alegre com os
garotos, sempre procurando agradá-los. E como faltava experiência de vida para
eles, ninguém percebeu que era mero fingimento e que por detrás daquela fachada
bonita não tinha lá muito conteúdo. Claro que os rapazes acompanhados deveriam
ter tido um pouco mais de respeito pelas namoradas. Quer dizer, eles
praticamente as deixaram de lado para ficarem babando pela Amanda.
Se bem que eu nem teria me estressado e sim arrumado algum
bonitão para passar meu tempo. Ter ciúmes não vale à pena. Eu prefiro devolver
na mesma moeda e se a outra parte ainda achar ruim, mando passear e vou cuidar
da minha vida.
Falando em olhar, parece que o Quim já percebeu que a Magali
baba pelo prof. Rubens. Coitada, maior vergonha! Nesse caso em particular, ela
realmente não tinha o menor direito de achar ruim com o Quim já que também
fazia a mesma coisa praticamente todos os dias. Nesse caso, ela mereceu levar
uma bronca mesmo.
Agora, vem a parte da eterna e irritante pendenga entre a
Mônica e o Cebola, que já está começando a encher o saco de todo mundo. Sempre
o mesmo mimimi da Mônica ficando com ciúmes durante a história inteira, o
Cebola tirando onda, se achando a última bolacha do pacote, ignorando qualquer
sofrimento que possa estar causando e no fim ele vai atrás dela como se não
tivesse acontecido nada e tudo fica bem. E não sou só eu quem está reclamando
não, um monte de fãs também já estão saturados. Pessoas que mesmo sendo pró
Mônica X Cebola também estão ficando irritadas com esse não “ata e nem desata
dos dois”.
É impressão minha ou ele está ficando cada vez mais ousado
nas mancadas? Quer dizer, na Ed. 52 ele apareceu beijando a Penha, mas no fim
de tudo pelo menos pediu desculpas. Na 54, ele xaveca outra garota, se derrete
todo diante dela e ignora a presença da Mônica, chegando até a brigar com ela
em determinado momento por causa da Amanda, jogando na cara dela o quanto a
outra era delicada, isso e aquilo. Na boa? Eu teria mandado ele ficar com a
Amanda, já que ela era tãaao perfeita assim. E no fim da história, ele sequer
pede desculpas. O Cascão, sem noção do jeito que é, foi capaz de se desculpar
com a namorada por ter sido tosco com ela. Já o Cebola chega na Mônica como se
não tivesse acontecido nada e... fim.
Eu não sei de vocês, mas minha experiência de vida me
ensinou que quando um cara paquera uma garota na nossa frente, é sinal de que o
amor foi para o saco há muito tempo. Aliás, nem respeito existe mais. Afinal,
será que em algum momento o Cebola parou para pensar nos sentimentos da Mônica?
Há duas edições atrás ela tinha dito que talvez fosse melhor terminar tudo para
não ter tanto sofrimento porque ela não ia agüentar outro golpe daqueles. Aí
ele aparece paquerando outra garota e levando flores para ela na frente da
Mônica sem se importar se ela ia ou não ficar magoada por causa daquilo?
Na boa, por mais que eu respeite os fãs Mônica x Cebola,
acho que para tudo tem um limite, não? Parece que o povo ficou tão “obcecado”
por esse casal que agora não está enxergando o rumo que as coisas estão tomando
agora. Ou será que vocês ainda não percebem que somente a Mônica está sofrendo,
se desgastando, se magoando enquanto o Cebola continua numa boa e não mexendo
um único dedo para ficar bem com ela? Como é que vocês ainda conseguem
acreditar neles? Ah, claro. São apenas personagens fictícios. A vida e a
escolhas dele são determinadas pelos roteiristas e pela MSP principalmente. No mundo das historias em
quadrinhos, onde tudo é falso e artificial, as coisas sempre darão certo. Tudo
bem, eu entendo. Mas ainda assim eu acho que ele deveria ter tido a dignidade
de se desculpar.
Na vida real, quando um cara começa a dar muita mancada sem
tomar nenhum cuidado e sem pedir desculpas, é porque ele está se lixando para a
garota. Mais uma vez, nunca se esqueçam: quem ama, tem algum cuidado e
consideração com os sentimentos do outro. Não dá para ser perfeito e viver sem
magoar, isso pode acontecer. Mas quem ama pelo menos tenta não magoar o outro e
quando acontece, pede desculpas.
Seria bom se as meninas que lêem essa revista entendessem
que na vida real, um relacionamento como esse seria totalmente doentio. Não
estou falando isso porque tenho birra do Cebola. Estou falando isso porque já
vi muitas (muitas mesmo) mulheres sofrendo por causa de relacionamentos assim,
onde o cara enrola um tempão e a mulher fica lá, só esperando feito trouxa. Não
deixem que isso aconteça com vocês, por favor. Quem ama quer estar junto, nunca
se esqueçam disso por nada nesse mundo.
Voltando a história, parece que a única mente lúcida entre
os rapazes foi o DC, que desde o início não se deixou enganar pelas atitudes
gentis e sedutoras da Amanda. Apesar de ela ter jogado tanto charme e até
tentado tirar a camisa dele (cena mais quente de todas as edições!), o DC
manteve os pés no chão. Viram como pensar fora do senso comum sempre ajuda?
Pois é. Ele até teve a perspicácia de perceber que Amanda no fundo era uma
garota insegura e carente de atenção que tentava suprir essa carência
paquerando os rapazes.
Mas no final tudo se resolve, né? Aí todo mundo ficou
sabendo qual era a da Amanda e o encanto se quebrou. Uma coisa interessante é
que de o Cebola foi o único que não ouviu o papo da Amanda. Tanto que quando
ele chegou, veio todo sorridente e trazendo flores. Por que isso? Por que os roteiristas
não o colocaram junto com os rapazes para ouvirem tudo também? Simples. Eles
fizeram isso porque era preciso que o Cebola decidisse ficar com a Mônica
porque gosta dela e não porque se decepcionou com a Amanda.
Se ele tivesse ouvido a conversa, teria ido ficar com a
Mônica como uma segunda opção. Apenas isso. Até que foi inteligente, devo admitir.
E confesso que gostei de a Mônica ter se desencanado dele e esquecido o ciúme.
Ou será que ela só tinha agido assim porque tinha visto Amanda sendo desmascarada
e não a encarava mais como uma ameaça? Não tem como saber, mas gostei de ela
ter falado a ele que também era livre. Só espero que nas próximas edições ela
não resolva regredir e voltar a se descabelar por causa dele.
Sabe... pode parecer estranho mas eu nem sinto mais raiva do
Cebola. Se ele sacanear a Mônica, magoar, aprontar, etc, por mim tudo bem. Ela
está atrás dele porque quer, por livre e espontânea vontade. O cara já pisou na
bola trocentas vezes, deixou bem claro que pretende enrolar, já aprontou e
mesmo assim ela não larga o osso? Tem mais é que se ferrar mesmo! Há momentos
em que o sofrimento é opcional.
Sabe... a história a meu ver foi assim... mais ou menos.
Posso dizer que gostei e ao mesmo tempo não gostei. A reflexão sobre a insegurança
feminina e as neuras com o corpo foi boa. Realmente é difícil ter alguma
auto-estima vivendo numa sociedade que impõe a todos um padrão de beleza. E
considerando que os rapazes em geral foram educados para olharem primeiro a
aparência da mulher e só depois o conteúdo, é normal que as garotas se sintam
inseguras diante de uma que é mais bonita e sedutora.
E muitas vezes é assim mesmo, as pessoas se deixam levar
pelas aparências, por atitudes que a princípio parecem gentis mas são falsas e
se esquecem do que se importa de verdade. Como os personagens são jovens, é
compreensível. Mas infelizmente muitas pessoas crescem e não aprendem.
A história também mostrou que não vale a pena ter crises de
ciúmes por causa de ninguém. O cara tá babando por outra garota e não te dá
atenção? Tranqüilo. Esqueça que ele existe e vai fazer outra coisa, talvez
arrumar algum bonitão para te fazer companhia. Direitos iguais, certo? Se eles
podem, nós também podemos. Isso não é guerra dos sexos, é apenas pura e simples
lógica.
Brigar, ficar de cara fechada e mal humorada só piora tudo e
eles vão continuar fazendo as mesmas coisas sem se importar com nada, certo?
Aliás, parece até que quando brigamos, aí é que eles fazem mais ainda. Agora,
quando começamos a ignorar e a devolver na mesma moeda, aí tudo muda de figura.
E ficar engolindo tudo calada também não dá certo e faz até
mal para a saúde. Sem falar que também não adianta. Quando eles vêem que a
mulher, além de não reclamar, fica quietinha num canto sem fazer nada, aí é que
eles abusam mesmo! num relacionamento tem que ter limites. Claro que uma boa
conversa resolveria tudo, mas nem todos querem conversar e ainda falam que é
exagero, fruto da imaginação, que a mulher tá grudenta, pegando no pé, etc.
Então, só resta mesmo chutar o balde e devolver na mesma
moeda. Era o que as garotas deveriam ter feito. Aliás, quando os rapazes foram
para a cidade com a Amanda, elas deveriam ter convidado alguns bonitões na
praia e dado uma festa na casa da Marina. Aí eu ia adorar ver a cara de todos
eles. Ué, quem não dá assistência, perde para a concorrência!
Ah, sim... e no final temos o DC olhando para a Mônica e
sonhando... “Um dia, Mônica, um dia...”
Aff... aquele ali também é outro que não ata nem desata. Se
o Cebola não faz nada para ficar bem com a Mônica, o DC faz menos ainda. É por
isso que eu também não sou pró Mônica X DC e acho que atualmente a Mônica está
muito melhor sozinha.
Antes que eu me esqueça... confesso que achei o desenho da Amanda
muito diferente do da capa. O cabelo dela ficou de um jeito na capa e na história
de outro. Sem falar do tal “Pessoa”. Nesse caso eu não entendi a piada, mas tranqüilo.
O personagem até que foi simpático.