E aí, gente? Faz tempo que não atualizo esse blog, né? Foi
mal, muito trabalho. Vida de adulto é assim mesmo, um dia vocês vão entender.
Foi tanta coisa que nem pude publicar a crítica no dia certo porque só ontem eu
li a história.
E que história, hein? Emoção, mistério, aventura, barraco e
zueira. Do jeito que o povo gosta! Sem falar de algumas referencias a histórias
do gibi.
Quem leu a ed. onde Denise vai causar na roça deve ter
entendido melhor. Só que dessa vez quem deu o chilique foi o Nhô Lau ao invés
do Chico, mas a cena (muito cômica) foi a mesma. Rachei de rir nessa parte. Isso
sem falar quando a Denise vai dar o maior abraço no Chico e do nada a Rosinha
aparece querendo brigar, mas no fim elas terminam trocando abraços. Isso também
lembra o gibi onde elas tiveram uma tensão inicial e terminaram se dando bem.
A história teve boas doses de humor, ação e mistério. Um
pouco menos de humor que a média das histórias do Emerson, mas nesse caso acho
que ficou na medida certa. O andamento também foi legal, com as coisas
aparecendo num ritmo bom. Tipo, nem muito depressa, nem muito devagar.
Sem falar no grande numero de personagens para ser
administrado. Até a Oncivarda apareceu! Bom, ao contrário do que o Emerson
falou, não achei que a participação do Zé Lelé tenha sido algo inútil. Claro
que qualquer um poderia ter encontrado o ídolo no chão, mas somente ele poderia
ter trazido uma onça para participar da ação, né?
Agora, eu gostei bastante da participação do DC que
continuou sendo ele mesmo, mas sem parecer um chato mala sem alça. E foi graças
a ele que todos decidiram procurar a tal cidade perdida por conta própria, o
que em parte me lembrou um pouquinho o filme dos Goonies, grande sucesso na
década de 80, onde vários jovens saíram sozinhos em busca de um tesouro. O
restante da história ficou algo meio Indiana Jones também pelo lance
arqueológico e misterioso.
E quem aqui riu da cara que o DC fez quando todos
concordaram com ele? Rapaz, para alguém acostumado a ser do contra, deve ser
estranho quando todos começam a concordar com ele.
Quando eles chegaram naquelas cachoeiras, até que me deu
vontade de estar lá também. sem falar que Denise e Zeca deram uma boa dupla
cômica, com ele tentando xavecar e ela sempre dando uns foras. E a parte do pau
de selfie? Confesso que é um troço bem esquisito para mim, sei lá. Meio sem
jeito, sem muita utilidade. Mas a tirada deles de todo mundo pensar que eles
estavam se divertindo e a Denise falando que adora iludir as pessoas foi
hilária. As vezes fico imaginando se não é esse o pensamento de muita gente que
tira fotos e bota no face para fazer todo mundo pensar que eles estão ótimos
sendo que a realidade pode ser bem outra.
E o DC, todo charmoso (e olha que nem sou fã dele) deu
aquele mergulho fantástico no lago da cachoeira. Essa cena já foi incrível, mas
o Zeca tentando fazer a mesma coisa e esborrachando todo no meio do caminho foi
a cereja do bolo. Dá para ver que o DC é bem atlético e forte também. Os
treinamentos ninja estão rendendo, hein?
Saindo da parte cômica/Indiana Jones, agora entramos um
pouco na parte mais estranha e misteriosa quando Rosinha descobre que o ídolo
não é só um bibelô caro e sim um controle remoto. E esse controle remoto
despertou os alienígenas do planeta Tomba, como vocês devem ter percebido. E
também despertou muitos problemas, diga-se de passagem.
Enquanto
isso, está todo mundo de boa curtindo a natureza e
o Franja até queria usar um drone criado por ele. Daí eu olhei para esse
drone
e achei ligeiramente familiar. Onde foi mesmo que eu vi isso? Ah, não
sei... Vamos fazer assim: primeiro pegamos a imagem da esquerda,
colocamos um braço com uma
garra-arranca-tripa, outro com um machado-corta-membro, uma cabeça
pontuda e
voilá!
Teremos um robô igualzinho a esse que apareceu na ed. 79 no
futuro (imagem a direita). Pois é. O bicho vai pegar mesmo!
E por falar em bicho pegando, foi só a Rosinha apertar uns
botões para começar o barraco e a gritaria. A terra tremeu, deu aquele clarão
que quase matou todo mundo de susto, os aliens acordaram e resolveram esticar
as pernas fazendo uns crop circles na plantação mais próxima.
Quem leu histórias dos gibis com os alienígenas do planeta
Tomba deve lembrar de como eles eram: baixinhos, redondos e engraçadinhos. Mas
estamos na versão jovem, certo? E na história do Emerson. Então agora eles não
são mais baixinhos, redondos e muito menos engraçadinhos. Devo dizer que o novo
visual deles causou grande impacto, apesar de eu ainda não ter entendido muito
bem aquelas patas de, sei lá, jumento? Beleza, gostei mesmo assim porque
ficaram bem sinistros e assustadores, para mostrar que a coisa é séria mesmo.E eles também levam um cetro, que é uma arma bem perigosa. Na ed. 3 da TMJ o alien tb levava um, só que esse dava choque ou disparava raios, eu não lembro direito.
E séria foi a luta do DC ( o maluco que quando era para
ficar quieto, correu na direção do perigo) para defender a Mônica do alien.
Uia, até cara de zangado ele fez na hora de encarar o bicho! Isso mostra que
ele pode ter a cabeça zoada, mas quando a coisa aperta ele não corre do perigo.
Muito bacana a atuação dele até aqui. Meldels, se continuar assim vou acabar
virando doconica!
Confesso que me deu assim um medinho quando os et’s raptaram
o DC e a turma precisou ir atrás. Quando finalmente encontraram a criatura, ele
disse uma coisa muito interessante sobre a raça dele ter habitado a Terra há
uns milhões de anos atrás e agora querem o planeta de volta.
Mas claro que dessa vez o bicho precisou fugir com o rabo
entre as pernas graças a Oncivarda (mais uma vez, o Zé Lelé foi útil para
alguma coisa).
Bem... eu particularmente adorei a história pelo lance meio Goonies, meio Indiana Jones. Gosto de aventura, mistério, ação, barraco e
gritaria. Os personagens em geral foram bem administrados, e gostei do destaque
que de certa forma está sendo dado a Rosinha apesar de a participação dela não
ter sido muito grande dessa vez, mas parece que na próxima ela vai ser mais
explorada. E ainda tem a questão de por que ela ter sido chamada de menina-cor,
mas não sei se isso vai ser esclarecido na TMJ 84 ou no gibi do Chico Bento do
mês que vem. Parece que ela andou tendo contato com os aliens de alguma forma,
mas ainda não dá para saber muita coisa.
Eu também gostei da participação do DC, que se tornou um
personagem bem mais explorado e não um simples contrariado sem noção. E ainda
assim mantiveram a personalidade dele, só que mais legal.
A participação da Denise não foi tão grande, mas foi muito
boa com os foras que ela dava no Zeca e na sua ambição por causa do outro. Foi
hilária ela tentando arrancar um pedaço do tesouro com a picareta e depois
chorando por ter deixado tudo para trás.
O protagonismo foi bem dividido a meu ver, não dando
destaque excessivo a um personagem só e esquecendo os demais. Claro que muita
gente deve ter torcido o nariz porque o Cebola não apareceu, mas sejamos
sensatos: não consigo imaginar onde ele poderia participar na história.
Mônica viajou acompanhando o Franja e com a intenção de
ajudar, mas também foi a passeio. Nada mais lógico do que levar o DC junto ao
invés do Cebola. O Cebola só ia sobrecarregar ainda mais a história com
personagens. Foi por esse mesmo motivo que Magali e Cascão não apareceram.
Outra coisa de que gostei bastante foi do mistério criado. E
será mesmo que a espécie humana é a única inteligente que pisou nesse planeta? A
Terra tem uns 4 bilhões de anos, é muito tempo para um planeta ficar
desocupado. Dizem que se a idade da terra fosse 24 horas, os primeiros Homo
Sapiens teriam surgido às 23 horas, 59 minutos e 57 segundos. A história do
homem, portanto, seria de meros 3 segundos. E no tempo restante? Será que o
planeta ficou mesmo vazio?
Acho que se passar um tempo suficientemente grande, tipo
milhões de anos como fala na história, é possível que quaisquer traços de
civilização se apaguem e ninguém veja nada. Claro que são apenas hipóteses e
teorias que não podemos confirmar. Mas não vejo nada de impossível nisso.
Sim, a vida pode ter sido impossível aos humanos milhões de
anos atrás, mas talvez não para outra espécie. Enfim, são só hipóteses porque
ainda temos outras perguntas para serem respondidas.
O ET fugiu no foguete de ouro (nível de ostentação: máximo intergalático) e deixou todo mundo com cara de pastel, especialmente a pobre
Denise que viu seus sonhos de riqueza indo literalmente para o espaço. Mas é
claro que a treta não acabou, porque o bicho disse que o povo dele ia voltar
porque queriam o planeta de volta.
Ah, sim... aquela velha questão de quem é dono da Terra. Nós
achamos que é a raça humana. Bem, estamos aqui agora, mas outra civilização
pode ter estado no passado e também pensou a mesma coisa, como o alienígena
certamente pensou. No fim, dá tudo no mesmo. Nós pensamos que somos donos, eles
também pensam porque estiveram aqui primeiro (hum... será mesmo? Mistéeeerio!)
Afinal, quem seria o dono de verdade? Será que eles tem
mesmo o direito de querer acabar com a raça humana e tomar o planeta de volta?
Afinal, o tempo deles aqui terminou. Algo aconteceu e eles tiveram que ir
embora. Caso contrário, ainda estariam aqui.
Claro que é tentador pensar que não temos o direito de viver
na Terra porque no fim das contas somos apenas parasitas que só sabem fazer
sujeira, destruir o ambiente ao redor e não damos nada de bom em troca. Mas vá lá, somos
seres vivos, inteligentes, temos sentimentos e nem todos são realmente uma
praga. A grande maioria é assim porque não conhece outro caminho e não tem
ninguém para orientar, só sugar e explorar e depois abandonar no descaso.
Talvez cada espécie tenha seu tempo na Terra. Os dos aliens
do planeta Tomba passou, o nosso vai passar um dia e no futuro será a vez de
outra espécie. Acho que um não tem o direito de querer aniquilar o outro só por
se achar dono do planeta. Bem... não sei se os aliens vão entender isso, mas é
uma reflexão interessante.
Ainda tenho outras questões e coisas para falar, mas vamos
deixar para os palpites da ed. 84.
A capa deve sair por esses dias, então vamos esperar.
enquanto isso, temos png’s e quebra-cabeça. O Dc ficou super estiloso nessa
edição, não ficou? E o Chico sem camisa? Meldels... tive até que colocar tarja
preta para não dar rolo. Espero que tenham gostado! Se der, vou fazer mais
png’s.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1VY-RUy2bXwbvZBocUEXzApRkRNEPAMnmlZgNe9yTrKHvN0dZ1Hy5_dP77jiiTljrOMHGgTODGr3HLSnhkPNgNGZRM8jk7heOJ6mn2pctTU1OI6WTpuc_pWI9oAX1A92Qb2E_jtNaf0w/s320/DCEd83.jpg)
Só mais uma coisa: quem não gosta das histórias do Emerson e
quer ficar sem ler até chegar as da Petra ou do Cassaro, sorry, mas vocês não sabem
o que estão perdendo. E gente, pelamordedeus, relaxa! Já pensou se eu
resolvesse ter um ataque de birra e parar de ler as histórias da Petra ou do
Cassaro e dizer que só quero as do Emerson? Ia ficar vários meses sem ler a
TMJ!
Mas não, eu aprecio todos os roteiristas, cada um com seu
estilo. Não vou ficar de birrinha com um ou outro só porque não gosto de algumas
coisas das histórias deles. Se eu fosse ficar de pirraça com as histórias da
Petra por causa das mancadas do Cebola (que me irritavam muito), teria parado de
ler por vários meses a fio. Mas não, eu li e apreciei cada uma de um jeito, mas
apreciei. Então que tal relaxarmos um pouco e tentar viver a vida mais leve? Fica
a dica.