Feliz ano novo para todo mundo e que no próximo ano eu possa fazer mais atualizações no blog. Eu queria ter publicado a continuação de "Universo em desequilíbrio" , mas ela ainda não está pronta. Mas está bem adiantada e já sei como vai ser o final dela. Então ano que vem ela sai mesmo (não é só promessa vazia, juro!)
Vou finalizar esse ano com um quebra-cabeça novinho: Feliz ano novo
domingo, 31 de dezembro de 2017
sábado, 30 de dezembro de 2017
TMJ#4 - Mônica e o cavaleiro: Críticas
Chegou a hora de fazer a crítica da ed. 4, o tão esperado
crossover da TMJ com “A princesa e o cavaleiro”. Vocês devem estar lembrados da
primeira aparição de Safiri na ed. 43.
Bom, confesso que eu não tinha gostado muito da Safiri no
começo, mas nessa história ela ficou bem legal após se curar do ranço que tinha
pego da Mônica.
Não sei se vocês conhecem a história da princesa e o
cavaleiro. Parte dela foi contada na TMJ mesmo: Safiri nasceu menina, mas como
as tradições do seu reino são medievais e só permitem que homens herdem o
trono, ela precisou fingir ser um garoto para que o filho do Duque Duralumínio
não suba ao trono.
O que não foi contado é que ao nascer, ela tinha que receber
somente coração de menina, mas um anjinho levado chamado Ching colocou nela um
coração de menino também. Depois disso, Ching foi mandado à Terra para buscar
de volta o coração azul e transformar Safiri numa menina meiga e delicada. É
uma forma de dizer que meninos e meninas tem sua natureza definida pelo sexo
biológico, coisa com a qual não concordo nem um pouco.
Eu não vou discutir muito sobre o sexismo da história porque
entendo que foi criada em um contexto diferente. E no fim das contas, foi ótimo
Safiri ter recebido um coração azul também, caso contrário jamais ia ter
condições de se passar como príncipe. Que mais crianças recebam corações de
cores diferentes.
Fico imaginando se não vai ter um terceiro crossover, assim
poderiam apresentar o anjinho Ching e ver como Safiri vai lidar com esse dilema
de entregar ou não o coração azul. Seria bem interessante.
Voltando à crítica, a primeira coisa que notei na história e
me agradou bastante foi o desenho, com mais cara de mangá. O desenho foi feito
pela Roberta Pares e gosto bastante do estilo dela. As expressões ficaram
ótimas e muito engraçadas, assim como o desenho dos olhos. fico imaginando a
dificuldade que deve ter sido fazer a história em dois estilos diferentes
porque os personagens da Safiri tem outro tipo de traço. E mesmo assim ficou
harmônico, quase que nem deu para notar essa diferença porque tudo fluiu bem.
Outra coisa que deve
ter agradado muito aos fãs foi a aparição do Cebola. Finalmente ele e a Mônica
puderam passar um tempo juntos, dando uma pausa nessa separação de seis meses. Apesar
de ainda estar com o pé atrás com esse namoro, fiquei feliz em vê-los tão
apaixonados. Já estou conseguindo me acostumar com eles juntos, embora não
queira me apegar. Sabem como é, em se tratando de Mônica e Cebola, sempre tem a
chance de dar ruim.
Também gostei da participação da Magali e do Cascão que
embora não tenham participado da ação e luta principal, foi muito importante
para que tudo terminasse bem.
A história trata bastante sobre o machismo e a questão de
gênero. A Terra da Prata é um país machista e conservador, podemos ver isso na
fala do Duque Duralumínio ao dizer que era perigoso dar poder as mulheres.
Tipo, homens poderosos causam guerras, matam milhões de pessoas, causam
miséria, fome, etc. mas as mulheres é que são perigosas. Tá “serto”!
Então o que temos é uma crítica contra esse tipo de
mentalidade. Safiri teve que passar a vida inteira se escondendo porque como
garota, ela não teria liberdade para governar e ser ela mesma.
Também são mostradas outras situações como a Mônica tendo
que aceitar dançar com o príncipe Franz mesmo não querendo. Na vida real,
infelizmente, também temos mulheres passando por situações parecidas.
E falando em baile, achei graça das roupas que Cascão e
Cebola tiveram que usar. Sério, aquelas calças apertadas me deram vergonha
alheia.
Mas é claro que não vamos esquecer da cena em que Magali descobre o
segredo de Safiri. Foi engraçado porque ao ouvir a conversa dentro do quarto da
Mônica, ela acabou pensando besteira. Quem não pensaria, certo? Por isso o
jeito como ela abriu a porta quase dando um chilique foi hilário.
E serviu para mostrar também como Safiri sofre por não poder
ser ela mesma. Quer dizer, ela é forte, corajosa, independente, etc. mas também
gosta de coisas de menina e não pode demonstrar isso em público. Pelo menos
ela pode ter um tempinho de princesa junto com o Franz, pena que não tenha
durado muito.
Quer dizer, é uma história da TMJ. Não dá para nenhuma
viagem deles ser tipo normal (ainda bem!). Então a bruxa Madame Inferno
resolveu aparecer e levar o Cebola embora.
Confesso que a partir daí, começou minha parte preferida da
história porque teve bastante ação e achei que os eventos ficaram bem
distribuídos. Nem muito corrido, nem muito enrolado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6wkMhsSF3FrCDtHVkoK6KSrHnjedQKjHGqaPmJdTKoeNkQX4_HE8gccsBbwbJMD2zZujXXbZuhj0MJosNwQfyZPpM-H6WqFX07MvC2pdpnIYrCllGcOINl8DyaSHAgWvbgDisnWUvKSE/s200/54600_520x520.jpg)
Ah, claro que também gostei de ver o Cebola sendo
avacalhado. Ah, gente, foi mal! Mas eu ainda gosto de vê-lo sofrer! Se bem que
para ser sincera, não o acho feio. Claro que ele não é o rapaz mais bonito da
TMJ, mas feio também não é. E as expressões dele foram engraçadas,
especialmente quando pensou que Heckett estava dando de cima dele.
Também gostei da personalidade da Heckett. Um tanto grossa,
mas sem maldade. É bem geniosa, gosta de ser livre e não sonha em se casar com
qualquer pamonha que aparecer na sua frente só porque esperam isso dela. Tudo o
que ela quer é aproveitar bem sua vida de bruxa sem ter que seguir regras de
etiqueta ou usar vestidos cafonas.
Outra coisa legal foram algumas expressões que usaram, como
“pénabundeie”, “caipirota” ou “donaduzinferno”. Deviam usar mais palavras assim
nas histórias, não precisa ser sempre tão certinho. Sem falar que também ri do
ciúme do Cebola com Safiri. Isso também aconteceu na ed. 44 porque ele não sabe
que ela é uma menina. Mas não foi nada que atrapalhou a história.
O ponto alto para mim, além da luta e de ver Heckett
começando a enfrentar a mãe para fazer valer um pouco sua vontade, foi a
mensagem sobre a importância da união entre as mulheres. Infelizmente ainda
somos desunidas porque a maioria não percebe o poder que tem nas mãos para fazer
mudanças. Por isso foi bom ver Heckett, Mônica e Safiri lutando juntas, uma vez
que separadas elas não iam ter chance alguma.
Ah, só uma curiosidade: lembram quando Madame Inferno falou
qualquer coisa sobre um dia arrancar o coração da Safiri? Bem, na história
original ela meio que queria realmente fazer isso. A Heckett é mesmo uma garota
rebelde e a mãe dela queria dar a ela o coração rosa de Safiri para
transformá-la em uma menina meiga e dócil (argh!).
O final foi muito bonito, adorei o juramento de Safiri e o
plano da Magali e Cascão para despistar o Duque foi para rachar de rir. Claro
que não dava para esperar que os dois fizessem tudo sem causar confusão
nenhuma, né? Assim não ia ter graça.
E o final também deu esperanças de que Safiri ia conseguir
começar uma mudança positiva no reino com relação ao direito das mulheres. Não
é algo que se muda da noite para o dia. Em alguns casos, pode levar uma geração
inteira para mudar porque infelizmente há mulheres que acabaram internalizando
o machismo como se fosse algo certo e acabam passando para frente ao educar
seus filhos. Não é culpa delas e sim do sistema no qual nasceram. Elas apenas
fazem o que aprenderam a fazer, mas o machismo não as beneficia em nada.
Gostei bastante da história e foi bom reler de novo, pode
ver mais coisas que nem tinha reparado antes, especialmente o desenho e as
imagens. Eu tenho o defeito de prestar mais atenção ao texto do que no desenho
e acabo perdendo muita coisa.
Ah, hoje tem quebra-cabeça novinho para vocês:
sábado, 23 de dezembro de 2017
Milena - a nova personagem dos gibis
Curioso. Alguns dias depois de eu ter feito aquele post
falando do ator que escolheram para fazer o Nick no filme da TMJ, surgiu a
notícia de que o Maurício criou uma personagem nova para os gibis: a Milena.
Uma menina que tem auto estima, é cheia de atitude, é talentosa com a música e
gosta de futebol. É uma menina negra e orgulhosa dos seus cachos.
Fiquei feliz, não nego. Espero que seja mesmo uma personagem
que vai aparecer mais nas histórias e que não será usada somente poucas vezes e
jogada no esquecimento.
E cá entre nós, estava mesmo demorando, viu? Em um país tão
miscigenado como o Brasil, um personagem negro faz falta para muitas crianças
que lêem a história e precisam de alguém com quem se identificar. E
representatividade é muito importante, gente.
Eu sempre me senti representada nos gibis porque me via
bastante na Mônica, Magali e até no Cascão. Mas fico pensando como deve ser
triste uma criança pegar um gibi para ler e não conseguir se identificar com
nenhum personagem, não achar nenhum que se pareça com ela. Para quem já tem
isso pode parecer bobagem, vitimismo, mimimi, etc. Mas só quem sente isso todos
os dias sabe como é.
Por isso fiquei satisfeita com a criação dessa personagem
apesar de ainda estar meio aborrecida com o que fizeram com o Nick no filme da
TMJ. Mas é bom ver que aos poucos a MSP está se adequando mais as necessidades
dos tempos de hoje. Entendo que há cinqüenta anos atrás a mentalidade era
outra, mas já estava mais do que na hora de mudar.
Claro que já tem gente se mordendo por causa disso, né?
Reclamam que a TM aborda “assuntos polêmicos” e certamente acham ruim de ver
negros e outras grupos tradicionalmente excluídos sendo representados. Sorry,
gente, mas é assim que vai ser. Aceitem que dói menos.
Estou ansiosa para ler uma história com a Milena.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
TMJ#3 - Presente de Grego: Críticas
Um pouquinho atrasado, eu sei, mas consegui reunir coragem
para escrever a crítica da ed. 3. Apesar de já estarmos na ed. 11, eu quero ir
fazendo as críticas das ed. passadas até atualizar tudo. E para isso, tenho que
ler a história novamente. Fazer o quê, né...
Bom, nessa ed. vemos como o DC ficou após o fim do namoro
com a Mônica. Confesso que torci o nariz ao vê-lo sofrendo e meu pensamento
foi: “quem mandou terminar? Agora agüenta!”. Sim, eu sou insensível e cruel
mesmo. Mas pensando com mais calma, lembrei que amor por si só não segura
relacionamento. Já falei isso várias vezes, certo?
Para um relacionamento durar, é preciso várias outras coisas
entre elas a afinidade entre o casal. Por enquanto os dois estavam indo bem,
mas com o tempo as diferenças iam pesar bastante. Quer dizer, já estavam
pesando. Então admito que a atitude dele de terminar com a Mônica mesmo
gostando muito dela foi até corajosa.
Foi legal mostrar como o DC ficou após o término, assim
pudemos ver que não foi nada fácil para ele. Meses depois, ele ainda tinha
sentimentos pela Mônica e estava difícil seguir em frente.
Achei bem curioso Magali e Cascão se importando tanto com
ele e tentando ajudar, já que em edições passadas eles não eram tão próximos.
Agora, o que não entendi foi que em determinado momento o DC
falou “o Cebola me deixou sem chances com a Mônica”. Ué, será que ele pretendia
tentar reatar com ela? Bem, acho que isso poderia ter mesmo acontecido caso ela
não tivesse voltado a namorar com o Cebola. Afinal, chega uma hora em que o
sentimento acaba sendo mais forte, né? De repente ele poderia ter chegado à
conclusão de que poderia dar mais uma chance, quem sabe eles teriam dado um
jeito de conciliar as diferenças...
Mas enfim, o que está feito, está feito.
Voltando ao tema da história, DC ganhou o arco do Cupido e é
claro que isso não ia prestar. A primeira confusão do dia foi flechar o Cascão
e deixá-lo maluco pela Mônica. Meio bizarro se querem saber. Nunca consegui
imaginar os dois juntos.
Foi graças a essa cena que eles se reencontraram depois de
um tempo e deu para ver que a Mônica ainda fica sem jeito perto dele. Afinal,
ela ainda o amava quando terminaram. Fica difícil esquecer a pessoa quando o
relacionamento termina dessa forma.
Essa história também foi uma chance de mostrar uns casais
bem inusitados. Quer dizer, Magali e DC? Cascão gostando da Mônica que estava
gostando do Toni? Que confusão, gente! Por isso foi engraçado, porque o DC
passou o maior aperto para consertar tudo.
Só que teve uma coisa de que não gostei: Denise publicando
tudo sem pensar nas conseqüências que isso poderia trazer. Não é a primeira vez
que ela faz isso. Na história tudo ficou bem, mas na vida real isso pode trazer
muitos problemas e sofrimento para as pessoas envolvidas. O pior é que nunca há
nenhuma conseqüência para Denise, fazendo com que as pessoas pensem que podem
fazer isso e ficar de boa no final. A MSP devia ter mais cuidado com isso.
Se bem que foi engraçada a reação do Cebola diante da foto
da Mônica com o Toni. Mas isso também poderia ter acabado com o namoro deles
caso ele não fosse compreensivo.
Após muita confusão (e o namoro do Cascão e Cascuda ter
azedado mais um pouco), finalmente DC conseguiu resolver toda a pendenga
quebrando o arco e fazendo todo mundo voltar ao normal. Para mim não foi
nenhuma surpresa a flecha não ter tido nenhum efeito sobre ele. Se bem que fico
imaginando o que teria acontecido caso ele tivesse olhado para outra pessoa.
Foi legal a história ter abordado um pouco da mitologia
grega apesar do lance meio clichê da loja cheia de artefatos exóticos. Só que
eles misturaram um pouco as coisas porque Cupido faz parte da mitologia romana.
Se o nome do dono da loja era Hefesto, então o deus do amor na história deveria
ser Eros. Mas entendo que devem ter feito isso de propósito porque as pessoas
estão mais familiarizadas com a figura do Cupido acertando flechadas nas
pessoas e fazendo-as se apaixonarem e não teriam entendido muito bem se
tivessem colocado Eros.
Eles representaram bem o lance dos deuses que gostam de se
divertir as custas dos humanos, mas que carecem de bom senso. Apenas estranhei
um pouco o Hefesto se referindo aos deuses como se não fosse um deles, mas
tranqüilo. Foi necessário para a história.
Tudo voltou ao normal e achei graça ao imaginar o Cascão com
o tridente do Posseidon. Será que ele ia gostar de criar uma onda gigante? E
felizmente eles conseguiram consertar o estrago que a fofoca da Denise acabou
causando. Sério, eles deviam fazer ao menos uma história onde ela sofre alguma
conseqüência por ficar espalhando as coisas desse jeito. Esse tipo de
comportamento é errado e não deveria ser mostrado como algo divertido e sem
conseqüência nenhuma para quem o pratica.
De qualquer forma, fiquei feliz ao ver que apesar de ainda ter
sentimentos pela Mônica, DC terminou a história se sentindo um pouco melhor.
Quem sabe agora ele pode seguir em frente? No Ask da Petra, alguém perguntou se
havia chances dele voltar com a Mônica ou arrumar outra pessoa. Ela só
respondeu “MISTÉÉÉÉÉÉÉÉRIIIIIOOOOOOOO!”. Fiquei bem curiosa. Será que vão
arrumar outra namorada para ele?
Quer dizer, acho difícil imaginar que algum dia ele volte
com a Mônica. Não acredito, mas também não duvido. Acho que o mais provável é
que ele arrume alguma garota tão maluquinha quanto ele, ou pelo menos que
aprecie suas esquisitices. Só fico imaginando se vão criar uma personagem
especialmente para isso ou aproveitar alguma que já existe.
Eu até que gostei da história, ela cumpriu sua finalidade
que era mostrar o DC tentando seguir em frente enquanto ainda sofria pelo
rompimento e a Mônica mostrando que se importa com ele e queria manter sua
amizade. Mas parece que um vai sempre ser importante para o outro como uma
lembrança agradável. Ela foi a primeira namorada dele, e ele a ajudou a sair do
relacionamento tóxico que tinha com o Cebola. Então acho que cada um cumpriu
sua finalidade na vida do outro e agora é hora de seguir em frente.
Essa foi a crítica. Espero que tenham gostado, faz bastante
tempo que não escrevo e tive que fazer uma forcinha para escrever essa aqui.
Vamos ver se a da ed. 4 vai ficar mais fácil.
Até a próxima!
Querem outra opinião? Confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:
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sábado, 9 de dezembro de 2017
Novo personagem do filme da Turma da Mônica Jovem
Sim, eu sei que fiquei longe do blog durante alguns séculos
e sei que deixei muita gente na mão. Foi mal, não queria isso. Mas estava
totalmente sem inspiração nem vontade nenhuma para escrever. Quer dizer, as
histórias até que eram boas, mas não me dava aquela vontade de falar sobre
elas.
Só saí do meu silêncio hoje por causa de algo que me
aborreceu muito. Vocês já devem ter visto a foto do personagem que vai
interpretar o Nick no filme da TMJ, certo? Eu também.
No início eu pensei que fosse iluminação, talvez maquiagem,
o flash da câmera... mas no fim eu tive que cair na real e entender que
colocaram um rapaz branco pra interpretar um personagem que originalmente é
negro.
Só para deixar bem claro: o ator não tem culpa de nada, não quero
ninguém xingando, nem perseguindo. Ele se candidatou para o papel e foi
escolhido, mas eu não o estou criticando e nem tenho nada contra ele. Espero
que isso esteja bem claro.
Minha crítica é contra a MSP ou seja lá quem tenha feito a
seleção porque foi uma falta de respeito muito grande. Poxa, já tem poucos
negros na revista e eles ainda branqueiam um deles? É isso, produção?
Eu me lembro até de um caso, há bastante tempo atrás, quando
foram interpretar uma peça de teatro sobre Harry Potter e colocaram uma atriz
negra pra interpretar Hermione. Meldels... foi uma histeria coletiva por parte de
alguns fãs. Nossa, mas que absurdo colocar um negro para interpretar um
personagem (na cabeça deles) branco! Mesmo J. K. Rowling falando que tinha
adorado a Hermione negra no teatro, povo ficou choramingando por vários dias
seguidos.
Depois veio o filme Death Note, onde um escalaram um ator negro
para interpretar o personagem L, e tome mais mimimi e choradeira! Com o Tocha
Humana do novo filme do Quarteto Fantástico foi a mesma coisa: mais mimimi,
mais choradeira, mais histeria, mais ataques psicóticos. E quanto cogitaram
fazer um James Bond negro? Quase iniciaram a terceira guerra mundial. E nem vou
falar sobre a ameaça de boicote que o filme Star Wars - O Despertar da Força
sofreu porque tinha um negro (e também uma mulher) como protagonistas.
Agora, quando colocam um ator branco pra interpretar um
personagem negro, essas mesmas pessoas ficam em silêncio total. E se alguém
critica essa mudança, é chamado de mimizento, vitimista, “vê racismo em tudo”, “ditadura
do politicamente correto”, “nossa, o mundo tá chato”, etc. Engraçado, né?
É muito fácil e cômodo dizer que tudo isso é só “mimimi
politicamente correto” do que entender estamos no século XXI e que atitudes
como essa não deveriam mais ser toleradas.
Eu não espero com isso que eles dispensem o rapaz e
contratem outro, não acho que eles vão mudar nada porque já está feito. Mas
seria interessante se eles refletissem um pouco mais sobre a representatividade
baixa e pobre que os negros tem na TMJ.
Então sorry, MPS, mas você erraram feio, erraram rude. Vocês
foram RACISTAS e ponto final.
Nota: pelamordeDeus, gente! Não hostilizem o ator. Como falei antes, a culpa não é dele.
Nota: pelamordeDeus, gente! Não hostilizem o ator. Como falei antes, a culpa não é dele.