terça-feira, 17 de julho de 2012

TMJ #48 - A invazão dos robôs-zumbis. Impressões iniciais

17:50 3 Comentários



Na próxima edição, o Cebola irá para o futuro lutar contra robôs-zumbis que dominaram o mundo. A primeira vez que eu vi essa sinopse foi numa página do facebook e confesso que nem levei a sério. Doideira, eu sei, mas quando vi a sinopse pensei que fosse uma fanfic que alguém estava querendo escrever ou um daqueles boatos sobre as edições futuras. Juro que na hora eu não pensei que fosse uma história de verdade até ler o preview da ed. 47 e no fim ver o que teria na 48.

Vou ser franca, meu primeiro pensamento ao ler essa sinopse foi: mas que p**** é essa? Outra história centrada no Cebola? E ainda com essa doideira de robôs zumbis do futuro? Fala sério, parece coisa de sci-fi trash, daqueles bem apelativos que a gente via nos filmes antigos. Bom, pelo menos eu fiquei curiosa pra saber se o Cebola vai encontrar com descendentes da turma no futuro.

É nesse ponto que eu fiquei bem curiosa. Ele encontrar descendentes da Magali, do Cascão, Carmen, Franja e outros membros da turma não tem nenhuma complicação. Complicação vai ser na hora de encontrar os descendentes dele e eu tô doida pra ver como os roteiristas vão resolver esse angu de caroço.

Na capa aparece uma garota parecida com a Mônica, só que sem os dentões. A primeira vista ela parece ser descendente da Mônica. Até aí tudo tranqüilo. O problema é: descendente dela com quem? É esse nó que eu vou querer ver eles desatarem.

Estou falando isso porque a maioria dos fãs espera que os dois fiquem juntos e certamente ficariam muito desapontados se soubessem que ela é descendente da Mônica com outro rapaz. Muitos podem até parar de ler as histórias (traduzindo: comprar revistas). Mas se acontecer de ser descendente dela com o Cebola, vai ficar meio que uma obrigação de colocar os dois juntos no futuro.

A solução é deixar isso em aberto e acabar não falando se ela é ou não descendente do Cebola e a Mônica. Tipo, deixar essa pergunta para cada leitor responder por si mesmo. Não deixa de ser uma solução fácil e nós sabemos que eles sempre vão pelo caminho mais fácil.

Por ser um futuro distópico, existe a possibilidade de ficar aquela coisa em aberto, que pode ou não acontecer dependendo de como se desenrolam os eventos do passado. Tipo, o Cebola pode descobrir que há um jeito de evitar que tudo aquilo aconteça e de alguma forma conseguir mudar um evento no passado que leve aquele futuro. Então teremos um futuro diferente. Confuso? É, seu sei. Esse lance de viagem no tempo é sempre confuso mesmo.

Aí é esperar para ver. Apesar de achar que uma edição centrada no Cebola seja um grande desperdício de papel e tinta, confesso que pelo menos fiquei feliz em saber que dessa vez não vão falar sobre jogos e vídeo-games. Ah, tem dó, né? Toda vez que falam do Cebola, colocam qualquer coisa de jogo no meio, aí já fica até chato. Pelo menos dessa vez eles variaram um pouco.

Tirando o Cebola, confesso que gostei da capa embora tenha achado estranho ver o Bidu usando uma roupa que parece ser de detetive. Sei lá, vai ver é algum robô ou então os cães evoluíram bastante no futuro. A provável descendente da Mônica também ficou bonita e foi interessante eles fazerem um desenho de como ela ficaria sem os dentes. Sempre achei que ficaria muito diferente e nem ficou tanto assim. E acho que a fonte do titulo não combinou muito, sei lá. Faltou impacto.

O zumbot ficou legal, aquela coisa meio orgânica, meio máquina. Deve ser bem assustador também. Reparei que eles colocaram metade dele e metade do Cebola, o que me deixa a dúvida: Será que esses robôs na verdade são humanos contaminados por algum tipo de vírus maluco? Alguma mutação genética? Dispositivos implantados nas pessoas? Ou talvez ele seja apenas o antagonista principal, chefe dos zumbots e adversário do Cebola. Vamos ver, né...

Quanto o desenho que eu faço de todas as edições, dessa vez vou ter que esperar ler a história pra fazer o desenho depois. Olha, gostar do Cebola eu nunca gostei mesmo, mas convivia pacificamente. Depois do grande fiasco da Ed. 34, digamos que minha antipatia por ele aumentou cerca de 90%, por isso minha tolerância a ele ficou tão baixa. Nem sei se vou mesmo fazer um desenho dessa edição, sei lá. Até agora não consigo imaginar outra coisa que não seja ele sendo estripado por um zumbot.

Como eu sei que um desenho desses seria de extremo mau gosto e um desrespeito para com os fãs dele, vou ver se consigo resistir à tentação.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Santuário, capítulo 8 - Ativismo

20:51 0 Comentários
Gente, vocês devem estar furiosos porque eu demorei para atualizar a fanfic. Deixa eu explicar: quando eu já tinha escrito alguns capítulos, percebi que estava meio que desviando demais a história pra cima da Mônica e do Cebola e não é isso o que eu quero. A história é sobre Ângelo e Nina.

Se essa fanfic fosse uma refeição, o relacionamento entre Ângelo e Nina seria o prato principal. O resto é apenas um acompanhamento, nada mais. Então eu tive que reescrever muita coisa até achar que tá direito.

Meu objetivo é falar mais do relacionamento deles. O ativismo da turma, a luta para salvar o santuário e a pendenga entre a Mônica e o Cebola são apenas pano de fundo, um acompanhamento para deixar a historia mais variada. Tenho que tomar cuidado para não deixar que o acompanhamento tome lugar do prato principal.

Então, sem mais delongas, mais um capítulo saindo do forno: https://www.fanfiction.com.br/historia/230167/Santuario/capitulo/7

TMJ#47 - Bem vindos ao Japão: criticas

19:02 1 Comentários

Vou logo avisando que nesse texto tem spoilers, então quem ainda não leu, melhor parar por aqui porque eu não quero cortar o barato de ninguém. Agora, quem leu pode continuar.

Bem... quando terminei de ler a historia, eu fiquei meio assim... não fiquei.

Vou colocar da seguinte forma: eles tentaram passar uma mensagem com essa história que deu para entender bem. A mensagem foi boa, acho que deram seu recado e ficou legal. Mas a historia em si eu achei que ficou mediana. E o Cebola, para variar, estava um nojo.

Pelo que eu entendi, uma das intenções era fazer com que a gente conhecesse o Japão um pouco melhor e saber que há naquele país muito mais do que os mangás e animes nos mostram. E acho que eles cumpriram seu objetivo, dentro do possível claro.

Foi interessante ver como eles ficaram meio decepcionados ao ver que o Japão não era aquilo que eles imaginavam e confesso que foi até um desperdício. Eles tinham tantas fantasias que acabaram não apreciando o passeio. Eles bem que poderiam ter perguntado, pelo menos. Imagino que deve ter sido muito frustrante para Keika e Tikara, que se desdobraram para agradá-los e no fim não conseguiram agradar a turma, especialmente o chato do Cebola.

O que eu mais gostei foi do choque cultural entre os personagens. Apesar de terem nascido no Brasil, Tikara e Keika incorporam totalmente a cultura do Japão quando vão para lá, agindo de forma diferente da que agiam quando estavam no Brasil. Eles ficam mais formais, discretos e mais certinhos também.

Então começa o choque, quando a turma se empolga demais, às vezes pagando alguns micos e os dois tentam fazer com que os quatro se comportem um pouco.

O choque fica mais evidente por causa do Cebola. Primeiro naquele templo, quando ele não gosta da sorte que tira e pede para tirar outra, deixando Tikara irritado e ofendido. Depois na hora de ir ao banheiro, ele pede para que guardem o lugar na fila e Tikara se nega a fazer isso por ser desrespeitoso com quem fica atrás.

Isso mostra que lá eles não aceitam muito bem o “jeitinho” brasileiro. Para nós pode parecer normal guardar lugar, mas se a gente parar para pensar, vai ver que é basicamente a mesma coisa de furar fila, só que com nossa permissão. No entanto, aqui a gente não liga tanto, só que nos outros países é grosseria.

Certo dia ouvi um professor dizer que quando os japoneses aprendem a fazer algo de determinado jeito, são muito difíceis de mudar. Isso fica um pouco evidente na historia também quando Tikara e Keika percebem que devem deixar de lado o formalismo japonês para poderem ajudar os amigos e também na hora de enfrentar o monstro gigante. Para eles, o monstro tinha que ser eliminado. Para a turma, isso seria crueldade e eles resolvem tentar outras alternativas.

A mensagem no fim é a importância da união e do trabalho em equipe, procurando unir o melhor das duas culturas na hora de resolver o problema.

Engraçado mesmo foi a Magali fazendo birrinha por causa de comida. Até fazendo pirraça ela consegue ser fofa e meiga. Quando ela encostou a cara e a língua na vitrine de um restaurante, eu rachei de rir. Coitada da Mônica, no lugar dela eu teria sumido dali de tanta vergonha. Bem, a gente não podia esperar nada de diferente da Magali, né? Em outros assuntos ela consegue ser uma dama, mas quando se trata de comida, ela desce do salto mesmo!

Luta de bichozilla com robô gigante foi bem previsível e esperado. Não teria a menor graça se eles tivessem feito uma historia no Japão sem mencionar as super equipes e suas lutas contra os monstros gigantes. Acho que essa é uma das coisas que vieram do Japão e ficaram mais populares no ocidente. Só foi uma surpresa saber que Keika e Tikara faziam parte de uma dessas equipes. Então é esse o tal do baito (trabalho temporário) que eles fazem no Japão?

Agora, tem uma coisa que eu reparei nas histórias e gostaria de falar aqui. Parece que os personagens sabem que a história se passa em um mangá. Tipo assim, eles tem consciência de que aquilo é uma história e eles são personagens. Eu não sei se isso é bom ou ruim, porque a meu ver cria um certo distanciamento entre o leitor e a história, sei lá. Quer dizer, se o próprio personagem não está realmente envolvido naquele universo, como o leitor vai se envolver? Pelo menos foi a sensação que eu tive, não sei se isso acontece com outras pessoas.

E de certa forma fica meio chato eles lembrando o tempo inteiro que aquilo é um mangá e etc. Claro que os leitores sabem disso, mas quando lemos a história, é bom de vez em quando esquecer um pouco que aquilo é ficção e mergulhar um pouco naquele universo alternativo.

Vamos contabilizar os pontos. Dessa vez vou tentar o seguinte: para cada item, darei uma nota de 1 a 10 e depois vou tirar a média.

8 – Eles ilustraram bem o choque cultural entre os personagens.
8 – A turma meio que caiu na real e viu que o Japão não é nada daquilo que eles idealizavam. Nada como conhecer um país de perto e ver como ele é de verdade.
3 – O Cebola deveria ter sido mais respeitoso, mas pelo visto ele não consegue ter respeito por nada e ainda só sabe reclamar.
4 – Eu reparei que o desenho do Tikara ficou meio estranho em alguns quadrinhos, sei lá. Não houve assim uma uniformidade.
7 – A solução que deram para derrotar o monstro foi bem diferente, mostrando que brasileiro sabe usar a criatividade.
9 - Tikara e Keika tiveram que aprender a ser mais flexíveis e entender que podem existir formas diferentes de se resolver um determinado problema. Nem tudo tem que ser feito de um jeito só.
10 – Foi engraçado a Magali choramingar por causa do docinho só porque era bonito demais e dava dó de comer.
2 – O Cebola ter dado um chilique e depois saiu arrastando o Cascão achando que podia se virar sozinho em um país estrangeiro. Aquilo acabou causando um grande transtorno e preocupação.
2 – A Mônica também complicou demais achando que podia achar os dois sozinha ao invés de deixar que Tikara avisasse as autoridades. Eles deviam ter tido um pouco mais de humildade e cautela ao pisarem em solo estrangeiro. Sem falar que a atitude dos dois acabou causando grande transtorno a cidade, já que foi por causa deles que Tikara precisou usar aquela nave que atraiu o monstro.
10 – Rachei de rir quando Cascão tirou os sapatos para entrar na casa da Keika. Dessa vez vou concordar com o Cebola. Se era por medidas de higiene, teria sido melhor que deixassem o Cascão usar os sapatos. Pensando bem, eles até que poderiam ter atirado as meias do Cascão na cara do monstro. O bicho teria apagado na mesma hora.
8 - Acho bacana aquele lance dos cosplayers no Japão. As pessoas podem andar fantasiadas nas ruas, adotar vários estilos e não serem importunadas. Deve ser legal.
9 – Foi boa a mensagem que eles passaram, enfatizando a importância do trabalho em equipe.
1 – Ficar falando toda hora que eles estão dentro de um mangá. Acho que isso corta um pouco o clima.

Total: 6,23. A história foi apenas boa, mas não vi nada assim de extraordinário, que me deixou comovida, espantada ou impressionada. Vamos ver se a Ed. 48 melhora um pouco.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cascão e Magali no Japão

17:02 1 Comentários
Não podia deixá-los de fora, especialmente o Cascão que foi excluido da capa desse mês. Eu fiquei meio que devendo um desenho com o Cascão e a Magali, então está aí. O Cascão eu desenhei usando tenis porque faz mais o estilo dele do que usar chinelinho de dedo. Já a Magali está adorando comer os quitutes do Japão.

Cascão e Magali no Japão