segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

TMJ#91 - A Torre Inversa, parte 2: Palpites

18:25 16 Comentários



Primeiro gostaria de falar da capa, que para ser sincera não ficou tão legal quanto a da ed. 90. Ah, saudade das capas do Zazo... aposto que ele teria conseguido reproduzir bem o esboço do Emerson. Mas gostei da parte onde a Mônica aparece com cara maligna como se fosse atacar alguém.

Depois de uma história cheia de terror (e insetos nojentos) na ed. 90, agora vamos ter a continuação. Como vocês se lembram, a ed. passada terminou com o cavalo da decadência tocando o maior terror em todo mundo. Finalmente apareceu o terceiro cavalo, que para a surpresa geral era o seu Samir e não o capitão feio como muitos (inclusive eu) apostavam.

Sim, eu também fiquei bastante surpresa. Ainda mais porque na história do gibi, sue Samir é tido como gente boa que ajudou o Cebolinha a curar aquela alergia e até deu biscoitos para as crianças. Daí vem a pergunta: porque ele ficou tão perverso e sádico? Qual é sua história? Parece que os insetos mexeram com a cabeça dele. Talvez esse nem seja realmente o seu Samir e sim a carcaça dele que foi tomada por outra coisa maligna.

Nós sabemos que vozes falavam na cabeça dele. Quais seriam essas vozes? As dos insetos? Talvez a serpente? Povo das sombras? E como é possível ele estar andando e falando se a Magali tinha falado na história do gibi que ele estava morto?

No gibi a gente foi levado a pensar que o Cebolinha pegou aquela alergia estranha porque comeu uma das larvas que o Cascão queria dar ao Chovinista pensando que era macarrão. Será mesmo? Ou não seria algo que o Cebolinha pegou ao entrar na casa do seu Samir? Bem... é difícil responder porque só ele ficou cheio de perebas enquanto nada aconteceu com Mônica e Cascão. A não ser que somente ele tenha tocado em algo contaminado, não sei.

Estou falando isso porque na ed. 90 a Mônica virou lesma gigante após ter a cara arranhada pelo seu Samir. Pode ser só coincidência, mas como ela disse que ficou coçando, então pode ter sido mesmo contaminada.

Aliás, o que será que vai ser dela? Tipo, ela ainda vai manter a consciência ou se tornará escrava dele? Já pensaram se ela vira a lesma mais forte do mundo? Credo.

Bom, agora que o terceiro cavalo deu o ar da graça, o pessoal vai ter que rebolar para dar um jeito nele e duvido que vai ser fácil combater uma criatura que pode transformar qualquer um em lesma só com um arranhão. Agora todos vão ter que trabalhar juntos, inclusive a Penha.

Talvez a gente veja mais protagonismo do Cascão agora e o começo dos nove desafios que ele vai ter que enfrentar.

Será que os poderes dele vão ser ativados? Quer dizer, seu Samir é cheio de sujeira, podridão e tal. Pode ser que isso ajude a ativar os poderes do Cascão. Se bem que na ed. 79 foi falado que o Cascão herdou os poderes do Capitão Feio, então acho que a princípio ele não tem poder nenhum. A não ser que haja alguma coisa dentro dele que possa ser ativada agora e que no futuro vai permitir que os poderes do Feio assentem de vez.

Fico pensando em quais serão os nove desafios que o Cascão vai enfrentar. São provas? Enigmas? Coisas que ele precisa encontrar? Inimigos que tem de derrotar? Como ele vai lidar com isso? Para ele é novidade já que geralmente essas coisas são resolvidas pela Mônica ou Cebola.

A Creuzodete também falou algo sobre o inimigo de ontem se tornar o aliado de hoje e que é importante dar segunda chance para as pessoas. Aposto que todo mundo logo pensou na Penha, que é a opção mais óbvia. Porém... ela falou com os dois. Se fosse a Penha, faria mais sentido falar isso com a Mônica, já que a treta maior foi com ela. No entanto, o recado foi para o Cascão também, então pode não ser a Penha e sim outro inimigo do passado.

O Cúmulos seria uma possibilidade, já que sempre foi inimigo do Cascão e na ed. 78 ele também teve problemas com a Mônica. E até que não deixa de fazer algum sentido porque o sujeito é feito de água, o que seria ótimo para limpar toda a imundice que seu Samir vai fazer com certeza. Lembrando da parte em que a Mônica o leva para Creuzodete guardar fico me perguntando: ele era apenas uma desculpa para os dois irem até a sua tenda ou vai mesmo ter alguma participação na história?

Mais uma pergunta que todos devem estar fazendo: qual vai ser a participação da Penha? Afinal, são três cavalos na mesma história. Ela sabe que é um cavalo? Tem consciência de que faz parte do início do fim do mundo? Uma coisa bastante curiosa é que dos três cavalos ela é a única que manteve a forma humana ao se manifestar. A Berenice ficou aquela coisa esquisita com crânio de jumenta, o seu Samir virou uma centopéia mumificada, mas só ela permaneceu humana. Li em algum lugar alguém falando que o Emerson disse que a Penha vai lutar com seu Samir. Não sei se é verdade, mas até que seria interessante.

Para isso, ela vai ter que passar para o lado iluminado da força. Será que ela vai deixar de ser vilã ou será só uma trégua temporária? Eu não espero que ela fique boazinha e amiga de todo mundo, mas já seria um grande avanço se ela desistisse da fixação de querer avacalhar a vida da Mônica. Quem sabe ela não resolve se declarar de vez? Tá, tá, sei que isso nunca vai acontecer.

E ainda tem a questão: por que seu Samir acordou a Penha? Por que os insetos ordenaram isso? Para coisa boa é que não deve ser, tanto que seu Samir pediu perdão por isso. Então prevejo que ela vai passar por maus bocados também.

Aliás, vocês repararam que o hospital ficou todo detonado de repente? Isso me intrigou bastante. De repente apareceram muitos insetos, a energia começou a faltar, tudo ficou sujo e decaído e, mais importante: os pacientes, médicos e enfermeiros sumiram. Será que o seu Samir transformou todos em insetos? Incorporou em seu corpo de lacraia gigante?

Fiquei impressionada como tudo adquiriu um ar tão sombrio, digno de filme de terror. Mas vem cá... o que será que aconteceu com o zelador? Sim, duvido que ele seja apenas um figurante que só apareceu na história para falar que as baratas vivem 9 dias sem a cabeça. Acho que a participação dele é mais importante que isso. Mas quem seria esse cara? Uns apostam no Xavecão, outros pensam que é o garoto da história Reencarnação. Meio complicado já que ele meio que parece um pouco com os dois.

Eu não acho que seja o Xavecão. Se fosse, Mônica e Denise já o teriam reconhecido apesar da mudança de visual. Então sobra a possibilidade de ser a tal alma gêmea da Magali. Porém... na história o menino parecia ter a mesma idade que ela e na ed. 90 esse zelador parece bem mais velho, talvez adulto. Talvez seja só uma suspeita mesmo, o que nos leva a próxima pergunta: qual será o improvável romance que vai aparecer? Há possibilidades:

1 – Cebola e Penha. Embora não seja tão improvável assim, já que muita gente está shippando os dois, ainda é uma possibilidade embora eu ache pouco provável. A Penha já deixou claro que nunca amou o Cebola e eu não sei se ele vai querer romance com uma garota que lhe causou tanto sofrimento e ainda tentou matá-lo. A não ser que algo aconteça e ela mude muito, não sei.

2 – Magali e Cascão. O Emerson já shippa os dois, mas não acho que seja um romance improvável porque muita gente já espera isso também.

3 – Magali e o Zelador. Caso ele seja mesmo o garoto da reencarnação, então é óbvio que vai rolar romance entre eles ainda que por pouco tempo. O Emerson também já falou que ele ia aparecer algum dia. Aí sim seria improvável porque quando vi o zelador pela primeira vez essa possibilidade nem me passou pela cabeça.

Lembram quando Creuzodete falou que o Cascão não ia poder salvar todo mundo? E lembram que na história reencarnação do gibi o sujeito vivia morrendo cada vez que encontrava a Magali? Talvez ele acabe morrendo nessa história tb.

4 – Denise e o Zelador. Improvável, porém estranho e nada a ver.

5 – Betão e Denise. Improvável também e até meio estranho porque ele deve ser bem mais velho que ela.

6 – Betão e Magali. Hum... não.

7 – Betão e Penha. Eles não se deram muito bem no início, mas é bem improvável mesmo.

8 – Cascão e Penha. Sem chances.

9 – Penha e o Zelador. É uma possibilidade, mas não acho que ela vá se interessar por um sujeito sem grana.  

Essas são as possibilidades com os personagens que já temos. A não ser que apareçam outros. No início eu pensei em Cebola e Melissa, mas acho que não vai rolar porque ela ainda é criança.

Falando na Melissa... já sabemos que ela é a irmã do Betão e que alguma coisa aconteceu com ela no passado. Será que morreu? Desapareceu? Ficou doente? Foi raptada? Por que apareceu apenas como uma menina sendo que atualmente ela devia ter a mesma idade da turma? Ela estava levando a tal boneca tenebrosa que Betão pareceu ter reconhecido. Eu já li as histórias onde essa boneca apareceu e ela era bem do mal mesmo. Não sei se essa é só uma referencia ou se vai fazer alguma coisa sinistra.

Ela também leva no pescoço a cruz de Ankh ou Ansata. Essa cruz é de origem egípcia e era um antigo hieróglifo que simbolizava a eternidade, a chave da vida. Esse símbolo era usado pelos nobres e faraós para trazer proteção. Se bem que alguns associam essa cruz a algo satânico, mas não é esse seu significado original. Essa cruz pode ser tipo um antagônico da marca de Ior, não sei. Ou talvez seja só um enfeite mesmo, embora seja meio estranho uma garotinha levar algo assim pendurado no pescoço.

Essa menina pode ser o espírito da Melissa que voltou para ajudar o pessoal ou uma entidade que assumiu a forma dela por alguma razão. Mas também pode ser a própria Melissa que, sabe-se lá por qual motivo, permaneceu criança durante todo esse tempo.

Ah, claro que não podemos esquecer da Menina do Lago e os Filhos de Umbra. Foi uma aparição e tanto, né? Tipo assim, três cavalos numa história só! Será que vai ter alguma treta entre eles ou foram reunidos para algum propósito sinistro? Acho que os filhos de Umbra foram só uma referencia, não creio que vão participar agora. Mas e a Menina do Lago? Vai aparecer de novo ou só em edições futuras? De repente essa aparição dela foi só para anunciar que ela está de volta, mas não irá participar da história agora. Ou será que vai? Até que seria interessante se ela participasse também e até tentasse roubar o rosto de alguém.

A Creuzodete falou que o Cascão não vai poder salvar todo mundo, então imagino que alguém vai passear de barco com a Dona Morte. Eu pensei no zelador, caso ele seja o garoto da reencarnação, mas pode ser o Betão. O sobrenome do Betão é Stavros, um sobrenome grego. Na escrita original ficaria assim: Σταυρός. Pesquisando isso no Google imagens, aparecem várias fotos e desenhos de cruzes. Não sei se isso tem a ver, mas a cruz é sinal de sacrifício, pode ser que ele acabe morrendo para salvar o pessoal. E por coincidência, a Melissa leva uma cruz egípcia pendurada no pescoço.

Li em algum lugar também que o número do quarto da Penha, 302, é o versículo da bíblia Apocalipse 3:02:

2" Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer, pois não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus."

O Emerson gosta de colocar esses easter eggs na história, então pode não ter nada a ver. Se tiver, a gente vai ficar sabendo.

Ainda tem o nome da história, torre inversa. Falta saber o por que desse nome. Sabemos daquela torre invertida que fica lá em Portugal, do abismo do planeta Tumba que foi destruído e em tudo tem o número 9, que também são os desafios que o Cascão vai enfrentar.

Pela numerologia, o número 9 representa a finalização de um ciclo e início de outro. Está associado ao altruísmo, à fraternidade e à máxima espiritualidade. É o auge, a plenitude espiritual, o encontro com a totalidade do ser.

Mas também tem um aspecto negativo de sacrifício, fracasso, solidão, decepção, fanatismo.

É bem interessante porque esse número tem sido recorrente nas histórias. Na ed. 63 a Magali aprisiona Penha três vezes três na prisão sem muros. Depois vem o covil da serpente e seus nove níveis, agora os nove desafios do Cascão. E também o fato de as baratas viverem nove dias sem cabeça.

Bem, foram esses os palpites. Difícil falar tudo porque muitas coisas aparecem nas histórias do Emerson e são difíceis de prever. Sempre tem referencias, coisas escondidas, perguntas que são respondidas e outras que são levantadas... mas podemos esperar que vai ter bastante terror, treta, barraco e gritaria do jeito que o povo gosta!

Antes que me esqueça, tem png e quebra cabeça. Divirtam-se!

Para mais palpites, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem e também o blog TMJ Diversidades: TMJ 91 - A Torre Inversa: Parte 2 - Primeiras Impressões



sábado, 20 de fevereiro de 2016

A volta da Menina do lago

17:18 4 Comentários

Oi, gente. Lembram quando eu falei sobre a Menina do Lago na crítica da ed. 90? A imagem que eu tinha na hora era meio ruinzinha, mas agora tenho uma melhor e nela podemos ver todos os filhos de Umbra representados. O que eu achei interessante é que quando a Mônica olhou a ala infantil pela primeira vez, tudo estava normal como vocês podem ver na imagem da esquerda. Depois tudo muda na da direita. Interessante, não?


Imagino que vocês devem ter se perguntado como essa menina foi parar ali sendo que Dona Morte a tinha levado para o inferno junto com a Berenice. Um leitor do blog deu uma teoria bem interessante de que a menina pode ter ido para o planeta Tumba. Na ed. 84 deram a entender que o planeta Tumba é tipo o inferno. Se for mesmo verdade, a Menina deve ter sido levada para lá. Mas como tudo foi destruído, ela deve ter escapado de alguma forma. 
 
Não sei se é essa a explicação, a gente só vai saber depois. Mas para ser franca fiquei de cabelo em pé quando a caipirotazinha apareceu de novo. E sem rosto, o que é mais sinistro. Será que ela vai querer pegar o rosto de alguém? 


Ah, e outro leitor também citou a história do “menino calamujo”, história do gibi do Cebolinha nº 97. Para quem não conhece, nessa história ele fica empolgado com as histórias do Homem Aranha e corre atrás do Franjinha pedindo para ser picado por uma aranha radioativa para ganhar super poderes. Como não queria mexer com aranhas porque são perigosas, Franja colocou o Cebolinha numa invenção que o transformou em caramujo do pescoço para baixo. O Emerson falou que ia ter tipo uma referencia a essa história e teve mesmo, só que dessa vez foi com a Mônica. 


Aliás, nem sei porque povo fica de mimimi “ain, o Cebola apanhou nessa história, o Emerson odeia ele, nhenhenhe”. Tipo assim... o DC foi torturado por alienígenas na ed. 84, quase morreu num acidente grave na ed. 86 e levou um socão na ed. 89 (de tirar sangue), a Mônica levou chicotada (de tirar sangue também) na ed. do circo macabro e agora virou uma lesma gigante gosmenta, mas disso ninguém reclama. O Cebola pode ter levado uns cascudos, mas pelo menos ainda tem as pernas e não solta muco pelo corpo.

Sem falar que na ed. do menino calamujo ele até curtiu ser caracol por um tempo. Duvido muito que a Mônica esteja curtindo seu novo visual agora.



E gente, please, sem drama. Essa história é cheia de referências a histórias passadas do Emerson. Sempre foi assim, no geral. E na história do Sobrado Assombrado, o Cebolinha apanhou várias vezes, então imagino que o Emerson tenha decidido fazer uma referencia a isso também, como fez com outras coisas.

“Ain, tá vendu? O Emerçu odeia ele, mimimi”

Sério mesmo? Jura? Então posso dizer que o Maurício também o odeia porque ele vem apanhando da Mônica há mais de cinqüenta anos e nunca conseguiu derrotá-la. O Cassaro deve odiá-lo também porque na ed. 77 ele teve um final bem triste apesar de não ter apanhado. Sem falar que foi um tanto esculachado ao longo da história. E a Petra fez com que ele perdesse a Mônica e até agora tá curtindo a dor de corno e não conseguiu desencalhar.

Meldels, todo mundo odeia o Cebola, é uma conspiração internacional!

Bom, eu sei que estou devendo os palpites, é que ainda não terminei a capa do blog para a ed. 91. Deve sair hoje ou amanhã.






sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

TMJ#90 - A Torre Inversa: Críticas

13:02 28 Comentários



Oi, gente, beleza? Sei que a crítica está um pouco atrasada, mas andei tendo alguns probleminhas no trabalho. Mas é claro que não podia deixar de fazer a crítica de uma história tão boa, né?

Eu gostei bastante do início, onde a Penha aparece relatando um pouco suas impressões durante o coma e sua descrição do que acontecia ao redor. Por um instante até pareceu que ela tinha mudado alguma coisa já que não demonstrou nenhuma raiva de Denise e Sofia, até sentia falta quando elas iam embora. Também gostei quando ela descreveu a voz da Sofia, deu até para imaginar como seria. E fiquei imaginando com seria uma voz “miada”. Sério, deve ser bem engraçada.

Vocês repararam que o começo foi parecido com o da ed. 51 quando Mônica fugia de alguma coisa pela floresta? E quando vimos que era uma pessoa a seguindo, quem aí ficou na expectativa achando que era o Silencioso? Pois é, mas era só o Cascão, o que foi uma boa forma de quebrar algo tenso com bastante humor. Aliás, por que ele estava vigiando a Mônica?

Também gostei do flashback daquela parte da história da ed. 78 que não vimos, quando Magali teve que usar seus poderes para aprisionar o Cúmulos de novo. Confesso que parte de mim desejou que a garrafa caísse no chão, o Cúmulos se libertasse de novo e corresse atrás do Cascão, que ia se borrar todo de medo ao ver seu pior pesadelo se tornando realidade. Mas claro que isso não se encaixava na história, né?

O jeito foi levar o maluco para a Creuzodete. Eu meio que estava sentindo falta dela nas histórias, é uma boa personagem.

Apesar do Emerson ter falado que o tal Faraó Faraofá não ia aparecer, aquela figura esquisita cheia de faixas ao lado do leito da Penha confundiu bastante. Nem imaginei que fosse o seu Samir, coitado. Ele estava numa pindaíba de dar pena! Falando no seu Samir, quem leu Cascão 20 - Sobrado assombrado do Senhor Samir, deve ter percebido várias coisas nessa história que de alguma forma tem a ver com essa edição. Talvez até pistas que só agora a gente consegue perceber. 

Para começar, Cascão carrega um balde cheio de vermes pensando que era macarrão. Nojento, eu sei. Mas pensando bem, é até bem esquisito esse tipo de coisa aparecer numa historinha dos gibis. Quer dizer, como alguém tenta alimentar o porquinho de estimação com vermes pensando que era macarrão?

Na história, eles tinham que entrar no sobrado do Seu Samir para resgatar o Chovinista que tinha ali para não comer a macarronada de vermes. Coincidentemente esse sobrado parece um bocado a casa fora do tempo, até tem aquela árvore perto da entrada no mesmo lugar, mas isso não vem ao caso. Sem falar que naquela época ele já era feio de doer e ainda usava um vestido (sério, por que um vestido) que parecia um pouco a Agnes na forma monstruosa. 

Uma coisa interessante nessa história (além de ter sido muito hilária) foi ver o Cebolinha apanhando pelo menos em cada página. Na ed. 90 ele meio que virou um saco de pancadas também, coitado. Primeiro da Mônica, depois da Penha, em seguida da Denise... acho que não era o dia dele.

A história é de terror, então eu esperava que fosse bem tensa. Só que essa foi um pouco mais tensa do que a média, o que achei ótimo. Especialmente a parte onde seu Samir aparece todo caquético no quarto da Penha para acordá-la. Por que fez isso e quem mandou ainda é um mistério que deve ser revelado na ed. 91 ou 92, espero. O importante é que ele finalmente acordou a jararaca, mais conhecida como Penha, a Temida, do seu coma (isso foi um trovão lá fora?)
 
A única coisa que me deixou assim meio decepcionada foi não ter visto nenhum inseto saindo das bolhas do corpo dele. Poxa, nem ao menos uma baratinha! Que miséria! Tá, eu sei que não se pode ter tudo na vida. Mas cá entre nós... precisava ter colocado vermes no hambúrguer da Sofia? Comida é coisa séria para mim. Preferia ter visto baratas saindo das bolhas, seria mais decente.

A alternância de cenas entre o hospital e a tenda da Creuzodete foi uma forma legal de ir construindo e costurando os fatos, as coisas ocorrendo aqui e ali ao mesmo tempo e se interligando. Deu mais emoção e movimento a história.

E, claro que não podia faltar momentos cômicos alternando com o terror, ajudando a quebrar a tensão e dando mais leveza. Quer dizer, tudo parece sombrio e desesperador quando Creuzodete fala dos desafios que o Cascão terá que enfrentar, o que achei ótimo porque ele vai ter uma aventura de verdade como todo bom personagem principal deveria ter.

Só que a Creuzodete não facilitou nem um pouco e até eu fiquei com um tantinho assim de medo do que espera pelo coitado. Nove desafios (tipo os nove níveis da torre invertida. Hum...) e a Creuzodete chorando, foi bem intenso. E pelo que sabemos, alguém irá morrer, já que ela deixou claro que ele não vai poder salvar todo mundo. Falou também em dar uma segunda chance a um inimigo de ontem. Quem pensou na Penha levanta o mouse!

Só achei meio chatinho ela falar sempre em enigmas, tipo o Mestre dos Magos da caverna do dragão. Mas vá lá, isso até deu um pouco de comicidade a história com o Cascão tentando anotar tudo do jeito dele e no fim ela deixou para lá ao chegar a conclusão de que o mundo tá lascado. A careta dela foi impagável ou não foi?

E quem aí percebeu a referência ao desenho do Pica-Pau? Confesso que até li na voz da enfermeira e foi bem engraçado. Só não sei se gostei muito da Mônica dando chilique por ter encontrado o Cebola no hospital. Meio desatualizado, sei lá. Agora ela não fica mais desconfortável quando o encontra. Se bem que deu lá um pouco de graça para a história e serviu de gancho para a Denise se declarar shipper de Cebola com Penha. 

Sem falar que eu rachei de rir quando o Cebola primeiro falou que não ia ficar com a Penha de jeito nenhum e logo ficou todo assanhado quando ela apareceu na frente dele. Claro que ela se mostrou antipática como sempre, né? Tranquilo, é a Penha. Mas até que fiquei com pena do Cebola quando ela jogou na cara dele que nem precisava ter quase se matado pra separar os dois porque no fim ele acabou fazendo isso mesmo. Sério, não precisa mais pisar no coitado agora. Aliás, ele apanhou um bocado nessa história, hein? Mas não acho que tenha sido maldade ou implicância. Acontece que na historinha do gibi foi a mesma coisa, só que com vasos de flores, cofres e elefantes tocando piano. Aliás, só falta o Cebola ficar todo perebento nessa também. 

Outra coisa que apareceu nas duas histórias foi a parte do "por que me abandonou" ? No gibi, foi o Cebola quem falou isso. Na revista, foi a Magali depois de todo mundo ter ficado todo feliz com a super união jovem.

Agora, só eu achei meio suspeito essa fixação da Penha em querer estragar outro relacionamento da Mônica? Sei não, viu... Quem desdenha quer comprar. Vá saber se ela não anda escondendo alguma paixão platônica pela Mônica? Bem... Não custa sonhar. Pelo menos a cena onde Sofia sai arrastando a Penha pelo pé foi hilária.

Claro que também não posso deixar de mencionar o barraco entre Penha e Magali. Certo, a criatura nem acordou direito e já estava uma tremenda sem noção. Ainda bem que o medalhão não tinha poder nenhum, senão todo mundo ia estar lascado de pai e mãe com um cavalo da peste a solta e a Penha malucona com tanto poder. Com esses dois a solta, não ia sobrar mundo para a Serpente destruir depois. 

Sabe... quando chegou na parte em que seu Samir tinha morrido, eu fiquei assim meio que com a pulga atrás da orelha. Quem leu a história dele nos gibis deve lembrar da parte final onde Magali fala que ele tinha morrido. Tipo assim... se ele já estava morto, como foi aparecer no hospital fantasiado de faraó Faraofá e cheio de perebas? Ou será que ele já estava morto há muitos anos e foi cair só agora? Quer dizer, na hora da autópsia, os legistas falaram que era como se ele já estivesse apodrecendo antes de morrer. E cá entre nós, ele já estava com cara de morto no gibi.

Mas vamos falar de coisas legais também, como a Denise mandando a real na Penha. O chilique dela foi inspirado numa cena de novela onde uma madame grita feito louca que é rica e podia fazer o que quisesse, coisas assim. Esse foi meio que o auge da arrogância e prepotência dela, tipo um clímax. Então veio o balde de água gelada quando Denise cortou a onda dela dizendo que seus pais não estavam nem aí. Confesso que também fiquei sem entender como eles foram capazes de deixar a filha sozinha no hospital por mais de um ano enquanto viviam felizes na Europa. Mas isso serviu para dar um choque de realidade na Penha e não fiquei com pena nenhuma quando ela chorou.

“mimimi, meus pais me odeiam, mimimi, querem me ver morta”. Nossa, por que será, né? Ela é uma filha tão boa e meiga! (SQN)

E como se as coisas já não estivessem estranhas o suficiente, tem aquele zelador do hospital com fixação em insetos e aquele papo estranho de baratas viverem 9 dias sem a cabeça. Perceberam a recorrência do número nove? Tipo assim, nove níveis na torre inversa, nove desafios para o Cascão, nove dias que uma barata sobrevive sem a cabeça... se bem que isso não é grande coisa. Muita gente por aí vive a vida inteira como se não tivesse a cabeça.

Dizem as más línguas que o sujeito talvez seja o menino que apareceu na história reencarnação e queria namorar a Magali. Se olharem bem essas imagens, dá até para ver alguma semelhança entre eles por causa da franja. E se pensarmos bem, tantos personagens vem reaparecendo, como o seu Samir, Penha, Betão, Cúmulos (ainda que só numa garrafa), Melissa, a menina do Lago e até a tal boneca tenebrosa. Não duvido nada que esse carinha tenha aparecido também, ainda mais porque o Emerson falou que ele ia aparecer no futuro. Talvez seja esse o tal romance improvável que a sinopse da ed. 91 tenha falado. Nos palpites falo mais sobre isso, vamos continuar a crítica.

Esse mesmo Zelador também tinha falado algo sobre os insetos serem os futuros herdeiros da Terra. Percebem outra referência? Sim, pessoal. Referências everywhere! Sem falar que o papo no banheiro foi bem estranho. Tipo assim, por que o cara tem essa fascinação tão grande por insetos?
Eu ainda nem falei da aparição da Melissa, que deve ter deixado todo mundo surpreso porque ela veio como uma criança, sendo que atualmente deve ter a idade da Mônica. E ela ainda trouxe a tal boneca tenebrosa? Agora, o que deixou muita gente de cabelo em pé foi a menina do lago reaparecer na ala infantil, montada num cavalinho de madeira e cercada de referências aos filhos de Umbra. Vamos brincar de achar cada um deles na imagem?



Na mesinha, tem o Perna de Pau, a direitadele tem o Porta-Voz sentado no chão e numa cadeira um violino, referencia ao violinista. Debaixo do cavalinho de madeira tem uma bola que parece o meteoro que ficava na cabeça do Absinto. Faltam a Viúva e a Sangria. Acho que mais no lado direito da página, talvez atrás da Menina do Lago e o cavalo de madeira, tem bonecas que se parecem com elas, mas na imagem que tenho não dá para ver direito. Quem tiver a revista seria bom dar uma olhada mais atenta e falar depois se conseguiu ver as duas. E também temos a marca de Ior desenhada em vários papéis na parede como se fossem estrelinhas. O que me deixa feliz foi eu ter percebido isso sozinha, sendo que normalmente eu teria deixado passar batido. Sim, estou aprendendo a olhar mais as imagens e não só o texto.

Realmente foi uma doideira, não foi? Quer dizer, como a Menina do Lago escapou sendo que no fim da ed. 76 Dona Morte a tinha levado para o inferno junto com Berenice. Será que ela pulou do barco e voltou nadando? Sei lá... mas que é sinistro, é sim. Mais sinistro ainda é que com ela nós temos dois cavalos e meio na história. A Penha, que é o da guerra, seu Samir que é o da decadência (não sei por que não é o da peste, mas beleza) e a menina do lago que junto com Berenice era o da morte. Não sabemos se as duas juntas formavam o cavalo ou se seria só a menina.

E como se tudo já não estivesse maluco o bastante, a Mônica ainda virou uma coisa estranha e nojenta graças ao arranhão que o seu Samir fez na cara dela. Com certeza as unhas deviam estar imundas e cheias de germes. Isso, mais o fato de ele ser o cavalo empestado, fez com que a Mônica virasse... aquilo. 

Mas o clímax mesmo, o que causou bastante impacto foi o seu Samir aparecendo como o cavalo da decadência. Foi tipo um cruzamento de maracujá de gaveta com múmia e lacraia, algo bem sinistro mesmo por causa do tamanho. Quero só ver com vai ser todo mundo correndo pelo hospital afora com uma lacraia gigante demoníaca atrás dele. Vai ser legal de se ver. 

Teve gente que alegou ter sentido desconforto ao ler a história. Eu gostei bastante apesar de ter sido mais sombria do que a média. Mas para mim foi tranquilo. Eu assistia filmes de terror sangrentos quando criança, então para mim não foi assim um bicho de 7 cabeças. Claro que muita gente deve ter se assustado, mas pelo que tenho lido, a maioria gostou. Foi diferente, com mais tensão e angustia dos personagens. E gente... vamos lá... em histórias de terror, os personagens ficam assustados e angustiados, né? Não podemos querer que fiquem alegres e saltitantes, ainda mais tendo uma lacraia-múmia atrás deles querendo transformar todo mundo em lesma gigante. Eu também ficaria apavorada.

A história deixou pontas soltas que devem ser resolvidas nas ed. 91 e 92, ou talvez em outras edições para frente. Afinal, é uma grande saga, uma história com vários capítulos. Então respirem fundo, acalmem-se, bebam um copo de água com açúcar e entendam que não vão ter todos os mistérios resolvidos de uma vez só. É algo que vai se desenrolando aos poucos. O que não for esclarecido agora, será no futuro.

Por excemplo, o que aconteceu com os outros pacientes do hospital? Viraram insetos gigantes? Foram compor o corpo de lacraia-múmia do seu Samir? Engraçado como tudo ficou sinistro de repente, com insetos surgindo por toda parte. Pelo menos eu espero que seu Samir não tenha matado os médicos, mas fico imaginando as coisas horríveis que deve ter feito com eles depois que ressuscitou. Uma pena isso não ter sido mostrado...

Eu gostei bastante do andamento da trama, que por ser o começo introduziu todo o terror que veremos no futuro. Mal posso esperar o que vem pela frente.

E para finalizar, um pedido: quem não gostou e quiser criticar, pelamordedeus seja original e não fique repetindo o mesmo mimimi ad nauseam “ain, lambança, ain, time sem capitão, ain adulterando os personagens, ain...” virem o disco, falem coisas diferentes. Não que eu me importe, claro, mas imagino que os outros leitores ainda acompanham os comentários e sei que vão gostar de ver algo diferente.

Aliás, quem não gosta das histórias do Emerson, simplesmente não leia. É muito mesquinho e infantil acompanhar algo que não gosta e não dá prazer só para ficar falando mal.

E lembrem de outra coisa: sua opinião pessoal não é fato e nem verdade absoluta. Só porque vocês não gostam, não quer dizer que seja uma porcaria, então vamos separar as coisas beleza? Vocês apenas não gostam. Só isso. O simples fato de vocês não gostarem de algo não quer dizer que seja ruim. Repitam esse mantra até entenderem bem seu significado:

“Só porque eu não gosto de algo, não quer dizer que seja ruim ou errado. Eu apenas não gosto e pronto. Mas outras pessoas gostam, acham incrível e elas tem o direito de pensar assim. Aummmmm”

Essa foi a crítica do mês. Para mais opiniões, assistam ao vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem e também confiram a crítica do blog TMJ Diversidades: TMJ 90 - A Torre Inversa - Críticas

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Deixem o terror na TMJ!

20:07 84 Comentários



Muita gente deve ter notado a mobilização dos fãs do Emerson porque a Panini cismou que ele não pode mais escrever histórias de terror alegando que assusta as criancinhas. Sério mesmo? Jura? Oi? Movimento conta com a hastag #unidospelotio.


Eu esperei um tempinho para falar alguma coisa porque estava lendo os comentários do pessoal para saber o que os fãs pensam. Acontece que por ser adulta, é claro que eu não me assusto com as histórias dele, então minha opinião poderia ser um tanto suspeita. Precisava saber o que os fãs mais jovens pensam sobre isso. E pelo que li, a resposta é óbvia: a Panini cometeu um erro muito grande ao pedir para que ele pare de escrever histórias de terror.

O pessoal adora essas histórias. Fim. Muita gente falou inclusive em parar de comprar a TMJ caso não tenha mais as histórias de terror. Alguns dizem ficar com medo, mas ainda assim adoram ler essas histórias e também não querem que acabem.

Minha opinião? Simples: as histórias de terror devem continuar. Sério, gente, não há razão nenhuma para censurar as histórias do Emerson. Vamos pensar mais racionalmente. Alguém aí já ouviu falar da Coordenação de Classificação Indicativa (Cocind)? Essa coordenação é responsável pela classificação indicativa de filmes, jogos eletrônicos e programas de televisão no Brasil.

Para avaliar a classificação de qualquer obra, três temas são levados em consideração: violência, sexo e drogas. A análise é feita observando a freqüência, relevância, contexto, intensidade e importância desses temas para a história.

Existe até um guia prático de classificação indicativa para que as pessoas possam usá-lo para analisar se determinado conteúdo é ou não adequado para aquela faixa etária. E dentro desse guia, existem diretrizes para obras com classificação +10. Resumindo, é o seguinte:

Violência: Presença de armas com violência; medo/tensão; angústia; ossadas e esqueletos com resquícios de ato de violência; atos criminosos sem violência; linguagem depreciativa.
Sexo e Nudez: Conteúdos educativos sobre sexo
Drogas: Descrições verbais do consumo de drogas lícitas; discussão sobre o tema “tráfico de drogas”; uso medicinal de drogas ilícitas.

Nessa página vocês vão aprender mais sobre o que é permitido para maiores de 10 anos. Tem até alguns vídeos contendo exemplos: http://culturadigital.br/classind/criterios-e-normas/aplicacao-dos-criterios/classificacao-10-anos/


Não sou especialista no assunto, mas eu não lembro de ter visto nada nas histórias de terror do Emerson que viole essas regras.

Acho que nesse caso são os pais que estão fazendo drama porque não querem que os filhos leiam as histórias e fiquem com medo. Ora, gente, por favor... deixam os filhos assistir BBB e novela da globo, mas quer amarrar as histórias do Emerson que são muito mais leves que isso? Para que tá feio!

Também tem outro problema que também já aconteceu com minhas fanfics. Muito tempo atrás uma leitora foi comentar na minha página de fanfics reclamando da história “Gostosuras ou Travessuras?” falando que era muito assustadora. Ela foi bastante grossa inclusive, mas isso não vem ao caso. Acontece que a história é para maiores de 16 anos e na época ela só tinha 12. Façam as contas. Pois é. 

Se uma criança lê ou assiste um conteúdo que não é adequado a sua idade, é claro que ela pode ficar chocada, com medo, desconfortável, etc. Por acaso a culpa é de quem produz o conteúdo? Não. Eu deixei claro na minha fanfic que era +16. Errado seria eu produzir uma história dessas e por classificação livre.

Com as revistas da TMJ é a mesma coisa. As histórias foram feitas para maiores de 10 anos, então os pais deveriam ter um pouquinho mais de responsabilidade e não comprar essas revistas para os filhos se eles tiverem menos de 10.

Aliás, às vezes me questiono se seria correto colocar a revista como +10, mas sei que a MSP faz isso para ampliar mais o público e vender mais. Se colocassem como +12, as vendas iam diminuir.
Ainda assim, não têm nada nas histórias do Emerson que seja inadequado as crianças de 10 anos, que é a idade mínima para ler a revista.

Sabe, eu acho que devia ter menos controle sobre os roteiristas. E nesse caso falo de todos. Claro que também não pode deixar solto, mas do jeito que está atualmente também não é legal. E isso vale tanto para o Emerson quanto para a Petra, Cassaro, Flávio Teixeira, etc. Não adianta nada a pessoa ter talento e capacidade para criar boas histórias se sua criatividade acaba sendo podada. Por que não experimentam deixar que cada roteirista crie sua história com mais liberdade ao menos uma vez? Tudo bem que é preciso respeitar a classificação da revista, talvez precise colocar alguns limites, mas que tal dar mais liberdade a eles? Cada mês um roteirista diferente teria mais liberdade para criar uma história. Depois deixem que os leitores avaliem se gostam ou não, porque no fim a decisão deveria ser nossa, não da MSP.

E gente, tem dó! Como o Emerson vai continuar a saga do fim do mundo sem histórias de terror? Sei que nem toda edição é terror, claro. A da festa na praia é exemplo disso. Não era terror e mesmo assim foi muito boa. Só que o legal é intercalar terror com não terror para ter variedade.

É disso que precisamos na TMJ: variedade, coisas diferentes. É isso que vai segurar leitores. Se tirarem essa variedade, se ficar sempre na mesmice, a TMJ vai ter o mesmo destino da Lulu Teen, que começou com histórias muito boas e depois a qualidade caiu até a revista acabar. E acho que ninguém quer isso, quer? Eu não.

Um recadinho para CERTAS pessoas não gostam das histórias do Emerson:

As histórias dele são ótimas. Quem não gosta, paciência. Gosto não se discute. Mas só porque você não gosta não quer dizer que sejam ruins. É apenas seu gosto pessoal, não uma verdade universal absoluta. Aceita que dói menos.

E nem adianta vir choramingar nos meus comentários sobre as histórias dele serem isso e aquilo porque elas vão continuar sendo publicadas SIM, vão continuar sendo apreciadas SIM. Os fãs vão continuar gostando, as revistas continuarão sendo vendidas e independente do que você pensa ou deixa de pensar, o Emerson continua ganhando o salário dele e se lixando para o que vocês pensam. Então, gente, keep calm e deixem de recalque porque tá ficando feio.

Abaixo tem só alguns comentários a favor das histórias do Emerson que fui coletando aqui e ali.