domingo, 31 de dezembro de 2017

Feliz Ano Novo!

17:54 0 Comentários
Feliz ano novo para todo mundo e que no próximo ano eu possa fazer mais atualizações no blog. Eu queria ter publicado a continuação de "Universo em desequilíbrio" , mas ela ainda não está pronta. Mas está bem adiantada e já sei como vai ser o final dela. Então ano que vem ela sai mesmo (não é só promessa vazia, juro!)

Vou finalizar esse ano com um quebra-cabeça novinho: Feliz ano novo




sábado, 30 de dezembro de 2017

TMJ#4 - Mônica e o cavaleiro: Críticas

17:52 0 Comentários


Chegou a hora de fazer a crítica da ed. 4, o tão esperado crossover da TMJ com “A princesa e o cavaleiro”. Vocês devem estar lembrados da primeira aparição de Safiri na ed. 43.

Bom, confesso que eu não tinha gostado muito da Safiri no começo, mas nessa história ela ficou bem legal após se curar do ranço que tinha pego da Mônica.

Não sei se vocês conhecem a história da princesa e o cavaleiro. Parte dela foi contada na TMJ mesmo: Safiri nasceu menina, mas como as tradições do seu reino são medievais e só permitem que homens herdem o trono, ela precisou fingir ser um garoto para que o filho do Duque Duralumínio não suba ao trono.

O que não foi contado é que ao nascer, ela tinha que receber somente coração de menina, mas um anjinho levado chamado Ching colocou nela um coração de menino também. Depois disso, Ching foi mandado à Terra para buscar de volta o coração azul e transformar Safiri numa menina meiga e delicada. É uma forma de dizer que meninos e meninas tem sua natureza definida pelo sexo biológico, coisa com a qual não concordo nem um pouco.

Eu não vou discutir muito sobre o sexismo da história porque entendo que foi criada em um contexto diferente. E no fim das contas, foi ótimo Safiri ter recebido um coração azul também, caso contrário jamais ia ter condições de se passar como príncipe. Que mais crianças recebam corações de cores diferentes.

Fico imaginando se não vai ter um terceiro crossover, assim poderiam apresentar o anjinho Ching e ver como Safiri vai lidar com esse dilema de entregar ou não o coração azul. Seria bem interessante.

Voltando à crítica, a primeira coisa que notei na história e me agradou bastante foi o desenho, com mais cara de mangá. O desenho foi feito pela Roberta Pares e gosto bastante do estilo dela. As expressões ficaram ótimas e muito engraçadas, assim como o desenho dos olhos. fico imaginando a dificuldade que deve ter sido fazer a história em dois estilos diferentes porque os personagens da Safiri tem outro tipo de traço. E mesmo assim ficou harmônico, quase que nem deu para notar essa diferença porque tudo fluiu bem.

 Outra coisa que deve ter agradado muito aos fãs foi a aparição do Cebola. Finalmente ele e a Mônica puderam passar um tempo juntos, dando uma pausa nessa separação de seis meses. Apesar de ainda estar com o pé atrás com esse namoro, fiquei feliz em vê-los tão apaixonados. Já estou conseguindo me acostumar com eles juntos, embora não queira me apegar. Sabem como é, em se tratando de Mônica e Cebola, sempre tem a chance de dar ruim.

Também gostei da participação da Magali e do Cascão que embora não tenham participado da ação e luta principal, foi muito importante para que tudo terminasse bem.

A história trata bastante sobre o machismo e a questão de gênero. A Terra da Prata é um país machista e conservador, podemos ver isso na fala do Duque Duralumínio ao dizer que era perigoso dar poder as mulheres. Tipo, homens poderosos causam guerras, matam milhões de pessoas, causam miséria, fome, etc. mas as mulheres é que são perigosas. Tá “serto”!

Então o que temos é uma crítica contra esse tipo de mentalidade. Safiri teve que passar a vida inteira se escondendo porque como garota, ela não teria liberdade para governar e ser ela mesma.

Também são mostradas outras situações como a Mônica tendo que aceitar dançar com o príncipe Franz mesmo não querendo. Na vida real, infelizmente, também temos mulheres passando por situações parecidas.

E falando em baile, achei graça das roupas que Cascão e Cebola tiveram que usar. Sério, aquelas calças apertadas me deram vergonha alheia.

Mas é claro que não vamos esquecer da cena em que Magali descobre o segredo de Safiri. Foi engraçado porque ao ouvir a conversa dentro do quarto da Mônica, ela acabou pensando besteira. Quem não pensaria, certo? Por isso o jeito como ela abriu a porta quase dando um chilique foi hilário.

E serviu para mostrar também como Safiri sofre por não poder ser ela mesma. Quer dizer, ela é forte, corajosa, independente, etc. mas também gosta de coisas de menina e não pode demonstrar isso em público. Pelo menos ela pode ter um tempinho de princesa junto com o Franz, pena que não tenha durado muito.
Quer dizer, é uma história da TMJ. Não dá para nenhuma viagem deles ser tipo normal (ainda bem!). Então a bruxa Madame Inferno resolveu aparecer e levar o Cebola embora.

Confesso que a partir daí, começou minha parte preferida da história porque teve bastante ação e achei que os eventos ficaram bem distribuídos. Nem muito corrido, nem muito enrolado.

Teve mistura de ação, humor e um pouco de drama sobre relações entre mãe e filha. Ver a Madame Inferno com sua filha Heckett lembrou bastante a relação entre Viviane e Ramona. Foi inevitável fazer a comparação apesar de as duas moças terem personalidades diferentes.

Ah, claro que também gostei de ver o Cebola sendo avacalhado. Ah, gente, foi mal! Mas eu ainda gosto de vê-lo sofrer! Se bem que para ser sincera, não o acho feio. Claro que ele não é o rapaz mais bonito da TMJ, mas feio também não é. E as expressões dele foram engraçadas, especialmente quando pensou que Heckett estava dando de cima dele.

Também gostei da personalidade da Heckett. Um tanto grossa, mas sem maldade. É bem geniosa, gosta de ser livre e não sonha em se casar com qualquer pamonha que aparecer na sua frente só porque esperam isso dela. Tudo o que ela quer é aproveitar bem sua vida de bruxa sem ter que seguir regras de etiqueta ou usar vestidos cafonas.

Outra coisa legal foram algumas expressões que usaram, como “pénabundeie”, “caipirota” ou “donaduzinferno”. Deviam usar mais palavras assim nas histórias, não precisa ser sempre tão certinho. Sem falar que também ri do ciúme do Cebola com Safiri. Isso também aconteceu na ed. 44 porque ele não sabe que ela é uma menina. Mas não foi nada que atrapalhou a história.

O ponto alto para mim, além da luta e de ver Heckett começando a enfrentar a mãe para fazer valer um pouco sua vontade, foi a mensagem sobre a importância da união entre as mulheres. Infelizmente ainda somos desunidas porque a maioria não percebe o poder que tem nas mãos para fazer mudanças. Por isso foi bom ver Heckett, Mônica e Safiri lutando juntas, uma vez que separadas elas não iam ter chance alguma.

Ah, só uma curiosidade: lembram quando Madame Inferno falou qualquer coisa sobre um dia arrancar o coração da Safiri? Bem, na história original ela meio que queria realmente fazer isso. A Heckett é mesmo uma garota rebelde e a mãe dela queria dar a ela o coração rosa de Safiri para transformá-la em uma menina meiga e dócil (argh!).  

O final foi muito bonito, adorei o juramento de Safiri e o plano da Magali e Cascão para despistar o Duque foi para rachar de rir. Claro que não dava para esperar que os dois fizessem tudo sem causar confusão nenhuma, né? Assim não ia ter graça.

E o final também deu esperanças de que Safiri ia conseguir começar uma mudança positiva no reino com relação ao direito das mulheres. Não é algo que se muda da noite para o dia. Em alguns casos, pode levar uma geração inteira para mudar porque infelizmente há mulheres que acabaram internalizando o machismo como se fosse algo certo e acabam passando para frente ao educar seus filhos. Não é culpa delas e sim do sistema no qual nasceram. Elas apenas fazem o que aprenderam a fazer, mas o machismo não as beneficia em nada.

Gostei bastante da história e foi bom reler de novo, pode ver mais coisas que nem tinha reparado antes, especialmente o desenho e as imagens. Eu tenho o defeito de prestar mais atenção ao texto do que no desenho e acabo perdendo muita coisa. 

Ah, hoje tem quebra-cabeça novinho para vocês: 

Quebra-cabeça: Mônica Ed. 04





sábado, 23 de dezembro de 2017

Milena - a nova personagem dos gibis

16:24 0 Comentários




Curioso. Alguns dias depois de eu ter feito aquele post falando do ator que escolheram para fazer o Nick no filme da TMJ, surgiu a notícia de que o Maurício criou uma personagem nova para os gibis: a Milena. Uma menina que tem auto estima, é cheia de atitude, é talentosa com a música e gosta de futebol. É uma menina negra e orgulhosa dos seus cachos.

Fiquei feliz, não nego. Espero que seja mesmo uma personagem que vai aparecer mais nas histórias e que não será usada somente poucas vezes e jogada no esquecimento.

E cá entre nós, estava mesmo demorando, viu? Em um país tão miscigenado como o Brasil, um personagem negro faz falta para muitas crianças que lêem a história e precisam de alguém com quem se identificar. E representatividade é muito importante, gente.

Eu sempre me senti representada nos gibis porque me via bastante na Mônica, Magali e até no Cascão. Mas fico pensando como deve ser triste uma criança pegar um gibi para ler e não conseguir se identificar com nenhum personagem, não achar nenhum que se pareça com ela. Para quem já tem isso pode parecer bobagem, vitimismo, mimimi, etc. Mas só quem sente isso todos os dias sabe como é.

Por isso fiquei satisfeita com a criação dessa personagem apesar de ainda estar meio aborrecida com o que fizeram com o Nick no filme da TMJ. Mas é bom ver que aos poucos a MSP está se adequando mais as necessidades dos tempos de hoje. Entendo que há cinqüenta anos atrás a mentalidade era outra, mas já estava mais do que na hora de mudar.

Claro que já tem gente se mordendo por causa disso, né? Reclamam que a TM aborda “assuntos polêmicos” e certamente acham ruim de ver negros e outras grupos tradicionalmente excluídos sendo representados. Sorry, gente, mas é assim que vai ser. Aceitem que dói menos.

Estou ansiosa para ler uma história com a Milena.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

TMJ#3 - Presente de Grego: Críticas

20:17 0 Comentários

Um pouquinho atrasado, eu sei, mas consegui reunir coragem para escrever a crítica da ed. 3. Apesar de já estarmos na ed. 11, eu quero ir fazendo as críticas das ed. passadas até atualizar tudo. E para isso, tenho que ler a história novamente. Fazer o quê, né...

Bom, nessa ed. vemos como o DC ficou após o fim do namoro com a Mônica. Confesso que torci o nariz ao vê-lo sofrendo e meu pensamento foi: “quem mandou terminar? Agora agüenta!”. Sim, eu sou insensível e cruel mesmo. Mas pensando com mais calma, lembrei que amor por si só não segura relacionamento. Já falei isso várias vezes, certo?

Para um relacionamento durar, é preciso várias outras coisas entre elas a afinidade entre o casal. Por enquanto os dois estavam indo bem, mas com o tempo as diferenças iam pesar bastante. Quer dizer, já estavam pesando. Então admito que a atitude dele de terminar com a Mônica mesmo gostando muito dela foi até corajosa.

Foi legal mostrar como o DC ficou após o término, assim pudemos ver que não foi nada fácil para ele. Meses depois, ele ainda tinha sentimentos pela Mônica e estava difícil seguir em frente.

Achei bem curioso Magali e Cascão se importando tanto com ele e tentando ajudar, já que em edições passadas eles não eram tão próximos.

Agora, o que não entendi foi que em determinado momento o DC falou “o Cebola me deixou sem chances com a Mônica”. Ué, será que ele pretendia tentar reatar com ela? Bem, acho que isso poderia ter mesmo acontecido caso ela não tivesse voltado a namorar com o Cebola. Afinal, chega uma hora em que o sentimento acaba sendo mais forte, né? De repente ele poderia ter chegado à conclusão de que poderia dar mais uma chance, quem sabe eles teriam dado um jeito de conciliar as diferenças...

Mas enfim, o que está feito, está feito.

Voltando ao tema da história, DC ganhou o arco do Cupido e é claro que isso não ia prestar. A primeira confusão do dia foi flechar o Cascão e deixá-lo maluco pela Mônica. Meio bizarro se querem saber. Nunca consegui imaginar os dois juntos.

Foi graças a essa cena que eles se reencontraram depois de um tempo e deu para ver que a Mônica ainda fica sem jeito perto dele. Afinal, ela ainda o amava quando terminaram. Fica difícil esquecer a pessoa quando o relacionamento termina dessa forma.

Essa história também foi uma chance de mostrar uns casais bem inusitados. Quer dizer, Magali e DC? Cascão gostando da Mônica que estava gostando do Toni? Que confusão, gente! Por isso foi engraçado, porque o DC passou o maior aperto para consertar tudo.

Só que teve uma coisa de que não gostei: Denise publicando tudo sem pensar nas conseqüências que isso poderia trazer. Não é a primeira vez que ela faz isso. Na história tudo ficou bem, mas na vida real isso pode trazer muitos problemas e sofrimento para as pessoas envolvidas. O pior é que nunca há nenhuma conseqüência para Denise, fazendo com que as pessoas pensem que podem fazer isso e ficar de boa no final. A MSP devia ter mais cuidado com isso.

Se bem que foi engraçada a reação do Cebola diante da foto da Mônica com o Toni. Mas isso também poderia ter acabado com o namoro deles caso ele não fosse compreensivo.

Após muita confusão (e o namoro do Cascão e Cascuda ter azedado mais um pouco), finalmente DC conseguiu resolver toda a pendenga quebrando o arco e fazendo todo mundo voltar ao normal. Para mim não foi nenhuma surpresa a flecha não ter tido nenhum efeito sobre ele. Se bem que fico imaginando o que teria acontecido caso ele tivesse olhado para outra pessoa.

Foi legal a história ter abordado um pouco da mitologia grega apesar do lance meio clichê da loja cheia de artefatos exóticos. Só que eles misturaram um pouco as coisas porque Cupido faz parte da mitologia romana. Se o nome do dono da loja era Hefesto, então o deus do amor na história deveria ser Eros. Mas entendo que devem ter feito isso de propósito porque as pessoas estão mais familiarizadas com a figura do Cupido acertando flechadas nas pessoas e fazendo-as se apaixonarem e não teriam entendido muito bem se tivessem colocado Eros.

Eles representaram bem o lance dos deuses que gostam de se divertir as custas dos humanos, mas que carecem de bom senso. Apenas estranhei um pouco o Hefesto se referindo aos deuses como se não fosse um deles, mas tranqüilo. Foi necessário para a história.

Tudo voltou ao normal e achei graça ao imaginar o Cascão com o tridente do Posseidon. Será que ele ia gostar de criar uma onda gigante? E felizmente eles conseguiram consertar o estrago que a fofoca da Denise acabou causando. Sério, eles deviam fazer ao menos uma história onde ela sofre alguma conseqüência por ficar espalhando as coisas desse jeito. Esse tipo de comportamento é errado e não deveria ser mostrado como algo divertido e sem conseqüência nenhuma para quem o pratica.

De qualquer forma, fiquei feliz ao ver que apesar de ainda ter sentimentos pela Mônica, DC terminou a história se sentindo um pouco melhor. Quem sabe agora ele pode seguir em frente? No Ask da Petra, alguém perguntou se havia chances dele voltar com a Mônica ou arrumar outra pessoa. Ela só respondeu “MISTÉÉÉÉÉÉÉÉRIIIIIOOOOOOOO!”. Fiquei bem curiosa. Será que vão arrumar outra namorada para ele?

Quer dizer, acho difícil imaginar que algum dia ele volte com a Mônica. Não acredito, mas também não duvido. Acho que o mais provável é que ele arrume alguma garota tão maluquinha quanto ele, ou pelo menos que aprecie suas esquisitices. Só fico imaginando se vão criar uma personagem especialmente para isso ou aproveitar alguma que já existe.

Eu até que gostei da história, ela cumpriu sua finalidade que era mostrar o DC tentando seguir em frente enquanto ainda sofria pelo rompimento e a Mônica mostrando que se importa com ele e queria manter sua amizade. Mas parece que um vai sempre ser importante para o outro como uma lembrança agradável. Ela foi a primeira namorada dele, e ele a ajudou a sair do relacionamento tóxico que tinha com o Cebola. Então acho que cada um cumpriu sua finalidade na vida do outro e agora é hora de seguir em frente.

Essa foi a crítica. Espero que tenham gostado, faz bastante tempo que não escrevo e tive que fazer uma forcinha para escrever essa aqui. Vamos ver se a da ed. 4 vai ficar mais fácil.

Até a próxima!

Querem outra opinião? Confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:


sábado, 9 de dezembro de 2017

Novo personagem do filme da Turma da Mônica Jovem

09:30 0 Comentários






Sim, eu sei que fiquei longe do blog durante alguns séculos e sei que deixei muita gente na mão. Foi mal, não queria isso. Mas estava totalmente sem inspiração nem vontade nenhuma para escrever. Quer dizer, as histórias até que eram boas, mas não me dava aquela vontade de falar sobre elas.

Só saí do meu silêncio hoje por causa de algo que me aborreceu muito. Vocês já devem ter visto a foto do personagem que vai interpretar o Nick no filme da TMJ, certo? Eu também.

No início eu pensei que fosse iluminação, talvez maquiagem, o flash da câmera... mas no fim eu tive que cair na real e entender que colocaram um rapaz branco pra interpretar um personagem que originalmente é negro.
Só para deixar bem claro: o ator não tem culpa de nada, não quero ninguém xingando, nem perseguindo. Ele se candidatou para o papel e foi escolhido, mas eu não o estou criticando e nem tenho nada contra ele. Espero que isso esteja bem claro.

Minha crítica é contra a MSP ou seja lá quem tenha feito a seleção porque foi uma falta de respeito muito grande. Poxa, já tem poucos negros na revista e eles ainda branqueiam um deles? É isso, produção?

Eu me lembro até de um caso, há bastante tempo atrás, quando foram interpretar uma peça de teatro sobre Harry Potter e colocaram uma atriz negra pra interpretar Hermione. Meldels... foi uma histeria coletiva por parte de alguns fãs. Nossa, mas que absurdo colocar um negro para interpretar um personagem (na cabeça deles) branco! Mesmo J. K. Rowling falando que tinha adorado a Hermione negra no teatro, povo ficou choramingando por vários dias seguidos.

Depois veio o filme Death Note, onde um escalaram um ator negro para interpretar o personagem L, e tome mais mimimi e choradeira! Com o Tocha Humana do novo filme do Quarteto Fantástico foi a mesma coisa: mais mimimi, mais choradeira, mais histeria, mais ataques psicóticos. E quanto cogitaram fazer um James Bond negro? Quase iniciaram a terceira guerra mundial. E nem vou falar sobre a ameaça de boicote que o filme Star Wars - O Despertar da Força sofreu porque tinha um negro (e também uma mulher) como protagonistas.

Agora, quando colocam um ator branco pra interpretar um personagem negro, essas mesmas pessoas ficam em silêncio total. E se alguém critica essa mudança, é chamado de mimizento, vitimista, “vê racismo em tudo”, “ditadura do politicamente correto”, “nossa, o mundo tá chato”, etc. Engraçado, né?

É muito fácil e cômodo dizer que tudo isso é só “mimimi politicamente correto” do que entender estamos no século XXI e que atitudes como essa não deveriam mais ser toleradas.

Eu não espero com isso que eles dispensem o rapaz e contratem outro, não acho que eles vão mudar nada porque já está feito. Mas seria interessante se eles refletissem um pouco mais sobre a representatividade baixa e pobre que os negros tem na TMJ.

Então sorry, MPS, mas você erraram feio, erraram rude. Vocês foram RACISTAS e ponto final.

Nota: pelamordeDeus, gente! Não hostilizem o ator. Como falei antes, a culpa não é dele.