É isso aí, saiu a capa da Ed. 53 e agora está na hora dos
meus chutes. Bom... Diferente da ed. 52, confesso que também não tenho muitos
palpites para essa história. E nem expectativas também, o que vai ser um
problema. Acho que antes de ler essa edição, vou precisar de um ataque de
amnésia e esquecer tudo o que li na Ed. 51 e 52. Do contrário, vou ficar
comparando as histórias e isso não será bom.
Parece que Magali vai abrir um negocio que mistura gatos e
café. É bem a cara dela, não nego. Vai misturar as duas coisas que ela mais
gosta: gatos e comida. E parece que ela vai contar com a ajuda das amigas e até
do DC. Mas confesso que a minha mente chata e excessivamente lógica ficou cheia
de perguntas.
A primeira delas é: onde ela vai conseguir o capital para
iniciar o negócio? A cafeteria não vai surgir misteriosamente do nada, né? De
algum lugar ela vai ter que tirar o material necessário para começar o negócio.
Sem falar da documentação, burocracia e todo o trabalho que é para abrir uma
empresa aqui no Brasil.
Equilibrar receitas e despesas não é mole não! Ela vai ter
que pagar conta de água, luz, telefone, gás, impostos, comida, bebida,
funcionários (com direitos trabalhistas e tudo), mais impostos, fornecedores,
material de limpeza, uniforme, alimentação dos gatos, mais impostos ainda... E
ainda pode ter o aluguel do estabelecimento. Além do mais, eu nem sei se aqui
no Brasil a vigilância sanitária permitiria esse tipo de negócio. Gatos fazem
caquinha, soltam pelos, etc. Por mais que eles sejam limpos e bem cuidados, a
Magali teria que ter um cuidado redobrado para que os clientes não encontrem
pelo de gato na comida. Afinal, a expressão “tem gato no meu café” não precisa
ser levada ao pé da letra, né?
Ainda bem que é uma história em quadrinhos e por isso não
precisa seguir qualquer lógica! Quem dera o mundo real fosse a mesma coisa...
Mesmo assim aposto que vai ter muita confusão e a gente
poderá dar umas boas risadas enquanto ela tenta equilibrar as duas coisas.
Ainda bem que as amigas vão ajudar e eu fiquei bem curiosa para saber como o DC
vai contribuir com o negócio dela com aquele ornitorrinco na mão.
Aliás, vocês sabiam que no Japão já existem cafés que tem
gatos? Eles chamam de “Cat Cafés” e são bem populares. Acontece que lá está cada
vez mais difícil as pessoas terem bichos de estimação porque o custo de vida é
muito alto, as jornadas de trabalho são longas e os apartamentos são umas
caixinhas de fósforos e geralmente proíbem ter animais. Só que esses cafés não
são muito voltados para comida e bebida, eles cobram para os clientes
acariciarem os gatos por uma hora. Alguns também têm TV, internet e
vídeo-game.
Imagino que o da Magali vai ser diferente desses porque ela
irá servir comida enquanto os clientes afagam os gatinhos. Vamos ver se vai
funcionar, né...
Eu gostei da capa, ficou alegre e colorida. Mas estou estranhando
um pouco o jeito que a Mônica está abraçando o gato. Sei lá, o abraço parece
apertado demais para ter um gato no colo dela. E eu achei que os olhos do DC
fossem pretos e na imagem estão castanhos. Os uniformes ficaram bonitos e
lembram um pouquinho aquela roupa que a Mônica usa na capa da Ed. 21 (no país
das maravilhas).
No mais, parece que vamos ter uma história leve e divertida
e acho que estamos precisando disso para descansar um pouco do dramalhão de
novela mexicana que está virando o relacionamento da Mônica e do Cebola. Tomara
que não façam histórias focadas nesses dois tão cedo. As Ed. 51 e 52 foram
maravilhosas, mas eu enjoei um pouco deles.