quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

TMJ#53 - Tem gato no meu café: palpites.


É isso aí, saiu a capa da Ed. 53 e agora está na hora dos meus chutes. Bom... Diferente da ed. 52, confesso que também não tenho muitos palpites para essa história. E nem expectativas também, o que vai ser um problema. Acho que antes de ler essa edição, vou precisar de um ataque de amnésia e esquecer tudo o que li na Ed. 51 e 52. Do contrário, vou ficar comparando as histórias e isso não será bom.

Parece que Magali vai abrir um negocio que mistura gatos e café. É bem a cara dela, não nego. Vai misturar as duas coisas que ela mais gosta: gatos e comida. E parece que ela vai contar com a ajuda das amigas e até do DC. Mas confesso que a minha mente chata e excessivamente lógica ficou cheia de perguntas.

A primeira delas é: onde ela vai conseguir o capital para iniciar o negócio? A cafeteria não vai surgir misteriosamente do nada, né? De algum lugar ela vai ter que tirar o material necessário para começar o negócio. Sem falar da documentação, burocracia e todo o trabalho que é para abrir uma empresa aqui no Brasil.

Equilibrar receitas e despesas não é mole não! Ela vai ter que pagar conta de água, luz, telefone, gás, impostos, comida, bebida, funcionários (com direitos trabalhistas e tudo), mais impostos, fornecedores, material de limpeza, uniforme, alimentação dos gatos, mais impostos ainda... E ainda pode ter o aluguel do estabelecimento. Além do mais, eu nem sei se aqui no Brasil a vigilância sanitária permitiria esse tipo de negócio. Gatos fazem caquinha, soltam pelos, etc. Por mais que eles sejam limpos e bem cuidados, a Magali teria que ter um cuidado redobrado para que os clientes não encontrem pelo de gato na comida. Afinal, a expressão “tem gato no meu café” não precisa ser levada ao pé da letra, né?

Ainda bem que é uma história em quadrinhos e por isso não precisa seguir qualquer lógica! Quem dera o mundo real fosse a mesma coisa...

Mesmo assim aposto que vai ter muita confusão e a gente poderá dar umas boas risadas enquanto ela tenta equilibrar as duas coisas. Ainda bem que as amigas vão ajudar e eu fiquei bem curiosa para saber como o DC vai contribuir com o negócio dela com aquele ornitorrinco na mão.

Aliás, vocês sabiam que no Japão já existem cafés que tem gatos? Eles chamam de “Cat Cafés” e são bem populares. Acontece que lá está cada vez mais difícil as pessoas terem bichos de estimação porque o custo de vida é muito alto, as jornadas de trabalho são longas e os apartamentos são umas caixinhas de fósforos e geralmente proíbem ter animais. Só que esses cafés não são muito voltados para comida e bebida, eles cobram para os clientes acariciarem os gatos por uma hora. Alguns também têm TV, internet e vídeo-game. 

Imagino que o da Magali vai ser diferente desses porque ela irá servir comida enquanto os clientes afagam os gatinhos. Vamos ver se vai funcionar, né...

Eu gostei da capa, ficou alegre e colorida. Mas estou estranhando um pouco o jeito que a Mônica está abraçando o gato. Sei lá, o abraço parece apertado demais para ter um gato no colo dela. E eu achei que os olhos do DC fossem pretos e na imagem estão castanhos. Os uniformes ficaram bonitos e lembram um pouquinho aquela roupa que a Mônica usa na capa da Ed. 21 (no país das maravilhas).

No mais, parece que vamos ter uma história leve e divertida e acho que estamos precisando disso para descansar um pouco do dramalhão de novela mexicana que está virando o relacionamento da Mônica e do Cebola. Tomara que não façam histórias focadas nesses dois tão cedo. As Ed. 51 e 52 foram maravilhosas, mas eu enjoei um pouco deles.