sábado, 17 de setembro de 2016

TMJ#97 - Eterno Despertar: Críticas




Oi, gente. Eu não esqueci da crítica, tá?

Bem, para começar eu até que gostei bastante da história. Tudo bem que Cebola e jogos não é exatamente algo original, mas pelo menos não foi o foco. E dessa vez o Cassaro se inspirou num jogo chamado Overwhatch, onde equipes de 6 pessoas lutam por determinados objetivos, enfrentam as outras equipes e alcançam a vitória. Basicamente, é só isso que eu sei porque não tenho costume de jogar. Mas confesso que o jogo pareceu legal a primeira vista e até deu vontade de experimentar qualquer dia.

Sabe, apesar de não ser meu personagem preferido, eu e o Cebola temos algumas coisas em comum. Uma delas é sempre a impressão de que não temos tempo suficiente. Tudo bem que eu não tenho costume de varar a noite jogando, nem desdenho da nossa necessidade de dormir (sono é vida, lembram?) mas ainda assim tenho aquela sensação de falta de tempo, como se eu quisesse fazer muitas coisas, mas o tempo não colabora muito.

Acho que é por isso que gostei da história, porque me identifiquei bastante. Até fiquei pensando em como seria se eu não precisasse dormir mais. Tipo, será que eu ia usar esse tempo extra para fazer algo útil ou só para ficar de bobeira na internet? Ia me exercitar mais? Estudar mais? Talvez fazer algum curso que eu sempre quis fazer e não pude?

Mas sabe... nós precisamos de descanso também. Trabalhar e estudar direto sem nenhum momento de pausa não é produtivo. Por exemplo, tem gente que vara a noite estudando para algum exame no dia sequinte achando que resolve alguma coisa e quando chega na hora da prova, dá aquele branco total. Isso acontece porque nossos cérebros precisam de um tempo para assimilar tudo o que aprendemos. E isso acontece durante o sono, quando o conteúdo estudado se fixa na nossa memória de longa duração.

Voltando a história, além de ter referencia ao jogo Overwatch, também tivemos outra do Ben 10. Eu assisti esse desenho há bastante tempo atrás, quando começou a passar no Carton Network, mas confesso que não consegui acompanhar porque não suportava a chata da Gwen. Sei lá, eu tinha tanta birra dela que simplesmente não suportava assistir. Só voltei a acompanhar quando passaram Força Alienígena e Supremacia Alienígena, quando a Gwen deixou de ser aquele purgante intragável. Já a versão Ben 10 Omniverse não me interessou.

Só que para a tristeza do Cebola, o bracelete não o transformou em nenhum alienígena interessante. A princípio parecia não fazer nada. Só depois ele percebeu que seu desejo foi realizado e ficou feliz da vida fazendo tudo o que sempre quis fazer e não podia por causa do sono.

Bom... confesso que o Licurgo estava um pé no saco nessa história, por isso adorei quando o Cebola acabou com a raça dele. E daí para a frente foi só sucesso, mas isso porque o Cebola foi capaz de aproveitar o tempo extra. Tive até a impressão de que ele aproveitava mais essas oito horas de sono do que o resto do dia, não sei.

Só que ficar tanto tempo sem dormir teve um pequeno efeito colateral: a turma não podia mais acompanhar o ritmo dele. Nem mesmo ver um filme de terror até tarde. De repente, tudo ficou meio solitário.

No início fiquei mesmo sem saber como o tal dispositivo fazia o Cebola se manter acordado, mas depois ficou fácil desvendar o enigma quando todo mundo ao redor dele começou a ficar muito cansado e com sintomas estranhos. Ainda assim gostei da idéia.

O que achei legal na história é que dessa vez não me senti desconfortável com o Cebola. Sei lá, as vezes eu espero que ele vá fazer algo idiota ou ser um grande cretino, o que não aconteceu na história. Outra coisa que gostei foi ele e a Mônica se dando bem sem aquelas briguinhas irritantes. A Mônica está bem mais a vontade com ele, os dois conversam numa boa, dão risadas e dá para ver que voltaram a ser amigos embora ele ainda tenha sentimentos e continue sofrendo por ela. Mas não teve drama nem nada.

A personalidade dele estava Ok, de acordo com o que conhecemos do personagem: ambicioso, quer fazer grandes coisas, gosta de estudar, aprender coisas novas, vidrado em jogo, etc. Só que ele ficou tão focado nos seus objetivos que acabou não percebendo o que estava acontecendo ao seu redor. Tipo, considerando sua inteligência, ele demorou bastante para entender de onde vinha a energia que o mantinha acordado por dias a fio.

Só que a festa dele não durou muito porque as pessoas ao seu redor meio que viraram “zumbis” com bolas brilhantes no rosto. Sério, ficou bem sinistro. Acho que nunca tinha visto algo assim. E para piorar, a turma inteira ficou desse jeito e passou a persegui-lo querendo de volta a energia armazenada no bracelete.

Achei legal ver como ele se prontificou na hora a abrir mão do dispositivo para ter seus amigos de volta, a ponto de até sacrificar sua mão. Beleza, agora quero ver mais alguém continuar repetindo que os roteiristas estão vilanizando o Cebola.

No fim tudo terminou bem. O pessoal voltou ao que era antes e puderam ter uma boa noite de sono. Ô coisa boa!

Mas não vamos esquecer dos estranhos alienígenas, né gente? Quem são? Onde vivem? O que comem? Infelizmente não vai passar no Globo Repórter. Será que o mistério vai morrer aí ou eles vão voltar para tentar dominar a Terra de novo? Eu até que gostei da idéia e de ver como eles acompanhavam tudo sem serem vistos e como manipularam o Cebola sem ele perceber.

Eles perceberam seu desejo de não precisar dormir e mandaram aquele presentinho bizarro, achando que aquilo ia ajudar em seus planos de dominação mundial. Tomara que isso tenha alguma continuação no futuro.

Bem, é isso. eu gostei da história, gostei do mistério e da pitadinha de terror que teve quando todo mundo apareceu mudado. A referência a Ben 10 também foi legal e aposto que quem curte o Overwatch deve ter amado.

Agora vamos aguardar a próxima edição, né? A capa já deve estar quase saindo.

Quem quiser mais críticas sobre a edição, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:



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