segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Cascão jovem - O monstro do mar: críticas

17:19 3 Comentários


Vou ser sincera. Eu esperava que fosse uma história cheia de clichês e que o tal monstro fosse mesmo um fóssil vivo habitando os oceanos. Por isso acabei dando um monte de bola fora nos meus palpites sobre essa edição, acho que nunca errei tanto. Se bem que na parte em que o monstro ia ser caçado eu acertei.

Devo dizer que a história surpreendeu bastante por causa da ausência de clichês. Quem ia imaginar que esse monstro seria algo saído de uma tela construída para olhar o passado? Está aí uma coisa que seria bem interessante: poder ver o passado e saber como a história aconteceu de verdade. Mas acho que se alguém inventasse esse tipo de coisa, acabaria morto antes de poder divulgar essa invenção.

Quer dizer, a história é escrita pelos vencedores e sobreviventes e esse grupo escreve do seu jeito e de acordo com seus interesses. Muitos não iam gostar nem um pouco se a verdade viesse à tona e ela fosse diferente daquilo que eles vêm pregando a vida inteira. Muitos paradigmas seriam quebrados e se tem uma coisa que o ser humano odeia mortalmente é descobrir que aquilo em que ele acreditou a vida inteira está errado e por causa disso ter que mudar seus paradigmas.

Voltando a história, eles também deram destaque a aversão inexplicável que o Cascão tem de água a ponto de impedir que ele consiga apreciar um passeio e se divertir como as outras pessoas. Quer dizer, tudo o que estava sendo mostrado era uma tela com paisagens do fundo do mar. Não havia perigo real e mesmo assim ele não conseguia relaxar e apreciar como o resto da turma.

Na vida real existem mesmo pessoas com fobias que as impedem de viver como gostariam porque o medo paralisa. É impressionante como o Cascão exagera em sua aversão a ponto de achar que uma vasilha d'água dentro do seu quarto seja algo perigoso.

Mas tem uma frase que eu ouvi no filme O diário da princesa: “Coragem não é ausência de medo, e sim, o julgamento de que algo é mais importante do que o medo”. Foi essa a atitude do Cascão ao pular na água apesar de toda sua fobia, porque havia algo mais importante em jogo.


Foi bem interessante ele tendo que aprender a aceitar o Adamastor mesmo sabendo que ele era um animal aquático. Tanto que ele nem queria soltá-lo no mar porque tinha se apegado ao bicho apesar das diferenças.
  

E para falar a verdade, achei a história bem educativa. Foi legal o Franja explicar por que não se pode soltar um animal fora do seu ambiente, porque pode prejudicar as espécies nativas. Isso já foi muito feito no passado e até hoje há lugares com problemas por causa disso. E para quem gosta de bichos pré-históricos, eles falaram um pouco sobre os animais do pré-cambriano.

O final também foi bom, resolveu o problema de todos e espero que o Franja tenha consertado sua máquina para que não aconteça de outros bichos mais perigosos saírem de lá. é... Eu fiquei com dó de o pessoal zoar com ele por causa das suas invenções darem defeito mas infelizmente parece que não tem jeito. As coisas que ele inventa sempre acabam dando xabú.

Fora isso... bem... acho que não tem mais nada. quer dizer, eu achei a história boa sim e gostei de terem dado bastante foco ao Cascão. Afinal, é a edição dele. Só não entendo porque ele tem essa fobia de água. Já vi documentários de pessoas com fobias e na maior parte dos casos, acho que em todos, essa fobia sempre tinha uma origem na infância ou um evento traumático e isso não acontece com o Cascão.

Antes ele convivia com essa aversão a água numa boa e não sentia a menor falta de ir a praia ou piscina com os outros, mas parece que com o tempo isso está se complicando porque ele mesmo já está se sentindo mal por ter medo de água e não poder se divertir como os outros. É nessa hora, quando a coisa já começa a trazer sofrimento, que a pessoa precisaria procurar ajuda.

No resto, eu diria que a história foi boa mas não excepcional, aquela coisa acima da média que deixa a gente de queixo caído. E quanto ao desenho... é que eu não fiquei lá muito inspirada dessa vez. Se no futuro vier a inspiração... talvez eu faça algo.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Deus ex machina

21:02 4 Comentários


Quando estava lendo a Ed. 52 eu realmente fiquei surpresa quando o Ângelo apareceu. Foi tipo um... Booom! E olha ele lá com aquela roupa toda incrementada. Então eu decidi refazer o desenho e colorir do meu jeito. Na hora de refazer as asas eu pensei bem e me deu a idéia de fazer com quatro ao invés de duas. Sempre achei legal ver anjos e afins com quatro asas, fica tão incomum!



Como sempre, eu editei e coloquei algumas coisas diferentes, como os detalhes da armadura e o design da espada. Também coloquei os olhos dele porque achei que ficaria melhor do que colocar tudo brilhando.
 
E eu achei que com essa roupa tão legal, quatro asas combinariam melhor, mas para quem quiser, também tem uma versão com duas asas. As imagens estão na página de png’s.



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cena romantica do farol

20:28 5 Comentários


Finalmente, cá está um dos desenhos da Ed. 53. Eu estava pensando em fazer uma cena romântica da Mônica com o Cebola. Aí eu olhei a cena onde eles se beijavam perto do farol e pensei com meus botões que dificilmente ia conseguir fazer algo mais fofo e romântico do que aquilo, então tive a idéia de refazer o desenho. Na revista, eles puseram só a silhueta dos dois, então eu completei com o que faltava usando como referencia para o beijo o desenho da capa da Ed. 34.

Aí eu fiz o céu, o mar, a lua, a luz do farol, etc. e tá aí o resultado. A imagem com fundo transparente está na página de png’s. Como vocês podem ver, os pés da Mônica e do Cebola estão escondidos sob a grama, então eu tentei completar também. 


TMJ#53 - Tem gato no meu café: palpites.

20:14 10 Comentários

É isso aí, saiu a capa da Ed. 53 e agora está na hora dos meus chutes. Bom... Diferente da ed. 52, confesso que também não tenho muitos palpites para essa história. E nem expectativas também, o que vai ser um problema. Acho que antes de ler essa edição, vou precisar de um ataque de amnésia e esquecer tudo o que li na Ed. 51 e 52. Do contrário, vou ficar comparando as histórias e isso não será bom.

Parece que Magali vai abrir um negocio que mistura gatos e café. É bem a cara dela, não nego. Vai misturar as duas coisas que ela mais gosta: gatos e comida. E parece que ela vai contar com a ajuda das amigas e até do DC. Mas confesso que a minha mente chata e excessivamente lógica ficou cheia de perguntas.

A primeira delas é: onde ela vai conseguir o capital para iniciar o negócio? A cafeteria não vai surgir misteriosamente do nada, né? De algum lugar ela vai ter que tirar o material necessário para começar o negócio. Sem falar da documentação, burocracia e todo o trabalho que é para abrir uma empresa aqui no Brasil.

Equilibrar receitas e despesas não é mole não! Ela vai ter que pagar conta de água, luz, telefone, gás, impostos, comida, bebida, funcionários (com direitos trabalhistas e tudo), mais impostos, fornecedores, material de limpeza, uniforme, alimentação dos gatos, mais impostos ainda... E ainda pode ter o aluguel do estabelecimento. Além do mais, eu nem sei se aqui no Brasil a vigilância sanitária permitiria esse tipo de negócio. Gatos fazem caquinha, soltam pelos, etc. Por mais que eles sejam limpos e bem cuidados, a Magali teria que ter um cuidado redobrado para que os clientes não encontrem pelo de gato na comida. Afinal, a expressão “tem gato no meu café” não precisa ser levada ao pé da letra, né?

Ainda bem que é uma história em quadrinhos e por isso não precisa seguir qualquer lógica! Quem dera o mundo real fosse a mesma coisa...

Mesmo assim aposto que vai ter muita confusão e a gente poderá dar umas boas risadas enquanto ela tenta equilibrar as duas coisas. Ainda bem que as amigas vão ajudar e eu fiquei bem curiosa para saber como o DC vai contribuir com o negócio dela com aquele ornitorrinco na mão.

Aliás, vocês sabiam que no Japão já existem cafés que tem gatos? Eles chamam de “Cat Cafés” e são bem populares. Acontece que lá está cada vez mais difícil as pessoas terem bichos de estimação porque o custo de vida é muito alto, as jornadas de trabalho são longas e os apartamentos são umas caixinhas de fósforos e geralmente proíbem ter animais. Só que esses cafés não são muito voltados para comida e bebida, eles cobram para os clientes acariciarem os gatos por uma hora. Alguns também têm TV, internet e vídeo-game. 

Imagino que o da Magali vai ser diferente desses porque ela irá servir comida enquanto os clientes afagam os gatinhos. Vamos ver se vai funcionar, né...

Eu gostei da capa, ficou alegre e colorida. Mas estou estranhando um pouco o jeito que a Mônica está abraçando o gato. Sei lá, o abraço parece apertado demais para ter um gato no colo dela. E eu achei que os olhos do DC fossem pretos e na imagem estão castanhos. Os uniformes ficaram bonitos e lembram um pouquinho aquela roupa que a Mônica usa na capa da Ed. 21 (no país das maravilhas).

No mais, parece que vamos ter uma história leve e divertida e acho que estamos precisando disso para descansar um pouco do dramalhão de novela mexicana que está virando o relacionamento da Mônica e do Cebola. Tomara que não façam histórias focadas nesses dois tão cedo. As Ed. 51 e 52 foram maravilhosas, mas eu enjoei um pouco deles.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Penha a Temida

22:07 7 Comentários


Bom, estou fazendo alguns desenhos da Ed. 52 e consegui terminar esse. Meu Photoshop ultimamente anda muito parecido com um carro velho: tem que dar partida várias vezes para poder pegar. Eu inicio o Photoshop uma vez, ele trava. Duas vezes, a mesma coisa e ele só funciona na terceira ou quarta vez.

Acho que pra resolver, só mesmo formatando meu computador e instalando tudo de novo, mas não dá para fazer isso agora. Vou ter que ir levando do jeito que der, aos trancos e barrancos.

O primeiro desenho é o da Penha. Tentei fazer tipo “mulher fatal”, não sei se consegui o efeito desejado. Só tomem cuidado com aquele olhar de desprezo, heim?

Agora, para falar a verdade, confesso que achei meio nada a ver ela ter voltado para se vingar da Mônica. Quer dizer, quando Madame Creuzodete disse que tudo era uma vingança por tudo o que a Mônica tinha feito, eu pensei que tinha sido algo feito repetidas vezes, sei lá.

Além do mais, quem leu a história sabe que o Cebola não largou a Penha por causa da Mônica e sim porque ela era uma tremenda chata de galocha e ele não tinha agüentado. Ele só ficou interessado na Mônica no fim da história, depois de pensar que gostaria de encontrar uma garota independente.

Sem falar, que o namoro deles durou tão pouco que nem faz sentido a Penha achar que o bairro inteiro sabia que o Cebola a tinha deixado por causa da Mônica. Nesse ponto em particular eu fiquei um pouquinho decepcionada porque pensei que a Mônica tivesse feito algo de muito grave a alguém e no entanto, ela nem tinha feito nada!

Ainda assim achei interessante ver como as duas histórias se relacionam, como se uma fosse continuação da outra. Tudo a ver. Nas duas, foi Denise quem esteve ao lado da Mônica lhe ajudando. Pensando bem, acho que não dava para ser de outro jeito, senão ia ficar algo sem nada a ver.

Bom, tá aí o desenho. A imagem com o fundo transparente está na página de png’s. estou fazendo mais dois que devo publicar nos próximos dias, mas só para dar um gostinho, aqui vai um preview de cada um: