sábado, 6 de fevereiro de 2016

Deixem o terror na TMJ!




Muita gente deve ter notado a mobilização dos fãs do Emerson porque a Panini cismou que ele não pode mais escrever histórias de terror alegando que assusta as criancinhas. Sério mesmo? Jura? Oi? Movimento conta com a hastag #unidospelotio.


Eu esperei um tempinho para falar alguma coisa porque estava lendo os comentários do pessoal para saber o que os fãs pensam. Acontece que por ser adulta, é claro que eu não me assusto com as histórias dele, então minha opinião poderia ser um tanto suspeita. Precisava saber o que os fãs mais jovens pensam sobre isso. E pelo que li, a resposta é óbvia: a Panini cometeu um erro muito grande ao pedir para que ele pare de escrever histórias de terror.

O pessoal adora essas histórias. Fim. Muita gente falou inclusive em parar de comprar a TMJ caso não tenha mais as histórias de terror. Alguns dizem ficar com medo, mas ainda assim adoram ler essas histórias e também não querem que acabem.

Minha opinião? Simples: as histórias de terror devem continuar. Sério, gente, não há razão nenhuma para censurar as histórias do Emerson. Vamos pensar mais racionalmente. Alguém aí já ouviu falar da Coordenação de Classificação Indicativa (Cocind)? Essa coordenação é responsável pela classificação indicativa de filmes, jogos eletrônicos e programas de televisão no Brasil.

Para avaliar a classificação de qualquer obra, três temas são levados em consideração: violência, sexo e drogas. A análise é feita observando a freqüência, relevância, contexto, intensidade e importância desses temas para a história.

Existe até um guia prático de classificação indicativa para que as pessoas possam usá-lo para analisar se determinado conteúdo é ou não adequado para aquela faixa etária. E dentro desse guia, existem diretrizes para obras com classificação +10. Resumindo, é o seguinte:

Violência: Presença de armas com violência; medo/tensão; angústia; ossadas e esqueletos com resquícios de ato de violência; atos criminosos sem violência; linguagem depreciativa.
Sexo e Nudez: Conteúdos educativos sobre sexo
Drogas: Descrições verbais do consumo de drogas lícitas; discussão sobre o tema “tráfico de drogas”; uso medicinal de drogas ilícitas.

Nessa página vocês vão aprender mais sobre o que é permitido para maiores de 10 anos. Tem até alguns vídeos contendo exemplos: http://culturadigital.br/classind/criterios-e-normas/aplicacao-dos-criterios/classificacao-10-anos/


Não sou especialista no assunto, mas eu não lembro de ter visto nada nas histórias de terror do Emerson que viole essas regras.

Acho que nesse caso são os pais que estão fazendo drama porque não querem que os filhos leiam as histórias e fiquem com medo. Ora, gente, por favor... deixam os filhos assistir BBB e novela da globo, mas quer amarrar as histórias do Emerson que são muito mais leves que isso? Para que tá feio!

Também tem outro problema que também já aconteceu com minhas fanfics. Muito tempo atrás uma leitora foi comentar na minha página de fanfics reclamando da história “Gostosuras ou Travessuras?” falando que era muito assustadora. Ela foi bastante grossa inclusive, mas isso não vem ao caso. Acontece que a história é para maiores de 16 anos e na época ela só tinha 12. Façam as contas. Pois é. 

Se uma criança lê ou assiste um conteúdo que não é adequado a sua idade, é claro que ela pode ficar chocada, com medo, desconfortável, etc. Por acaso a culpa é de quem produz o conteúdo? Não. Eu deixei claro na minha fanfic que era +16. Errado seria eu produzir uma história dessas e por classificação livre.

Com as revistas da TMJ é a mesma coisa. As histórias foram feitas para maiores de 10 anos, então os pais deveriam ter um pouquinho mais de responsabilidade e não comprar essas revistas para os filhos se eles tiverem menos de 10.

Aliás, às vezes me questiono se seria correto colocar a revista como +10, mas sei que a MSP faz isso para ampliar mais o público e vender mais. Se colocassem como +12, as vendas iam diminuir.
Ainda assim, não têm nada nas histórias do Emerson que seja inadequado as crianças de 10 anos, que é a idade mínima para ler a revista.

Sabe, eu acho que devia ter menos controle sobre os roteiristas. E nesse caso falo de todos. Claro que também não pode deixar solto, mas do jeito que está atualmente também não é legal. E isso vale tanto para o Emerson quanto para a Petra, Cassaro, Flávio Teixeira, etc. Não adianta nada a pessoa ter talento e capacidade para criar boas histórias se sua criatividade acaba sendo podada. Por que não experimentam deixar que cada roteirista crie sua história com mais liberdade ao menos uma vez? Tudo bem que é preciso respeitar a classificação da revista, talvez precise colocar alguns limites, mas que tal dar mais liberdade a eles? Cada mês um roteirista diferente teria mais liberdade para criar uma história. Depois deixem que os leitores avaliem se gostam ou não, porque no fim a decisão deveria ser nossa, não da MSP.

E gente, tem dó! Como o Emerson vai continuar a saga do fim do mundo sem histórias de terror? Sei que nem toda edição é terror, claro. A da festa na praia é exemplo disso. Não era terror e mesmo assim foi muito boa. Só que o legal é intercalar terror com não terror para ter variedade.

É disso que precisamos na TMJ: variedade, coisas diferentes. É isso que vai segurar leitores. Se tirarem essa variedade, se ficar sempre na mesmice, a TMJ vai ter o mesmo destino da Lulu Teen, que começou com histórias muito boas e depois a qualidade caiu até a revista acabar. E acho que ninguém quer isso, quer? Eu não.

Um recadinho para CERTAS pessoas não gostam das histórias do Emerson:

As histórias dele são ótimas. Quem não gosta, paciência. Gosto não se discute. Mas só porque você não gosta não quer dizer que sejam ruins. É apenas seu gosto pessoal, não uma verdade universal absoluta. Aceita que dói menos.

E nem adianta vir choramingar nos meus comentários sobre as histórias dele serem isso e aquilo porque elas vão continuar sendo publicadas SIM, vão continuar sendo apreciadas SIM. Os fãs vão continuar gostando, as revistas continuarão sendo vendidas e independente do que você pensa ou deixa de pensar, o Emerson continua ganhando o salário dele e se lixando para o que vocês pensam. Então, gente, keep calm e deixem de recalque porque tá ficando feio.

Abaixo tem só alguns comentários a favor das histórias do Emerson que fui coletando aqui e ali. 














84 comentários:

  1. A edição 78 se chama Ferias na Praia

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  2. Concordo plenamente.Até minha amiga,que nem fez 10 anos ainda adora essas histórias.Isso é um absurdo!A tal da Peppa xingando o pai dela de bobo pode (meu sobrinho assiste),agora colocar qualquer coisinha na revista já é "inapropriado".Tenso!

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    1. Clara, eu não sei se é do seu tempo, talvez você seja muito jovem. Mas era anos 1980 e havia uma estratégia de comerciais cuja jogada era mostrar o filho inteligente e pais burros. Por exemplo tinha uma propaganda assim:
      Pai: _ Gostoso esse queijinho, né filho?
      Filho: _ Não é queijinho, pai, é danoninho. Um copo de danoninho corresponde a x% das suas necessidades diárias de cálcio e Y% das suas necessidades de proteínas.
      Mãe: _ Filho! Você esqueceu o seu aviãzinho aqui na escada.
      Filho: _ Não é aviãozinho, mamãe, é um Phathon F5.
      Mãe: _ Ah, é?

      E você já assistiu a desenhos do Pica Pau? Já viu tanta violência e agressão mais do que aquilo?

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    2. Verdade,eu amava pica pau(acho que ainda gosto um pouco)e é um desenho com mais vionlencia que TMJ

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  3. Todo dia inventam algo , impressionante ! tanta coisa errada e vão implicar com o Emerson que ta trabalhando otimo e tal , é revoltante essa atitude da Panini , não dá ...

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    1. Falta do que se preocupar.
      Aliás, nem é falta do que se preocupar. É falta de conhecimento de coisas que realmente merecem preocupação.

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    2. Pois é , culpa de um país que torna qualquer banalidade em coisas sérias e as coisas sérias , banais

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  4. Se não tivesse um fuckin' aviso de restrição de idade na capa, ou se tivesse acontecido numa HQ da Turminha, ainda seria compreensível essas reclamações. O propósito da TMJ era atrair um público mais maduro, pôr o dedo em assuntos mais... adultos. O que seria muito interessante.

    Ainda me lembro nos primeiros meses de lançamento, o que mais se via nas bancas era jovens adultos comprando as revistas. Pessoas já na casa dos 20. Agora se vê um guri que mal aprendeu a escrever o próprio nome lendo TMJ. E a Turminha criança ficou meio abandonada. É só dar uma olhada nas pages oficiais do Facebook e ver que na page da TM o público predominante são adultos com nostalgia. Na page da TMJ, são crianças. E pode haver várias razões. Posso fazer outro comentário-redação só desenvolvendo esta parte, mas fica pra outra vez. Perdão, sou muito prolixo.

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  5. MALLY
    TU É FECHAÇÃOOOOO
    Não tenho mais palavras... Você falou TUDOOOO o que eu estava pensando e mais um pouco.
    A tempos que penso que a TMJ tem muuuuito potêncial para realmente conquistar o público jovem falando de jovens (não que eu não goste do que é apresentado, mas é como ter limões e não fazer a tal limonada) e tudo o que isso envolve.
    E sim nós sabemos q querendo ou não essas histórias tem o poder de influenciar seus leitores, mas é justamente por isso, por esse poder existir que eles tem a responsabilidade moral de... Como falar? Mostrar o caminho certo? A diversidade e o respeito que essa diversidade merece? Não sei explicar ao certo.
    E esse negócio da classificação é realmente chato, eu lembro da época em q rolou aquele comentário, falta meio q consciência nas pessoas que se elas não respeitam o recomendado (nesse caso a idade mínima) elas devem arcar com as consequências...
    Lembro até hoje de um caso q me ocorreu quando eu tinha uns 7 anos (?), era noite e minha mãe assistia a um filme de terror no quarto (imagino q a classificaçao era +18) e me deixou na sala estudando com um aviso de que eu não deveria entrar no quarto por causa do filme... Digamos que eu não ouvi minha mãe e na primeira oportunidade eu entrei no quarto, pra que? No momento em que olhei pra TV um homem estava sendo decapitado sai correndo do quarto e comecei a chorar kkkkkkk
    Lição de vida
    Desde então fui bem chata com esse negócio de classificação, pelo menos em relação a filmes, ou ao menos tentei pq quando comecei a ler fics não consegui me aquentar, mas sempre li de maneira consciente de que não estava respeitando o recomendado.
    Hoje não mais... Já tenho 18 kkkkk

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    1. E gente vamos combinar: as histórias do tio não são pura e simplesmente histórias de terror tbm são comédia...
      Na verdade essa é uma das coisas que mais me cativa nas HQ's do tio a maneira como ele consegue mesclar gêneros completamente diferentes de uma maneira harmoniosa... E preciso comentar sobre aquela criatividade e genialidade??? Kkk

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    2. Eu vejo um terror que é muito mais suspense na narrativa e reviravoltas e mistérios , só um susto aqui e ali , eu adoro por me fazer pensar em teorias e tudo mais

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    3. Eu assistia filme de terror quando pequena e nem ficava assustada, mas vai de cada um. No geral, o melhor é não deixar criança ver essas coisas.

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    4. Eu não curto muito esse gênero, mas o Emerson, é genial ao misturá-lo com comédia. Quem mais faz isso?

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  6. Eu andei vendo a pagina do Emerson , e pelo jeito muita gente se revoltou com a Panini , ele até falou que acha que a Panini "entendeu"
    Vamos ver se é verdade ...

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  7. Mally, me esclareça o seguinte: a restrição parte apenas da Panini, ou é também da MSP?
    Se for somente da Panini e a MSP não concorda, é só mudar de editora (talvez não seja assim tão simples, né? ). A turminha clássica, por exemplo, já mudou de editora umas... três vezes?

    Agora, se a bronca também parte da MSP, aí a coisa complica! Será necessário uma grande mobilização por parte dos fãs da tmj e do Emerson para removê-los dessa idéia.

    Então é isso galera! Façamos essa mobilização em prol do terror na tmj, e mostremos a esse povo da Panini e da MSP que somos nós que sustentamos essa bodega, o que nos dá o direito de escolha do que queremos ver na tmj! As crianças medrosas que leiam as princesinhas da Disney, e nos deixem em paz, curtindo terror, humor e aventura na tmj! Pronto, falei!

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    1. Pelo que o Emerson falou, foi só a Panini. A MSP até agora não se manifestou. E acho que nem vão falar nada, mas pode ser que resolvam mudar de idéia depois de ver a reação dos fãs.

      O problema é o umbiguismo das pessoas. É tipo "se eu não gosto de algo, então ninguém mais deve gostar". Vc já deve ter notado isso em alguns comentários aqui do blog.

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  8. Vou tentar falar manso...
    Saiu uma lei, não sei se pegou, que proíbe propagandas direcionadas ao público infantil. Inclui-se na dita lei que sabonetes, xampus, biscoitos, miojos, etc e tal, não podem ter personagens de gibis ou filmes infantis para não incentivarem as crianças a comprá-los (ou seja, para que os pais não tenham que ficar com o choro delas nos ouvidos para que os comprem).

    Tá na cara: é a turma do politicamente correto querendo impor seu modo de pensar na vida das pessoas. Nós do povão somos todos burros e cretinos, que não sabemos o que é melhor para a gente. Só os inteligentinhos dos governos é que têm o dom dessa sabedoria.

    A mim o que falta são os pais, ou pai ou mãe ou responsável, CONVERSAREM com os filhos sobre coisas da vida. Oh! Não se pode por nudez numa revista infantil (pra quem não sabe, Cascão e Cebolinha já apareceram em nu frontal...). Por que não pode? As crianças veem nudez e sexo de tudo quanto é jeito na internet. Se um pai põe bloqueio no computador de casa, o do vizinho não põe. Tivesse eu filhos, usaria isso como uma oportunidade para explicá-los o que aquilo é. E deixaria que vissem, pois assim não precisariam ver nada escondido e nem terem medo de me falar da coisa.

    Então não pode ter história de terror na TMJ? Se depender dos evangélicos, também não vai mais ter Harry Potter na biblioteca da escola, nem na televisão, nem no cinema. Também não vai ter aquela série dos anos 1960, A Feiticeira. Nada que envolva magia ou misticismo. Se eu achar, posso até postar aqui a escala indicativa dos evangélicos...

    Politicamente correto... A praga que vai comendo nossas liberdades pelas beiradas e muito tarde veremos que não as temos mais.

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    1. Se você achar, guarde pra você mesmo, Arduin!

      Desculpe, Mally, por entrar em um assunto nada a ver com a tmj, mas é que eu me vejo na posição de defender conhecidos evangélicos, tudo gente de bem!

      Arduin, já é a segunda vez que evangélicos são alvos de seus comentários pejorativos. Se você não gosta, tudo bem, mas não faz sentido você mencioná-los em locais que não tratam de religião. Em outro post você afirmou odia-los. Pra que tanto?

      Na boa, você tá mirando o alvo errado! Volte a sua atenção aos fanáticos, pois eles não representam religião alguma, deturpam as sagradas escrituras (sejam elas quais forem), e vão contra tudo e todos que pensam diferente deles.

      Não é saudável ter ódio de um determinado grupo pela religião que pratica, ou qualquer coisa de diferente que este faça ou pense e que você não gosta. Sério, isso faz mal ao coração, e na sua idade...

      Aliás, nem os fanáticos merecem essa atenção pejorativa. Merecem sim, nossa pena, pois são mentalmente perturbados.

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    2. Concordo , isso é ditadura disfarçada , só deram outro nome pra poder impor o modo de pensar , afinal quem são esses corretinhos que estão por tras disso ? se não tomar cuidado , vai ficar igual o futuro do Demolidor do Stalone

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    3. Ser fanático é totalmente diferente de ser evangélico, católico, judeu, muçulmano...

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  9. Não é um problema de dogmas religiosos, Mariana, e sim de IMPOSIÇÃO da agenda ao Estado Laico. Isso é o que me incomoda nos evangélicos. Eu costumo comprar o jornaleco Mensageiro da Paz (da Assembleia de Deus) e uma revista, Cristianismo Hoje. Lia também Eclésia e Defesa de Fé, mas são espécies extintas. Tudo isso para ter em mãos o que essa gente diz em seus veículos oficiais e não saber pelo que os céticos dizem (também não confio nesses).

    Quando falei sobre a posição dos evangélicos sobre filmes, seriados, livros ou qualquer forma de diversão onde entra o misticismo, eu não inventei: tirei isso de publicações evangélicas.

    Por conta disso, não vou ficar tirando a limpo se algum autor é fanático ou não. Está nas obras de divulgação deles, que recebem elogios dos leitores, então DEVE ser a posição de suas respectivas igrejas.

    Eu não estou nem aí com os evangélicos, católicos, espíritas, judeus, muçulmanos enquanto indivíduos, mas sim contra certas propostas que apresentam como bandeira e, não por coincidência, são fundamentadas com base na fé que professam. Por isso não é fácil desvincular uma coisa da outra.

    Muito embora Mally nos ceda esse espaço para falarmos da TMJ, o assunto de que trata é mais amplo e por isso quis chamar a atenção para isso. A MSP não se manterá com a venda de gibis. Seu maior caixa vem justamente do licenciamento para o uso dos personagens em produtos diversos. Mas como falei, a fim de "proteger" as crianças, tem aí uma lei que determina que isso não é mais permitido. Se quer saber mais, veja aqui:

    http://religiaoeveneno.org/discussion/2523/percival-uma-norma-para-acabar-com-os-quadrinhos-nacionais/p1#Comment_63695

    Sei que aqui é para se falar da TMJ, mas o caso em questão está inserido em um contexto mais amplo que, como insisto, estão tomando nossa liberdade pouco a pouco.

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    1. O Problema é que o governo gosta de se meter na vida alheia criando leis estupidas pra poder controlar , como essa da publicidade , fazem pra fingir que se importam , mas no fundo é só pra não ter que discutir problemas sérios , e ainda pior é pra dizer como o povo deve pensar , uma ditadura disfarçada ! e se continuar assim vai ficar aberto igual era nos anos 60 e 70 !

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    2. Hum...tá... agora ficou claro. Desculpa, Arduin, acho que peguei pesado na bronca.

      E Vitor, a meu ver não existe nação nesse planeta 100% democrática. É fácil perceber um quê de ditadura, não só nos regimes políticos, como também em instituições religiosas, corporações, imprensa... Essa praga está tão presente em nossas vidas que as vezes nem percebemos.

      Bom, no momento o nosso querido Emerson está sentindo isso na pele, então:

      #unidospelotio

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    3. Exatamente , por isso sempre temos que estar atentos , senão vira ditadura e nem vamos perceber e será mais dificil sai disso

      #unidospelotio

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  10. Eu comecei a ler a TMJ no começo de 2009 poucos meses depois da primera edição ter saído e coleciono até hoje com 21 anos de idade. Acho que eles vacilaram feio querendo parar com as histórias de terror e espero realmente que com essa mobilização que anda rolando, o Emerson continue a escrever suas histórias normalmente. Gostaria muito que os outros roteiristas tivessem a mesma liberdade!

    #unidospelotio

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  11. Não contem comigo nessa.

    Por mim, a TMJ ficaria restrita a três roteristas que são a Petra,o Cassaro e o Flávio(que arrasou na edição 88),podendo abrir uma ou outra vaga pra algum roteirista do CBM(Chico Bento Moço) que seria o Bonilla.

    E nessa dou todo meu apoio a Panini.

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    1. E me veio a cabeça que essa história da Panini não querer mais que o Emerson escreva histórias de terror na verdade poderia ser um pretexto da Panini pra que o Emerson não escreva mais nada na TMJ?

      Pode parecer delírio,mas é aquela história: ``Eu não creio em bruxas,mas que elas existe,existem´´.

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    2. Vinícius, em conversas que tive com o Emerson lá no face que ele reservou para as coisas de HQ, ele me disse que os roteiristas NÃO SÃO empregados da MSP. Eles são "free lancers", ou seja, o pagamento é feito por roteiro entregue e não recebem salários. Bolar história, não é tanto o problema, mas segundo o Emerson, leva cerca de 2 meses para converter a dita cuja em roteiro.

      Daí então ele me explicou o lance irritante desta descontinuidade de situações entre as histórias publicadas. Essa última aí mesmo: a Mônica, que recentemente já beijou o Cebola, com direito a coraçãozinho voando, mostrou-se contente com a presença dele, já que o tem como um amigo de verdade verdadeira, chia horrores quando o vê no hospital, achando que ele a está seguindo. Motivo da descontinuidade: o Emerson começou a escrever o roteiro a partir da saga lá do fim do mundo, quando a Mônica esta pt da vida porque o Cebola ficava atrás dela com sua cara de cachorro abandonado.

      Pro Emerson, quanto mais roteiristas, melhor. São cerca de 20 na última conta dele. Já achei um furo na história, mas reservarei meus comentários para quando a saga estiver concluída.

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    3. As histórias do Emerson sempre tem furos,distorções e contradições. Além de sempre estar em uma realidade alternativa a da linha da dos outros roteiristas.

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  12. Bom, eu estive acompanhando toda essa polêmica sobre restringir as histórias de terror por dias, mas resolvi me abster da discussão por achar não ter nada a acrescentar. Porém, depois de ler a edição 90, me senti obrigada a dizer algumas coisas:
    Não vou dar spoilers caso alguém que ainda não tenha lido veja esse comentário. Em resumo, a edição foi ótima, roteiro muito bem construído, cheio de mistérios e que deixa uma baita ansiedade pela continuação. Também achei a arte dos desenhos ótima ( e talvez um pouco realista demais pro meu gosto, haha).
    Porém... Admito que não estava preparada pra essa edição. Ela foi diferente de histórias como Umbra e dia das bruxas, em que você leva uns sustos na hora e depois fica de boa. Nessa edição eu senti agonia do ínicio ao fim. Não era bem medo, era uma mistura de nojo e desespero pelos personagens. Quando acabei de ler, estava tão nauseada que precisei tomar antiácido pra acalmar o estômago (ainda tinha acabado de lanchar, quase pus a comida pra fora).
    Hoje eu tenho 17 anos. Mas tinha 9 quando comecei a ler TMJ. Sei que muitas crianças dessa idade acompanham a revista, crianças de 9, 10, 11 anos. Sei que, se eu tivesse essa idade, teria ficado MUITO impressionada com essa história (mas do que já estou no momento).
    Sei que muitas das crianças de hoje em dia não são tão paranóicas e frescurentas quanto eu. Mas algumas talvez tenham a mesma reação que eu tive ao ler a revista, ou até uma pior. Sei com certeza que se tivesse lido essa revista aos 9/10/11 anos estaria tendo pesadelos até agora.
    Não sou a favor da proibição das histórias de terror, muito menos da restrição da criatividade dos roteiristas. Acho que as histórias do Emerson são ótimas e acrescentam variedade à TMJ, além de abordar temas mais maduros. Porém, acho que, nesses casos, seria bom colocar uma espécie de aviso no início da revista, alertando sobre o conteúdo. Assim, alguém que não se sentir à vontade em ler histórias assim já estaria preparado e não compraria a revista. Isso também poderia evitar que pais se irritassem e fizessem reclamações à MSP.
    Quanto à mim, vou engolir o enjôo e ler as continuações, pois a curiosidade ainda é maior que o nojo. Só não vou mais cometer a besteira de jantar antes! ;)

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  13. KKKKK! Ei, desconhecida, você tem de ter em mente que, sendo uma revista dedicada ao público jovem, com o Maurício cuidando do politicamente correto, etc e tal, mesmo essas histórias aterrorizantes do Emerson vão acabar bem no final.

    Agora, quanto a sentir nojo... Cada um tem nojo de alguma coisa. A Magali e Mônica, por exemplo, fazem o maior escarcéu se verem uma barata...

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    1. Eu tinha jurado que não iria ler a edição 90,mas até pra não ser rígido demais,optei por tentar dar uma lida.

      Me arrependi amargamente,só pra variar.

      Além das distorções e contradições de sempre(além do ferro no Cebola que é regra nas edições do Emerson),agora teve até nojeira pura lá. Não consegui ler muito sem ficar com nojo. Nessa,Emerson extrapolou totalmente os limites e a Panini fez o certo de dar um pito nele,pois isso foi longe demais.

      História de terror é uma coisa,mas isso que o Emerson fez é outra.

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    2. E claro que as histórias aterrorizantes do Emerson acabam sempre bem. Menos,é claro pro Cebola,pois nas histórias do Emerson sempre impera a lei Ferro no Cebola.

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    3. KKKK! Tá parecendo aquele filme "A mosca". No comentário que vi sobre ele dizia:
      _ Nos filmes de terror, havia a advertência de que você precisa ter nervos de aço para assistir a esse filme. Pro caso da Mosca, você precisa ter estômago de aço...

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    4. Diz a lenda que alguém vai morrer nessa saga (a Creuzodete disse que o Cascão não conseguiria salvar a todos). Vai ver que é o Cebola mesmo. Só quero ver qual vai ser o novo romance. Vou chutar o pau da barraca: vai ser entre a Penha e a Sofia...

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    5. Tá muito na cara que é o Cebola quem vai morrer nessa saga megalomaníaca,afinal o Emerson nunca gostou do personagem.

      Vai ver que é por isso que a Panini não quer mais histórias de terror dele. Já pensou o impacto negativo que seria a morte de um dos quatro principais da Turma da Mônica e justamente o segundo mais importante da MSP? E como é que ficaria pra arrumar as coisas nas histórias dos outros roteiristas? Como iriam explicar o fato de que o Cebola morreu na saga megalomaníaca do Emerson e reaparecer nas histórias da Petra,do Cassaro e do Flávio?

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    6. Fora que na saga de Umbra,o Cebola já tinha morrido e depois ressuscitou. Então como ele tinha o tal símbolo naquela ocasião,tudo leva a crer que seja ele mesmo que morrerá nessa saga insana.

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    7. Oi Marcos. Sim, eu sei que a história vai acabar bem no final, que tudo e todos vão voltar ao normal, apenas deixando algumas pontas soltas aqui e ali para abrir para a continuação, como de costume nas edições do Emerson.
      Mas não é sobre isso que eu estava falando. O enredo da história em si passa bastante agonia,nojo, não só pelos insetos, mas também pelas situações vividas pelos personagens. Isso não é necessariamente ruim,mas algumas crianças que lêem podem se impressionar. Já li comentários de leitores que disseram ter tido pesadelos com a edição. Por isso acho que seria de bom tom ter um aviso, para os leitores de estômago mais fraco se prevenirem, e, se for o caso, não lerem. ;)

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    8. Vinícios, o Cebola é o kuririn da TMJ. Morre, mas depois dá um jeito de ressuscitar. Fica tranquilo que esse aí não morre nunca.

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    9. Mas minha cara Desconhecida, são justamente essas situações de agonia, tensão, etc e tal, postas nos cenários e vividas pelos personagens que caracterizam uma história de terror. Sem esses elementos, tudo seria mais uma historinha "água com açúcar".

      Você leu a TMJ 41, O vulcão do Cascão? Pois é: na tentativa de agradar a todos os críticos, o Cascão fez um monstregoso carro alegórico para acomodar tudo o que lhe sugeriram sobre vulcão. Até que a Marina o fez entender que ele NUNCA conseguiria agradar a todos. Então o que ele tinha de fazer era o que ELE achava ser o melhor e o público que julgasse.

      A mesma coisa são as histórias. Umas agradam e outras não. Umas são só para tapar buraco porque na última hora a MSP mudou o cronograma e por aí vai. Mas o maior problema da MSP é outro e vou discutir com o Rodrigo.

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    10. Mas não é por falta de vontade do Emerson que o Cebola não morreu. É só darem o sinal verde pro Emerson que ele mata e enterra o Cebola de vez...

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    11. Olha Vinicius,eu acho que voce ta exagerando...o Emerson nao tem esse odio todo pelo Cebola nao...

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    12. Ei, Desconhecida, deixe-me contar-lhe uma coisa. Todos nós sonhamos, pois se isso não acontecesse, morreríamos loucos. A questão é que há aqueles que se lembram dos sonhos; uma moça inclusive me contou que quando um sonho dela não acabava do jeito que ela queria, ela dormia, voltava a sonhar e modificava o sonho para quer terminasse do seu gosto. Já outros, como no meu caso, não se lembram dos sonhos. Quase nunca me lembro de nenhum.

      Por causa do meu déficit de atenção, tenho de tomar ritalina encapsulada (cara para dedéu) para ter mais ânimo e concentração no trabalho. Quando não tomo, como num dia de fim de semana, por exemplo, fico com uma soneira danada durante o dia. Não me anima muito trabalhar.

      No sábado de ontem (13-02-2016), não a tomei e à tarde fiquei com muito sono e dormi por algumas horas. À noite até que dormi mais ou menos, tendo acordado algumas vezes. Numa dessas que acordei, lembrei-me de haver sonhado justamente com a TMJ. Sonhei que eles viajavam com o Astronauta e num planeta bem florestado, o Cascão foi atacado por uma gosma pegajosa que era branca ao escorrer do tronco de uma árvore, mas ficava incolor e transparente ao cobri-lo todo. A turma tentou ajudar e ia removendo a dita cuja com as mãos, mas ela tinha vida própria e voltava a grudar no Cascão. Minutos depois ela escorreu toda e ele só ficou meio molhado, para seu desgosto.

      Ao retornarem à nave, o Cascão já estava quase seco, mas o Astronauta mandou que ele fosse direto para um banho. Ao se despir, o Cascão notou que seu corpo estava coberto de desenhos, como se fossem tatuagens.

      Ele chamou o Astronauta, o Cebola e o Franja para verem aquilo e concluíram que os desenhos formavam uma espécie de mensagem. Então começaram a fotografar detalhadamente os dito cujos, na sequência para tentar decifrá-la.

      Depois, talvez devido à minha mente poluída, as coisas ficaram um pouco maliciosas depois. A Mônica, Magali, Denise e Cascuda estavam junto com o grupo e depois de alguma hesitação, o Cascão decidiu:
      _ Ah! Eu não tenho nada diferente dos outros homens e não tô nem aí com as garotas. Tem desenhos também no meu traseiro e no meu "playground".
      E o Cascão tirou a toalha enrolada na cintura para que as outras fotos fossem tiradas. As garotas ficaram ruborizadas, mas não saíram, nem olharam para o lado. Quando tudo terminou de ser fotografado, Cascão disse:
      _ E aí, Cas? Quer me ver tomar banho para confirmar que eu tomo mesmo?
      Acabou aí.

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    13. Tem certeza,xará?

      Nessa última edição,Cebola levou ferro e esculacho de tudo quanto foi jeito. Foi safanão e pisão da Mônica,voadora da Penha e chinelada da Denise...

      Se tudo isso foi porque o Emerson não tem esse ódio todo do Cebola,imagina se tivesse...

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    14. Certo que quase em todas as histórias do Emerson. O Cebola morre, mas não é só o Emerson, eu acho que a Petra também já disse que não gosta muito do Cebola, pelo menos foi o que me disseram (não briguem comigo se eu estiver errada) mas realmente o Cebola sempre volta a viver, e acho que o Emerson não tem esse ódio todo do Cebola, mas ia ficar meio repetitivo, isto de Personalidade dos protagonistas, até um tempo atrás acontecia com o Chico também de todos serem perfeitinhos, só fazem o bem e tentam mudar, certo que muitos até a Mônica já fizeram coisas ruins, ela é grande exemplo. Mas também tem a Magali e o Cascão que tentam sempre ajudar e são fofos e acho que o Cebola é aquele gostinho da diferença em algumas edições.

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    15. Olha Xará,se fosse assim o Emerson odeia o DC tbm,pq o cara foi torturado pelos aliens e quase morreu.

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  14. O trabalho do roteirista é sempre limitado em alguma forma quando ele trabalha com personagens que não pertence a eles. Isso é regra do jogo e a editora deve ter um tracking da composição do público-alvo (a classificação é indicativa não proibitiva) para ver se determinado conteúdo ou temática pode afastar os leitores.

    Talvez o que incomode a editora não seja as histórias de terror em si, mas a maneira como o Emerson as escreve (é só para deixar claro eu adoro as histórias dele). Não é nada, ele "matou" a Agnes e transformou em um espírito maligno, enterrou viva a Turma e transformou, em uma realidade alternativa, nossos amados personagens em vilões é gente sombria...

    E se tem gente que odeia a TMJ pelo feto de "descaracterizado" os personagens que elas armavam quando crianças, certos conteúdos podem incomodar outros leitoras (alguém lembra lá nos priomoridos da TMJ quando teve aquela cena onde o Cebola segura nos seios da Mônica)?

    Eu não concordo com a posição da Panini em pedir para o Emerson parar de escrever histórias de terror, acho que um "toned down" seria suficiente, mas a reclamação da editora tem uma razão.

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    1. Rodrigo,é exatamente isso ai que você falou e do qual eu já vinha dizendo há muito tempo aqui. A maneira como o Emerson escreve as histórias é o que destoa radicalmente de TUDO que vinha e vem sendo feito na TMJ. Enquanto os demais roteiristas da TMJ(Petra,Cassaro e Flávio) seguem numa linha,mantendo as características dos personagens(com tudo que tem de bom e de mau neles),o Emerson vai na direção totalmente oposta,seguindo sua própria linha e criando uma realidade alternativa que destoa radicalmente da linha da TMJ,descaracterizando os personagens,aumentando, exagerando e até mesmo inventando os defeitos e qualidades deles,alguns personagens ficaram totalmente irreconhecíveis nas mãos do Emerson.(Cebola e Denise são os maiores exemplos disso,na saga de Umbra e na edição 79,Cebola virou de fato e direito,,um bandidão na mão dele). Além de nas histórias dele haver muitíssimas contradições,distorções e furos que confudem muito a cabeça dos leitores e quando o Emerson tenta arrumar isso nas edições futuras dele,só piora mais as coisas,pois ao invés de esclarecer,cria mais duvidas e confusões.

      E essa é uma das muitas razões pelas quais eu fiquei com muita birra do Emerson,a ponto de rejeitar fortemente ler as edições dele,pois não consigo suportar isso tudo. Destoa de tudo que os outros roteiristas fazem e que só criam muitas confusões sobre qual é a verdadeira linha cronológica da TMJ. Coisa que a Panini percebe agora.

      É isso. Até mais,Rodrigo! Abraço!

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    2. Gostar ou não do trabalho do Emerson vai da opinião de cada um, mas eu concordo com a opinião do Marcos que essa falta de coordenação dos roteiristas ("cada um no seu quadrado") gera problemas de coesão e continuidade, até porque cada um tem um estilo.

      Já li praticamente tudo o que o Cassaro publicou então é fácil ver quando o roteiro é dele. Assim como o Emerson tem um estilo muito distinto. Isso não seria um problema se cada roteirista tivesse uma sequência longa trabalhando sem interrupções, mas como existe o revezamento fica estranha mudança de tom.

      Sobre a descaracterização dos personagens isso é uma coisa que vai sempre acompanhar a TMJ. Todo mundo aqui lembra a gritaria do pessoal mais tradicionalista por achar que as versões adolescentes eram um desrespeito e uma negação das caraterísticas mais marcantes da turma clássica.

      Na verdade, esse Cebola "mastermind" nem me incomoda tanto. Acho que depois da Gwen Stacy ter tido filhos com Norman Osborn e o lance do pacto entre o Homem-Aranha e o Mefisto, nada mais me choca em termos de HQ...

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    3. Rodrigo,como diria o esquartejador,vamos por partes:

      1- Essa história de flata de coordenação dos roteiristas é algo que pra mim nunca ficou claro pois se houvesse mesmo isso de fato,as histórias do Cassaro não poderiam ter pontos de ligação com as da Petra(Já que o Cassaro é quem faz os lay-outs de roteiro das histórias da Petra,então ele já sabe como as histórias da Petra são pra fazer as dele com algum ponto de ligação com as dela). Pode até ser que exista mesmo essa falta de coordenação,mas não do jeito que o Emerson falou.

      2- A descaracterização dos personagens nem é por causa de eles significarem uma negação das características mais marcantes da turma clássica. Quando você pega as histórias de um roteirista pra outro,dá pra notar claramente a descaracterização. Cebola nas histórias da Petra,do Flávio e do Cassaro é aquele que conhecemos,com suas virtudes e os seus defeitos imensos,mas que depois da perda dolorosa da Mônica,se mancou e vem mudando consideravelmente seu jeito e personalidade pra amadurecer e assim reconquistar o amor da Mônica e isso já se nota nessas histórias. Mas nas histórias do Emerson,vemos um Cebola totalmente desprovido de qualquer virtude nobre e cheio de defeitos exacerbados e insanos. A saga de Umbra e a edição 79 mostram isso claramente,Cebola virou nas mãos do Emerson,um vilão inescrupuloso de fato e direito. Outro exemplo claro dessa descaracterização é a Denise,que de futil,fuxiqueira,futriqueira,fofoqueira,interesseira e gananciosa passa a ser madura e altiva nas histórias do Emerson(que deve ter por ela uma adoração incrível assim como tem para com o Cebola um ódio terminal).

      É isso.

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    4. Eu discordo do ponto de descaracterizar os personagens , pelo menos no exagero , o Cebola de fato fez coisas ruins na saga Umbra , mas acho que a Petra fez muito pior nas edições ao torna-lo babaca tarado e Mônica numa ciumenta irracional com a Irene , e sabemos que foi feito pra separar eles , mas podia ter sido melhor e mais orgânico , enfim gosto das edições do Emerson e espero que ele continue fazendo a saga e que a Panini pare de inventar ideias

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    5. O Cebola já tinha esse lado mulherengo faz tempo e a Mônica também já era extremamente ciumenta.

      E não foi apenas a Petra que explorou esses lados,Cassaro também o fez diversas vezes.

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    6. Sabem, Vitor e Vinícius, essa desorganização da MSP só pode gerar essa bagunça que nos deixa na mais lamentável impotência.

      Num dos cursos que fiz na Escola do Escritor, foi indicado sobre personagens, ao se criar um, criar também o universo dele: seus pais, irmãos, parentes, o ambiente onde reside, data de nascimento dele e dos outros em volta, a descrição física dele e dos outros, etc e tal. São informações que podem até nem aparecer no texto concluído, mas estão lá, de referência para quando se precisar.

      A mesma coisa a MSP deveria HÁ MUITO TEMPO, ter feito com os personagens da TMJ. Vejamos o caso do Cebola. Ao longo da série, sua característica geral foi a de um pré adolescente imaturo, apaixonado pela Mônica, mas ainda vivenciando os momentos da infância em que a desafiava e desejava mostrar-se melhor do que ela. Certo, ele ficava de olho comprido para outras garotas, mas jamais teve caso com nenhuma delas. A ruptura entre os dois foi ocasionada quando Mônica cansou-se da criancice do Cebola. Ele achava que podia levar a vida com ela do jeito que queria e só a rasteira que levou finalmente fez seu cérebro repensar seu jeito de ser. Mas independente disso, ele é companheiro e faria o melhor pelos amigos. Alguém discorda?

      Aí vem o Emerson com a sua Umbra, cujo roteiro estava totalmente ultrapassado na ocasião, pois tinha sido escrito bem antes de o Cebola e a Mônica romperem e não soube o que fazer para ajeitar a coisa. O rolo na história é claramente o ambiente antes da ruptura, com Mônica e Cebola sorrindo um para o outro. O máximo que ele fez, foi tirar os beijinhos.
      Mas o pior mesmo é a descrição que a Creuzodete faz de sua personalidade: ambição INCONTROLÁVEL, orgulho DESENFREADO, egoísmo CAPAZ DE PASSAR POR CIMA DE TUDO PARA CONSEGUIR O QUE QUER, coração CORROMPIDO PELA GANÂNCIA. Alguém aí reconheceu neste Cebola do Emerson o Cebola que costumamos ver nos outros roteiristas?

      Enfim, já que os roteiristas não são empregados, fazem as histórias como querem, mas no mínimo deveria haver um plano comum, um projeto comum, em cima do qual deveriam montar os roteiros. Com cada um em seu quadrado, não vai não.

      Minha queixa com o Emerson é mais em cima da falta de coerência em alguns dos seus roteiros, mas vá dizer isso a ele.

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    7. Concordo com você,Marcos.

      E o que piora as coisas no Emerson é a falta de humildade dele em reconhecer os seus próprios erros.

      E as descrições que a Creuzodete faz do Cebola na maçaroca de Umbra,aplicam-se perfeitamente a Denise que o Emerson transformou em garota madura,altiva e preocupada com todos,quando ela sempre foi futriqueira,fuxiqueira,fofoqueira,interesseira,ganaciosa e egoísta.

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    8. Cebola é crianção e imaturo,mas nunca foi de largar os companheiros. Sempre procurou fazer o melhor por eles,mesmo em muitas vezes por linhas tortas.

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    9. Pois é , esse exagero na descrição foi sinistro , apesar de concordar que ele sempre teve um lado ganancioso por tentar ser dono da Rua desde criança , mas de fato botou coisas que ele não faria , afinal mesmo ganancioso ele não machucaria ninguem como visto na saga Umbra , e concordo que o Emerson altera a personalidade de alguns personagens como a Denise por exatamente ser uma das favoritas , acho que só faltou ter botado melhor a questão do Cebola vilão , e Vinicius , tenho de reler as edições dos outros , mas de fato o caminho do Cebola mulherengo ja era sentido , só não gostei muito por que quando criança ele não parecia o taradão e tal , a Mônica que possuia mais esse lado desesperado , mas enfim li que na saga Umbra o Emerson queria botar no fim o Cebola mais arrependido e tal mas não deu certo por falta de paginas

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    10. Bom, Vinicius, eu nunca vi o Cebola largar os companheiros à própria sorte nas edições do Emerson! Nem em Sombras do passado, nem em Dia das bruxas, nem em Umbra...em Sombras do futuro eu relevo o comportamento dele, pois o mesmo estava sob efeito de um objeto maligno, que, como disse o Xavecão, aumentava sua inteligência e sua ganância. E como todos sabem, o ganancioso não mede a consequência de seus atos, passa por cima de tudo e de todos. Ele não quis voltar pro verdadeiro corpo? Foi sua ganância aumentada pelo poder do objeto maligno que o cegou de vez. Mal comparando ele foi como um marido carinhoso que vai num bar, toma umas, volta pra casa e arrebenta a cara da mulher.

      É certo que dá pra perceber alguns furos em suas histórias, isso pra mim é normal, acontece com qualquer roteirista de hq, mangá, novela, filme, série e afins. Encontrei furos em Death Note, um mangá super bem escrito. O Emerson perto do autor desse mangá, ainda usa fraldas! Mas isso eu também relevo, porque a saga ainda está em andamento, espero que com o decorrer dela, os buracos sejam tapados!

      As distorções de personalidade são bem óbvias também: resultado de personagens manipulados por vários roteiristas que não conversam entre si. Porém, o Emerson não é o único a distorcê-los; se ele mostra um Cebola um tanto maquiavélico(na sua opinião), e a Petra o mostra como um rapaz arrependido e em fase de amadurecimento, o Cassaro o mostra tal como antes do rompimento dele com a Mônica.

      A Petra nos trouxe um Xaveco perdedor, medroso, mas o Xaveco da turminha não é assim. Do mesmo modo, a Denise, que na turminha, não é assim tão chata quanto a que a Petra escreve.

      Se o Emerson é soberbo e arrogante, o problema é dele, um dia ele cai do cavalo.

      Mas apesar de tudo eu curto muito as histórias dele e o apoio nessa super saga.

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    11. Nunca vi arrogância nenhuma do Emerson. Ele sempre interagiu bem com os fãs e não lembro de ter maltratado ninguém. Acho que o problema deve ser pq aqui no Brasil povo acha que uma pessoa valorizar o próprio trabalho é arrogância.

      Tb não vejo nenhuma distorção na personalidade de ninguém. É bom lembrar que nenhuma história é publicada sem aprovação do Maurício. Se ele aprova, é porque aceita a forma como os personagens forma desenhados. E o Maurício, como vcs devem saber, é o criador desses personagens. Mas acho que certas pessoas esquecem disso e continuam com o mesmo mimimi ad infinitum.

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    12. Mais uma vez,vamos por partes:

      Vitor,pegue além da saga de Umbra,a edição 79 aonde o Xavecão explica tudo que aconteceu. É ali que se esclarece esse fato do Cebola virar vilão. Isso sem contar os diálogos da Cruzodete na 75 e do Xavecão na 76(aquela onde ele dá um murro no Cebola e desce o caminhão de lixo no Cebola aonde ele fala que pro Cebola admitir os fatos e reconhecer que sempre foi o vilão,sem que o Cebola).

      Ai você vai me dizer que na edição 48,ocorreu a mesma coisa,e eu digo que em parte sim e em parte não. Mas naquela ocasião o Cebola tomou conhecimento dos fatos e ninguém lá destilou ódio e veneno nele ou esfregou na cara dele que era um vilão e que ferrou o futuro e presente de todos,como aconteceu na edição 76 com aquele diálogo do Xavecão.

      Agora,quanto ao fato da Petra ter transformado o Xaveco em um ``perdedor´´,isso nunca reparei e na verdade o que acontece é a repetição daquela piada recorrente na turma clássica,aonde sacaneiam o Xaveco pela condição de secundário,coisa que a Petra levou pra TMJ na edições dela.

      Quanto ao lado mulherengo do Cebola,isso já era visível na turma clássica,mas foi na TMJ,com a chegada a fase adolescente que esse lado mulherengo do Cebola aflorou-se mais visivelmente,mas não ao ponto de ele ficar taradão,mas sim de ficar dando em cima ao primeiro rabo de saia que aparecesse,e foi esse lado mulherengo uma das razões que fez com que Cebola perdesse o amor da Mônica que não suportava mais ver ele de olho gordo na mulherada.

      Mariana,quanto as distorções de personalidade a Denise,tanto a Petra,como o Cassaro e o Flávio apenas a retratam igual ao que era na turma clássica com os defeitos dela. E na turma clássica a Denise já era interesseira,fofoqueira,fuxiqueira,futriqueira,futil e gananciosa e nas edições do Emerson,vemos uma outra Denise totalmente diferente,quase que irreconhecível.

      E na parte do Cebola arrependido,concordo com você,mas na edição 82,o Cassaro chega a por esse Cebola arrependido,na parte em que o Cebola fala ao Cascão que precisaria tomar mais cuidado com a Mônica pra não perder a amizade dela recuperada as duras penas,depois que ele deu uma cutucada nela ao dizer que elas estaria com ciúmes dele com a tal Diana,do qual a Mônica devolveu com uma patada bem sutil e sucinta,tão logo o do contra surgiu. Porém na edição 87,não vimos isso,até pelo fato de terem apressado o Cassaro pra fazer a história e acabou saindo daquele jeito,com o Cebola retomando os velhos defeitos.

      E na parte da arrogância do Emerson,concordo quando você diz que uma hora ele vai acabar caindo do cavalo por causa disso,alias,já está começando a cair com o pito que levou da Panini.

      E aquele fato do Marcos ter citado que o Emerson estaria tão orgulhoso das edições de sua saga-maçaroca de Umbra a ponto de desafiar qualquer um a encontrar erros nelas e o fato do Marcos ter as encontrado e tentado por isso ao Emerson,mas sendo duramente rechaçado pelo próprio(segundo o que o próprio Marcos relatou),só mostram essa soberba dele. Não sou contra ele querer valorizar o próprio trabalho,mas da forma como o fez e a resistência e o orgulho dele ao relutar em assumir erros só desvalorizam isso e aumentam a rejeição a ele. Com isso,creio estar dada a resposta também a Mally.

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    13. Bem, pessoal, logo as aulas na UFSCar vão começar e eu vou ter de cuidar delas e talvez não fique dando muitos pitacos por aqui.

      Antes de mais nada quero que todos deem por não dita a frase que falei de que o Emerson teria desafiado a achar erros nos seus roteiros. Eu tinha salvo parte das suas respostas, mas essa (se de fato existiu ou se eu interpretei mal) eu não consegui e aí é melhor não afirmar algo de que não tenho certeza. Desculpem-me pela falha.

      Eu apontei algo que achei falho lá na saga Umbra: o Cebola pega uma lanterna, tira as pilhas e logo em seguida a lanterna acende. A meu ver o certo seria ele pegar a lanterna e, pelo peso, já perceberia que tinha pilhas. Aí era só ligar o contato para ver se estavam boas. A resposta que Emerson me deu foi essa:
      _ Não é pq não tem uma cena mostrando ele recolocando as pilhas na lanterna q não quer dizes q ele não recolocou. não é mostrado os personagens cagando, quer dizer q eles não cagam?

      Agora a você, Mariana:
      Uma coisa de que o autor deve cuidar é da coerência entre a personalidade do personagem e os atos que dela decorrem. Dar a entender que um personagem é sacana e malandro e safado, mas atua de forma comportada, altruísta, sem fazer ninguém de bobo, etc e tal está em desacordo com a descrição da personalidade do dito personagem.

      Foi aí que não entendi a descrição que a Creuzodete fez da personalidade do Cebola. Ela não é uma qualquer: é uma vidente que tem a capacidade de enxergar o íntimo das pessoas. Como um Cebola com aquela tal personalidade poderia ser altruísta a ponto até mesmo sacrificar sua própria vida? Ou nunca deixar seus companheiros na mão, como você bem notou? Não faz sentido, percebe?
      Se ela houvesse dito algo assim:
      _ O Cebola tem o seu lado bom, mas também traz consigo forte dose de egoísmo, orgulho e ambição e isso foi o bastante para atrair a menina do lago.
      Aí sim, né? Citou-se os defeitos que ele tem, mas não se carregou nas tintas tão além da conta como o Emerson fez.

      Quanto a Sombras do Futuro, ainda é algo confuso, do qual só temos a propaganda anunciando a saga. Eu até tinha imaginado que que o espírito do Cebola saiu da vestimenta, mas que a Berenice destruíra o seu corpo e daí não tinha para onde voltar. O "Cebola" a la Emerson que ficou na veste seria o espírito da menina do lago. Claro, isso tudo é especulação minha.

      E Vinícius, outra furada que achei nesta Umbra foi essa aí do Cebola ter feito planos para filmar os fantasmas e ficar famoso sozinho, sem repartir isso com a turma. Mas fantasmas da Umbra apareceram na casa da Berenice, mandaram a turma picar a mula, pois senão alguém ia morrer. Agora todos viram os fantasmas ao vivo e em preto e branco. O plano do Cebola nem valia mais nada a partir disso. Mas no final, numa tosca tentativa de somar zero, Emerson faz a Denise dedar o plano do Cebola e aí todos ficam revoltados, dão um pau nele e aí a Mônica volta a ficar de birra. Assim não atrapalharia as histórias da Petra...

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    14. Continuando:

      Falando na Petra, ela tem essa página aqui:
      https://m.ask.fm/PetraLeao
      onde responde a perguntas dos leitores. Muito do que estamos quebrando o pau por aqui, inclusive sobre o Emerson, pode ser esclarecido lá. Eu desci a barra de rolagem até o fundo do poço (3 anos atrás) para saber das coisas e não lhe perguntar algo que ela já tenha respondido.

      Pelo que pude filtrar do que é dito lá, não adianta muito fazer queixas aos roteiristas, pois eles não têm o controle da situação. Vou colocar duas respostas dela aqui:
      Pergunta de Rodrigo Paiva: _ Petra, As HQS do Emerson na TMJ tem uma liberdade imensa da parte dele, seja em fazer em 2 partes ou usar temáticas e situações ousadas que afetam total a cronologia super elaborada dele. Mas eu vejo vc falar aqui que quando tenta fazer coisas assim a MSP não autoriza e ele só manda a ver. Porque?
      Resposta da Petra: _ Acho que você tem que perguntar pra MSP, não pra mim, né?
      Mas eu suspeito que é porque o Emerson não costumava escrever pra TMJ, então as edições dele eram consideradas algo diferente e especial.
      Se ele começar a produzir roteiros pra TMJ regularmente, talvez comece a ter que lidar com restrições editoriais também.

      E outra pergunta de Rodrigo Paiva: _ O Emerson aparenta entregar o matérial pronto da MSP, sem descutir as ideias com eles antes. Será que vc fazendo assim (entregando roteiros prontos) eles não mudem ideia em aprovar devido a qualidade da história?
      Resposta da Petra: _ De vez em quando eu arrisco fazer isso (foi assim que Caçadores de Andróides foi publicado), mas não posso correr esse risco sempre. Caso o roteiro seja recusado (e isso já aconteceu), é um mês de trabalho jogado fora e fico sem pagamento (e eu tenho minhas contas pra pagar...)
      Se reparar, o Emerson só começou a escrever roteiros com mais regularidade de um ano pra cá. Antes, o trabalho dele era essencialmente com a turminha (e ele ainda equilibra a TMJ com a turminha, ou seja, ele tem outra fonte de renda.) Já eu, só trabalho com a TMJ e o CBM. Não dá pra ficar correndo riscos.
      Além disso, tem o fato de que a direção da MSP espera coisas diferentes de cada roteirista. A meu ver, eles confiam mais em mim pra desenvolver os temas que eles querem ver nas revistas, enquanto deixam o Emerson criar as coisas mais da cabeça dele porque ele é melhor desenvolvendo os próprios temas que seguindo temas sugeridos.

      Acho que com isso dá para entender porque o Emerson é um roteirista fora do esquema, o que não quer dizer que não podemos reclamar. Só que reclamar aqui não adianta. Para isso a Petra sugere que mandem as broncas (com substância de preferência) para:

      MAURÍCIO DE SOUSA PRODUÇÕES
      R do Curtume 745 bl F - 1
      Lapa, São Paulo - SP
      CEP 05065-001
      email: msp@turmadamonica.com.br

      É isso gente.

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    15. Entendi agora,Marcos.

      Então reconsidero o que falei do Emerson ter sido arrogante.

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    16. Sim o Cebola ja demonstrava se apaixonar pelo menos para Xabéu , e nas outras ocorreram como na saga do espaço enfim , é uma coisa que acabou botando o Cebola de "vilão" isso é o fato no fim quando a Mônica o dispensa ocorre dele ser o vilão afinal foi ele que caiu toda a culpa pelo relacionamento ter fracassado , ele vacilou sim , mas a Mônica muitas vezes foi vilã por ter implicado com a Irene , ai ninguem fala nada , implicam com a Cascuda fala que é chata e tudo ,mas da Mônica nada , e ainda pediu o DC em namoro ANTES , tipo né ... tanto amor e né quase largou o Cebola , se o DC tivesse aceitado , como seria ? será que ia ter boa recepção ? coisas a questionar , tudo bem ela ta livre leve solta , mas enfim quanto ao Emerson ele exagerou ao fazer a creusa ser tão dura com o cebola , ai seria ajustar , no mais não vi nada demais o cebola querer ganhar premio e tal ai normal

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    17. Bem, Vinícius, eu coloquei uma das respostas dele que consegui salvar e a meu ver ele foi um tanto arrogante (arrogante não significa necessariamente maltratar as pessoas). Não custaria ele admitir que o jeito de apresentar o caso da lanterna foi falho. Ele poderia ter se saído melhor se dissesse algo assim:
      _ Tem razão, mas o que acontece é que para haver encaixe dos eventos nos quadrinhos, às vezes temos de recorrer ao "quadrinho morto", ou seja, aquele que não fede e nem cheira, só para fazer o ajuste. Mas sim, ele deduzir que a lanterna tinha pilhas só pelo peso teria sido mais coerente.

      E Vitor, quanto ao que você falou, talvez fosse melhor consultar aquele ask da Petra, pois lá ela responde a essas questões. O fundamental é que ela diz que a Mônica não é perfeita. Nenhum personagem pode ser. O que acontece é que uns despertam mais empatia entre os leitores do que outros. Lá no blog do Luís, precisam ver o que tem de torcida para que a Penha acabe com o namoro da Mônica com o DC.
      Na capa lá do caso do vampiro, muita gente diz que não entendeu porquê a Mônica estava lá. E a Petra tem a resposta: as vendas aumentam quando a Mônica aparece na capa e caem quando ela não aparece. Sacou?

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    18. Saquei sim,Marcos.

      Ai nesse ponto,a questão da arrogância do Emerson tem um pouco de verdade mesmo.

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  15. Rodrigo, o Emerson tem uma página no face (https://www.facebook.com/emersonabreu.msp/) onde ele conversa com os fãs. Os maiores problemas que vejo são a descontinuidade de situações, o "sobe e desce" das características dos personagens, o péssimo trabalho de revisão, tanto de roteiro como nos desenhos de arte final.

    Se quer saber mais, eu fiz umas críticas azedas à Umbra, tanto que a chamo de Lambança na Umbra. Foram tantas que até motivaram a Mally a abrir um tópico para analisá-las (procure por aqui). Em papo com o Emerson, senti-o muito orgulhoso do seu trabalho, a ponto de desafiar alguém a achar erros no seu roteiro. Eu achei um monte, mas foi difícil a conversa com ele, além do fator dele, havia (e há ainda) um muito grave meu que é o déficit de atenção em adulto, que descobri graças a ele.

    Pelo que o Emerson me falou, os roteiristas não se conversam, não trocam figurinhas, fica cada um no seu quadrado, inventam personagens "oi e tchau" e os outros roteiristas não podem usá-los até que sejam incorporados ao elenco... Por isso acontecem as descontinuidades que quase nos obrigam a separar as histórias por roteirista...

    Cuma? O Cebola segurou os peitos da Mônica? Em que edição foi isso? Cuidado ao acusar o roteirista, porque os arte finalistas são uma lástima. Já notou a ampla variação de cores de olhos e cabelos dos personagens? Fora erros pra lá de grosseiros. Lá na Umbra (TMJ 75, pag.23) tem a chave de ossos com ossos partidos no quadro da esquerda e com os ossos inteiros no da direita...). E na pag. 22-23, um erro grosseiro do roteirista: o Cebola acha uma lanterna, tira as pilhas e logo em seguida a lanterna acende...

    A Panini deveria é mandar um recado para a MSP: _ Ponham ordem neste circo!

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    1. Não sabia que o Emerson tinha rompantes de soberba e arrogância...

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  16. Estou ficando velho... a infame cena dos seios foi com o Sandro e a Lisandra em Holy Avenger... Na TMJ só rolou da Mônica apertar a cabeça do Cebola contra o peito dela (#01) e do Cebola dar um confere nos "dentões" dela (também na edição 01)...

    E Marcos, eu me lembro muito bem da enorme discussão contigo e com a Malagueta durante a Umbra... rsrsrs

    Como eu disse, eu gosto do trabalho do Emerson na TMJ e esse "pedido" da Panini para ele parar com as histórias de terror é algo que eu não concordo (e quero muito que ele termine a "saga do fim do mundo").

    Problemas de coordenação entre os roteiristas, desenhistas e arte-finalistas e furos de roteiro provavelmente não preocupam a Panini porque não impactam nas vendas.

    Mas temas e abordagens incomodam muito mais, se a editora achar que isso pode afastar parte do público e diminuir as vendas. Parece que esse é o motivo do "recado" que o Emerson recebeu da Panini ("crianças com medo não compram nossas revistas e não também não queremos receber reclamações de pais").

    Ah! E obrigado por mandar o link para a página do Emerson no Face!





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    1. Essa saga do fim do Mundo na verdade,nunca deveria ter existido na minha opinião. Virou uma maçaroca daquelas...

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    2. Uma maçaroca bem sem sentido. Morre Magali, Quim, Sofia, sobram garotas e os garotos viram vilões sem mais aquela. No máximo dos máximo pode-se perdoar pelo fato de que quem está contando a história é um personagem (o Xavecão) e ele não tem todos os fatos na mão. Ou seja: não pode saber tudo como num caso de narrativa em terceira pessoa.
      Mas realmente essa propaganda antecipada do Emerson de sua futura mega saga não foi das mais bem feitas.
      Tá, ele pode até ser mestre de deixar perguntas no ar (por que a Denise do futuro não se juntou ao grupo? O que ela sabe que a fez manter-se afastada do seu amor?), mas montar o circo é pra lá de evidente que não é a sua especialidade.

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    3. A auto-propaganda do Emerson de sua ultra-mega saga foi atabalhoada e estabanada. Um amontoado de erros,atropelos e desastres.

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  17. Uma pena se isso impedir o Emerson de escrever TMJ. Eu ia largar a revista lá na edição 50, que pretendia ser a última que ia comprar depois de uma série de roteiros desastrosos (as TMJs 41, 45, 46, 47, 48 e 49 sendo as piores que eu já havia lido até então). Mas então veio as excelentes edições 50, 51 e 52 que serviram de impulso para eu continuar comprando. Até hoje, acho muito ruim a qualidade da maior parte dos roteiros da Petra, mas contínuo comprando por causa do Emerson e do Flávio (que acabam tendo suas edições amarradas a cronologia da Petra). O Flávio já quase não escreve mais TMJ - portanto, quando a Supersaga do Fim do Mundo Acabar, seja em 2020 ou ano que vem, a revista acaba para mim -a não ser que entre um ótimo roteirista no título até lá. O Emerson e o Flávio, na minha opinião, fazem duas coisas que a Petra e o Cassado ignoram: eles trazem edições mais maduras (jovens, de fato) e respeitam as personalidades dos personagens da Turma -até pq eles escrevem roteiros da Turminha há mais de 20 anos.
    Portanto, que o terror fique e o Emerson também. Os roteiros dele figuram entre as melhores coisas que a MSP poem nas bancas todo mês. E a Supersaga pode até passar despercebida dos críticos por ser publicada num título "infantil", mas é uma das melhores séries da história dos quadrinhos nacionais. Sem exageros.

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  18. Sabe, gente, essa história aí de o Emerson não ter mais permissão de escrever histórias de terror tá mais me cheirando a "jogar verde". A Panini só recebe, imprime e distribui o material. Quem decide o que vai pro prelo são o Maurício & a Cia Bela do Comando.

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    1. Sabe que eu estava pensando nisso hoje? Não beeem desse jeito que você colocou. É que dessa situação toda, pude analisar duas possíveis consequências:

      1- A MSP ficar com medo de uma nova reação por parte dos pais junto a Panini e começar a limitar o trabalho do Emerson, apesar dos fãs da saga.

      2- A MSP ficar feliz com a reação dos fãs, que acabariam, por assim dizer, ajudando na repercussão do trabalho do Emerson, o que ajudaria na mídia da tmj e traria mais leitores pra ela, e o Emerson ganharia ainda mais liberdade de criação.

      Sinistro, né?

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    2. Diria que não. Chamo a isso de estudar o mercado. Lá no ask da Petra, ela diz que a TMJ, apesar do nome, é lida por crianças, pré adolescentes, jovens, adultos, maduros, coroas e vovôs (tá eu aqui - 57 anos - que não deixa mentir).

      Muito embora você me pareça incomodar-se quando eu falo dos evangélicos, não faltam tentativas deles de impor sua agenda fundamentada na bíblica à mídia. Aquele jornaleco Mensageiro da Paz fala todo triunfante de que a ação dos evangélicos pedindo o boicote a certa novela (aquela em que duas velhotas se beijam na boca logo no primeiro capítulo) fez com que a audiência caísse e daí a Globo foi forçada a refilmar capítulos e a novela acabou antes do esperado. Para mim, a audiência caiu porque a novela não tinha atrativos, o enredo era mal feito, a história não era chamativa. Não fosse por isso tudo, a audiência seria alta e o apelo dos evangélicos ficaria no vazio.

      As coisas que o Emerson apresenta vai contra o credo geral dos ditos evangélicos: espíritos de mortos falam e atuam junto aos vivos (Histórias de arrepiar, sombras do passado, o dia das bruxas, saga Umbra e até a Petra trouxe uma garota médium para o elenco. Salvo engano, o Maurício de Sousa é espírita e suponho que seus filhos também o sejam. Não veem problemas neste tipo de coisa, mas os evangélicos sim.

      Suponho que tenham recebido cartas/emails dessa gente em quantidade suficiente para incomodar e daí resolveram ver o que o público mais amplo pensa.

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    3. E sabe o que eu acho,Mariana? Que a MSP vai optar pela primeira opção e limitar os trabalhos do Emerson.

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    4. É mais fácil a Petra sair da TMJ do que o Emerson. Ele só sai se ele quiser (e espero que ele só queira depois de terminar as 50 edições da Supersaga).

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  19. Int...
    Ja percebi q geral ja cmprou a ed 90 inclusive eu, mas to esperando a mally fzer o post logo jah eh 18 e ela n pstou ainda? Ateh o luis ja mndou o video dele

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  20. O politicamente correto é bem chato,o mundo ta chato mesmo,fazer o que né?

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  21. O politicamente correto é bem chato,o mundo ta chato mesmo,fazer o que né?

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    1. "O politicamente correto (ou correção política) se refere a uma suposta política que consiste em tornar a linguagem neutra em termos de discriminação e evitar que possa ser ofensiva para certas pessoas ou grupos sociais, como a linguagem e o imaginário racista ou sexista." Wikipédia.

      O assunto do tópico não tem nada a ver com politicamente correto ou incorreto. Aliás, ser politicamente incorreto não é engraçado, nem descolado, moderno ou legal. É apenas reproduzir velhos preconceitos e se achar no direito de rir da humilhação alheia. Eu ficaria muito ofendida se me chamassem de politicamente incorreta.

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  22. O termo politicamente correto foi inventado pelo Mao Tsé Tung como forma de apresentar o pensamento esquerdista. E quem não fosse politicamente correto na China do Mao e em qualquer país governado por líder esquerdista, morria com a boca cheia de formigas. Certo, Mally?
    Ainda bem que a Wick acrescentou o termo "suposta". Na prática vira apenas uma perseguição inversa. A título de exemplo: o confeiteiro não pode mais fazer a torta "nega maluca". Ele agora tem que seguir a mesma receita, mas a torta tem que se chamar "torta afrodescendente com distúrbios psiquiátricos"...

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