Nossa, como estou atrasada! Foi mal, gente, é que estou
envolvida num projeto pessoal que anda tomando um bocado do meu tempo. Depois
eu falo sobre isso, vamos as críticas.
Para começar, eu errei feio sobre as criaturas dos sonhos,
não eram nada do que pensei. Mas foi melhor assim, gostei da surpresa. Tipo, eu
pensei que a mulher com o cetro de lua fosse para a Magali (acho que o Flávio
meio que fez de propósito para confundir). Mas no fim era para o Cebola,
representando talvez sua ansiedade para provar seu valor.
Aliás, dá para ver que os pesadelos de cada um representavam
sua ansiedade e seus maiores medos, o que foi bem legal porque ajudou a dar
mais profundidade para eles.
A história parece ser tipo uma continuação do gibi onde o
Cebolinha ganhou um apanhador de sonhos do seu Ubiraci, mas seus pesadelos
escaparam e ficaram vagando pelo bairro. É só o que sei porque não li a
história. E foi legal terem trazido um personagem antigo de volta, deviam fazer
isso mais vezes.
Sobre o Cebola sonhar que está pelado, lembro que quando
estava na faculdade ouvi uns colegas de sala comentando que já sonharam que
estavam andando na rua sem calça, nem cueca. Pelo visto é um sonho comum entre
os homens.
Até certo ponto a história vai... normal. Por uma estranha
coincidência Mônica e Magali também vão atrás de um apanhador de sonhos, todo
mundo se reúne para uma soneca e é aí que começa toda a confusão quando os
apanhadores são fritados por causa de um raio.
Nota: a cena do Cascão elogiando a vaquinha e levando um
tremendo susto foi engraçada. Arreda, coisa ruim!
Outra coisa que observei é a Mônica e o Cebola se dando tão
bem, com bastante contato físico. Sei lá, estou achando a Mônica muito
tranqüila para quem terminou o namoro recentemente, mas tudo bem. A história é
de outro roteirista e ele não deve ter achado importante tratar desse assunto,
que é da Petra. Melhor assim, para falar a verdade. Não quero ver a Mônica
depressiva por ter levado mais um chute e também estou super enjoada das brigas
dela com o Cebola. Tomara que os dois continuem de boa, pelo menos.
A história também faz referencia a série Stranger Things,
que nunca assisti mas pretendo dar uma espiada qualquer dia desses. Parece
legal porque minha infância foi nos anos 80 e é uma época sem igual, só quem
viveu sabe mesmo como é.
Quando voltaram o seu Ubiraci depois que os apanhadores
viraram waffle queimado, todo aquele papo dele ao preparar os jovens para
capturar os pesadelos ficou assim... deixa eu ver, místico, tipo um mestre
preparando seus alunos para uma jornada cheia de magia, lutas, coisas assim. Um
tantinho anos 80 também, só que com referências a Harry Potter. Ainda assim
gostei, especialmente do Cascão tentando fazer mágica com a varinha. E a cara
dele por ter ficado com o urubu, totem da purificação.
A partir daí começa a verdadeira ação, onde eles tentam
capturar seus pesadelos e para isso precisam enfrentar seus fantasmas internos.
O da Magali foi uma grande surpresa para mim porque eu pensei que esse fosse da
Mônica. Quando lia os gibis e via a relação da Magali com a comida, sempre
achei que ela era mesmo egoísta, mas sei lá, acabava relevando porque também me
identificava bastante. Sério, eu não gostava quando me pediam coisas que eu
estava comendo. Sei lá, achava meio invasivo, especialmente quando era algo que
eu tinha pouca chance de aproveitar como sorvete ou chocolate. Sem falar que
algumas pessoas pediam assim de um jeito meio grosseiro que também me irritava.
Eu só não sabia que essa culpa era tão pesada, mas pelo menos
ela acabou resolvendo facilmente. Acho que em parte foi por ter conseguido
vencer seu ID após lutar por tantos anos. Se bem que tirando a comida, Magali
era boa amiga, meiga, disposta a ajudar e aconselhar. Então de certa forma ela
já sabia dividir.
Outra surpresa para mim foi o pesadelo do Cascão porque eu
nunca pensei que ele tivesse medo de ficar sozinho. Sei lá, para mim aquilo era
qualquer coisa relacionada aos aliens do planeta Tumba. Mas foi legal conhecer
mais esse lado dele embora eu não entenda muito bem o porquê de terem escolhido
solidão como medo para o Cascão.
Já o pesadelo do Cebola foi hilário. Sério, eu não pensei
que ele tivesse tanto medo de pagar mico. Quer dizer, todo mundo tem, mas
parece que o dele é mais forte. E sério, ver o Cebola pelado não foi assim
muito agradável não. Se fosse o Chico ou o Xavecão ainda vá lá.
E não podemos esquecer o pesadelo da Mônica, aquele que eu
pensei ser do Cascão. Viu como tudo ficou bem diferente do que a gente
esperava? Taí uma coisa de que gostei muito na história: a surpresa. E também
fiquei surpresa quando vi que o pesadelo da Mônica era a insegurança, mas até
que faz sentido.
Ela sempre foi muito insegura (depois de tantos anos sendo
chamada de gorda, baixinha e dentuça, quem não ficaria?), mas fico feliz ao ver
que ela superou isso. Na ed. dos aparelhos ela já tinha deixado bem claro que o
Cebola não podia mais brincar com as inseguranças dela, mostrando que ela
também tinha crescido bastante nesse tempo em que ficaram separados.
Acho que o Flávio resolveu aproveitar essa parte e
transformar em um pesadelo que ela foi capaz de vencer facilmente. Quer dizer,
acho que venceu mais fácil que os outros, o monstro não teve poder sobre ela
nenhuma vez. Pelo menos ela não ficou melecada de pus que nem a Magali. Sério,
isso foi nojento. Amei!
Mas dramático mesmo foi o pesadelo do Cebola que
representava seu ciúme. Aqui vemos como ele sentiu vergonha por ter perdido a
Mônica, especialmente porque foi por falta de confiança e de segurança. Foi
difícil, mas ele conseguiu superar, embora tenha sido doloroso.
Os dois últimos pesadelos foram assim meio estranhos, talvez
seja um medo mais genérico, especialmente de quem navega na internet. Eles são
chamados de Hater e Stalker. Sério, Stalker realmente me dá medo porque detesto
pessoas xeretando minha vida. Tanto que não coloco nem meu rosto, nem meu nome
em lugar nenhum exatamente para manter minha privacidade.
A luta final foi um bom clímax, algo para fechar bem a
história porque envolveu os quatro trabalhando em equipe e cada um usando o seu
totem para vencer os caipirotos digitais.
Acho que esses dois últimos pesadelos foram tipo um alerta
ou uma reflexão para as pessoas. Tem muita gente doente pelo mundo que se acha
inatingível porque está atrás do computador, aí sai despejando seu ódio por
onde passa. É difícil ignorar. No passado eu gostava de provocar e zoar com
esses haters só para vê-los espernear. Sério, eles ficavam maluquinhos pra
receber um pouco de atenção e agiam como macacos de circo toda vez que eu os
respondia. Mas depois perdi a graça e resolvi apenas deixar quieto.
A história terminou bem, eles ganharam apanhadores novos
(também queria um desses) e todo mundo foi dormir. Mais alguém notou o Cebola
juntinho da Mônica? Será que isso é tipo um aviso de que a reconciliação deles
está próxima ou é só para mostrar que no momento eles estão se dando bem? Sei
lá, acho que é a segunda opção. Imagino que eles vão enrolar mais um pouco até
a reconciliação deles (duvido que vai ser na ed. 100). Por mim, podiam deixar
para a ed. 200 e enquanto isso focar em outros personagens, mas a direção da
MSP deve ter outros planos.
Eu gostei bastante da história porque focou nos quatro e não
só em Mônica-Cebola-Mônica-Cebola... gostei da forma como os pesadelos foram
desenhados, representando os medos de cada um deles e também de como eles foram
capazes de enfrentar seus medos e neuras.
Foi uma boa história no fim das contas e espero que façam
outras assim no futuro, com os quatro trabalhando em equipe. Afinal,
eles são protagonistas, não somente Mônica e Cebola.
Essa foi a crítica do mês, vou ver se solto os palpites o
mais rápido possível. E também quero falar de vocês sobre um projeto pessoal
meu, mas só que não tem nada a ver com a TMJ. É apenas algo que eu queria fazer
a bastante tempo e comecei recentemente. Depois dou mais detalhes.
Para mais críticas, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:
Para mais críticas, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:
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