O que eu tenho a dizer sobre a Ed. 49? Uma surpresa! Sabe,
eu não estava esperando nada dessa história. Estava curiosa, não nego, mas não
tinha assim grandes expectativas, sabe? Estava esperando algo morninho, na
média. E então fiquei surpresa. Há meses eu não vejo uma história tão boa da
TMJ.
Quer dizer, a Ed. 40 foi centrada no Cebola, então para mim
não conta. A 41 foi legal, teve um final interessante com o Cascão dando uma
solução bem criativa para o seu problema. A 42 foi outro desperdício por ter sido
centrada no Cebola. Na 43 e 44 eu gostei do crossover mas não vi nada de
extraordinário. A 45 até que foi bem interessante tirando aquela parte ridícula
onde a Mônica diz que nunca sofreu bullying. A 46 teve um final ridiculo, a 47
foi assim meio borocochô. A 48 foi mais um desperdício com o Cebola, embora eu
tenha gostado bastante de ver ele quebrando um pouco a cara.
Agora, a 49 foi realmente ótima, gostei bastante. Tirando
uma coisinha aqui e outra ali, a história ficou excelente. E nunca o titulo fez
tanto sentido quanto fez agora. Realmente, tinha surgido um novo Capitão Feio,
embora esse não fosse exatamente um vilão.
Primeiro eu fiquei bastante surpresa ao ver que o Capitão
Feio tinha voltado ao estilo antigo, que a gente conhece dos gibis. Realmente
não esperava por isso. Afinal, ele tinha feito uma reforma geral, deixou o
cabelo crescer, passou a andar limpo, mais arrumado e pode-se até dizer que
ficou bonito. E várias vezes ele achava ruim de ser chamado como Capitão Feio.
Aí ele do nada ele muda e volta ao que era antes.
Para ser sincera, achei essa mudança meio sem sentido,
talvez porque não tenham dado nenhuma explicação. E a personalidade dele foi
mais acentuada, transformando-o em um vilão realmente perigoso, violento e
cruel, capaz até de matar as pessoas. Até seus poderes tinham se tornado mais
destrutivos sendo que antes só faziam sujeira. Pelo menos aí ficou mais coerente
já que não se trata mais de um gibi para criancinhas e sim algo voltado para o
público jovem. Então o vilão tinha que acompanhar um pouco essa mudança.
Antes de ler a historia, eu fiquei me perguntando como o
Cascão ia pegar os poderes do Feio e achei bem criativa a idéia de colocar
esses poderes tipo como uma entidade pensante, que pode deixar o corpo do
hospedeiro de acordo com sua vontade e procurar outro mais compatível.
E aí começam os problemas do Cascão. Quem aí nunca sonhou em
ganhar super poderes? O Cascão deve ter sonhado com isso a vida inteira. E
quando finalmente seu sonho se realiza, ele percebe que seus poderes são uma
porcaria (em todos os sentidos). Meio decepcionante, devo dizer. Mesmo assim
ele acredita que pode fazer algo de bom com os poderes sujos do Feio, achando
que não importavam os poderes e sim as intenções das pessoas.
Só que com o tempo ele percebe que nem sempre o fim
justifica os meios. Por mais que ele quisesse ajudar as pessoas, tudo sempre
dava errado por causa da natureza suja daqueles poderes. Afinal, esses poderes
não foram feitos com a finalidade de ajudar as pessoas, foram feitos para sujar
e destruir. Então como transformar isso em algo bom para todos? É aí que ele
percebe que estava mais atrapalhando do que ajudando, mas ainda assim tentou
persistir e encontrar uma forma de fazer bom uso desses poderes.
Até que fiquei com pena dele e entendi bem essa
persistência. Na Ed. 41 ele era meio subestimado e zoado pelo resto da turma e
nessa edição isso ficou um pouco mais evidente. Ele se sentiu diminuído por
todo mundo achá-lo um fraco, deve ter se sentido meio inútil, subestimado. E é
ruim se sentir assim. Então, quando finalmente consegue poderes sobre-humanos,
é de se esperar que ele não abra mão deles assim tão facilmente.
Só mesmo quando ele vê que não dá para fazer nada de bom com
esses poderes. Aí ele os renuncia porque não quer perder os amigos. Às vezes é
preciso mais força e coragem para desistir de algo do que para insistir.
Outra coisa que eu achei interessante foram as atitudes da
Cascuda, voltando-se inclusive contra os amigos do Cascão achando que o estava
protegendo. No inicio eu achei a atitude dela uma grosseria, principalmente
pelo jeito que ela tinha falado com a Magali, culpando-a pelos ferimentos do
Cascão.
A meu ver, ninguém teve culpa. O Feio atacou porque quis,
porque é ruim mesmo. Ninguém o provocou, ninguém foi atrás dele para lutar. E
se o Cascão quis salvar a Magali, foi porque ele tinha mais chances do que ela.
A Magali também não tinha pedido nada. Por isso eu achei a atitude da Cascuda
muito grosseira e que foi bem feito o Cascão ter dado um passa fora nela.
Mas pensando com mais calma, essa atitude dela até que foi
interessante porque mostrou um pouco mais da sua personalidade e sua tendência
a superproteger o namorado, agindo como se ele fosse uma criancinha indefesa e
que tudo de ruim que lhe acontecia era culpa dos amigos, como se eles fossem um
entrave ao crescimento dele.
É algo que seria bom se fosse mais desenvolvido no futuro: a
Cascuda se voltando contra os amigos do Cascão, tentando afastá-lo deles por
achar que eles são má influencia para o seu namorado. É uma personagem que
seria legal explorar um pouco mais.
O Feio se disfarçando de Kid Clean não foi uma surpresa porque
eu já tinha imaginado essa possibilidade. Surpresa foi ele ter conseguido se
tornar um herói admirado por todos, capaz de ajudar as pessoas e fazer tudo sem
poderes, contando apenas com inteligência e habilidade. Uma pena ele ter
escolhido continuar no lado negro da força. Potencial para fazer coisas boas
ele tem, mas pelo visto ele escolhe usar suas habilidades para ferir e
prejudicar as pessoas.
Tanto que ele nem se sensibilizou pelo que a Cascuda tinha
lhe falado. Se bem que vilão que é vilão não se sensibiliza com nada. ele
escolhe ser ruim e pronto. Claro que na realidade nem sempre é assim, mas em
gibis...
E falando em gibis, parece que eles ainda continuam com essa
mania de ficar lembrando o tempo inteiro que aquilo é uma história. Meio chato
isso.
O que mais? Hum... quem conhece os filmes do homem aranha
deve ter percebido que a frase “com grandes poderes vem grandes
responsabilidades” foi parafraseada em “Com grandes poderes vem grandes deveres”.
Como eu também já imaginava, ele não perdeu a chance de se
exibir um pouco, se aproveitando dos seus poderes. Só que os amigos não
gostaram nadinha. Até achei irada a cara de raiva que ele fez quando Jeremias
perguntou “Que tipo de herói faz da cidade esgoto?”
Pois é, nada fácil. E o final foi bem fofo e romântico, com
os dois se beijando. Não me lembro de ter visto rolar nenhum beijo entre eles.
Quer dizer, rolou beijo entre Mônica e Cebola, Franja e Marina, Magali e
Quim... mas entre Cascão e Cascuda ainda não tinha rolado nada. Demorou, heim?
Pelo menos ele valorizou um pouco a namorada, sabendo que mesmo com todos os
defeitos ela o amava.
E o Capitão Feio? Bem, ao que parece ele se tornou o Jason
da TMJ. Não importa o que aconteça, ele sempre irá voltar. Enquanto ele não
volta, eu fiz esse desenho dele. Eu li a história e deu essa inspiração. Tem
outro do Cascão e Cascuda a caminho, só que vai levar um tempo.
Irada a sua crítica, Mallagueta! Você tem a mesma opinião que a minha! Curti!
ResponderExcluircurtiiiiii
ResponderExcluiradorei! as criticas ,concordo,e o desenho fkou lindo!
ResponderExcluirNossa ! Achei à mesma coisa.Mas desculpa ( chato corrigir ) mas "Com grandes poderes vem grandes responsabilidades" foi parafraseada em "Com grandes poderes vem grandes deveres" você acabou repetindo,mas sendo realista,a opnião é demais e igual à minha,o desenho ficou muito bom !
ResponderExcluirAh, é... nem tinha notado. Valeu por avisar.
ExcluirMuito boa a critica,foi como eu pensei suas criticas sao otimas mallagueta :) ah e em vez de "tao boa" vc colocou "toa boa" (desculpe,sei q é chato corrigir os outros) tirando isso a critica ficou otima
ResponderExcluirEu simplesmente... ODIEI essa história... história mais sem-graça... ODIEI!!! Pra mim foi umas das piores histórias da TMJ até hoje, tirando o fato de que ODEIO as histórias em que o Capitão-Feio participa ¬¬'
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