Há um tempo eu estava devendo a crítica do Chico Moço desse mês. O tempo tem andado meio curto e estou mudando o visual do blog para o halloween.
O que eu achei da história? Inicialmente, acho que não vai ter assim muita coisa para falar porque está bem começo. A Ed. passada foi para se despedir da roça e caminhar para uma nova vida. Essa edição foi para apresentar os novos colegas de quarto, as dificuldades de adaptação e como ele conseguiu contornar isso. na próxima, vai falar do seu novo emprego e imagino que a outra falará do seu início na faculdade, onde irá conhecer seus colegas de classe, professores, etc. Acho que vai levar um tempo até que mostrem algo emocionante e novo.
Os colegas dele são engraçados, embora meio estereotipados. Quer dizer, tem o asiático nerd e estudioso, o amalucado sem noção e o gordinho tímido, comilão mas no fundo gente boa.
O choque inicial entre eles foi bem ilustrado, mostrando o estranhamento de ambas as partes. Deles porque não estavam acostumados com um caipira de verdade, de sotaque e tudo. E do Chico porque achou seus colegas muito diferente das pessoas com as quais ele estava acostumado a conviver. Então foi preciso que todos aprendessem a lidar com as diferenças e respeitar a individualidade de cada um. Afinal, ser diferente não é errado.
Ele também conheceu o zelador do parque, um velhinho que parece ser bem rabugento, mas muito caprichoso e apegado ao local de trabalho. Esse vai ser seu futuro patrão e parece que não será nada fácil.
Quando eu estava na faculdade, não precisei morar em república porque dava para ir de ônibus mesmo, mas tive colegas de classe que viviam em outras cidades e por isso precisavam morar nessas repúblicas. Pelo que falavam, costumava ser difícil mesmo porque tudo era bem individualizado, cada um com suas coisas, sua comida, etc. as tarefas tinham que ser bem divididas e já ouvi casos onde os alunos entravam em conflito e se desentendiam feio.
Sem falar a falta de dinheiro, que o Chico sentiu bem na pele. Precisar contar os centavos, economizar, muitas vezes comer porcaria porque não pode gastar mais... e um grupo de jovens reunidos num apartamento, sem a supervisão dos pais, as coisas podem ficar bagunçadas facilmente. Gostei de ver como o Chico foi contornando a situação, propondo aos colegas novas formas de organizar tudo para que eles pudessem viver melhor.
Até a comida melhorou bastante e rachei de rir ao vê-lo fazer comida só para ele e o Jacomo enquanto Lee e Jurandir tiveram que se virar com sanduba e salgadinho. Bem feito para eles! E o truque de jogar pimenta na comida para descobrir o ladrão misterioso foi hilário. Eu teria colocado laxante, mas tudo bem.
Só achei que o Chico foi meio inocente demais ao andar na cidade, já que ele tinha ido visitar o primo várias vezes na infância. Já era para ele ter aprendido algumas coisas, como não deixar bolsas e malas dando sopa por aí para os ladrões pegarem. Se bem que eu dei risadas ao ver as confusões dele, parecia até as histórias dos gibis. Só faltou ele nadar pelado em alguma fonte ou lago, mas acho que isso não ia rolar, né?
Bem... sei que não falei muita coisa, mas vamos esperar pelas próximas edições. Estou curiosa para ver como serão as histórias daqui para frente, porque ele é um jovem ingressando no mundo dos adultos, então as histórias não terão o mesmo foco da TMJ. Só mesmo esperando para ver como elas irão evoluir.
sábado, 19 de outubro de 2013
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Essa edição foi demais, mas eu só comprei até essa edição.
ResponderExcluirSabe,Mally, eu adorei essa edição. Além de muito engraçada, mostrou muito bem a realidade de uma pessoa que muda de cidade por causa da faculdade e, quando chega, conhece pessoas muito diferentes do que conviveu a vida toda. Se bem que achei o Lee muito engraçado, do tipo assim " melhor sozinho que mal-acompanhado". ou " não me pertubem, preciso de paz!". Não gostei muito do Jácomo não, mas ele realmente pareceu muito gente boa e até curtir a "química" dele com o Chico, pareciam irmãos! Simpatizei com a cena deles conversando e comendo salgadinhos.
ResponderExcluirE claro, não posso deixar de de falar do Jurandir, meu deus, o Jurandir! Amalucado mesmo! Irreverente, sem-noção, alegre, de bem com a vida e muito, muito festeiro. A cena dele cantando e as pessoas reclamando do barulho em plena noite foi hilária. E, Mally, eu não sei se você reparou, mas o Jurandir é o tipo que não está nem aí para nada, só para as loucuras dele, que se liga em tudo que é moderno, que dá conselhos dos mais criativos para os outros, que adora provocar os colegas(principalmente o Chico!)e que gosta de ser "malvadinho", mas quando quer sabe ser bom amigo.
Enfim, devido a esses fatores, o Jurandir é basicamente uma versão masculina da Denise(embora,ele é,sem dúvida, um pouco mais sútil e menos "louco" do que ela.)Reparou nisso? Não sei se foi intenção dos roteiristas retrata-lo como um equivalente masculino da Denise no Chico Bento Moço, mas foi o que me pareceu. Não me surpreenderia nada se mais pra frente fosse revelado que eles são primos(Que nem o Chico e o Zeca). Até que seria interessante.
Finalizando, gostei da história, achei muito cômica e divertida. Aguardando ansiosamente pelas próximas!
PS: Ah, se estiver passando por aqui, Mallagueta, será que poderia responder meu comentário e falar o que achou de tudo que eu escrevi? O que concorda ou discorda? Ficaria muito agradecida. Abraços.
Sabe,Mally, eu adorei essa edição. Além de muito engraçada, mostrou muito bem a realidade de uma pessoa que muda de cidade por causa da faculdade e, quando chega, conhece pessoas muito diferentes do que conviveu a vida toda. Se bem que achei o Lee muito engraçado, do tipo assim " melhor sozinho que mal-acompanhado". ou " não me pertubem, preciso de paz!". Não gostei muito do Jácomo não, mas ele realmente pareceu muito gente boa e até curtir a "química" dele com o Chico, pareciam irmãos! Simpatizei com a cena deles conversando e comendo salgadinhos.
ResponderExcluirE claro, não posso deixar de de falar do Jurandir, meu deus, o Jurandir! Amalucado mesmo! Irreverente, sem-noção, alegre, de bem com a vida e muito, muito festeiro. A cena dele cantando e as pessoas reclamando do barulho em plena noite foi hilária. E, Mally, eu não sei se você reparou, mas o Jurandir é o tipo que não está nem aí para nada, só para as loucuras dele, que se liga em tudo que é moderno, que dá conselhos dos mais criativos para os outros, que adora provocar os colegas(principalmente o Chico!)e que gosta de ser "malvadinho", mas quando quer sabe ser bom amigo.
Enfim, devido a esses fatores, o Jurandir é basicamente uma versão masculina da Denise(embora,ele é,sem dúvida, um pouco mais sútil e menos "louco" do que ela.)Reparou nisso? Não sei se foi intenção dos roteiristas retrata-lo como um equivalente masculino da Denise no Chico Bento Moço, mas foi o que me pareceu. Não me surpreenderia nada se mais pra frente fosse revelado que eles são primos(Que nem o Chico e o Zeca). Até que seria interessante.
Finalizando, gostei da história, achei muito cômica e divertida. Aguardando ansiosamente pelas próximas!
PS: Ah, se estiver passando por aqui, Mallagueta, será que poderia responder meu comentário e falar o que achou de tudo que eu escrevi? O que concorda ou discorda? Ficaria muito agradecida. Abraços.