terça-feira, 10 de junho de 2014

TMJ#70: Nosso Filhote - Críticas

Oi, gente! É dia da crítica da Ed. 70!

Para começar, eu ainda não sei qual é a intenção da MSP com essa série de histórias sobre o drama da Mônica com o Cebola. Pode ser que tenham resolvido apimentar as coisas para tudo voltar ao normal depois ou então eles decidiram dar um ponto final nesse assunto fazendo com que eles reconciliem de vez e por isso estão dando tantas edições para esses dois. Ainda não há como saber, embora esteja enjoando um pouco.

Mas enfim... sabem de uma coisa engraçada? Antes, os fãs liam as revistas esperando para saber quando os dois iam ficar juntos de vez. Agora parece que estamos em contagem regressivas: a cada nova edição, vamos todos esperar que a Mônica e o DC separem. Sim, porque todos nós já sabemos que o lance dos dois tem data de validade, embora ainda não saibamos qual. Pode acontecer em qualquer edição.

Vamos a história. Se a intenção era mostrar um pouco de como as coisas entre a Mônica e o DC estão desenvolvendo, então acho que conseguiram o que queriam. Ao longo da história, vemos os dois tentando se ajustar um ao outro, já que é algo totalmente novo para eles. DC nunca namorou e Mônica nunca ficou com ninguém além do Cebola.

Logo no início vemos uma espécie de “choque cultural” entre eles, já que os dois não curtem as mesmas coisas. Só que DC ainda não se deu conta disso ao tentar fazer a Mônica gostar de um filme chato “ucranoviano” (juro que no início, li ucraniano). Se bem que não há como gostar de um filme com mais de seis horas de duração, dá? Só ele mesmo! Se bem que alguns filmes europeus são legais e não tem essa chatice toda. São apenas diferentes dos americanos.

Dá para ver que eles ainda estão se conhecendo, porque tem coisas que a gente só percebe quando convive com a pessoa por mais tempo.

E para ajudar a testar um pouco a nova relação deles, aparece um bichinho estranho na porta que, segundo a Magali, é pura fofura concentrada. Claro que a Mônica curtiu um monte, mas o DC prefere coisas pouco convencionais. Nesse início, eu achei que ele foi meio pentelho com essa mania de querer tudo diferente e fora do normal. Haja paciência, não é? Isso pode ser um problema no futuro.

Durante boa parte da história (grande parte, eu acho), os dois passaram por dificuldades para cuidar do bichinho, a começar pela escolha do nome. DC queria coisas bizarras, Mônica escolheu algo mais simples: Fofenho. Confesso que até gostei.

Agora, hilário mesmo é quando eles discutem a respeito do nome até chegar ao ponto em que ele fica sem saber o que falar diante da braveza dela e acaba concordando que Fofenho é um nome lindo e depois percebe que ficar com a Mônica não é nada fácil. Hahaha, ele não vive enchendo a boca para falar que não gosta de nada fácil? Vamos ver se ele vai gostar da dificuldade agora!

Não que eu esteja torcendo contra eles, nada disso. Só achei a cena hilária, especialmente a última parte em que só aparece rabiscos no balão porque ele já não tinha mais argumentos.

E uma coisa que me surpreendeu foi ver cenas de beijo entre eles na história, coisa que eu nem esperava porque achava que eles só estavam tipo se conhecendo e tal. Parece que a coisa está mais séria do que pensamos, porque deram a entender que eles já estão namorando mesmo.

Apesar dos erros e tropeços, eles até que se saem bem cuidando juntos do Fofenho. Foi tipo cuidar de um filho, sendo que os pais têm cabeças diferentes e cada um quer educar de um jeito. Quando o Fofenho agarrou o nariz do DC também foi muito engraçado. Ainda bem que ele é paciente e sabe levar essas esquisitices numa boa.

Aliás, no início ele nem ficou muito empolgado com o bichinho porque parecia normal demais. Depois acabou se afeiçoando por causa das suas peculiaridades. É... ele tem a cabeça virada mesmo. Acho que o Cebola não teria tido essa mesma paciência.

Uma cena que me confundiu um pouco no início foi quando o Monicão tentou atacar o Fofenho e acabou parando em cima do lustre. Na hora eu achei que ele tinha sido arremessado ali por uma explosão e até fiquei com pena do coitado. Ainda bem que não foi nada disso.

O mistério começa a aumentar um pouco quando o estranho agente aparece procurando pelo Fofenho e cheguei a pensar que fosse algum vilão ou alguém que queria capturá-lo para fazer experiências, coisas do gênero.

Depois, mais e mais páginas com os dois cuidando do Fofenho, mas foi legal quando eles resolveram contar para Luisa que tinham um filhote e ela desmaiou porque entendeu errado. Boa sacada essa!

E finalmente eles saíram de casa, porque já estava ficando chato os dois brincando de casinha com o bichinho. Só que ao invés de coleira, o DC resolveu inovar usando um carrinho de bebê. Ele é mesmo diferente dos outros, porque nenhum rapaz em sã consciência faria algo assim porque costuma ser muito queima-filme. Pelo menos vemos aparecer outros personagens como o Cascão zoando do DC, Denise tirando fotos e Magali achando que eles estavam fazendo planos cedo demais.

Mas quando descobrem que tem alguém procurando pelo Fofenho, DC se mostra totalmente contra (novidade) em entregá-lo, porque tinha se apegado muito e também porque não achava que a pessoa não gostasse do Fofenho tanto quanto eles. Pois é. Deixar ir quem amamos não é nada fácil. Muitas vezes o apego nos torna meio egoístas e queremos ficar com o ser amado a qualquer custo.

Até aqui a história foi legalzinha, mas tediosa. Pelo menos eles quebraram um pouco o tédio mostrando mais movimento e ação na parte final com o bicho enorme atacando o parque. Aí descobrimos quem é o tal agente secreto e por que estava procurando o Fofenho: para dar de lanchinho ao bicho enorme. Nada fofinho, se querem saber.

Depois de algumas cenas com a Mônica sendo atingida por raios tentando proteger o Fofenho e o DC brigando com o agente para que ele não fosse entregue ao “predador”, finalmente ela percebe que não era nada disso o que estavam pensando. O bichão era a mãe do Fofenho procurando pelo filhote e por isso não representava ameaça a ele.

Quando tem seu filhotinho de volta, ela se acalma e resolve ir embora. o agente fica admirado ao ver que os dois jovens tinham trabalhado melhor do que ele e até ficou a promessa da tal D.I.N.A.M.I.C.A. aparecer no futuro. Quem sabe? Até que seria legal os dois como agentes secretos.

O que eu achei fofo nisso tudo foi o DC ter dito que amava a Mônica por ela ser tão diferente e fora do comum. Diferente do Cebola, que só olha os defeitos dela, o DC percebe melhor suas qualidades.

O fim da história foi legal, deixando uma mensagem interessante: “isso é o melhor que podemos fazer por quem amamos: ajudar a serem felizes”. Parece não ter nada a ver, mas de repente é isso que o DC pode acabar fazendo no futuro caso ache que o melhor para a Mônica seja ficar com o Cebola. De repente, ele mesmo pode acabar ajudando na reconciliação dos dois. É só um palpite, né? Ainda é muito cedo para dizer já que no final a próprio Mônica perguntou se a experiência deles de cuidar do Fofenho não seria um ensaio para o futuro.

Claro, a MSP está tentando nos confundir um pouco, dar tipo uma incerteza mas para mim não está dando certo. Todos sabem que no fim a Mônica vai é ficar com o Cebola mesmo porque eles não vão ter coragem de ir contra a grande maioria dos fãs que querem ver os dois juntos.

Bom... eu diria que a história foi assim meio fraquinha. O Mauricio, ou quem determina o tema dos roteiros, deveria ter dado um tema melhor melhor. De que adianta os roteiristas terem talento se não podem trabalhar livremente para criar histórias legais?

Tá, eu entendo que o objetivo maior foi mostrar como anda o relacionamento dos dois, alguns testes, dificuldades de adaptação, etc. só acho que teria sido melhor se tivessem feito isso de forma mais... emocionante. Talvez eu seja muito reclamona. Ou talvez só esteja meio enjoada de estarem focando demais nesse assunto e esquecendo outros temas e personagens. Mas parece que querem resolver tudo de uma vez e acabar com isso, sei lá.

Ah, claro, muita gente deve ter dado falta do Cebola. Acho que por enquanto foi melhor assim, porque o foco era apenas nos dois e adicionar o Cebola ia complicar mais ainda. Ou pelo menos dar um pouquinho mais de emoção.

Ai, ai... não sei se a crítica ficou boa porque a história não me inspirou muito. Bem, pelo menos cumpriu seu objetivo e vamos ver como as coisas ficarão entre a Mônica e o DC no futuro. É claro que aos poucos o relacionamento deles vai azedar por causa das dificuldades. Ao que parece, o DC não sabe ser muito flexível e tem a tendência de impor seu jeito de pensar e querer as coisas do seu jeito. A Mônica também é assim, mas também sabe ceder.

Com o tempo ele vai perceber que apesar de ser uma garota diferente em muitos aspectos, ela é basicamente como as outras e gosta mais das coisas convencionais. Nem sempre ela vai querer ver filmes europeus de seis horas de duração ou terá paciência com suas pentelhices de sempre querer tudo diferente e ao contrário.

E ela vai perceber que não curte as mesmas coisas que ele. Diferenças podem ser bem conciliadas se o casal entrar num acordo, mas é preciso que o casal também tenha coisas em comum para curtirem juntos sem problemas. Senão a vida fica difícil porque para agradar a um, terá que desagradar ao outro e não dá para viver assim por muito tempo.

O futuro dos dois vai depender do que os fãs querem. Se uma quantidade muito grande e significativa quiser que fiquem juntos, então essas diferenças serão ajustadas e tudo vai ficar bem. Mas se ainda quiserem que ela fique com o Cebola, então não tem jeito. eles vão terminar e tudo irá voltar ao status quo.

Para terminar, eu fiz algumas coisinhas para vocês. Além da imagem, quebra-cabeça e png, também fiz mais três jogos diferentes. Um é um caça-palavras com três níveis de dificuldade usando palavras-chave que fui tirando da história. Algumas palavras estão na diagonal e de trás para frente, então vai ser preciso procurar muito bem. Nesse jogo, posicionem o mouse no início da palavra, cliquem com o botão direito e vão arrastando até o fim da palavra. Quando a palavra for marcada com verde, ela será riscada da lista.

Outro é um palavras-cruzadas para ver se vocês prestaram bem atenção na história. Será que conseguem resolvê-lo sem colar da revista?

O terceiro é um jogo de sete erros. Está na fase beta e ainda pode ter alguns erros, então se algo der errado, não deixem de me avisar!



E quem quiser ver outra opinião sobre a história, tem também um vídeo no Youtube com a crítica da ed. 70: