Custou, mas finalmente pude ler a
CBM 14, que estava até ansiosa para ler porque fiquei curiosa para ver como era
o irmãozinho da Anna.
Depois de ler Umbra, que de
quebra tem uma imagem bem sinistra na última página, nada como uma história
mais leve e divertida para aliviar a tensão, né?
A história foi relativamente
simples. O irmão brucutu da Anna veio para o Brasil ter uma conversinha com o
Genesinho. Ao ver o tamanho da criança, o playboyzinho resolve fugir para não
morrer e começa a perseguição. Grande parte da revista foi basicamente isso. O
Genesinho escondendo de tudo quanto é jeito e o Brucutu conseguindo
encontrá-lo.
Isso teria ficado chato, maçante
e repetitivo se não fosse a criatividade ao criar situações engraçadas em cada
esconderijo e também o bordão “Where. Is. The. Guy?” visto em todo lugar que o
Jack (ou Jeca, no entendimento do Chico) aparecia. A parte onde ele fica na
casa da Ferrugem é a melhor de todas, assim ele teve que fazer um pouco de
serviço braçal e ser tratado como empregado para ver como as outras pessoas
sentem.
O Zé da Rússia todo valentão no
início e depois botando o Gene para fora com medo do americano também foi bem
engraçado. Até que teria sido legal ver os dois frente a frente. O irmão da
Anna é mesmo gigantesco!
E ao longo da história podemos
ver mais da personalidade do Gene, que se consolidou como um filhinho de papai
egoísta, idiota e insensível. Tanto que chegou a mencionar Anna, Bem... é o
Genesinho filho do coronel, então nada de extraordinário.
Foi até bom ele ser trazido para
a história porque o Vespa não estava funcionando muito bem como antagonista
para o Chico.
O diálogo dele com o pai pedindo
proteção foi realmente hilário, especialmente quando o coronel repreende o
filho por achar que está com medo do gringo por causa de um chapeuzinho
colorido e manda comprar um mais verde e maior. Bem... acho que o coronel não
tem lá muito direito de reclamar, porque o filho ficou assim por causa da
educação que recebeu. Muitos pais acham que a melhor forma de educar um filho é
encher de dinheiro, presentes e fazer todas as suas vontades. Aí acaba criando
um monstro e depois pergunta onde foi que errou.
Por isso mesmo acho muito
engraçado ele querer ficar com o filho da Anna alegando que ela não saberia
criá-lo. Bem... como o próprio Chico falou, ele também não é grande exemplo de
pai. Pelo menos, agora, está tentando consertar o erro parando de resolver
todos os problemas do filho. Já é alguma coisa.
Outra coisa legal é ver como Anna
vai crescendo aos poucos, deixando de ser a gringa fresca e antipática para se
tornar uma pessoa mais responsável e que cuida de si mesma ao invés de ficar
pendurada nos outros. Claro que ela está passando por problemas de adaptação,
já que trabalhar na lanchonete é muito diferente do que ela estava acostumada.
Sem falar os problemas de idioma (traduzir contra filé como against beef foi
uma boa sacada. Algumas coisas confundem mesmo).
Antes ela era tratada como
princesa, agora vai ter que abaixar um pouco a bola e aprender a ter mais
humildade. Confesso que às vezes me pergunto por que ela não voltou para os EUA
onde tem família, mas acho que o fato de estar grávida traz várias
complicações. E convenhamos, vai ser muito legal ver ela crescer como pessoa e
a história dela é algo que vai ser legal de acompanhar.
Ah, e esse grande coração do
Chico que preocupou até em ajudar um desafeto de infância. Eu teria deixado ele
se lascar. Sim, sou muito cruel. Eu é que não vou arriscar meu lindo pescocinho
por uma pessoa da qual nem gosto e que sempre me maltratou a vida inteira. Eu
lá tenho cara de Madre Tereza por acaso?
Pelo menos a história terminou
bem. O final não é exatamente original, é um clichê tipo: “pensar que o cara
grandão e com a força de dez gorilas quer estraçalhar todo mundo, mas no fim
mostra que é boa pessoa”. Ainda assim foi um bom final e serviu para dar um
pequeno sacode no playboyzinho para ver se ele toma vergonha na cara. Claro que
o caminho é bem longo e talvez isso nem aconteça. Seria chato perder um bom
antagonista. Mas enfim... se ele conseguir se comportar com o mínimo de
decência de vez em quando já estará de bom tamanho. Foi bom vê-lo passando por
alguns apertos e contando com a ajuda das pessoas de quem antes fazia pouco
caso.
O final foi bem simples, com os dois
conversando e se entendendo. Ou melhor, apenas o Genesinho falando, já que o
Jack não falava praticamente nada. Confesso que senti falta disso, acho que ele
poderia ter tido mais falas. Ele acabou ficando o típico brutamonte que
intimida os outros (ainda que só com a presença), mas não fala praticamente
nada.
Fora isso, acho que não tenho
outra restrição. A história foi simples, divertida, desenvolveu um pouco mais o
caso da Anna e sua gravidez, inclusive já começando a mostrar a barriga dela e
nos deixou curiosos para saber como essa história vai terminar. Ela vai
continuar morando no Brasil depois que o filho nascer? Voltará para os EUA?
Será que existem chances de ela e o Genesinho se acertarem? Eu espero que ela
não acabe ficando com ele, seria um destino muito triste. Mas é bem provável
que ela enfrente muitos problemas com o coronel que vai querer tirar a criança
dela. Afinal, ele é rico, pode pagar trocentos advogados e deve querer muito
ficar com esse neto. Vamos ver como as coisas vão ficar no futuro.
Agora estou doida é para ler a
ed. 15, onde um fantasma vai assombrar a faculdade. Não sei se mais alguém
notou, mas eu a achei bem parecida com a Bianca, tirando aqueles dentes
afiados. Acho que é por causa do cabelo super comprido e as roupas meio
rasgadas. Tomara que saia logo, a história promete ser boa!
Oi. Sei que é chato comentar em uma revista sobre outra mas... Quando sai a critica da ed. 75 de tmj? A edição foi ótima!
ResponderExcluirBeijinhos.