sábado, 17 de janeiro de 2015

TMJ#77: Academia de Ninjas - Críticas



E aí, gente? Hora da crítica da ed. 77: academia de ninjas. Só um aviso: minhas críticas tem spoilers, então quem não leu melhor esperar um pouco antes de ler minha crítica.

Sabe, vou contar um segredinho: antes de ler essa história, eu meio que precisei dar um “reset” no meu cérebro, esquecer a saga de Umbra e começar do zero sem expectativas. Achei melhor fazer assim porque não seria justo comparar uma história com a outra.

Bem... não foi exatamente a minha história preferida, mas também não foi ruim. Pelo menos colocaram os quatro protagonizando uma história juntos e de quebra adicionaram o DC. O que eu não gostei foi o mimimi Mônica-Cebola. Mas aí é porque eu fiquei muito sensível com o drama desses dois mesmo, meio que deu alergia.

Mas sei que muitos fãs estavam esperando o momento em que a Mônica ia voltar a falar com o Cebola e saber como ele ia lidar com ela namorando com o DC. Mônica e Cebola? Treta como sempre. E como sempre, a implicância é por parte dele.

Ela mal tirou a touca ninja lá na academia e ele veio enchendo o saco como se o fato de ela ser forte devesse ser uma proibição para aprender artes marciais. Depois, quando ela falou das razões de estar ali, mais encheção de saco. Entendo que ele fez aquilo porque estava com ciúmes, mas acho que alguém devia avisá-lo que não é com treta e implicância que ele vai tê-la de volta. Fica a dica.

Pelo menos parece que estão tentando reunir a turma novamente, que andou meio quebrada após o rompimento da Mônica e do Cebola. Está difícil, já que o Cebola ainda tem sentimentos por ela. O que eu achei estranho foi a Mônica ter terminado Umbra sem falar com o Cebola e depois voltar a falar com ele de novo na ed. 77. Parece que eles estão meio que sem saber o que fazer com esses dois.

Ao que parece, cada um tinha lá sua motivação para ser ninja. No caso da Magali, eu até achei graça. Os uniformes que cada um bolou foram legais também. O do Cascão imediatamente me lembrou das tartarugas ninjas mutantes. Já os outros eu não fiz nenhuma associação. Dizem que tiraram um pouco de Naruto, só que eu não assisto esse anime. Para falar a verdade, eu acho que só assisti por uns 30 segundos, quando um moleque estava seguindo o Naruto pela vila. O garoto tentou se camuflar numa cerca, só que a camuflagem dele saiu com as tábuas na horizontal e uma parte dos cabelos dele apareceu. Quando o Naruto falou que sabia dele, o garoto ainda ficou impressionado por ter sido tão descoberto tão facilmente. Foi só isso que assisti.

O treino de cada um também foi engraçado, especialmente o Cascão desviando das shurikens. Ué, qual é a surpresa? Para quem desviou de pingos de chuva durante anos, umas estrelinhas aqui e ali não são nada. Ninja mesmo foi a defesa da Magali. Quem consegue bater em alguém com aquela carinha tão meiga?

Uma coisa interessante foi tentarem colocar os ninjas de um jeito mais realista, sem floreios e fantasias que vemos nos filmes. Era por essa mesma razão que o dojo estava meio fraquinho, porque as pessoas pensavam que ninjas são uma coisa e descobriram outra diferente. É nessa hora que o Cebola tem a idéia de ajudar propondo um show de exibição para atrair clientes. A idéia foi bem recebida, mas Cascão logo desconfiou que era um plano dele para ficar bem com a Mônica.

Confesso que deu até um pouco de pena dele. Poxa, será que tudo vindo dele agora é plano infalível? Bem... considerando seu passado, acho que era de se esperar. Mas parece que o que dói mais nele é ver a Mônica tão feliz com outro. E isso não é brincadeira não, gente. Acontece na vida real. Se tem uma coisa que deixa qualquer um arrasado é saber que o(a) ex é mais feliz com outro(a) do que com ele(a).

E no Cebola isso dói porque faz com que ele se sinta dispensável, tipo não era tão essencial assim na vida da Mônica e que ela pode perfeitamente ser feliz sem ele. Lembrem que durante muito tempo, o Cebola foi muito seguro de si, achando que ela nunca ia desistir dele. Na ed. 48 ele mesmo admitiu que pensou que fosse ficar com a Mônica de qualquer jeito, então era só deixar rolar. Então um dia ele aprende que nada nessa vida é certo a não ser a morte e o imposto de renda.

Então vem a pergunta: ele não deveria estar feliz ao vê-la feliz? Sejamos justos: nem todo mundo tem esse nível de maturidade e desapego. Ainda somos meio egoístas, queremos sentir que fomos e ainda somos importantes na vida daquela pessoa. Então vê-la feliz joga essa ilusão por terra. Agora, vocês repararam no que ele disse ao afirmar que algo dentro dele diz que a Mônica com o DC é errado? Não seria uma forma de ir preparando os fãs para o rompimento no futuro?

Outra coisa que eu gostaria de comentar é sobre a Magali tentando “empurrar” a Mônica para o Cebola outra vez sendo que na ed. 69 armou todo aquele esquema para ela ficar com o DC. E na ed. 73 ela falou ao Cebola que a atitude mais correta seria deixar a Mônica em paz para que ela pudesse ser feliz com outra pessoa. Aí ela vem tentando fazer com que os dois se acertem? Confesso que achei bem estranho isso.

Mas eu achei a resposta da Mônica muito boa. Sim, ela sabe que o Cebola ainda gosta dela. E nós sabemos que ela ainda gosta dele, embora não fale nada. Mas acontece que ela está farta de tanta confusão na sua vida amorosa, de todo aquele drama que não ata e nem desata. O DC também tem suas complicações, manias e defeitos, mas pelo menos sempre se mostrou sincero e verdadeiro.

Uma coisa que pode parecer difícil de entender é que uma pessoa pode trocar outra que ama por outra de quem apenas gosta muito e ainda assim estar feliz com essa troca. Quando um relacionamento é problemático demais, traz mais dor do que alegria, então chega uma hora em que precisamos abrir mão desse amor para ter paz de espírito. Sim, pessoal, eu sei que isso não é nada romântico, não é o que os filmes e novelas ensinam. Amor por si só não segura relacionamento. É preciso muito mais do que isso.

A Mônica não ama o DC como ama o Cebola. E para falar a verdade, um amor nunca é igual ao outro. Mas ela se sente bem com ele, se sente segura, respeitada e valorizada. No fim, é o que acaba importando mais do que o sentimento que ela tinha pelo Cebola. É, eu sei que as pessoas tem a crença de que mulher só gosta de cafajeste. Aí quando acontece de alguma escolher o cara bacana, povo surta geral com isso e fica todo mundo sem entender.

Ah, e vocês viram como a Magali ficou sem jeito quando a Mônica perguntou dela e do Cascão? Haha, isso é para ela ver como é chato uma pessoa ficar insistindo num assunto sobre o qual não queremos falar.

Não vamos esquecer do tal inimigo que resolveu perseguir e atacar a turma no show de exibição. Após muita peleja, o DC deu um jeito nele com o seu pensamento virado do avesso: venceu perdendo. Meio doido, não? Mas funcionou, impressionou o público e atraiu mais clientes para o dojo. Agora vem a parte mais tensa.

É quando a Mônica pensa que tudo foi um plano do Cebola para impressioná-la e fala todas aquelas coisas horríveis. É, foi uma parte bem desagradável. Mas acho que faltou um bocado de raciocínio da parte dela. Primeiro, onde o Cebola iria arrumar um robô tão sofisticado como aquele? Tudo bem que naquela realidade eles vendem gênios sofisticados, mas onde o Cebola ia arrumar grana para comprar um desses?

Segundo, se o Cebola programou o robô para perder para ele, então porque não conseguiu derrotá-lo de primeira? Por que no fim o DC é que conseguiu dar conta dele de um jeito inusitado? Será que ele é tão burro a ponto de cometer esse tipo de erro? Pois é. Não estou defendendo o Cebola, mas acho que forçaram um pouco nessa parte só pra fazer a Mônica brigar com ele e falar aquelas coisas.

E no fim, quando ela viu que ele era inocente, ficou toda chorosa e arrependida. Como falei antes, não fiquei com pena do Cebola porque na ed. 54 ele agiu mais ou menos da mesma forma que ela. Ao ver Amanda chorando, ele foi logo colocando a culpa nela sem nem ao menos deixá-la explicar e ainda foi atrás da outra para levar flores. Isso foi tão cruel quanto.

Só que essa história parece ter deixado um ponto de interrogação no final. O Cebola fez ou não fez o robô atacar a todos? Há quem diga que sim, pois ele é bom com computadores e vídeo-games, então não seria impossível ter criado um vírus. Mas vou ser sincera: tudo me leva a acreditar que ele não fez esse vírus. Vamos lá:

1 - Muito antes de ele ter a idéia da apresentação ninja para salvar o dojo, o robô já estava andando a solta por aí.
2 – Se ele tivesse mesmo a intenção de derrotar o robô e impressionar a Mônica, teria conseguido dar um jeito nele na primeira tentativa.
3 – O diálogo dele com o DC é bem revelador. Quando DC fala que qualquer pessoa pode ter invadido o sistema do robô pela internet, o Cebola apenas diz que ele estava certo, pois não entendia nada dessas coisas.

Acontece que invadir sistemas não é algo tão simples quanto mostram nos filmes. Leva tempo, dá trabalho e exige muito conhecimento. A não ser que o Franja não tivesse colocado segurança nenhuma no robô, mas isso seria meio estranho vindo dele. De qualquer forma, não seria assim uma coisa simples e fácil porque o Cebola também teria que conhecer a programação do robô, saber como funciona e assim poder programá-lo para fazer o que ele queria. Foi por isso que o Cebola disse aquela frase, porque invadir sistemas é bem mais difícil do que parece.

4 – Quando DC fala que o Cebola não vai conseguir a Mônica de volta agindo desse jeito, ele apenas responde “Eu sei DC.” Ou seja: ele não vai perder tempo fazendo planos sabendo que não irão funcionar. Se ele sabe que esse tipo de coisa não vai trazer a Mônica de volta, então por que se arriscar tanto? No fim, as coisas ficaram ainda piores.

E confesso que foi meio estranho o DC ter dado essa dica, como se de alguma forma quisesse ajudar o Cebola a ter a Mônica de volta. Ou só estava sendo sincero, não sei. Talvez no fim ele apenas queira que o Cebola tenha uma chance real de lutar pela Mônica. Lembrem-se de que desde a ed. 34, ele só fez uma única tentativa de derrotá-la e mesmo assim foi mais pra satisfazer o próprio ego do que para reatar o namoro. Então pode ser que o DC queira que ele tente fazer algo de verdade. Seria também uma forma de saber que a Mônica está com ele porque quer, não porque o Cebola falhou em reatar com ela.

A história, no geral, foi... tipo assim, boa. Nem a melhor, nem a pior. Por ser uma história de ninjas, confesso que achei meio parada. A ação ficou mais para o final mesmo. O começo foi um tanto arrastado a meu ver.

Outra coisa que eu estranhei foi a sinopse dizer que o DC tinha convidado todo mundo para a academia e no fim ele convidou só a Mônica. Acho que deviam tomar mais cuidado com essas sinopses. Mas verdade seja dita: a cena da Mônica falando aquelas coisas com o Cebola vai garantir muitas outras edições de enrolação espera para que os dois reatem. Ao que parece, a via cruxis do Cebola ainda está longe de acabar.

Isso, claro, se estiver nos planos da MSP fazer com que os dois reatem na ed. 100. Caso contrário, esqueçam. Vai demorar mais ainda.

Mas na boa... a ed. 71 foi com o Cebola. Depois a ed. 73, 74, 75, 76 e agora a 77. Se ele não era o protagonista principal, pelo menos teve mais destaque do que os outros. PelamordeDeus, gente! Deixem um pouco para os outros personagens também! Tá, pelo menos nessa a Magali e o Cascão não ficaram só para enfeite. Mas tanto Cebola, Cebola, Cebola... argh, tem dó!

Teve gente que sentiu falta dele tendo atrito com o DC, mas até que achei melhor assim. Eles não têm que brigar por causa da Mônica porque ela não é objeto para ser disputado. A decisão sobre com quem ficar é dela. Mas parece que depois disso o Cebola meio que está vacilando na decisão de continuar lutando por ela e talvez tenha decidido se conformar. Bem... vamos ver se isso foi mesmo uma desistência ou algo temporário. Até que seria interessante dar uma namorada para ele. Contanto, é claro, que não seja pra fazer a Mônica se tocar de que o ama e sofrer, chorar e correr atrás dele como uma tonta. Aí não, tenham a santa paciência! Ninguém merece correr atrás de ninguém, nem mesmo o Cebola. Talvez esteja na hora de ele dar um tempo e deixar as coisas seguirem seu rumo. Às vezes insistir pode ser pior. O que tiver de ser, será.

Para outra opinião sobre a história, acesse:


17 comentários:

  1. Você falou sobre por que Mônica e Cebola terminarem se falando na edição 76 se na 77 eles iriam se falar de um jeito e de outro.

    Mas lembre -se de que os roteiros são planejados muito antes de ser lançados e as vezes nem saem na ordem que se planejam. E no caso do Emerson, o caso é ainda mais complicado! O dever dele é sempre escrever a história e deixar os personagens como estavam antes dele escrever seu roteiro, pois não é o roteirista oficial e qualquer alteração pode prejudicar o futuro que o outro roteirista tinha para os personagens.

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  2. Mally, sou muito fan seu, por isso eu vi seus tutoriais e gostei demais. Agora estou desenhando no photoshop e gostaria muuuuiiitoooo que você divulgace meu blog, ou trocasse divulgação comigo! Por fvv responde ao meu comentário ( Anti-vácuo ).
    luzcameraephotoshop.blogspot.com

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  3. Muito boa critica Mally faltou falar um pouco sobre o Cascão e a Magali mas sussa.
    Na minha opinião é quase certeza que foi o Cebola que colocou o virus no robo
    1 seu plano deu errado pois ele esqueceu que o robo ficava mais forte quando erra derrotado nas primeiras vezes por isso que ele foi o primeiro a atacar ate
    2 No final aquele "eu sei DC" do Cebola foi quase uma confissão que ele tinha feito aquilo, ou seja ele provavelmente perceu que seus planos não vão mais dar certo.
    Mas é isso bjs flws!

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    1. Não achei que tivesse muita coisa pra falar da Magali e do Cascão. Já sabemos que a história deles pode render no futuro e que talvez haja um climinha entre eles.

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  4. Pra mim, não foi ele. Primeiro porque no início da edição, quando o Cebola nem sabia que a Mônica tava na academia, o Bioninja já circulava por aí. Depois, a conversa dele com o Cascão. Ele já tinha prometido que não ia mais fazer nada e depois reforçou isso. Além do mais, se ele tivesse colocado o vírus, teria treinado bastante para vencê-lo - o que não ocorreu, já que quem "venceu" foi o DC. Depois, por que ele estaria triste caso fosse mesmo um plano? A Mônica acreditou nele no final. Se fosse mesmo um plano, ele estaria feliz. Mas agora, não sendo ele tem motivo pra ficar triste, porque nesse caso foi injustiçado pela Mônica (mesmo que depois ela tenha se arrependido), mostrando que ela não está acreditando que ele mudou mesmo. Pra mim, ele é inocente.

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    1. Sobre as atitudes da Magali, achei normal. Ela queria saber se a Mônica ainda gostava do Cebola, coisas de amiga, ainda mais depois do que a Mônica falou (e principalmente quase falou) na hora da morte do Cebola na saga "UMBRA".

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  5. Ei, Mallagueta, suponho que tenha lido os meus comentários lá nos palpites, só pra eu não ficar repetindo muito...

    Então você precisou "deletar" a Umbra... Comé? Está concordando comigo que a MSP é um time sem capitão? Esse capitão é a figura que está faltando para manter uma costura entre as histórias e não ficar essa lambança. O Emerson nem precisaria inventar aquela de o Cebola ter feito os amigos de tontos e deixá-los zangados e aí a Mônica parar de falar com o Cebola. Poderia fazer tudo terminar numa nice...

    Eu reitero a minha posição de que Cassaro jogou mal a licença poética de que um vírus invadiu o computador do Franja e aí o robô se descontrolou. Foi o descontrole mais conveniente que já vi: aparece no teatro da escola, bem no momento da apresentação, simula um combate pra plateia... Para um plano do Cebola, só faltou este ganhar, mas quem levou a melhor foi o DC. Coisa típica dos planos infalíveis dele que sempre falham...

    Para um meganerd como o Franja, o Cassaro deveria ter dito que ele estava fazendo aquele robô para um cliente de jogos, carregou-o com um programa básico, a apresentação ia ser lá no teatro da escola... mas no mês seguinte. Porém o Franja digitou a data errada de ativação e foi por isso que o robô foi parar lá. Numa dessas fecharia tudo sem pontas soltas, mas se Cassaro tinha a intenção de dar uma de Don Casmurro, como comentei lá nos Palpites...

    Bem, sou da opinião que não houve mesmo plano da parte do Cebola, por um motivo muito simples. Se tivesse havido plano, este DEU CERTO. Não saiu do jeito que ele queria, mas o principal aconteceu: a toda defensora da justiça Mônica viu na condição de uma "injusticeira" ao acusar o Cebola. Agora, cheia de culpa e chorosa, tá na mão dele: só falta ela ir ao seu encontro para pedir desculpas para dizer tudo o que queria dizer lá da TMJ 73. Então, em vez de estar chorando na última página, o Cebola deveria estar rindo sozinho.

    É isso.

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    1. Não. Eu apenas "deletei" Umbra porque foi uma história tão boa que se eu lesse a ed. 77 com ela na minha cabeça, ia achar a ed. atual uma tremenda porcaria.

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  6. Eu não gostei da parte que a Mônica fala da Magali e do Cascão para não ser confrontada. Isso simplesmente faz parecer que a Magali e a Mõnica não são realmente amigas, porque uma está 'ameaçando' a outra. Além do mais qualquer pessoa normal falaria que aquilo não vinha ao caso, e é uma chatice esse rolo de Magali x Cascão.

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    1. Vou chutar que isto é um "balão de ensaio" para ver a receptividade do público. Conforme o número de manifestações a favor ou contra, a coisa entre eles rola mais uma vez ou não. Como eu tenho dito e insisto: a MSP é um time sem capitão.

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    2. Não achei que fosse chantagem ou ameaça. Amiga de verdade tem liberdade pra falar as coisas sim, mas tb tem que ter desconfiômetro pra perceber quando a outra não quer falar sobre determinado assunto. Mesmo vendo que a Monica estava desconfortável, a Magali continuou insistindo e já estava se tornando inconveniente.

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  7. Eu tinha feito um comentário antes de a minha revista chegar (ela chegou ONTEM, pensei até que fosse a 78), falando sobre os roteiros serem fora de ordem e tudo mais, mas ele magicamente sumiu antes de ser postado :p
    Anyway, agora que minha 77 chegou... posso dizer que, na minha opinião, o Cebola não colocou o tal do vírus no Bioninja. Achei uma conclusão extremamente forçada e também achei muito forçado fazerem com que o Sensei ficasse dando patadas no Cebola o tempo todo e dizendo como ele estava errado. Claro, é um saco alguém que banca o espertalhão o tempo todo, mas...
    Foi uma edição sem grandes emoções (ainda mais depois de Umbra, como você disse), e eu teria gostado mais se não fosse umas pontas soltas, como: por que a turma age como se NUNCA tivesse praticado artes marciais? E Tchalu? Não aconteceu?
    Eu tenho a impressão de que, tirando as sagas, as edições são como episódios de desenhos: aleatórios e sem um enredo contínuo. E aí, agora que Mônica e DC estão namorando, os roteiristas estão sofrendo pra manter uma coerência aqui e ali (já não tiveram com a Magali, que pareceu querer "juntar" a Mô e o Cebola de novo). Tirando as pequenas referências (que nem aparecem mais), parece que o passado nunca aconteceu...

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    1. Sofia, todo cara orgulhoso e vaidoso como o Cebola é e que estuda, cuida de se informar, etc e tal, que quer bancar o sabido por vaidade. E o resultado: é um chato de galocha (eu sei porque já dei uma de sabido quando era jovem e depois aprendi que em boca fechada não entra mosca).

      Tenho dito que a MSP não tem uma boa organização, alguém que coordene as histórias e dirija as mudanças que se façam necessárias, mesmo quando há tempo para isso.

      A Mallagueta e outros acham que a Umbra foi uma boa saga, mas da minha parte, achei uma baita lambança. O Emerson pareceu mais perdido que cachorro que caiu da mudança pelo simples fato de Cebola e Mônica não estarem namorando mais. Teve tempo de sobra, ao menos na aparência, para fazer uma coisa bem ajeitada e costurada. Suponho eu que estes roteiristas são como a maioria dos escritores no Brasil: a coisa mais difícil para esses últimos é viverem apenas de seus livros. Os escritores em geral têm uma ocupação para se sustentarem e escrevem seus livros nas horas disponíveis. Suponho que a vida desses roteiristas seja por aí também. No caso da Umbra, fiz uns comentários azedos que levaram a Mallagueta a dar uma resposta.

      No caso da edição 77, já disse várias coisas nos palpites e em outros blogs citados. Acho que não vale muito a pena repetir. O Cassaro fez uma jogada a la Machado de Assis. No romance deste autor, Don Casmurro, fica no ar se a personagem principal traiu o marido com o melhor amigo deste. Uns querem crer que sim, outros não. Aqui foi a mesma coisa. Parece que o Cebola armou um plano, mas não há certeza. Na minha opinião não armou, pois se tivesse armado, do jeito que a coisa rolou, ele deu errado pois não saiu como queria (como sempre). Mas aí aparece o Franja pedindo desculpas e pondo panos quentes e aí a justiceira Mônica viu na saia justa de uma injusticeira contra o Cebola. E nessa o Cebola sacaria: não saiu do jeito que queria, mas deu certo. Agora só falta a arrependida Mônica vir me pedir desculpas para eu dizer-lhe tudo o que tenho vontade (aquilo que ele disse lá na edição 73).

      É isso.

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  8. Nunca na minha vida achei q vc falaria uma coisa boa do Cebola. Mas na boa, esse negócio d Cebola, Cebola, Cebola, é pq estão focando no amadurecimento do garoto. Isso, ou o caminho q o levará a destruição do mundo, se ignorarmos a trama do Emerson, e nos concentrarmos no q a Petra fez desde o namoro (menos o 2013 educativo) eu diria q vai acabar no futuro da 48 ( na edição 73 tem até easter-egg disso)

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