sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Fim da Lulu Teen




O foco desse blog é Turma da Mônica Jovem, mas de vez em quando eu falava algo sobre Lulu Teen porque eu lia a revista eventualmente e sempre assistia os desenhos. Mas hoje resolvi falar um pouco sobre LT porque saiu a notícia que a revista será descontinuada temporariamente.

Pois é, LT já estava agonizando há um tempo. Quando decidiram tornar a publicação bimestral, era sinal de que as coisas estavam bem ruins e a revista estava dando os últimos suspiros. As vendas não deviam estar boas.

Bem... uma razão deve ser porque é difícil competir com a TMJ. Os números não mentem: enquanto a página da TMJ tem 709.085 curtidas (até agora), a LT só tem 35.852. A diferença é gritante. Uma é produção nacional, com mais de cinquenta anos e faz parte da infância da grande maioria. A outra aparentemente só faz parte da infância de alguns. A ligação emocional não é a mesma.

Mas não acho que seja somente isso. As histórias da LT estavam deixando a desejar. No início eram até boas e eu gostava das últimas páginas coloridas. Dava um toque a mais. Só que depois, não sei porque, a qualidade das histórias caiu muito. Teve até uma época em que eles cismaram de espremer duas histórias numa revista só e ficou aquela caca. Mesmo depois que voltaram com uma história só, vi que a qualidade não era mais a mesma. Ficaram meio bobas, sem emoção, aquela coisa meio arrastada.

Tem outra coisa também: diferente da TMJ que é bem conectada com os gibis e o passado, LT me pareceu bem desconectada da versão infantil. Os personagens quase não tinham passado e isso tirou bastante a profundidade deles. Pode-se dizer que a TMJ é basicamente uma continuação dos gibis para o público jovem e adolescente. As duas versões estão ligadas, existem muitas referencias, os personagens tem passado, história, coisas da infância que voltavam a influenciar suas vidas atuais.

Na LT quase não vemos isso. Muitas vezes tive a impressão de que apenas inventaram uma revista nova e colocaram nos personagens os mesmos nomes da revista Luluzinha. Eles cresceram, mudaram demais, tomaram caminhos muito diferentes e não houve explicação para isso. Por exemplo, por mais que eu goste da Aninha e do fato de terem colocado uma menina geek, ela não era assim quando criança e não me lembro de nenhuma explicação para essa mudança tão drástica.

O mesmo para o Bola, que só estudou um pouco de violino na infância, tocava muito mal, não tinha nenhum interesse em música e de repente resolveu ter uma banda.

Lulu e Glorinha brigavam muito quando crianças e depois viraram melhores amigas sem grandes explicações.

Entendem onde quero chegar? Na TMJ nós acompanhamos as mudanças dos personagens e seu processo de amadurecimento ao longo do tempo. Na LT não. As mudanças caíram de para-quedas.  

Outro problema é que inicialmente, a proposta da LT era resolver mistérios, investigação e coisas do gênero. Depois a coisa foi descambando, perdendo a graça, o brilho... muitos vão me odiar até a medula óssea por dizer isso, mas a meu ver a primeira edição de LT foi melhor que a primeira da TMJ. A história foi mais interessante, elaborada, tinha mistério, era mais tensa e cheia de pequenas histórias paralelas que tornaram o enredo mais rico e variado. Claro que teve uns furos aqui e ali, algumas partes ficaram confusas, acho que foi por terem tentado espremer um pouco as coisas em menos de 100 páginas, mas ainda assim ficou muito bom.

Mas não vamos falar só dos defeitos da LT. Também quero falar das qualidades que me fizeram gostar da revista.

A primeira delas era que o colégio de Liberta era um pouquinho mais próximo do que eu conhecia do que o do Limoeiro. Os alunos usam uniformes, compram lanche na cantina e comem sentados no pátio da escola tomando latinha de refrigerante, o diretor é uma pessoa mentalmente equilibrada, não há tribunais escondidos no colégio, há professores que dão aulas de verdade, etc.

Havia histórias dos adolescentes e do dia a dia, mas contadas de um jeito que prendiam a atenção e despertavam o interesse. A gente queria acompanhar a história de cada um, especialmente da Rosa e do fato de ela ser adotada e não conhecer seu pai biológico. As famílias não eram de comercial de margarina e os personagens tinham lá seus problemas. Os filhos tinham conflitos com os pais. Conflitos de verdade, não chorumelas sobre qual roupa usar num show de bandinha da moda.

Quando Lulu ficou revoltada ao ver Glorinha beijando o Bola a ponto de quase virar delinqüente, achei realmente fascinante. Ela teve até que freqüentar uma psicóloga para resolver seus conflitos.

Não era um mundo certinho, perfeito e colorido como o da TMJ. Havia diferença de classes mostrada no contraste entre a escola da Lulu e a Inova, uma escola municipal que era decadente no início, mas foi melhorando graças à cooperação da comunidade com a doação de livros, trabalho voluntário, etc.

Diferente da TMJ, as historias da LT não eram somente edições soltas quase sem relação umas com as outras. Cada edição tinha seu tema central, mas as histórias particulares dos personagens tinham continuação. Havia tipo uma cronologia, uma seqüência que não vemos na TMJ.

Outra coisa era ver mais personagens negros atuando, tipo o Leon que, diferente do Jeremias, tinha mais diálogo, atuação, protagonismo. Mesmo os que apareciam em uma história só tinham muito mais destaque do que o Jeremias em 10 edições da TMJ.

Sem falar que achei muito ousado e revolucionário terem colocado um casal gay na história, com beijo e tudo. Isso sim fez com que a revista ganhasse muito o meu respeito.

Também tem outro detalhe que me agradava. O lance da Lulu com o Bola não era tão dramático e irritante quanto o da Mônica com o Cebola. Ele era sem noção e Zé Ruela, mas não era um sujeito antipático, nojento e arrogante como o Cebola chegou a ser algumas vezes. E a revista não era totalmente centrada no drama deles. Havia outras histórias, outros personagens que também recebiam destaque. Não era só Lulu-Bola-Lulu-Bola...

Há quem diga que a revista perdeu a graça porque eles começaram a namorar, no que discordo. As histórias já estavam mixadas bem antes disso. O namoro deles não salvou a revista do naufrágio porque as histórias continuaram fracas e bobas mesmo depois disso.


Só que agora acabou, o que é uma pena. Não sei em que ponto eles perderam o fio da meada, mas espero que algum dia, quem sabe, eles consigam encontrar o rumo novamente.

29 comentários:

  1. Vim aqui no blog pressentindo que você iria escrever sobre isso, e acertei. Também queria saber o motivo. E de fato, a qualidade da revista caiu muito, embora eu ainda a respeite por ter colocado um casal gay nela, diferente de uns e outros conservadores demais para isso.

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    1. Meu respeito não é só por terem colocado um casal homo, como tb por ter mais personagens negros tipo o Leon, que realmente participou de forma importante, diferente do Jeremias na TMJ que só tinha uns poucos quadrinhos e olhe lá.

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    2. Eu adicionei mais algumas coisas no texto. Se quiser dar uma conferida...

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  2. Com a amizade de Lulu e da Glória eu nunca concordei MESMO, quer dizer, é como colocar a Mônica e a Carmem no Shopping de braços dados, não tem nexo... Mas as histórias eram boas, é mesmo uma pena que tenha decaído tanto ao ponto de acabar!

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    1. Tb lamento muito. Eu adicionei mais algumas coisas no texto. Se quiser dar uma conferida...

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  3. Poxa bem agora que eu me intesei por lulu tenn acaba!

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    1. Eu adicionei mais algumas coisas no texto. Se quiser dar uma conferida...

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    2. Eu li sim,tambem,lulu teen poderia ter mais criatividade do que eles tem hj,por exemplo a historia segredos e revelações(Vcs entenderam qual :p)foi bem legal só foi uma copia de sombras do passado...

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    3. Memorias e revelações foi lançada antes de sombras do passado!!! E as histórias são bem diferentes!

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    4. Verdade.Agora vi.Que cabeça a minha.:p

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    5. Verdade.Agora vi.Que cabeça a minha.:p

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  4. Triste mesmo eles terem acabado assim!!!a criatividade que tinham sumiu!!

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    1. Sumiu e nunca mais foi encontrada. Um desperdício.

      Eu adicionei mais algumas coisas no texto. Se quiser dar uma conferida...

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  5. O pior de tudo é que a LT tinha muito potencial, não existe gibi brasileiro que trate da vida de adolescente de uma forma tão realista quanto essa. Mas não tem como discordar que a LT ficou muito ruim com o passar do tempo, parecia que os roteiristas desanimaram com as vendas em baixa e escreviam qualquer coisa (sendo que o certo é fazer o contrário). Acho que as coisas poderiam ser diferentes se eles mudassem a equipe artística da hq, quem sabe um novo traço e um novo tipo de roteiro salvasse a LT? Em uma coisa a TMJ faz melhor: sabe se adaptar ao que o público procura.

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    1. Eu tb nunca gostei muito do estilo de desenho da LT. Acho que é por causa dos olhos, que sempre pareceram estranhos pra mim. Uma das coisas que mais chamam a atenção num mangá, a meu ver, são os olhos dos personagens e eles pecaram bastante nessa parte. Se eles queriam fazer mangá, podiam ter caprichado um pouco mais. As vezes parecia que tinham desenhado de qq jeito.

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  6. Eu nunca entendi as mudanças que foram feitas nos personagens, mas acho que eu nem notava direito porque as histórias me divertiam bastante. Apesar de a amizade entre a Lulu e a Glorinha ser meio forçada, sem explicação, eu achei super válido colocar uma "patricinha" como protagonista e ainda heroína, em vez dos esteriótipos que vemos por aí da "queen bee" rica e popular (tô falando de você, Carminha).

    Eu nunca fui muito fã dos roteiros da Petra na TMJ, nunca escondi isso de ninguém. O Cebola, que no início era um dos meus personagens favoritos no início, se tornou desprezível. A mesma coisa aconteceu com a Denise, que sempre foi uma ótima personagem, mas se tornou uma vilãzinha venenosa nas histórias da Petra. Por mais que eu tente ver o lado da Denise nos roteiros da Petra, não consigo ver motivos para o que ela faz. Também já vi você tentando entender as ações da Denise nos roteiros da Petra. Uma dica: você não vai conseguir, porque ela nunca tem um bom motivo aparente.

    Mas ainda assim, era impossível não gostar de nenhum roteiro da Petra, já que a maioria dos roteiros era dela. Veja só, uma das melhores histórias cotidianas, para mim, é "O peso de um problema". Por isso, eu brincava com meu amigo que a Petra deveria ser roteirista de Lulu Teen. Mas a verdade é que isso seria benéfico para ela e para LT, que havia perdido a qualidade há tempos. Ela poderia trabalhar com os esteriótipos mais comuns (protagonista heroica e curiosa, geek, patricinha, entre outros) e a revista ganharia um novo ar.

    Eu estou bastante triste com o fim da revista, porque ela foi novadora no cenário nacional dos quadrinhos. Nasceu como uma cópia da TMJ, mas mostrou aventuras realistas, um ambiente de fácil identificação, abordou um assunto considerado tabu (sexualidade) sem medo da rejeição e anda deu destaque a um personagem negro. Se isso já é raro em séries e novelas, imagina só nos quadrinhos.

    Sabe, quando eu soube sobre um relacionamento gay em LT, fiquei chocado. E feliz, e animado... Nunca esperei que veríamos algo do tipo tão cedo, já que vivemos em uma sociedade tão ignorante. Há muito tempo espero por um personagem homossexual nas páginas TMJ. Eu realmente esperava que a TMJ desse uma "resposta", abordasse o tema com naturalidade... Mas aparentemente, o Mauricio vetou. É algo que a própria roteirista oficial gostaria de abordar, mas não pode.

    Eu não acredito em influência, mas sim em identificação e inspiração. Um jovem não vai ver um personagem e dizer "Vou ser como ele!" e seguir o que ele faz, mas sim ver um personagem e dizer "Ele é como eu!" e ver que sempre tem alguém passando por algo parecido com o que ele está passando, e que sempre tem alguém que supera tudo isso para ser feliz, se inspirando nessa pessoa para passar por todos os obstáculos que aparecem em sua frente. Mas muitos jovens por aí não tem com quem se identificar e nem em quem se inspirar. Tudo isso para não chocar a sociedade conservadora.

    Mas sabe que eu consigo entender esse ponto de vista? A mídia é horrível e sensacionalista. Se um personagem sai do armário, colocam até outdoor pra mostrar isso e até sites que não falam sobre o tema postam a notícia. Se um personagem gay faz alguma coisa, não colocam nem o nome dele no título, colocam "personagem gay faz coisa x". E com tantas pessoas ignorantes nos portais de notícia (é só olhar a área de comentários...), as vendas cairiam terrivelmente.

    Porém, sem correr o risco, nunca se sabe como vai acabar. O preconceito nunca vai acabar, isso é uma coisa óbvia. Nenhum tipo de preconceito. Machismo, racismo, homofobia... Pode diminuir, mas não vai acabar. Dizer que vai esperar que o preconceito acabe para só então abordar o tema é a mesma coisa que dizer que nunca vai abordar.

    Acho que o comentário está meio grande, né? Vou acabar por aqui mesmo. Pra finalizar, por mais que a qualidade de LT tenha caído e as tramas tenham perdido a graça, a revista sempre vai estar no meu coração.

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    1. Ficou grande, mas gostei do seu comentário. Eu até gosto dos roteiros da Petra, o problema é que estava muito repetitivo, só com Mônica-Cebola-Mônica-Cebola. Mas acho que diferente do Emerson, ela não tem muita liberdade pra escrever o que quer. Eles encomendam a história e ela faz querendo ou não.

      Se tivesse mais liberdade e menos restrições, ela poderia fazer roteiros tão bons quanto os do Emerson. Agora, pra ser sincera eu não gosto do que ela faz com a Denise, transformando-a numa simples fofoqueira cupincha da Carmem. Nesse ponto eu acho que ela errou um bocado.

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    2. Também não gostei nos novos personagens que ela criou aproveitando o nome, a aparência e alguns detalhes de outros. Tipo a Cascuda (que na infância era a namorada do Cascão, amiga das meninas, às vezes até se sujava, etc. e tal, agora é uma chata que não apoia o namorado nunca), o DC (na infância ele fazia coisas que os outros achavam impossíveis, tipo jogar cartas com lagartixas sentado no teto, na TMJ ele só "contraria")...

      A Denise é o fim da picada. Amiga da Carmem? Ela fica HORRÍVEL como amiga da Carmem. Odiei a participação dela nas edições 33 e 64.

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    3. Nossa, eu sempre jogava pedra na Petra mas agora me passou na cabeça que ela pode ser tipo uma vítima do conservadorismo do Maurício, será que ele é machista a ponto de dar menos liberdade pra ela? realmente parece que o Emerson é mais livre pra escrever o que pensa (só na edição de Umbra tem a cena em que o Cascão entra na água).
      As edições dele são mais legais e consequentemente vendem mais (eu acho) talvez seja essa a explicação, mas eu acho errado boicotar a criatividade de uma artista por ela ser mulher.

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    4. Petra não está sendo boicotada por ser mulher. De onde vc tirou isso? Não se trata sequer de boicote ou escravidão, já que ela recebe pra fazer os roteiros e certamente gosta do que faz.

      Acontece que o Emerson é roteirista convidado e por isso tem um pouco mais de liberdade, mas essa liberdade não é irrestrita porque ele tb não pode colocar tudo o que dá na telha.

      Ela tem que fazer roteiros todos os meses, tem essa pressão pra produzir sempre ou não recebe salário, já que ela ganha por cada roteiro produzido. E vamos lembrar que mesmo com restrições, ela deu uma boa levantada na TMJ, que nas primeiras edições não estava lá essas coisas e depois melhorou graças a ela.

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    5. Além do mais, eu acho que ela não coloca o Cascão tomando banho por ficar naquela coisa: "Lenda urbana ou não?". Preferia que continuasse assim, mas já que teve na UMBRA...

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    6. mesmo assim eu acho triste ser restringida a fazer uma coisa que não é totalmente autoral, mas temos que aceitar a desculpa do Maurício de que não se deve polemizar porque isso não faz o "estilo" da tmj.

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  7. As coisas que eu mais gostava na Lulu Teen era a continuação da história e a humanidade dos personagens. Eles se parecem mais com as pessoas que nós conhecemos na realidade, na história aparecem lugares que não tão bonitos quanto os que eles vivem. Os enredos continuam em ordem cronológica, não tem mais de um roteirista (eu acho), o que faz a TMJ falhar nesse ponto.
    Não achei os olhos deles tão ruins e vistos de perfil os personagens são perfeitos! Isso é, nas edições mais novas. Nas antigas eles eram bem bugadinhos.

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    1. É por isso que lamento bastante a revista ter acabado, porque os jovens que eles mostram são um pouco mais perto da realidade que os da TMJ. Dá pra se identificar com eles e com algumas situações.

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  8. Eu sempre li os gibis da turminha, desde os meus quatro aninhos! Aprendi a ler com eles e sou uma grande fã, assim como toda a minha família. Mas não posso dizer o mesmo da Lulu. Pra ser sincera, eu nunca li um gibi da Lulu. Porém, decidi dar uma chance e comprei as primeiras edições da Lulu Teen e gostei muito!! Com o tempo, bancar duas revistas passou a ficar caro e acabei optando pela TMJ (óbvio). Além disso, as histórias estavam começando a ficar fracas, ao meu ver. Eu realmente gostei do casal gay na revista, mas vamos entender o Maurício. Muitos leitores da TMJ são extremamente conservadores! No ask da Petra ela disse um pouco sobre isso: alguns leitores ficaram um pouco "chocados" com a capa da edição 69, em que a Mônica está abraçada com o DC! EU mesma vi um comentário na página da TMJ no facebook que dizia que a capa estava "imoral" e "apelativa". Ah, pelo amor de Deus, né? Tudo bem que a capa é sensual, mas estamos nos tratando da Turma da Mônica Jovem, e não dá turminha clássica! Eles são jovens de 14-16 anos, beijinho na bochecha ficou pra trás! Realmente seria muito interessante a abordagem de assuntos como homossexualidade, gravidez precoce... Mas, infelizmente, isso desagradaria muitos leitores, e o Maurício precisa da renda no final do mês kkkk! Aliás, seu blog é incrível, o melhor da TMJ! E eu sou team MôxDC! Rala Cebola!!! Beijos <3

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    1. É como eu falei, a relação dos leitores com a TMJ é mais forte pq fez parte da infância deles. Pra competir contra isso, as histórias teriam que ser realmente muito boas.

      Tb é lamentável saber que os leitores da TMJ são conservadores porque estamos falando de crianças e adolescentes. Poxa, se hoje eles são assim, como vão ficar quando completarem 50 anos? Cruz credo! Vai tudo virar um bando de velho chato e rabugento!

      E fico feliz que vc goste do meu blog, obrigada!

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    2. Mas é isso que mais incomoda, bastam duas ou três pessoas reclamarem de qualquer coisinha diferente numa HQ da Mônica que eles colocam o rabo entre as pernas e desistem de falar sobre coisas que são importantes serem discutidas, tudo isso pra não perder umas vendas, pelo amor de deus, TMJ é a HQ mais vendida do país e eles só usam essa visibilidade pra falar de draminha jovem. Ok já se falou de anorexia e bullying (tem uma forma bem superficial aliás) mas e o resto? racismo, criminalidade, homofobia?
      Óbvio que eu não quero ler uma coisa muito didática mas as vezes enjoa essa postura da TMJ de tocar nesses assuntos como se fosse uma cartilha pra estudantes da sétima série.

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  9. Eu estava amando bola junto com lulu tomara que daqui a um ano a revista da luluzinha jovem tenha continuação

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  10. Outra coisa que eu gostava na Luluzinha Teen era a presença de armas de fogo. Tudo bem que um gatilho nunca foi puxado, mas eu acho que dava um toque a mais na história!

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