Bom, eu sei que estava devendo a crítica da CBM 23. É que eu
tinha lido a ed. numa livraria, sabe? Algo assim meio clandestino. Estava esperando
a chance de ler de novo com mais calma, só que a chance não apareceu, daí a
demora em fazer a crítica. Mas enfim...
Acho que não há muito o que falar da história. Foi algo místico,
tipo uma jornada espiritual, com direito a árvores centenárias protegendo uma
floresta, druidas em forma de animais místicos, mágica, cura, e um espírito
maligno tentando detonar com tudo e o Chico lutando para impedir. Tema ecológico,
consciência de preservação, luta do bem contra o mal... coisas assim. Mas a
história foi boa, teve um desenvolvimento legal, criou tipo um mistério e
gostei do lance da pipa misteriosa que aparentemente voava com o vento mas na
verdade guiava o Chico para onde fosse preciso.
Outra coisa de que gostei foi ver uma Rosinha forte,
corajosa, correndo para ajudar o Chico ao invés de ficar só assistindo ou
esperando para ser resgatada. Também gostei da aparição do Bravo, cavalo de estimação
do Chico. É um cavalo de personalidade e espero que não seja esquecido
futuramente.
O vilão foi... o de sempre: uma pessoa maligna querendo
detonar com tudo sem nenhum motivo racional aparente. Típico vilão que faz o que
faz só porque é assim. Mas foi legal o lance de ele virar uma pantera negra (ou
sei lá o que). Bem assustador e sinistro.
A luta final foi bem bacana também, apesar de a tal árvore
ter se sacrificado para salvar o Chico. Mas fiquem tranqüilos porque sobrou uma
semente que vai crescer no futuro e voltar a proteger a floresta enquanto o caipiroto
foi mandado de volta para o lugar dele e tudo voltou ao normal. Ao normal
mesmo, tanto que no fim, Rosinha e Zé Lelé nem lembraram de nada, foi como se não
tivesse acontecido. Fim. Nada mais a falar, sinto muito.
Em parte é porque me esqueci de alguns detalhes, e também porque
a história não foi assim excepcional apesar de ter sido boa.
A próxima história, onde finalmente o Chico volta às aulas
(mas é final de semestre. A passagem do tempo é realmente estranha na CBM). Eles
vão investigar outra esquisitice acontecendo em outro laboratório (onde foi que
vi isso mesmo?) e vamos ver no que vai dar. Tomara que apareçam os monstros
gigantes que vi na capa, até que seria legal.
É isso, gente. É meio difícil fazer as críticas da CBM
porque as histórias, verdade seja dita, não me inspiram muito. Mas a da Sarah
inspirou bastante e estou terminando de fazer a crítica. Amanhã mesmo eu posto.
E podem ir se preparando porque ficou grande, viu? Tem muita coisa para falar,
muitos detalhes e eu acabei escrevendo demais. Até amanhã!