Oi, gente, como vai? Pois é, hora da crítica!
Como vocês perceberam, a ed. foi feita meio que como uma
forma de homenagear e promover a Comic Con. Foi algo do tipo “entendedores
entenderão” porque teve referências, muitas referências. Fomos inundados por
elas durante toda a história. Acho que citar todas iria render um texto
gigante. Se bem que eu não pesquei todas, então tranquilo.
A história é simples. Mais do que eu imaginava. Sei lá,
esperava que houvesse algo mais emocionante, mas foi uma coisa assim meio...
morna, arrastada até. O pai do Cascão resolve persegui-lo porque não quer ver o
jogo sem ele, mas no final acaba entendendo que o filho está crescendo, tendo
suas próprias preferências e precisa do seu espaço respeitado. No fim eles
acabam se divertindo juntos.
Pelo menos tiraram o DC do hospital e dá para ver que
fizeram um trabalho excelente porque ele ficou novinho em folha. E o mesmo sem
noção de sempre. Preferiu ficar de molho esperando a van enquanto os outros
seguiram para a Comic Con de bicicleta. Simples.
Chegando lá, cada um tem um plano diferente:
A Mônica queria o autografo da sua autora preferida do livro
“jogos divergentes” (duas referencias numa só!)
O Cebola quer ir ao lançamento de um jogo (nossa, que
novidade, meldels!)
A Magali queria qualquer coisa a ver com Melancia Bonitinha.
Acho que era um boneco, sei lá.
E o Cascão tinha vários planos, entre eles participar de um
concurso de cosplay.
Mas algumas coisas dão errado aqui e ali, como sempre. eles
se separaram, se juntaram, separaram de
novo... Cebola teve que conseguir o
autografo para a Mônica, ela conseguiu o jogo para ele ganhando do Toni, Cascão
comprou a Revista n. 0 da Melancia Bonitinha para Magali, que por sua vez
conseguiu Tauó n. 0 para ele... coisas assim. A história não foi ruim, mas
também não foi algo assim memorável. Acho que valeu pelas referencias porque
foi legal ir olhando as páginas e identificando várias delas.
A primeira coisa que me chamou a atenção, e deve ter chamado
a de vocês também, foi a Mônica com gesso no braço. No início pensei que fosse
parte da fantasia, mas parece que ela quebrou o braço mesmo (alguém sabe como?
Acho que entrei em coma e perdi essa parte). O Flávio Teixeira disse que foi
para referenciar a história Lições, da graphics MSP, onde a Mônica tinha
quebrado o braço também. Tranqüilo, achei a referência válida, legal, etc. Mas
ainda assim achei esquisito não terem falado como ela quebrou o braço (quer
dizer, a Mônica é super forte, como isso foi acontecer?). E mais esquisito ainda
vai ser ela aparecer na próxima edição com o braço curado e sem gesso. Espero
que ao menos isso eles mantenham coerente. Se bem que já aconteceu de ela
cortar o cabelo numa história e aparecer com ele sem o corte na história
seguinte.
Uma pequena observação:
Eu sei que eles não podem colocar as histórias totalmente
ligadas porque isso pode desencorajar novos leitores, que desistiriam de
comprar a revista se pensassem que para entender a ed. atual teriam que ler as
anteriores. Essa desculpa até que colou por um tempo. Mas...
Quem lê mangá e outras HQ’s já deve ter notado que as
histórias são costuradas e tem uma sequência, certo? E por acaso as editoras se
preocupam com isso? Parecem ter medo de que os novos leitores não queiram ler
porque não vão entender nada e terão que ler as edições anteriores? Acho que
não. Aliás, a essa altura qualquer um que começar ler a TMJ agora vai ficar sem
entender muita coisa de qualquer jeito porque muitos eventos atuais são consequência de algo que aconteceu lá atrás, como a Mônica namorando o DC. E
nas histórias do Emerson, que começaram lá na ed. 51, os eventos são ainda mais
costurados.
O que eu quero dizer é: já existe sim uma certa sequência
nas histórias da TMJ. Será que faz sentido eles terem todo esse receio de
concatenar tudo só porque acham que os leitores não vão comprar? Se isso fosse
verdade, as outras revistas só seriam compradas por quem começou a ler da
primeira edição. Nunca teriam novos leitores. Sei lá, essa desculpa não está
colando mais. Sorry.
Voltando a história, eu também não sei se gostei da Mônica
beijando o Cebola duas vezes. Tudo bem, foi como amigo, um simples beijinho na
bochecha não quer dizer nada e não acho que ela tenha feito isso porque ainda o
ama e quer voltar para ele. Vamos lembrar que se ela quisesse voltar para o
Cebola, já teria feito. Ele correu atrás, ela que não quis.
O problema que eu vejo nisso é que pode despertar a
esperança dos fãs que ainda torcem por esse casal. Tá, se eles pretendem
reconciliá-los no futuro, então tranquilo. É até bom que criem expectativas,
esperanças, que vá preparando o coração de todo mundo. Mas se eles não fizerem
isso nunca? É justo criar tanta expectativa para no final não dar em nada? Se
bem que na vida real costuma ser assim, né... nem sempre vamos ter o que
queremos. Pensando bem... é até bom as crianças irem se acostumando com isso.
Só que tem outro problema: muita gente não consegue levar a
sério o namoro da Mônica com o DC. Muitos ainda acham que ela tá com ele por
pirraça e no fundo ama o Cebola. Então, ficar colocando esse tipo de cena só
vai atrapalhar mais ainda. Se querem mesmo que esse casal dê certo e tenha
aceitação dos fãs, precisam parar de criar cenas e climas entre a Mônica e o
Cebola, precisam parar de passar a falsa ideia de que ela ainda o ama e quer
voltar para ele. É isso.
Outra coisa que achei muito engraçada na história foram o
Xaveco e a Denise. Sério, gente, dei muita risada quando a Denise apareceu
usando sutiã de conchas e um rabo de peixe enorme acoplado a bermuda. Hilário
mesmo foi a Mônica zoando com a cara dela (para variar, já que normalmente é o
contrário). Pelo menos ela e o Xaveco saíram saltitando de mãozinhas dadas e
felizes da vida, o que dá alguma esperança aos fãs de que eles acabem ficando
juntos no final.
Também achei muito fofo ver a Mônica e o Cebola se
esforçando para conseguir o que o outro queria. Claro que isso é amizade, mas
outros podem interpretar de outra forma. Enfim... foi legal ver a Mônica
jogando bem e vencendo o idiota do Toni. Claro que isso não faz
exatamente parte do perfil dela, que nunca gostou de jogos. Mas pode ser que
ela tenha mudado isso depois que conheceu Diana (a namorada virtual do Cebola)
e com isso tenha aprendido a gostar e a jogar mais.
Também teve maior proximidade com Magali e Cascão e creio
que isso foi preparação para a edição do mês que vem. No fim, depois de muita
confusão, tudo deu certo, eles se divertiram, deram risadas, até o pai do
Cascão entrou na brincadeira e eles foram felizes para casa. E, claro, o DC fez
jus a sua fama de contrariado ao chegar por último na Comic Con e achar as
portas fechadas. Vai entender a criatura...
Como falei antes, a história foi boa. Mas não excepcional.
Acho que foi mais para homenagear a Comic Con e levar um pouco dessa experiência
para os leitores. E também para exaltar mais o mundo nerd, tentando passar a ideia de inclusão e tolerância com as diferenças ao dizer que todos eram nerds.
Eu sempre tive vontade de ir a Comic Con, qualquer ano desses eu me animo. Deve
ser legal.
Essa foi a crítica do mês. Agora vamos esperar a próxima edição
que será centrada na Magali e no Cascão. Até lá!
Antes que eu me esqueça, aqui tem um glossário das várias referências que teve na história:
Para mais críticas, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:
Gostei muito dessa edição! Não teve aquele TCHA,mão acho que cumpriu o combinado e conceito. Outra coisa que me agradou bastando foi a turma unida, e ao ler a parte em que a turma se separa,lembrei da edição 47 (se eu não me engano ) quando eles vão ao Japão e se perdem por lá. Até algumas referências tinham em ambas edições. Uma das minhas referências favoritas é a do video viral da internet "Juliana cadê o meu óculos? " kkkk.Parabéns pelo blog,pelo ótimo texto e crítica,continue assim!
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirGostei muito dessa edição! Não teve aquele TCHA,mão acho que cumpriu o combinado e conceito. Outra coisa que me agradou bastando foi a turma unida, e ao ler a parte em que a turma se separa,lembrei da edição 47 (se eu não me engano ) quando eles vão ao Japão e se perdem por lá. Até algumas referências tinham em ambas edições. Uma das minhas referências favoritas é a do video viral da internet "Juliana cadê o meu óculos? " kkkk.Parabéns pelo blog,pelo ótimo texto e crítica,continue assim!
ResponderExcluirÉ, Mally, até você está percebendo que a desculpa esfarrapada sobre leitores novos tá com cara de desculpa de que o PT faz caixa 2 por todos os outros fazem.
ResponderExcluirEu na verdade nunca cobrei que as histórias deveriam continuar a partir da última página da história anterior. O que eu cobro é coerência e sincronismo. E cuidados com a revisão também.
Com relação à história em si, penso que o foco foi na relação de amizade entre a turma. Cada um sabia ou imaginava o que os outros queriam e quando toparam com a oportunidade de conseguir o dito objeto desejo, foram em cima antes que outro qualquer o pegasse. E foi assim que no final todos obtiveram o que desejavam graças à força da amizade. Talvez esse tenha sido o foco o roteirista, tendo a Comic Com como cenário.
O Flávio pegou a sincronia que o Cassaro desprezou: ao beijar o Cebola, a Mônica demonstrou que a amizade entre eles agora voltou como dantes no quartel dos Abrantes. E não penso que isso tira a seriedade dos sentimentos dela para com o DC. Assim como este respeita a liberdade da Mônica, esta respeitou a dele se ser como é.
Lembrando o caso lá da academia de ninjas, DC disse ao Cebola que sabia que ele queria a Mônica de volta, mas que não a conseguiria daquele jeito (fazendo planos infalíveis). E o Cebola em lágrimas murmurou para si mesmo: _ Eu sei, DC, eu sei. Porém essa parte você pulou nos seus comentários: o Cebola baixou a bola quanto aos seu modo machista de pensar. Ao ouvir críticas de um tosco sobre a autora da obra sobre mulheres fortes, ele a defendeu, exigiu respeito ao público e à própria namorada do tosco e que não duvidasse que mulheres fortes existem na vida real. Fico imaginando se este Cebola não está trilhando o caminho das pedras para finalmente reconquistar a Mônica.
E para não perder a minha fama de arrogante por aqui, vou dizer que no ano passado passei por uma emoção desconhecida até então: quebrei um osso pela primeira vez na minha vida aos 56 anos. Foi o una do braço esquerdo. Tive de ficar com o braço engessado por dois meses. A primeira tala exigia imobilização do cotovelo até o pulso. Depois de um mês, foi feita outra, que liberava o cotovelo. O engessamento não foi como mostrava o da Mônica: havia apenas uma alça entre o polegar e os outros dedos, de forma que estes ficavam livres. Porém era praticamente impossível digitar. Quando foi feito o segundo gesso, pedi para rasparem mais para que os dedos pudessem se curvar e assim poder apertar as teclas. E mesmo assim tive de cortar por conta própria mais uma parte para que isso fosse possível. Mas tudo bem, nada de muito grave. É a tal "licença poética".
Ótima crítica, como sempre! Concordo muito sobre a costura entre as histórias e o beijo da Mônica e do Cebola. Torço por eles e acho bonito demonstrarem a amizade, mas é complicado para alguns fãs...
ResponderExcluirE sobre a edição, eu realmente achei que foi uma das melhores da TMJ! Gostei bastante dela, porque teve um ritmo envolvente, sei lá... Eu não devo ter pescado metade das referências, talvez só no Nerdroid, mas mesmo assim gostei... Só não gostei mesmo das cenas meio "Cagali", e espero que eles não fiquem juntos na próxima edição... :/
Não acho que vão ficar juntos na próxima edição. Só se eles estiverem preparando uma surpresa pra deixar todo mundo de queixo caído, algo que ninguém espera.
ExcluirMally obrigado,concordo com tudo que você disse e principalmente aquele problema de continuação,você falou tudo que estava engasgado na minha garganta,acredito até mesmo que parte do sucesso de Emerson se deve ao fato de que existe cronologia,continuação e não um monte de histórias aleatórias,fiquei muito desapontado quando tiraram aquele corte de cabelo da Mônica - ficou legal ,na minha opinião, claro .- Emfim,mais uma critica descente como sempre,obrigado por dispor de seu tempo.
ResponderExcluirEu é que agradeço por ler e comentar. E realmente, acho que eles estão ficando noiados demais com esse medo de não vender se tiver costura entre as histórias. Tantas HQ's e mangás tem e não foram a falência por causa disso.
ExcluirAchei legal a ideia de colocar uma tonelada de easter eggs na edição, mas uma coisa que me deixou intrigado foi a lombada da revista, sempre colocam os personagens principais na lombada mas nessa edição colocaram um menino loiro que nem personagem da turma é!
ResponderExcluirÉ O DUDU
ExcluirAh! Um detalhe que eu esqueci. Quando o Toni viu que ia perder o jogo para a Mônica, começou a jogar sujo falando do namorado dela... o Cebola, que numa feira tão cheia de mina gata ele podia descolar uma namorada, mais linda e feminina que ela... E a Mônica navegou na dele até o Cascão salvá-la. Por que será que a possibilidade de o Cebola arrumar uma eventual mina gata faria a Mônica perder sua concentração? Aí tem coisa! Concordam?
ResponderExcluirÉ neura de mulher que cria expectativas sobre a futura namorada do ex, tipo "será que ele vai namorar alguém mais bonita, mais legal, mais interessante que eu?" Infelizmente tem muita mulher que gosta de se comparar com a atual de seu ex, mas é só isso. Espero que esse seja o caso da Mônica.
ExcluirMally, boa crítica, como sempre. Mas acho que esse mês vou economizar 7,90. Ainda é 7,90?
FELIZ NATAL PRA VOCÊ!
Olha, Mariana, eu nem sei por que fizeram essa parte pq pra mim não fez sentido nenhum. Não acho que a Mônica ainda goste do Cebola, caso contrário teria voltado pra ele. O Cebola correu atrás, tentou, jogou indireta e até fez planos, então não foi por falta de tentativa dele que os dois não voltaram. Mas essa história foi feita por um roteirista diferente, aí eu não sei.
ExcluirLembra da história da Diana onde o Cebola beijou a Monica? A Petra falou que não teria colocado as coisas daquela forma pq o Cebola nunca iria beijar a Monica assim de brincadeirinha. Acho que cada roteirista vê o assunto de uma forma diferente.
Sim, essa falta de conexão entre os roteiristas está deixando todo mundo confuso, inclusive eles mesmos.
ResponderExcluirLembro da Diana, da Nadine, da Mila, e de todas as outras meninas com quem o Cebola teve ou quis ter um caso amoroso.
Desde o começo da tmj ficou claro esse sentimento amoroso entre o Cebola e a Mônica. O que me espanta é que mesmo gostando assim da Mônica, o Cebola foi capaz de babar por tantas meninas a ponto de machucar a Mônica. E o que me espanta mais ainda é saber da quantidade de meninas que torcem por uma reconciliação entre os dois. Culpa de uma velha crença que existe em nossa cultura, onde as mulheres devem aceitar, relevar e perdoar as puladas de cerca dos homens, mesmo que isso as façam sofrer. Enquanto que eles não precisam ter essa atitude condescendente, por acharem que a traição feminina macula a reputação delas. Lembra que a Mônica foi chamada de piriguete só por que escolheu ficar com o DC?
Está mais do que na hora da gente se livrar dessa crença idiota e machista que pouco contribui pra felicidade e liberdade femininas. Espero que entendam o meu recado!
Sabe, Mariana, temos de entender uma coisa: nós somos leitores e temos uma visão externa e panorâmica do que acontece, porém os roteiristas não podem permitir aos personagens esse tipo de visão. Assim então eles ficam restritos aos seus limites. Ao menos há esse mínimo de coerência.
ExcluirEntão o que podemos entender do Cebola ao longo dessa TMJ desde lá do número 1? Que ele é um jovem que nem chegou ainda na adolescência plena, portanto cheio de infantilidades, egoísta, que achava que as coisas tinham de ser do jeito dele e não estava disposto a ceder. Já a Mônica, lembrando que as meninas amadurecem sexualmente mais cedo de os garotos, já estava com a cabeça mais à frente. Ela logo demonstrou gostar do Cebola e sabia que ele também a desejava. Mas a imaturidade dele falou mais alto até que finalmente ele, achando se tratar de um plano, dispensou a Mônica. Ele deu o passo final.
Quando caiu a ficha, a Mônica agora era sim a namorada do DC e nada havia que ele pudesse fazer contra isso. Ficou todo borocochô, tentou namorar a Irene, a Xabéu e outra garota que tinha traços do modo de ser da Mônica. Isso tudo só para perceber que não havia jeito: ela era a dona do coração dele. Entendeu que não podia mais errar com ela como havia feito até então. Decidiu que não haveria mais planos, nem golpes baixos, nem sacanagem.
Na ótima edição TMJ73, mostra, como a Mally disse, que ele se esforçava para conseguir um jeito de dizer à Mônica o que sentia, mas terminou no final sem conseguir o seu intento. Depois veio a Umbra, completamente fora do lugar e com todas as chances de o Cebola conseguir o que não deu na edição 73, e aí a Academia de Ninjas, onde a Mônica terminou lacrimosa por ter acusado injustamente o Cebola de tramar um nojento plano para impressioná-la. Com o Circo Macabro, ela reata a amizade com o Cebola. Bem, Mariana, citei tudo isso para justificar que a "culpa" não é o motivo de muitas leitoras torcerem para que os dois se reconciliem. É porque elas estão vendo o que o Cebola está passando, que ele se arrependeu e que ama a Mônica. Mas a Mônica não vê isso e o Cebola não está forçando a barra. Neste ponto discordo da Mally de que esteja jogando indiretas ou fazendo planos. Não parece ser o caso, apesar de estes roteiristas não se entenderem, já que cada um fica no seu quadrado.
É isso.
É, ele ama a Mônica e quer reconquistá-la, mas durante sua tentativa ele já se envolveu com a Diana e a Nadine é uma forte candidata, ou foi. Põe imaturo nisso!
ExcluirA cara de Madalena arrependida do Cebola não me convence, pois pra mim a Xabeu é ainda uma grande rival para a Mônica. Talvez porque a Xabeu ainda ocupa um lugar muito importante no imaginário do adolescente como a MULHER perfeita.
O bom é que o Cebola vai crescer junto com a Mônica e aí quem sabe se a imagem da MULHER Xabeu não é substituída pela MULHER Mônica. Ou então o mala do Cebola põe tudo a perder com outra merda épica. É o que eu espero!
É, ele ama a Mônica e quer reconquistá-la, mas durante sua tentativa ele já se envolveu com a Diana e a Nadine é uma forte candidata, ou foi. Põe imaturo nisso!
ExcluirA cara de Madalena arrependida do Cebola não me convence, pois pra mim a Xabeu é ainda uma grande rival para a Mônica. Talvez porque a Xabeu ainda ocupa um lugar muito importante no imaginário do adolescente como a MULHER perfeita.
O bom é que o Cebola vai crescer junto com a Mônica e aí quem sabe se a imagem da MULHER Xabeu não é substituída pela MULHER Mônica. Ou então o mala do Cebola põe tudo a perder com outra merda épica. É o que eu espero!
Vc tá certa. Vide o caso da Fabíola que tá sendo linchada pela opinião pública, mas o sujeito que estava com ela (e tb era casado) vive sua vida como se nada tivesse acontecido.
ExcluirO Cebola tá em processo de amadurecimento, então uma hora ele vai ter que crescer se quiser a Monica de volta.
Mariana, minha cara, não viu o trecho onde coloquei que cada roteirista fica fechado no seu quadrado e não trocam figurinhas uns com os outros, segundo o que o próprio Emerson me disse?
ExcluirTá! Fui tachado de arrogante por aqui ao dizer que aquela história do Cassaro tinha todo o cheiro de história velha, alguma coisa escrita há tempos, que foi tirada da gaveta numa situação emergencial. A turma dos quatro estava toda ela como antes da edição TMJ 69, quando a Mônica levou a dispensa do Cebola. Então o Cebola, que ainda deseja a Mônica, que jurou não fazer mais planos, nem golpes baixos, nem nada, assim de repente volta a ser o velho Cebola, que corre atrás de um rabo de saia. E a Mônica já vai dizendo logo de cara que ele não podia ver mulher... E antes tivemos aquela história de Petra, onde ela ficou toda emocionada e convencida de que ele é mesmo seu amigo de verdade...
Isso tudo, Mariana é o que fundamenta a minha queixa quanto ao anacronismo, que é resultado de isolamento dos roteiristas. Nem dar uma "garibada" de última hora no roteiro para encaixá-lo no momento atual esses caras conseguem (ou não são orientados para isso).
Muito que bem, a Diana, a Nadine, a Sarah e outra qualquer que apareça, segundo o Emerson, são personagens oi e tchau. Se vão reaparecer em edições futuras, nem o Maurício sabe.
Mas então, ficamos nisso: os roteiristas não se entendem e a gente fica no prejuízo e se estapeando por nada. E a Xabéu, bem, ela NADA quer com o Cebola, pois sua cabeça está quilômetros de distância. Vou até aproveitar para contar uma das coisas que ouvi nas minhas aulas de Psicologia da Aprendizagem quando fiz minha graduação. A professora citou a discrepância do amadurecimento sexual. As meninas começam mais cedo, entre 10-11 anos e aí, lá pelos 12, sentem desejo de namorar e vão em busca de garotos da idade delas. Mas além de serem mais baixinhos, estão ainda com cabeça de criança, pois o amadurecimento sexual deles nem começou. E aí elas ficam para escanteio, curtindo mágoas. Então aos 14-15 anos, os meninos agora sim estão interessados nas garotas e vão atrás das que têm a idade deles. Só que a cabeça delas está ainda mais longe e ao ouvirem a declaração apaixonada, dão aquela esnobada:
_ Você? Acha que eu gosto de criança? O meu namorado é um rapaz de 18 anos, que guia, me leva onde quero e tem coisa séria na cabeça.
Aí o garotão todo apaixonado tem uma "síndrome de Lindomar Castilho": fica tão puto da vida que dá uma surra na menina na porta da escola.
Mas sei lá... as coisas parecem mudar com o tempo. Lembra-me a esposa de um primo meu, que disse que na festa de aniversário da sua filha, os meninos e meninas se beijavam, se abraçavam, dançavam com muito afeito e com idades correspondentes. Era até engraçado ver os garotos dançando com meninas 20 cm mais altas do que eles...
Então, minha cara Mariana, se o Cebola vai crescer e ver a Mônica como mulher, isso não vai ajudar em nada se ele não tiver amor por ela. Agora quem os fará amar ou não, são os roteiristas, que têm de fazer o seu trabalho com um olho na expressão do Maurício e outro no retorno que recebem do desejo do público.
É isso.
Arduin, meu caro, você não precisa falar a todo momento sobre a sua arrogância: isso fica explícito em seus comentários!
ExcluirÉ claro que eu vi o trecho que você colocou que cada roteiristas fica fechado em seu quadrado e por isso não podemos esperar um personagem 100% coordenado, visto que sua personalidade é trabalhada por eles de maneira diferente, e foi exatamente desse Cebola des-construído que eu falei.
A Xabéu NADA quer com o Cebola, disso eu sei. Mas pro Cebola de um desses roteiristas, ela ainda é importante, sim. Aguarde e verá!
Óbvio que se o Cebola crescer e ver a Mônica como mulher não vai adiantar se ele não tiver amor por ela. Porém, nunca tive dúvidas do amor dele.
Sobre a crença da qual eu me referi, imagine o seguinte quadro: a Mônica e o Cebola se gostam de montão, mas ela prefere não assumir um compromisso e fica paquerando outros meninos, sabendo que ele percebe tudo e mesmo assim ela não se importa com os sentimentos dele, pois é muito imatura. Daí, ela pisa na bola feio, o Cebola se cansa, desiste dos dois e começa a namorar sério outra menina. A Mônica pira, se descabela e, arrependida, tenta reconquistar o amor dele, isso sem deixar de flertar com outros por aí. PERGUNTA: será que as pessoas que hoje torcem por uma reconciliação entre os dois, torceriam agora, com essa inversão de papéis?
E é melhor pararmos com esse assunto antes que a Mally puxe a nossa orelha!
E porque raios meus comentários sempre saem duplicados nessa bodega?! (Maneira de falar, Mally. Por favor não leve a mal.)
Qualé, Mariana. A Mally é a dona do blog e pode puxar nossas orelhas quando bem entender se achar que estamos saindo da urbanidade e do respeito, mas não parece ser o caso aqui.
ResponderExcluirSobre a sua questão de crença, imagino que o buraco é bem mais embaixo. Nos tempos antigos, a mulher sempre foi entendida como objeto de posse de algum homem. No início era o pai e depois o marido. Uma mulher sem um dono era uma coisa muito estranha ao mundo de los hombres. Tanto que na Índia, se o marido morria, a viúva tinha de morrer queimada viva na pira funerária do falecido. Já lá dos lados mais ocidentais, o único jeito de uma mulher ser independente era... prostituindo-se. E as prostitutas eram mal vistas não por conta da sua não moralidade sexual, mas porque não eram propriedade de um homem. Claro, estou falando das livres, pois haviam as escravas forçadas a se prostituírem.
Os evangélicos de hoje ficam chiando horrores lá Congresso quando se fala em leis para reconhecer a validade da prostituição, alegando princípios morais bíblicos (que raiva eu tenho desses caras!). Que piada! Já leu aquele lance do julgamento de Salomão, quando falou ao guarda para cortar o bebê ao meio? A história começa assim: Duas prostitutas... Ei! Um momento aí: o que é duas prostitutas estavam fazendo na tão moralizada terra de Israel? Se ficaram grávidas, certamente não estavam lá para reformarem seus costumes...
Tudo isso foi para mostrar que a ideia de mulher independente é coisa MUITO RECENTE e você deve saber disso. Volta e meia o Dapena (ops! Datena) vem com a história de o ex-marido, ex-namorado, ex-amigo colorido matar a sua ex porque "se não fica comigo, não ficará com mais ninguém". Isso é a reminiscência do conceito de posse que até hoje existe de sobre em países primitivos, como o nosso.
E agora falando da Mônica, he he... Bem, tanto a Mônica de papel, como a de carne e osso são filhas do Maurício e o papai zela por elas. Já o Cebola foi inspirado num garoto que não é filho dele. Então a tal inversão de papéis seria muito improvável. Mas respondendo à sua pergunta acho que não torceriam, pois o ideal masculino é a moça fiel, meiga, submissa... Mas lembre-se de que para nós leitores, os sentimentos estão à vista e essa variante pode mudar os sentimentos da torcida.
Bom Natal
É, Arduin. É chocante e ao mesmo tempo fascinante quando percebemos o quanto o ser humano pode ser estúpido e genial ao mesmo tempo! Concordo com sua explicação sobre o fato da mulher ser entendida como objeto de posse masculina, porém essa crença, como várias outras, está um tanto ultrapassada. Eu explico: se antes ela serviu como desculpa para a sobrevivência da família, da moral e dos bons costumes, assim como meio de satisfação masculina ao desejo de posse, hoje percebe-se que ela perdeu o sentido.
ExcluirPouco a pouco, e a duras penas, a mulher foi conquistando espaço, respeito e importância na sociedade, mas crenças absurdas como essa continuam restringindo a liberdade e a realização pessoal delas.
Cada ser humano é o que é devido suas crenças, algumas podem nos prejudicar ou prejudicar nossos relacionamentos, afetando nosso raciocínio. É delas que surgem os preconceitos e as várias formas de aversão.
Mas, para o nosso bem, o cérebro humano possui uma característica muito preciosa, chamada neuroplasticidade. Ela nos permite evoluir através da mudança de crenças que carregamos desde a infância e dos primórdios da humanidade. É difícil mudar crenças, já que nosso cérebro se apaga emocionante a elas, de modo que rejeita crenças diferentes como se fossem substâncias nocivas.
Ao perceber o quanto suas crenças podem ser prejudiciais ele pode, sim, propiciar os meios para a necessária mudança. BASTA ACREDITAR!
E bom Natal para você também!
Bom Natal pra você também!
Oi
ExcluirMeu Natal foi como os outros, só eu e minha mãe em casa, sem festas, nem nada, até porque atualmente sou um xeique das arábias: o Mustafá Lido.
Mas você falou aí uma coisa interessante que depois topei com um artigo a respeito que pode mostrar a dita neuroplasticidade. Pessoas com ausência de amplas partes do cérebro, mas que ainda assim levam uma vida normal. Sim, o nosso cérebro pode adaptar-se a mudanças, especialmente quanto mais cedo acontece o problema. E isso no fim faz a construção do pensamento e/ou a inflexibilidade com relação a ele.
É na infância que isso é construído, em média até os 7 anos. É aí que se sedimentam o jeito de encarar o certo e o errado, as consequências dos atos e como lidar com as alegrias e frustrações. Há toda uma geração que não consegue fazer isso (http://insgmacae.com.br/redefamiliaescola/o-fracasso-faz-bem-as-criancas/).
E aí também temos o sedimento cultural que se pode ver muito bem em figuras como por exemplo o Jair Bolsonaro, incapaz de aceitar que relacionamento homossexual é coisa de foro íntimo e que não cabe aos de fora cuspirem fogo e enxofre falando de algum vago ato pecaminoso.
O apego emocional que você citou é o típico poder de fé. A fé é uma coisa tão poderosa que destroça a mais racional das mentes. A melhor prova que eu tive disse foi quando conheci os céticos/ateus militantes. Já disse que sou espírita e, em busca de outras visões/opiniões, li mais de 50 obras cristãs anti-espíritas, que nada me acrescentaram, pois os argumentos eram copiados umas das outras. Aí topei com um sítio, a tal Sociedade Terra Redonda, e fiquei sabendo dos céticos que malhavam a fé. Oba! Agora sim eu ia ver o Espiritismo ser refutado cientificamente. Quebrei a cara: nada me trouxeram de novo em termos de argumentação. Pior ainda foi quando li artigos onde esse pessoal cético MENTE para defender a fé cética. Agora aquela frase de Nietzsche fez todo o sentido:
_ De tanto perseguir o Dragão, você se torna o Dragão.
É isso.
E no caso do Cebola e Xabéu, aqui vai a música que ele mandou como declaração de amor:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=Y-Q3QAmrsYg
Woman - Rudy la Scala
Woman, you are trying to make me know
That you cannot love me now
Because you are older than myself
But I think you are wrong
Listen, in our love there is no age
There is only feeling that rose
When you don't know
It is easy coming up
Making you feel strange
Woman you're becoming now
But it's to remain the girl
And it is not, not easy at your age
Woman you're becoming now
But it's to remain the girl
And it is not, not easy at your age,
not easy at your age
Woman, shy to love you anyway
I love you just as you do
Woman, you're becoming now
But it's to remain the girl
And it is not, not easy at your age
Woman you're becoming now
But it's to remain the girl
And it is not, not easy at your age,
not easy at your age
I can see it in you
I love you
Tradução livre:
Mulher, você está tentando fazer-me saber
Que você não pode me amar agora
Porque você é mais velha do que eu
Mas penso que você está errada
Ouça, em nosso amor não há idade
Há apenas o sentimento que surge
Quando você não percebe
É tão fácil fazê-lo emergir
Fazendo-a sentir-se estranha
Mulher você está se tornando agora
Mas é para manter a garotinha
E isso não é, não é fácil em sua idade
Mulher você está se tornando agora
Mas é para manter a garotinha
E isso não é, não é fácil em sua idade
Não é fácil em sua idade
Mulher, é tímida para amar de qualquer jeito
Eu a amo tal como você me ama.
Mulher você está se tornando agora
Mas é para manter a garotinha
E isso não é, não é fácil em sua idade
Mulher você está se tornando agora
Mas é para manter a garotinha
E isso não é, não é fácil em sua idade
Não é fácil em sua idade
Eu posso ver isso em você
Eu a amo.
O Toni foi um otário nesta edição. Aliás, ele é um otário sempre. Só que agora extrapolou. É sempre assim nos jogos: Se você perde pede ajuda, "linda" "gostosa", ou pior, diz que é normal para uma menina, e por aí vai... Se você manda bem, "vadia" "sapatão" etc. É difícil ter alguém de boas...
ResponderExcluirComparando com o que acontece por aí, posso dizer que o Toni foi até educado. Os caras vão muito mais baixo que isso.
ExcluirDevo ser uma exceção. Por que será que nunca achei estranho uma mulher fazer bem alguma coisa, mesmo que tradicionalmente seja coisa feita por homens? Não sei se algum dia vai haver Copa do Mundo de Futebol Feminino, mas se houvesse e a seleção brasileira ganhasse, eu daria umas boas risadas do Felipão e da sua seleção do 7 X 1. Devia ter perdido de 15 a 0, pois assim manteríamos o recorde de seleção mais porcaria por um século pelo menos.
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