sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Contos de Halloween - Terror na floresta.

21:31 5 Comentários


Era para ser somente um acampamento entre pai e filho. Mas algo espreita entre as árvores, um predador feroz e insano. Agora Cebola terá que vencer não somente esse predador, como também a si mesmo e seus medos. Só assim ele será capaz de sobreviver e salvar seu pai.

Segundo capítulo da série de contos de Halloween: http://fanfiction.com.br/historia/557401/Contos_de_Halloween/capitulo/2/

Fanfic - Contos de Halloween

11:33 1 Comentários


Nesse ano eu resolvi fazer diferente. Ao invés de uma história só, eu pretendo postar várias one-shots com histórias de terror. É ao mesmo tempo uma forma de inovar e também de treinar a escrita de histórias com um capítulo só, já que normalmente eu faço fanfics gigantescas.

Então cada capítulo é uma história independente. Se acontecer de algum conto ficar grande demais, aí eu divido em dois capítulos e aviso quando isso acontecer. Mas eu espero conseguir escrever cada história diferente em um capítulo só.

O primeiro conto é sobre coisas que nos espreitam no meio da noite, enquanto dormimos seguros em nossos quartos e enrolados nas cobertas. Quando se tem apenas sete anos de idade, parece que tudo fica mais assustador. Ou não?

Acompanhem a primeira história: Dentro do armário

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

História do Ghost de Cebolinha para ler online

21:01 0 Comentários
Boas notícias, pessoal. Aqui tem a história Ghost de Cebolinha para ler online. Eu não sei se a ed. 75 tem alguma relação com ela, pode ser que não tenha nada a ver uma coisa com a outra. Eu só mencionei essa história porque achei coincidência o Cebola morrer em ambas e do mesmo jeito, só isso. De repente, elas são parecidas somente nisso e nada mais.

Por outro lado, pode ser que nessa saga, aconteça de o Cebola ver a Mônica em perigo e tentar salvá-la lá. É só uma teoria, um palpite, mas não deixa de ser uma hipótese.

Download: Almanaque Cebolinha 71


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Lágrimas na chuva

20:10 10 Comentários


Diferente de muitos fãs, eu não chorei e nem fiquei comovida com o fim da história. Quer dizer, eu estou adorando Umbra, melhor saga até agora, super demais, com tudo o que eu gosto, etc. mas acontece que eu sou meio casca grossa, entendem? Não é por mal. Ainda porque eu sei que ele vai ressuscitar no fim da história, então vou chorar pelo quê?

Para ser sincera, fiquei mais comovida com a morte da Mônica robô da ed. 73 porque no caso dela foi para sempre, um ato desesperado de alguém que preferiu morrer do que perder a única identidade que tinha.

Mas sei que muitos fãs choraram e confesso que até deu uma invejinha, porque conseguem se comover com a história sendo que eu precisaria de algo muito mais forte e dramático para pensar em chorar. Enfim...

Aqui está uma das cenas mais triste da TMJ: Magali, Mônica e Cascão chorando juntos e abraçados a morte do Cebola. Não podemos culpá-los, certo? já pensaram como é triste perder um amigo de infância? No caso do Cascão, pode-se dizer que o Cebola é praticamente um irmão pra ele, então imaginem a tristeza.

Aqui está a imagem desse momento triste. Tem quebra-cabeça e dois png’s diferentes. Um com o molhado e outro sem. 


domingo, 19 de outubro de 2014

Dois png's novos

20:15 1 Comentários
Dia das Bruxas está quase chegando, então vou liberar dois png's para quem quiser fazer alguma montagem. Sabe, eu gostei tanto daquele teaser com a Dona Morte que resolvi desenhá-la com o novo visual. Confesso que ainda estou relutante com esse pano na cabeça dela, mas beleza. Ficou legal mesmo assim. Tem o png dela e da paisagem atrás dela. Também tem quebra-cabeça.


sábado, 18 de outubro de 2014

TMJ#75: Umbra mistério revelado?- Palpites

19:44 20 Comentários



Para sagas grandiosas, capas grandiosas e de impacto. Sim, a capa da ed. 75 ficou super sinistra, apesar de eu achar que devesse ter ao menos uma corzinha porque esse tom meio puxado para sépia ficou um tanto monocromático para mim. Mas olhem só a pose de dono do mundo do Cebola ocupando o lugar do Porta-Voz! Já vi que essa história promete.

Então vamos a segunda parte de Umbra, que promete responder algumas perguntas e levantar outras. A primeira parte terminou com o Cebola caído no abismo. Pelo visto, ele bateu as botas mesmo e irá parar lá no outro lado. E quem irá recebê-lo? Dona Morte, igual ao que aconteceu naquela história Ghost de Cebolinha.

Eu já tinha falado sobre isso em outro tópico, de como as duas situações são bem semelhantes. Em ambas, o Cebola cai de um abismo e morre, é recebido pela Dona Morte e fará um passeio no outro mundo. Só falta saber depois como termina e como ele irá ressuscitar.

Por enquanto, ainda há outras perguntas: quem são os filhos de Umbra? E a tal serpente? Como a menina fada irá participar nessa história? E o Xavecão é mesmo o Xaveco do futuro? Ai ai... tantas perguntas...

Vamos ver se começamos do início. Tudo começou há vinte anos atrás quando a filha da mulher apelidada de Jumenta Voadora morreu por causa da travessura de sete pestes crianças. Depois, misteriosamente, essas crianças desaparecem e viram esses fantasmas chamados filhos de Umbra.

E depois a casa da Jumenta Voadora apareceu destruída por causa de um incêndio exceto por uma porta vermelha. O que causou esse incêndio? A mãe da fadinha morreu queimada? Como ela reagiu ao saber da morte da filha? Percebam que existe uma pequena lacuna nesse mistério, pois não sabemos o que deu sumiço nas sete crianças, causou o incêndio e nem o que aconteceu com a mulher dos tapaueres.

Então pode ser que exista um vilão maior nessa história, alguém que esteja por detrás disso tudo. Pode ser uma entidade demoníaca que ao ver como as crianças eram cruéis, as raptou para usá-las em suas maldades. Ou então pode ser a própria mãe da fadinha, que ficou cruel com a morte da filha. Ela pode ser o grande vilão ou então alguém empenhado em ajudar a resolver as coisas. De repente, o tal vilão pode ser a fadinha mesmo que voltou para se vingar. Temos que considerar as possibilidades.

No início eu pensei que os tais filhos de Umbra não fossem realmente do mal, porque tentaram avisar aos quatro que um estava para morrer e sobre a volta da tal serpente. Nos filmes de terror, quando um monstro, demônio, fantasma ou entidade do mal quer matar uma pessoa, geralmente não avisa. A criatura vai lá, mata e pronto. E observando os últimos quadrinhos da história, não pareceu que os filhos de Umbra tenham matado o Cebola.

O violinista não foi porque ele estava no palco tocando o violino. Sem falar que ele foi o primeiro a avisar o Cebola sobre o que podia lhe acontecer. A música dele é para anunciar a morte da pessoa, não para causá-la. Os outros estavam parados, como se estivessem contemplando algo. A fadinha também não deve ter sido porque a mão que apareceu atrás do Cebola parecia de uma pessoa adulta. Podia ser da mãe da fadinha, do verdadeiro vilão ou talvez da Dona Morte.

Eu imagino que Cascão, Mônica e Magali vão chorar muito com a morte do Cebola e tentar descobrir o que aconteceu com eles juntamente com o Xavecão. Mas é provável que o foco maior seja no Cebola e sua caminhada no outro lado da vida. Ele terá mais condições de investigar o mistério e saber a origem daquilo tudo. E, talvez, derrotar o vilão, ou os filhos de Umbra.

Na capa ele aparece sentado naquela cadeira com os filhos de Umbra ao redor. Nem sempre o que aparece na capa acontece na história, mas nesse caso pode ser uma pista. Se for mesmo verdade que essas crianças são apenas joguetes ou marionetes nas mãos de algo maior e mais cruel, então ele poderá libertá-las.

Em um dos seus teasers, Emerson diz que as três meninas são as mais perigosas porque dominam os reinos profanos. Isso pode indicar que eles são realmente vilões e agem por vontade própria. Então minha teoria de que na verdade são apenas escravos de um vilão maior vai para o ralo. Mas pode ser que eles sejam tão cruéis por estarem sendo aprisionados e controlados.

No filme sobrenatural 2 também aparece uma porta vermelha que nem nessa edição. Essa porta dá para uma dimensão sombria habitada por almas atormentadas. Será esse o lugar para onde o Cebola vai depois da morte? Afinal, ele não morreu de causas naturais. Foi uma tragédia e ele deixou muitos assuntos pendentes na Terra. Pode ser que aconteça que nem na história do gibi e ele precise decidir para onde quer ir, se para o céu ou para o inferno. Nessa mesma história, Dona Morte acabou dando um jeito de ressuscitá-lo fazendo com que ele voltasse no tempo momentos antes de cair no abismo, mas não sei se vai acontecer em Umbra.

Ah, e não vamos nos esquecer do misterioso Xavecão. O Emerson andou falando que ele é mesmo o Xaveco do futuro, todo turbinado e repaginado porque ele queria dar um jeito nele antes de deixá-lo ficar com a Denise. Se é mesmo verdade eu não sei porque de vez em quando ele brinca com os leitores. Mas supondo que ele seja mesmo o Xaveco do futuro, tem uma coisa que ficou inconsistente. Lembram quando ele encontrou a Denise e deu um beijo nela?

Pois bem: Ele sabe que viajou no tempo e foi para o passado? Sabe que está falando com a turma de um tempo anterior ao seu? Se sim, então a cena onde ele encontra a Denise e pergunta como ela conseguiu escapar de sei lá o quê não faz sentido, porque se ele sabe que está no passado, então deveria saber que, seja lá o que tiver acontecido com ela, ainda não aconteceu. Deveria saber também que no passado, eles ainda não estavam namorando, logo não fazia nenhum sentido ele dar um beijo nela daquele jeito. Essa parte ficou um tanto mal explicada.

O que conta um ponto a favor de ele ser mesmo do futuro foi sua fala sobre tudo estar se repetindo novamente. Pode ser que ele tenha viajado ao passado para evitar que tudo acontecesse, mas decidiu fingir ser outra pessoa para evitar perguntas que poderiam atrapalhar tudo, já que ele não poderia dizer por que estava ali. Já pensaram que estranho ele chegar no pessoal, falar que veio do futuro e que um deles ia morrer?

E nós pudemos ver o medo dele ao pedir que Deus lhe desse forças para ser capaz de suportar tudo aquilo e mudar o que estava para acontecer. E o fato de ele ter ficado preocupado quando deixaram o Cebola sozinho também é uma evidência dessa teoria de viagem no tempo, apesar de esse lance ser um tanto clichê na TMJ.

Lembram do que eu falei sobre a Dona Morte ter feito o Cebolinha voltar no tempo para evitar a própria morte? Nos gibis, ela já mostrou que é capaz de viajar no tempo, então pode ser que ela tenha ajudado o Xaveco a voltar no passado por alguma razão. Tá, eu sei que é viagem na maionese, teoria maluca, pura doideira... mas até que seria legal se fosse isso mesmo, porque convenhamos: recorrer as máquinas do tempo do Franja já está meio batido e sem graça.

No mais, ainda há perguntas tipo: como Creuzodete irá ajudar a turma a resolver esse problema? Se não me falha a memória, o Emerson tinha falado qualquer coisa sobre ela ter um segredo meio sinistro. Será que vão falar desse segredo nessa história? Já pensou se, numa reviravolta bem maluca, nós descobrimos que ela é a mãe da fadinha? Tá, tá, pura viagem.

A solução desse problema será um trabalho conjunto, com eles trabalhando no mundo dos vivos e o Cebola no dos mortos? Ou somente o Cebola irá agir para derrotar os filhos de Umbra e salvar o dia? Se o Xavecão for mesmo o Xaveco do futuro, ele irá embora depois que tudo acabar? Como o Cebola irá lidar com os filhos de Umbra quando encontrá-los?

Vai lutar contra eles? Fugir? Entrar em um acordo? Comandá-los como aparece na capa? Ele também vai encontrar a menina fada? Será que ela ainda é atormentada pelas sete crianças depois de morta? A festa da Jumenta Voadora ainda vai distribuir comida de graça? Tá, tá, esqueçam a última pergunta. É que eu estou com fome agora.

Ah, e não vamos esquecer que ainda vão aparecer novos personagens, aquelas garotas que apareceram na revista Cascão 94: Bia e Melissa. Só não sei se será na ed. 75 ou na 76.

Ah, uma coisa que me chamou a atenção foi o Absinto, o garoto com um meteoro no lugar da cabeça. Tá, eu confesso que achei meio estranho. Há quem diga que ele tem esse nome porque o absinto é alucinógeno, mas nunca foi realmente comprovado que essa bebida faz as pessoas verem jacarés azuis com bolinhas roxas.

Quando soube o nome dele, de cara lembrei de uma teoria defendida por muitas pessoas sobre um grande planeta que está se aproximando da Terra. Esse corpo celeste tem muitos nomes dependendo da tradição. Os espíritas o chamam de Planeta Chupão ou Planeta X; os babilônios, de Nibiru; os gnósticos, de Hercólobus. E também de Marduk, que é como os sumérios o conheciam. Já na bíblia, no Apocalipse, chamam de Absinto. Dizem que a aproximação desse planeta causaria muitas transformações na Terra. Uns acreditam em grandes catástrofes, outros falam em fim do mundo. Ou simplesmente esse planeta irá levar embora os espíritos atrasados.

Não levem isso a sério e nem fiquem com medo. É só uma lenda. Se tivesse um planetão desse tamanho aproximando da Terra, todo mundo já teria percebido. Só estou falando disso porque pode ser meio que uma pista do que esse garoto faz. Ele pode ser agente de mudanças. Ou então só causa alucinações mesmo, sei lá. Ainda há quem acredite que o absinto faz as pessoas verem coisas. Vai saber...

O bom disso tudo é saber que essa história além de ser boa, será muito bem contada. É uma pena a Panini não permitir sagas, dizem que vendem menos. Geralmente, as sagas tem as melhores histórias porque elas podem ser mais elaboradas e desenvolvidas. Bom... agora só nos resta esperar pela ed. 75, né? Até lá, tem esse quebra-cabeça que eu fiz do Cebola. Confesso que fiquei receosa de refazer esse desenho porque muitos poderiam achar que é de mau gosto. Mas fiquem tranqüilos, eu não fiz isso celebrando a morte dele ou coisa parecida. Apenas achei que seria um bom desenho para refazer, nada mais.

Também tem quebra cabeça e png, embora eu não saiba se vai dar para aproveitar algo assim. De qualquer forma, está disponível.



Ghost de Cebolinha

09:30 2 Comentários
Sei que muitos devem ter ficado curiosos para ler a história da qual falei nesse post: Teaser da TMJ#75 - Dona Morte vai aparecer!


Eu bem que procurei, sério, mas não achei em lugar nenhum a revista onde tem essa história. Só achei um  blog que mostra algumas páginas e um resumo. Mas é o suficiente para entender direitinho porque tem as partes principais. Para quem quiser procurar, a revista que tem essa história é Cebolinha nº 83 (Editora Globo, 1993).



Você sabia que o Cebolinha já morreu? Foi o que aconteceu nessa história muito lembrada pelo fãs da Turma da Mônica, que teve a participação da Dona Morte. É uma sátira do filme "Ghost - o outro lado da vida", tem 16 páginas e foi publicada em Cebolinha nº 83 (Editora Globo, 1993).
Capa de Cebolinha nº 83 (Ed. Globo, 1993)
A história começa com Cebolinha correndo da Mônica depois de ter aprontado das suas. Então, aparece um barranco e ele para na beira. Ele leva uma coelhada da Mônica e acaba caindo lá de cima. Só que diferente das outras vezes, em que ele caía e aparecia só machucado no quadrinho seguinte, dessa vez realmente ele morre com a queda. Já como espírito e sem saber de nada, Cebolinha continua correndo e bate de frente com um muro, quando ele percebe que atravessou o muro. Ele pensa na hora que virou mágico, mas logo depois vê a Mônica chorando diante do corpo dele e aí ele se dá conta que morreu.

Aparece a Dona Morte e fala ao Cebolinha que veio lhe buscar. Ele pede ajuda à Mônica, mas Dona Morte fala que ela não pode mais vê-lo nem ouvi-lo porque é um fantasma, mesmo não se parecendo um lençol como o Penadinho. Dona Morte fala ainda que ele está daquela forma porque não decidiram se ele vai para o Céu ou para o Inferno. Cebolinha assina o documento de óbito e a Dona Morte o leva para conhecer o Inferno. Lá, o Diabão fala que ele vai pra lá por causa dos planos contra a Mônica e os nós no coelhinho dela e ele fica com medo.

De lá, eles pegam um elevador e vão ao Céu para o Cebolinha conhecer. Enquanto o Cebolinha está olhando, Dona Morte recebe um telefonema com informação que tem que levar a Mônica. Ele ouve e pensa que é a Mônica amiga dele e dá um jeito de ir a Terra através de uma carona de um anjo para poder avisá-la antes. Chegando lá, encontra Cascão e Mônica ainda lamentando a sua morte e tenta dar um jeito de falar com eles. Na hora, Cascão consegue ouvir a voz do Cebolinha e pressente que o espírito do Cebolinha está lá na frente deles. Mônica não acredita no Cascão e o Cebolinha o manda xingar de "baixinha, gorducha e dentuça", mas ela continua não acreditando e Cascão ainda leva uma coelhada.
Cebolinha, então, tem a ideia de pegar o Sansão e o faz levitar e ainda dá nós nele. Mônica vê o Sansão se movimentar sozinho e aí passa a acreditar que o espírito do Cebolinha está lá. Nesse momento surge o Diabão dizendo que ele escolheu o Inferno como o lugar para ficar eternamente por causa dos nós que acabara de dar no Sansão. Quando o Diabão vai lançar um raio que o levaria para o Inferno, Cebolinha empurra e salva a Mônica que iria ser atingida pelo raio devido à má pontaria do diabão. Nisso, Dona Morte chega e vê a boa ação do Cebolinha e fala que vai ao Céu.

Mas antes dele ir ao Céu, ela permite que a Mônica e o Cascão possam vê-lo e tocá-lo pela última vez. Cebolinha se despede deles dizendo que vai sentir saudades e que será mais um anjinho no céu. Dona Morte se emociona com a despedida e, com isso, lhe dá mais uma chance ressuscitando, voltando o tempo um pouco antes da hora que aconteceu o acidente. Então, ele consegue se abaixar e não cai no barranco, só que não esperava que a Mônica iria tropeçar nele e acabar caindo no barranco e morrendo, acontecendo tudo de novo.

Uma história muito boa, com ótimo roteiro que mistura drama e humor. Legal ver que no Inferno precisa de crachá para entrar e no Céu não tem tal burocracia. E a Dona Morte querer um autógrafo do Cebolinha, seu grande ídolo. Uma boa sacada também de colocar o Cebolinha morto na história que foi o tema central da história. Normalmente, quando os personagens caíam dos barrancos nas histórias, continuavam vivos, só com uns machucados e no outro quadrinho já está pronto pra outra. Bem semelhante às histórias do Papa Léguas em que o Coiote caía do abismo e acontecia de tudo e ele voltava ileso, ou até mesmo Tom & Jerry e Piu Piu & Frajola.

Muito boa a participação da Dona Morte na história, eu gosto quando há cross-over entre personagens, ou seja, encontro de núcleos diferentes, claro que sempre na medida certa, e não colocando só por colocar. E não teve uma continuação dessa história. Aparece até um fim com interrogação no final, com a dúvida se a Mônica morreu mesmo ou não, ficando a imaginação do leitor tirar suas conclusões. Claro que nas histórias seguintes do mesmo gibi, ela aparece normalmente viva, como até hoje. "Ghost de Cebolinha" , um clássico da MSP que sempre vale a pena ser lembrada.

Créditos: Marcos em Arquivos Turma da Monica Cebolinha: HQ "Ghost de Cebolinha"

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Teaser da TMJ#75 - Dona Morte vai aparecer!

21:01 10 Comentários

Vocês já devem ter visto o teaser da ed. 75. Quando vi, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi: uia! É a D. Morte!!! Não... pera... o Emerson tinha falado certa vez que não misturava os núcleos de turmas diferentes, então pensei que fosse outra personagem apesar da semelhança dos detalhes da capa e do broche de caveira. Deixei quieto e não pensei mais nisso.

Eis então que ele solta a verdade: é sim a Dona Morte. Meldels! Minha personagem preferida entre todos vai mesmo aparecer na TMJ? E numa participação maior do que alguns quadrinhos? Pois é.

Mas não é sobre isso que quero falar e sim sobre uma historinha dos gibis que veio á minha cabeça assim que fiquei sabendo que ela é mesmo a Dona Morte. Vocês lembram de uma história chamada “Ghost de Cebolinha”? Pois é. Nessa história o Cebolinha cai de um abismo (ops!),  morre (morre de verdade, com o espírito saindo do corpo e tudo), vai para o outro lado e encontra... adivinhem! Sim, a Dona Morte que o guia no outro lado mostrando para ele o céu e o inferno, já que a situação dele ainda não estava definida.

Ele ainda tenta se comunicar com a Mônica, mas não consegue porque se tornou um fantasma e ela não podia vê-lo e nem ouvi-lo. Depois de passear um pouco com a Dona Morte, conhecer o céu e o inferno, Cebolinha a ouve falando no telefone dizendo que precisava levar a Mônica. Então ele se apavora e tenta salvar a vida dela fazendo de tudo para chamar a atenção dela, até dando um nó nas orelhas do sansão.

Nisso, aparece o Diabo falando que aquela travessura ia levá-lo para o inferno e quando tenta acertá-lo com um raio, ele erra e quase acerta a Mônica, mas Cebolinha consegue salvá-la. Com essa boa ação, ele ganha passagem para o céu. Antes de levá-lo embora, Dona Morte permite que ele fique visível para que Mônica e Cascão possam vê-lo e assim eles podiam se despedir.

Mas ela fica tão comovida com a despedida e a tristeza dos três que acaba dando mais uma chance ao Cebolinha fazendo-o voltar momentos antes do acidente que o matou e assim poder evitar que acontecesse de novo. Só que a história termina com a Mônica caindo no abismo ao invés dele e Dona Morte falando “E lá vamos nós de novo... ”.

Uma história muito boa realmente e parece que ela vai meio que se repetir, embora não totalmente e com os mesmos detalhes.

Eu não posso deixar de comentar sobre o novo visual dela. Eu tinha gostado bastante das alterações que fizeram para a TMJ, com um visual mais sombrio e menos infantil. Essa nova mudança também ficou muito boa, apesar de eu não ter gostado muito do lenço em cima da cabeça dela. Mas pode ser que o rosto dela apareça na história, não sei. De qualquer forma, preferia ela com o capuz de sempre.

E dessa vez deram a ela um corpo mais feminino, diferente do físico magricela que ela sempre teve nos gibis e na TMJ também. Quando eu era criança, pensava que Dona Morte fosse um esqueleto e em várias histórias ela foi desenhada assim. Hoje eu já nem sei mais o que ela é porque o desenho mudou bastante ao longo do tempo. Mas tranqüilo, isso não me incomoda e nem impede de gostar da personagem.

Agora sim eu estou super ansiosa para ler a ed. 75. pode ser que ela nem apareça tanto assim, não vou alimentar expectativas. Ainda assim a história promete, viu? Até fiquei inspirada a fazer um desenho dela no estilo do teaser. Ainda está no início, vou ver se termino esses dias e ainda tenho outro do Cebola que não terminei. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

TMJ#74: Umbra - Críticas

19:22 6 Comentários

Finalmente pude ler a tão esperada ed. 74. Eu até tinha lido mais cedo esse mês, mas achei melhor dar mais tempo a quem ainda não tinha lido porque minhas críticas tem spoilers. E eu também queria ler os gibis que foram referenciados na história, mas ainda não tinham sido lançados. Agora, se preparem porque a crítica ficou longa!

Aliás, se você ainda não leu, aconselho ler primeiro porque senão pode estragar o suspense.

O enredo da história, por si só, já saiu bem do lugar comum e dos draminhas do quotidiano. Eles saíram do limoeiro para uma viagem a uma cidade do interior para fazer um trabalho sobre a Jumenta Voadora. Quer dizer, só de terem saído do Limoeiro já faz a leitura valer mais a pena.

A história começa com todos na estrada, sendo que o Quim dirige o carro levando o pessoal Para Sococó da Ema. Sim, nessa história ele tem 18, mas não vamos discutir sobre idade agora, né?

Logo nas primeiras páginas, a coisa fica sinistra. Não tem mimimi nem enrolação. Enquanto todos estavam numa boa apreciando a viagem, Cebola vê algo na estrada e faz com que o Quim gire bruscamente o volante do carro, jogando todo mundo para fora da estrada. Pois é, pessoal. Cebola que se preze tem que fazer cebolice logo no início. O que me surpreendeu foi ninguém ter dado uma bronca nele, já que esse gesto detonou o carro e podia ter custado a vida de todos.

Ninguém falou nada sobre a menina no meio da estrada, foi como se o assunto tivesse sido esquecido. Acho que nessa parte, ficou parecendo que cortaram algumas coisas, sei lá.

E como toda boa história de terror sempre tem coincidências inexplicáveis, eis que aparece a Madame Creuzodete e Berenice, o que foi uma surpresa para mim porque pensei que elas nem fossem aparecer. Caramba, em pouco mais de 10 páginas a história já começa a ficar legal? É isso aí!

Enquanto o Quim ficou para resolver o lance do carro, a turma seguiu para a cidade junto com Creuzodete e Berenice. Confesso que no início, achei meio ruim o Quim ter ficado de fora, mas depois entendi que a aventura tinha que ser entre os quatro e que ele ia ficar meio que sem finalidade na história.

Quando chegaram, a cidade estava em festa e adivinhem quem eles encontraram? Sofia! Eu gosto quando ela aparece nas histórias porque é bem humorada e alegre. Não sei por que o pessoal ficou com tanta fixação pela Agnes. Claro, a Agnes é bonita, magrinha, tem um rosto meigo e... só. Como vilã, achei legalzinha, mas nada que realmente me cativasse. Já Sofia foi corajosa e decidida o suficiente para renunciar a suas amizades de muitos anos para defender o que achava certo. E mesmo assim ela continuou ao lado da Penha durante o coma porque apesar de tudo, é sua amiga.

Nessa história teve muitas surpresas e coisas que eu adorei. A participação da Denise não é uma surpresa, mas é sempre muito boa nas histórias do Emerson. É quando vemos o seu potencial como personagem, com todo seu humor, jeito irreverente e sempre fazendo as coisas do seu jeito. E, claro, seus chistes bem humorados sempre alfinetando a Mônica.

A reação dela ao encontrar as amigas em Sococó da Ema foi hilária, tipo a gente esperava uma coisa e veio outra, com ela surtando por se sentir sufocada pelos amigos por toda parte. Só me surpreendeu vê-la adotar o estilo sertanejo porque eu nunca a vi mostrando essa tendência nas historias da TMJ. Dos gibis eu não sei. Sem falar que me pareceu assim meio exagerado ela trabalhando como empresária de tantas pessoas famosas. Sei lá, eu não confiaria tamanha responsabilidade a uma pessoa que tem menos de 18 anos, mas vamos deixar quieto que a história é boa.

Uma característica marcante nessa história é o humor. Muitas tiradas boas, situações engraçadas e cômicas, piadas e aquelas caricaturas dos personagens que eu adoro ver. É muito legal ver como coisas assustadoras, tipo a Magali falando que um deles estava marcado para morrer, foram misturadas com situações de humor quando a Mônica e o Cebola logo apontaram para o pobre do Cascão. Nessa hora até que teve um pouco de “Mônica x Cebola”, mas num nível suportável que não fez meu estômago embrulhar.

A parte em que o Cascão endoida ao descobrir que não tem wi-fi na casa, depois o Cebola surta geral porque não vai dar para jogar vídeo-game e até fala em morte lenta e agonizante. Uma forma bem humorada de revelar o que estava para acontecer a seguir, não acham?

E a invasão de pernilongos no quarto? Já passei por isso algumas vezes e é o terror porque essas porcarias só atacam quando fazem aquele calorão dos infernos e nos obrigam a ficar debaixo das cobertas quase morrendo assados. E o barulhinho que fazem do lado de fora é puro terror psicológico! Céus, essa passagem cômica foi, a meu ver, a melhor da revista.

E a briga deles por causa do lençol? O horror! O pavor! E será que minha mente poluída foi a única a notar que Mônica e Cebola estavam deitados na mesma cama, um ao lado do outro? Só mesmo nas historias do Emerson para a gente ver algo assim! É ao mesmo tempo inocente e malicioso. Por falar em malícia, também foi engraçado ver o Cebola ficando com mais calor ainda ao ver a Mônica só de pijama. Pois é, os hormônios estão pipocando! Aliás, mais para frente nós também vemos Cascão e Magali dormindo na mesma cama, um ao lado do outro. Uia! Mas é claro que nesse caso não tem nada de mais. Eles são amigos de infância, praticamente irmãos. Não é a primeira vez que ocupam o mesmo quarto para dormir.  

Vê-los nadando no lago deu até vontade de entrar na água também. Ainda mais que hoje está fazendo um calor dos infernos. Nem o pobre Cascão escapou da brincadeira! Foi bem descontraído e também contribuiu com o clima de mistério.

Mas não vamos esquecer que é uma história de terror e isso nos é lembrado quando eles vão nadar no lago e o Cebola percebe aquela cicatriz estranha no braço e, sem perceber, fala com aquela fadinha e depois leva o maior susto quando ela diz que morreu ali. Eu teria borrado de medo. E vocês? Sem falar da surpresa ao descobrir que aquilo não era um lago e sim um rio, fundo, escuro e onde já tinha morrido gente. Bem tenso, não?

Quando eles vão investigar sobre a lenda da Jumenta Voadora, vemos que o pessoal da cidade parece esconder alguma coisa, especialmente quando tentam abafar aquele sujeito que começou a falar demais e soltou que houve uma grande tragédia naquela cidade e que seus filhos tinham desaparecido. É meio clichê de filme de terror, onde a cidadezinha aparentemente pacata esconde um segredo sinistro que todos tentam manter por debaixo dos panos, mas nessa história deu bem certo.


Agora, surpresa mesmo foi a gente esperar tanto pelo beijo dela com o Xaveco e o Emerson, trollão como ele só, nos dar outra coisa muito diferente. Sim, eu aposto que muita gente ficou de cabelo em pé quando viu a quarta capa e descobriu que a Denise não ia beijar o Xaveco. Alguns até tiveram esperança de que aquele pudesse ser o Xaveco mais bonitão e marombado, mas não teve jeito.

Essa parte despertou sentimentos bem antagônicos. Começou linda e romântica, com um beijo para lá de quente. Depois terminou com o sujeito levando um tapão na cara e com a Denise perguntando se ele achava que ela era pirulito. Só mesmo a Denise para dar uma tirada como essa! Mas no fim eles acabam se dando bem, apesar da revolta dela em saber que o Xaveco tinha um primo tão... “nham-nham” e não lhe falou nada.

E para deixar todo mundo ainda mais curioso, ele chega todo cheio de mistérios falando que também tem uma namorada chamada Denise e depois dizendo que a história ia se repetir. Existem especulações sobre ele ser um Xaveco alternativo, vindo de um universo paralelo onde aquela história já teria acontecido. Isso poderia explicar o fato de ele ter uma namorada tão parecida com a Denise e com o mesmo nome. Mas isso vai ficar para os palpites da ed. 75. Não vamos apressar as coisas!

Aos poucos, o mistério vai desenvolvendo e o terror também até culminar no ataque dos fantasmas contra a turma. Sério, essa parte foi puro terror! Tremendo poltergeist. O garoto do violino tentando avisar do perigo iminente, mais um mistério sendo criado (quem ou o quê é essa tal serpente?) e os fantasmas atacando o resto da turma. A mensagem era bem clara: todo mundo tinha que vazar dali.

Acho que se eu for falar de cada detalhe dessa história, irei escrever um livro porque essa ed. é bem complexa, elaborada, cheia de detalhes e cenas que merecem ser faladas. Como normalmente a MSP é obrigada a publicar historias de uma edição só porque a Panini não quer sagas, tudo acaba ficando meio espremido, corrido e sem um bom desenvolvimento. Isso não acontece nessa edição, que tem um bom andamento. Nem muito depressa, nem muito devagar e com encheção de lingüiça.

Outra coisa foi ter elementos que nos lembra os gibis, tipo a Creuzodete tendo uma conversa tão legal com a Magali, com aquele papo de bons sentimentos atraírem espíritos de luz e tal, e no fim ela cobrar pela consulta e pelo telefonema. Já vi isso no gibi, quando a Mônica ia fazer alguma consulta e no fim a mulher dava seu preço, mostrando que o lance era mais comercial. Foi divertido ter um pouco dos gibis na TMJ.

Também chamou bastante a atenção essa história remeter aos gibis, como se fosse uma espécie de complemento ou continuação do que começou lá nas histórias da TM. As duas revistas são Mônica 94 e Cascão 94, que foram lançadas pouco depois da ed. 74.

Na Mônica 94 eles também vão a Sococó da Emma no festival da Jumenta Voadora, mas nos gibis não há muitas explicações, só mostram a parte boa e meiga da lenda. Falaram da moça boazinha que distribuía comida para as crianças, mas ninguém falou da filha dela. A parte sombria ficou por conta da TMJ. Mas foi uma boa história, bem engraçada e com direito a Jumenta aparecendo no final, mostrando que ela pode realmente existir. Além do mais, a Berenice também apareceu. Por acaso mais alguém aí notou o carrinho de churros da D. Florinda no meio da festa? Tinha o Quico, o Seu Madruga e até o Chaves. Quem fez essa página, adora mesmo o seriado do Chaves, hein?

E não sei se é impressão minha, mas eu achei o cara que apareceu na página 22 bem parecido com aquele encrenqueiro que chamou a história da Jumenta de farsa. Enfim... essa história do gibi é tipo uma pequena introdução a da TMJ, mas a leitura não é obrigatória. Dá para apreciar do mesmo jeito.

No Cascão 94 apareceram os amigos do Xaveco. Dois deles eram o Zé Beto e Crispiano, que apareceram crescidos na ed. 74. E também outras duas meninas. Uma é Bia, que é surfista. Outra é Melissa, que é gótica e irmã do namorado da Xabéu. Pelo que falaram, elas também irão aparecer no futuro.

As situações que os personagens enfrentaram são um tanto clichê de filme de terror, admito, mas ficaram muito bem feitas e nem parecem tão clichês assim. Algumas passagens foram bem assustadoras. Para muitos, aquele poltergeist na cabana da Berenice foi super assustador, mas a meu ver assustador mesmo foi a parte em que a Magali é possuída pelo porta-voz e fala aquelas palavras para o Cebola depois que a Berenice conta a história completa da Jumenta Voadora.

Só por curiosidade, aquela porta vermelha aparece no filme Sobrenatural 2. Nesse filme, a porta é a passagem para uma dimensão sombria que existe paralela a nossa e é habitada por almas atormentadas. Um lugar nada bom de se viver, ou morrer. Deve ter sido para lá que o Cebola foi enviado após morrer.

Ah, sim! A morte do Cebola! Uma passagem que está fazendo todo mundo endoidar o cabeção e arrancar os cabelos. Meldels, será que o Cebola morreu mesmo? O que será das histórias futuras? Ele não vai ressuscitar?

Conforme imaginei, a morte dele foi deixada no finalzinho da história, quando ele resolveu contrariar o bom senso e sair da cabana para explorar a floresta. Pois é, gente. Enquanto a Mônica morreu para salvar a vida de outras pessoas, o Cebola morreu porque foi desmiolado mesmo. E também arrogante achando que podia desafiar o sobrenatural e sair ileso. Cebolice no mais alto nível!

E mais mistérios também. O Xavecão disse que a história ia se repetir. Certamente devia estar falando da história da fadinha que morreu. Ou será que ele viveu outra situação semelhante? Esse personagem está mostrando ser um grande mistério e até agora não dá para saber quem ele é realmente e como se encaixa na história.

Eu não posso deixar de dar um grande elogio a parte final da edição, que começou tranqüila e descontraída com Mônica, Cascão e Magali indo para a festa e terminou tensa e dramática depois que o violinista apareceu de repente no meio do palco e começou a tocar aquela música, dando ao Cebola sua sentença de morte. Os três chorando debaixo da chuva, o desespero da Mônica e a repetição de algumas passagens da história enquanto as cenas eram mostradas. Foi algo muito envolvente, que prendeu a atenção e despertou a curiosidade deixando os leitores aflitos por mais.

Oh, crueldade, por que a TMJ só pode ter 120 páginas? Pois é. Não é nada fácil esperar um mês inteiro para ver o desfecho da história e a resposta para algumas perguntas. Entre elas, a maior é: quem é a tal serpente? Vou falar mais quando escrever meus palpites sobre a ed. 75, senão esse tópico vai ficar quilométrico.

Mas tem uma coisa eu não posso deixar de falar. Pelo menos nessa história nós tivemos de volta um pouco da turma clássica. Divertida, unida, com fortes laços de amizade e que zoam um do outro. Por causa desse maldito dramalhão de novela mexicana que criaram com a Mônica e o Cebola, a turma ficou dividida nas outras histórias.

Toda a trama passou a focar na Mônica ou no Cebola enquanto Cascão e Magali foram praticamente esquecidos. Mas nessa ed. foi diferente. Eles não só apareceram como também tiveram participações importantes e engraçadas. Dessa vez, eles não foram meros acessórios feitos só para dar volume. Eles realmente participaram da história e eu estava sentindo muita falta disso, de aventuras onde os quatro participam sem que um ofusque a presença do outro. Eu sei que é turma da Mônica e, por isso, é natural que ela receba um pouco mais de destaque. Mas do jeito que vem acontecendo ultimamente, praticamente todo o destaque era dado a ela e ao Cebola em segundo lugar, deixando Cascão e Magali (que também são personagens principais) de fora.

Eu realmente que nas histórias futuras eles resolvam esse problema porque sinto muita falta da turma unida de antes.

A única restrição que eu tenho não é necessariamente sobre a história e sim sobre o spoiler que o Emerson deu sobre a morte do Cebola. Tudo bem que aqueles teasers deram um suspense a mais na história e eu gostei de ir lendo e lembrando das frases que eu vi junto com as imagens que ele foi postando todos os dias. Isso foi legal. O problema foi ele ter falado da morte do Cebola. Isso não estragou a história, mas admito que teria sido muito mais legal se ele tivesse deixado como uma grande surpresa. Acreditem, o impacto teria sido muito maior para os leitores. Confesso que saber disso tão antecipadamente meio que tirou um pouco da diversão. Eu gosto de ser surpreendida.  

Para finalizar, tem um desenho da Denise que refiz. Tem png e quebra-cabeça. Eu também estou refazendo a cena do Cebola morto, mas não tive tempo de terminar.

Agora vamos esperar sair a capa da ed. 75 para eu dar meus palpites. Isso sim é uma saga para ninguém botar defeito!





E aqui tem outra opinião sobre a ed. desse mês:


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Galeria de png’s redefinida

20:02 4 Comentários
Há muito tempo eu venho querendo mudar a galeria de png’s, mas não conseguia um resultado decente. Finalmente consegui mudar o que estava precisando. Do jeito que estava, a navegação era difícil porque só dava para ir de página em página, o que dificultava bastante.

E também estava tudo misturado, imagens de fundo com desenhos. Agora eu separei em três categorias diferentes: arte TMJ, onde tem os desenhos dos personagens, fundos e paisagens e também diversos, que são imagens que não se encaixam em lugar nenhum.

Aproveitando, eu adicionei algumas imagens novas com o tema do Halloween. Eu não as fiz, apenas peguei de um site chamado Freepik, onde as imagens estão em arquivos vetoriais e usei nos desenhos.

Para visualizar o desenho, é só clicar na miniatura que uma tela vai abrir mostrando o desenho ampliado. Para fazer o download, é só clicar no link dessa tela que vai abrir. Não tem erro.

A nova galeria ainda está em fase de testes e pode dar alguns problemas, então vou precisar que vocês me avisem se alguma coisa der errado ou se não conseguirem baixar uma imagem. Se estiver faltando png também, não esqueçam de avisar. Pode ser que na hora de passar as imagens de uma galeria para outra, alguma tenha se perdido. São muitas e eu não consigo lembrar de todas.

No mais, espero que gostem.

Sobre a crítica da TMJ 74, eu vou fazer lá pelo dia dez. Quem acompanha minhas críticas sabe que elas tem spoiler e eu estou dando um tempo para que pelo menos a maioria leia a edição. Quem ainda não leu, fuja dos spoilers como o diabo foge da cruz. Acreditem: a história será muito melhor se vocês lerem sem saber nada com antecedência.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Nova galeria de imagens

20:12 4 Comentários
Estou testando um novo formato para a galeria de png's do blog e vou pedir pra vocês acessarem, dar uma olhada, mexer e me falar o que acham, se ficou bom ou não.

O formato antigo está ficando meio complicado porque são muitas páginas. Se alguém quiser um png que está na primeira página, vai ter que voltar umas nove páginas e isso é muito chato.

Então olhem e digam o que acham:

Nova galeria de png's

domingo, 5 de outubro de 2014

Turma bem assustadora!

19:10 3 Comentários
Hoje tem png's, muitos png's! É dia de se esbaldar mesmo! Estou liberando o fundo que usei no layout do blog, os png's da turma fantasiada e o do Chico com a Rosinha que eu devia ter postado no dia que postei a critica da CBM 13 e esqueci. Estão todos na página de png's e também tem novos quebra-cabeças. Divirtam-se!


sábado, 4 de outubro de 2014

Mês do Halloween!

19:59 7 Comentários

Normalmente eu só mudo o layout do blog quando sai a capa da ed. do mês, mas dessa vez o tema é o Halloween e eu não preciso da capa da ed. 75 para fazer o layout, resolvi liberar antes para ir entrando no clima. Vocês sabem, né... Halloween é só uma vez por ano e apesar de não ter um feriado brasileiro, eu gosto.

Vocês devem estar reparando que a turma está bem sinistra dessa vez, especialmente o Cebola e o Cascão. Pois é. Todo mundo entrando no clima. Amanhã vou ver se publico os png’s, hoje estou bem cansada. Espero que gostem do novo visual!

Png's novos!

08:57 4 Comentários
Hoje coloquei png's novos. Um é o da Rosinha segurando alguns acessórios essenciais para conversar com o Chico. Outro é o da casa fora do tempo que apareceu na ed. 63. Eu ia usar no layout de outubro do blog, mas como acabei usando no mês passado, não quero repetir. Também tem o do Chico se borrando de medo da Rosinha.

Divirtam-se!


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

CBM#13: A briga da Rosinha com o Chico - críticas

20:56 4 Comentários


Olha... quando eu falei que o Chico estava lascado nessa edição, não pensei que fosse tanto, coitado. Ele quase morreu literalmente!

Inicialmente eu pensei que ia ser uma historinha chata com ciúmes, mimimi, briguinhas e no fim os dois fazendo as pazes. Meio que foi sim, mas também foi uma história legal porque mostrou as dificuldades de manter um relacionamento a distância. Para quem está na faculdade, cercado de pessoas interessantes, isso pode ser mais difícil ainda.

Uns dizem que a tentação é muito grande, o que não me convence muito. De qualquer forma, pode ser meio difícil manter um namoro estando na faculdade porque nessa fase as pessoas estão crescendo, descobrindo e conhecendo gente nova, etc.

O que eu gostei nessa história foi que finalmente vemos a Rosinha esquentada e ciumenta de antigamente, não aquela Mary Sue da ed. “Dia de Rosinha”.

E cá entre nós, a situação do Chico na faculdade não estava nada boa, especialmente depois que a Anna apareceu falando que estava esperando um filho dele. Se bem que isso foi culpa do Zé Lelé que não soube ser discreto. Se tem uma coisa que eu aprendi desde pequena foi que discrição é fundamental.

Quando eu era criança, ouvi minha mãe comentando que a vizinha estava traindo o marido. Eu, bobinha como era, perguntei se não seria melhor avisá-lo. Então minha mãe respondeu que não era para falar nada porque ele podia até matá-la. Resultado: boca de siri.

O Zé errou bastante nessa parte porque espalhou um boato sem nem saber se era verdade. E mesmo que fosse, ele não tinha o direito de sair espalhando para ninguém porque simplesmente não era da conta dele. Então, pessoal, aprendam essa: se souberem de uma traição, finjam que não viram nada. Vão por mim, falar sobre isso só vai dar rolo e vocês ainda podem ficar sujos na parada.

Voltando a história, o Chico também tinha contra ele um histórico de mentiras contadas na infância. Quem acompanha os gibis sabe o quanto ele gostava de contar mentirinhas quando criança. Nada de grave, lógico, mas de vez em quando ele inventava uma.

Por isso mesmo foi bem difícil acalmar a Rosinha. Ele bem que tentou, mas sempre que as coisas começaram a resolver, bum! Aparecia alguma garota de olho nele ou um amigo dizendo o quanto ele fazia sucesso com as garotas. Como convencer a namorada de que ele era inocente se tudo ao redor dizia ao contrário? Irritante, não? A gente está falando a mais pura verdade, mas tem hora que o universo parece conspirar contra nós e no fim acabamos como mentirosos.

Também gostei de terem mostrado como andam as coisas entre Anna e Genesinho. Até o coronel apareceu na história! Pelo menos ele teve a sensatez de repreender o filho e tentar amparar a Anna, coisa que muitos não fazem. Por outro lado, o jeito que ele tratou a Anna e o filho dela mostrou por que o Genesinho se tornou um sujeitinho fútil, materialista e arrogante. Dá para ver que ele não recebeu educação dentro de casa. Pois é. Alguns pais não educam os filhos direito e depois cobram deles coisas que não foram ensinadas desde a infância. E o coronel ainda fala que o neto dele será bem criado. Vixe!

E o encontro da Rosinha com a Anna foi bem tenso, mas logo a tensão foi aliviada quando ela percebeu que nunca houve nada entre os dois. E até ri um pouco quando ela a chamou de lambisgóia. Achei errado, lógico, mas foi engraçado porque faz tempo que não ouço essa palavra.

Ah, e algo que a gente estava esperando: Rosinha x Fran. O primeiro encontro não foi nada legal e aí surgiu uma guerrinha básica entre a Fran, que ao ver o comportamento estourado da Rosinha resolveu que ela não era o melhor para o Chico. Outra coisa bem errada a meu ver, porque uma pessoa não tem o direito de decidir sobre a vida da outra. Com que autoridade ela podia dizer que os dois seriam felizes? Ela talvez, mas e o Chico?

A história também aborda, ainda que de leve, a atitude de paquerar uma pessoa que já é comprometida. Um assunto bem espinhento, se querem saber. Por um lado eu não concordo com essa atitude porque mostra desrespeito muito grande com o casal, uma vez que a terceira pessoa tem a intenção de desfazer o relacionamento. Por outro lado, sei que ninguém é propriedade de ninguém e namoro não é a mesma coisa que um casamento de 20 anos com filhos, gato, cachorro e papagaio. Nesse caso,  talvez não haja problemas em tentar conquistar a pessoa contanto que certos limites sejam respeitados. Quer dizer, ao ver que não dá, a pessoa tem que tirar o time de campo e deixar o outro seguir sua vida. O que não pode é ficar sempre insistindo, assediando, provocando... isso sim é coisa de gente baixa e sem categoria. Mas acho que tentar um pouco com respeito e discrição não arranca pedaço de ninguém.  

Por isso não gostei da atitude da Fran, porque se jogou para cima do Chico sem nem ao menos esperar a Rosinha ir embora e mesmo ele dizendo não, ela ainda fez aquele draminha bobo. Sem falar que ela a julgou sem nem ao menos conhecê-la.

Se bem que o momento da declaração dela era talvez esperado pelos leitores, apesar de sabermos que o Chico não ia querer namorar com ela. Pelo menos ela demonstrou maturidade no final ao ver que sua atitude tinha feito mais mal do que bem e por isso consertou tudo, apesar de ter sido uma atitude bem atrevida falar na cara da Rosinha que amava o namorado dela.

Pelo menos isso não acabou com o namoro deles, ajudou a fortalecer os laços e no fim eles ficaram bem porque decidiram confiar um no outro para fazer o relacionamento dar certo. Afinal, não importa o que Fran sinta pelo Chico. Ele só vai corresponder se quiser. Ninguém rouba namorado(a) de ninguém, que isso fique bem claro pessoal. A pessoa vai porque quer, porque seus sentimentos não eram fortes. Mas quando o sentimento é forte, como no caso do Chico, isso não acontece.

Bom, eu ainda achei que a Fran foi meio cara de pau mostrando que não tinha perdido a esperança. Isso pode significar duas coisas: ela vai só ficar esperando na tocaia que o namoro do Chico com a Rosinha acabe e assim tentar conquistá-lo, mas não irá fazer nada para atrapalhar a vida deles. É tipo, esperar para ver o que acontece. Aí tudo bem, eu não acho errado. Ela deixa a vida seguir seu curso e o que tiver de ser, será.

Agora, pode acontecer que ela tente aproveitar a ausência da Rosinha para conquistar o Chico. Afinal, ela convive com ele todos os dias, bate papo, estuda na mesma sala... coisa que a Rosinha não tem. Até que seria interessante ver como vai ficar a amizade deles no futuro, se o Chico irá continuar tratando a Fran do mesmo jeito ou se tentará afastar um pouco para não lhe dar falsas esperanças e nem motivos para a Rosinha ficar com ciúmes.

Ah, e ainda tem o Vespa e o Zé Lelé, que mostraram estar interessados nela. E aí? Com quem a Fran vai ficar? O Zé tem bom coração e tudo, mas é capiau de dar dó. O Vespa é mais instruído, porém é um tremendo chato apesar de mostrar sinais de ser legal de vez em quando. Afinal, foi um gesto bacana da parte dele ajudar a Fran a ir atrás do Chico.

No fim, fica a mensagem: quando gostamos de uma pessoa, queremos o bem dela mesmo que isso signifique deixá-la seguir um caminho diferente do nosso. Afinal, quando não dá, não dá e não é certo insistir em algo que não é para ser.

Outro detalhe engraçado foi quando seu Pereira insinuou que os dois iam passar a noite “juntinhos” e eles quase tiveram um treco porque pretendem fazer isso só depois do casamento.

Fico feliz que tudo tenha terminado bem. Mas e se tivesse terminado mal? Já pensou se a Rosinha estivesse um pouco mais... zangada com o Chico? Ela ia fazer picadinho dele!


E vocês? São muito ciumentos? Sei que a maioria ainda é muito jovem para pensar em namorar (não apressem as coisas!). Mas quando acontecer, aprendam que ter ciúmes não vale a pena. É perda de tempo, energia e não segura ninguém. Vejam a Mônica, por exemplo, que teve tanto ciúme do Cebola e no fim eles terminaram separados.

Ufa, essa foi a critica da ed. 13 e estou ansiosa pela 14 quando o irmãozinho querido da Anna virá ao Brasil para bater um papo amigável com o Genesinho enquanto os dois tomam um suquinho de abacaxi com hortelã (SQN!).

Vocês viram o tamanho do brucutu? Quero só ver como o Genesinho e o Chico vão se arrumar com ele. Sim, porque o Chico sempre quer ajudar todo mundo e no fim acaba passando aperto. Eu só não entendo por que a Anna não voltou para os EUA, já que ela não quer nada com o Genesinho e nem com a família dele. Bem... pode ser por causa do aspecto legal, sei lá. O Genesinho ainda tem seus direitos de pai, coisas do gênero. Ou então ela não tem dinheiro para voltar. By the way, como ela está vivendo se não aceita ajuda do coronel? Ela se hospedou numa república que é cara porque não se acostuma com lugares mais modestos. São perguntas que talvez a ed. 14 responda.

Se vocês querem ouvir outra crítica sobre a história, vejam o vídeo: