Olha... quando eu falei que o Chico estava lascado nessa edição, não pensei que fosse tanto, coitado. Ele quase morreu literalmente!
Inicialmente eu pensei que ia ser uma historinha chata com
ciúmes, mimimi, briguinhas e no fim os dois fazendo as pazes. Meio que foi sim,
mas também foi uma história legal porque mostrou as dificuldades de manter um
relacionamento a distância. Para quem está na faculdade, cercado de pessoas
interessantes, isso pode ser mais difícil ainda.
Uns dizem que a tentação é muito grande, o que não me
convence muito. De qualquer forma, pode ser meio difícil manter um namoro
estando na faculdade porque nessa fase as pessoas estão crescendo, descobrindo
e conhecendo gente nova, etc.
O que eu gostei nessa história foi que finalmente vemos a
Rosinha esquentada e ciumenta de antigamente, não aquela Mary Sue da ed. “Dia
de Rosinha”.
E cá entre nós, a situação do Chico na faculdade não estava
nada boa, especialmente depois que a Anna apareceu falando que estava esperando
um filho dele. Se bem que isso foi culpa do Zé Lelé que não soube ser discreto.
Se tem uma coisa que eu aprendi desde pequena foi que discrição é fundamental.
Quando eu era criança, ouvi minha mãe comentando que a
vizinha estava traindo o marido. Eu, bobinha como era, perguntei se não seria
melhor avisá-lo. Então minha mãe respondeu que não era para falar nada porque
ele podia até matá-la. Resultado: boca de siri.
O Zé errou bastante nessa parte porque espalhou um boato sem
nem saber se era verdade. E mesmo que fosse, ele não tinha o direito de sair
espalhando para ninguém porque simplesmente não era da conta dele. Então,
pessoal, aprendam essa: se souberem de uma traição, finjam que não viram nada.
Vão por mim, falar sobre isso só vai dar rolo e vocês ainda podem ficar sujos
na parada.
Voltando a história, o Chico também tinha contra ele um
histórico de mentiras contadas na infância. Quem acompanha os gibis sabe o
quanto ele gostava de contar mentirinhas quando criança. Nada de grave, lógico,
mas de vez em quando ele inventava uma.
Por isso mesmo foi bem difícil acalmar a Rosinha. Ele bem
que tentou, mas sempre que as coisas começaram a resolver, bum! Aparecia alguma
garota de olho nele ou um amigo dizendo o quanto ele fazia sucesso com as
garotas. Como convencer a namorada de que ele era inocente se tudo ao redor
dizia ao contrário? Irritante, não? A gente está falando a mais pura verdade,
mas tem hora que o universo parece conspirar contra nós e no fim acabamos como
mentirosos.
Também gostei de terem mostrado como andam as coisas entre
Anna e Genesinho. Até o coronel apareceu na história! Pelo menos ele teve a
sensatez de repreender o filho e tentar amparar a Anna, coisa que muitos não
fazem. Por outro lado, o jeito que ele tratou a Anna e o filho dela mostrou por
que o Genesinho se tornou um sujeitinho fútil, materialista e arrogante. Dá para
ver que ele não recebeu educação dentro de casa. Pois é. Alguns pais não educam
os filhos direito e depois cobram deles coisas que não foram ensinadas desde a infância.
E o coronel ainda fala que o neto dele será bem criado. Vixe!
E o encontro da Rosinha com a Anna foi bem tenso, mas logo a
tensão foi aliviada quando ela percebeu que nunca houve nada entre os dois. E até
ri um pouco quando ela a chamou de lambisgóia. Achei errado, lógico, mas foi
engraçado porque faz tempo que não ouço essa palavra.
Ah, e algo que a gente estava esperando: Rosinha x Fran. O
primeiro encontro não foi nada legal e aí surgiu uma guerrinha básica entre a
Fran, que ao ver o comportamento estourado da Rosinha resolveu que ela não era o
melhor para o Chico. Outra coisa bem errada a meu ver, porque uma pessoa não
tem o direito de decidir sobre a vida da outra. Com que autoridade ela podia
dizer que os dois seriam felizes? Ela talvez, mas e o Chico?
A história também aborda, ainda que de leve, a atitude de
paquerar uma pessoa que já é comprometida. Um assunto bem espinhento, se querem
saber. Por um lado eu não concordo com essa atitude porque mostra desrespeito
muito grande com o casal, uma vez que a terceira pessoa tem a intenção de desfazer
o relacionamento. Por outro lado, sei que ninguém é propriedade de ninguém e
namoro não é a mesma coisa que um casamento de 20 anos com filhos, gato,
cachorro e papagaio. Nesse caso, talvez
não haja problemas em tentar conquistar a pessoa contanto que certos limites
sejam respeitados. Quer dizer, ao ver que não dá, a pessoa tem que tirar o time
de campo e deixar o outro seguir sua vida. O que não pode é ficar sempre
insistindo, assediando, provocando... isso sim é coisa de gente baixa e sem
categoria. Mas acho que tentar um pouco com respeito e discrição não arranca
pedaço de ninguém.
Por isso não gostei da atitude da Fran, porque se jogou para
cima do Chico sem nem ao menos esperar a Rosinha ir embora e mesmo ele dizendo
não, ela ainda fez aquele draminha bobo. Sem falar que ela a julgou sem nem ao
menos conhecê-la.
Se bem que o momento da declaração dela era talvez esperado
pelos leitores, apesar de sabermos que o Chico não ia querer namorar com ela.
Pelo menos ela demonstrou maturidade no final ao ver que sua atitude tinha
feito mais mal do que bem e por isso consertou tudo, apesar de ter sido uma
atitude bem atrevida falar na cara da Rosinha que amava o namorado dela.
Pelo menos isso não acabou com o namoro deles, ajudou a
fortalecer os laços e no fim eles ficaram bem porque decidiram confiar um no
outro para fazer o relacionamento dar certo. Afinal, não importa o que Fran
sinta pelo Chico. Ele só vai corresponder se quiser. Ninguém rouba namorado(a)
de ninguém, que isso fique bem claro pessoal. A pessoa vai porque quer, porque
seus sentimentos não eram fortes. Mas quando o sentimento é forte, como no caso
do Chico, isso não acontece.
Bom, eu ainda achei que a Fran foi meio cara de pau
mostrando que não tinha perdido a esperança. Isso pode significar duas coisas:
ela vai só ficar esperando na tocaia que o namoro do Chico com a Rosinha acabe
e assim tentar conquistá-lo, mas não irá fazer nada para atrapalhar a vida
deles. É tipo, esperar para ver o que acontece. Aí tudo bem, eu não acho errado.
Ela deixa a vida seguir seu curso e o que tiver de ser, será.
Agora, pode acontecer que ela tente aproveitar a ausência da
Rosinha para conquistar o Chico. Afinal, ela convive com ele todos os dias,
bate papo, estuda na mesma sala... coisa que a Rosinha não tem. Até que seria
interessante ver como vai ficar a amizade deles no futuro, se o Chico irá
continuar tratando a Fran do mesmo jeito ou se tentará afastar um pouco para
não lhe dar falsas esperanças e nem motivos para a Rosinha ficar com ciúmes.
Ah, e ainda tem o Vespa e o Zé Lelé, que mostraram estar
interessados nela. E aí? Com quem a Fran vai ficar? O Zé tem bom coração e
tudo, mas é capiau de dar dó. O Vespa é mais instruído, porém é um tremendo
chato apesar de mostrar sinais de ser legal de vez em quando. Afinal, foi
um gesto bacana da parte dele ajudar a Fran a ir atrás do Chico.
No fim, fica a mensagem: quando gostamos de uma pessoa,
queremos o bem dela mesmo que isso signifique deixá-la seguir um caminho
diferente do nosso. Afinal, quando não dá, não dá e não é certo insistir em
algo que não é para ser.
Outro detalhe engraçado foi quando seu Pereira insinuou que os
dois iam passar a noite “juntinhos” e eles quase tiveram um treco porque
pretendem fazer isso só depois do casamento.
Fico feliz que tudo tenha terminado bem. Mas e se tivesse
terminado mal? Já pensou se a Rosinha estivesse um pouco mais... zangada com o
Chico? Ela ia fazer picadinho dele!
E vocês? São muito ciumentos? Sei que a maioria ainda é
muito jovem para pensar em namorar (não apressem as coisas!). Mas quando
acontecer, aprendam que ter ciúmes não vale a pena. É perda de tempo, energia e
não segura ninguém. Vejam a Mônica, por exemplo, que teve tanto ciúme do Cebola
e no fim eles terminaram separados.
Ufa, essa foi a critica da ed. 13 e estou ansiosa pela 14
quando o irmãozinho querido da Anna virá ao Brasil para bater um papo amigável com
o Genesinho enquanto os dois tomam um suquinho de abacaxi com hortelã (SQN!).
Vocês viram o tamanho do brucutu? Quero só ver como o
Genesinho e o Chico vão se arrumar com ele. Sim, porque o Chico sempre quer
ajudar todo mundo e no fim acaba passando aperto. Eu só não entendo por que a
Anna não voltou para os EUA, já que ela não quer nada com o Genesinho e nem com
a família dele. Bem... pode ser por causa do aspecto legal, sei lá. O Genesinho
ainda tem seus direitos de pai, coisas do gênero. Ou então ela não tem dinheiro
para voltar. By the way, como ela está vivendo se não aceita ajuda do coronel? Ela
se hospedou numa república que é cara porque não se acostuma com lugares mais
modestos. São perguntas que talvez a ed. 14 responda.
Se vocês querem ouvir outra crítica sobre a história, vejam
o vídeo:
Eu gostei da edição - e acho que a Fran deveria ficar com o Vespa. O Zé Lelé deveria é voltar pra Maria Cafufa de uma vez! Aliás, cadê essa menina? Eu esperava também que eles terminassem o namoro nessa edição, ficassem com a Fran e o Paulo, e, ao perceberem que amam mesmo um ao outro, reatarem. Algo do tipo.
ResponderExcluirTipo, para mim ficaria assim: Chico e Rosinha. É um casal que é muito lindo, assim como Marina e Fran. Pra mim, se acabasse, ia ser muito triste. O Zé Lélé? Não sei. Não li muitos gibis dele e nunca vi a Maria Cafufa '-'. Eu adoraria Fran e Vespa. Ele pode ser chato, mas acho que ele é uma boa pessoa. Mas acho meio sem noção a Fran ficar com o Zé Lélé. Sei lá, eles só se viram uma vez! O Genesinho tem mais é que tomar um banquete de vergonha na cara. Talvez, se ele amadurece como o Cebola está fazendo, talvez ele possa criar o filho com a Anna.
ResponderExcluirImpressão minha ou a Ferrugem tem uma queda pelo o Bombeta? Uma amiga cogitou e eu fiquei com essa minhoca na cabeça. rsrsrsrsrs E para mim, o Paulo é mimadinho... Não gostei dele. Opinião minha, ok?
acho que a ferrugem se faz de dificil pro bombeta
ExcluirEu gostei muito da edição. Tá, eu normalmente não gosto de histórias dramáticas ao romântico, mas essa eu realmente gostei. E também adorei a personalidade da Rosinha, bem fiel a original, não gostei daquela da edição 04, ficou boazinha demais, nem parecia que era a mesma Rosinha que a gente conhecia no Chico Clássico!
ResponderExcluirA Rosinha sempre foi esquentada,exagerada,intolerante,nervosa,ciumenta,invocada,impaciente e bastante voluntariosa e na edição "Dia de Rosinha", ela foi doce e meiguinha demais. Também não gostei da atitude da Fran nessa edição, onde já se viu jogar charme em cima de uma pessoa comprometida com o(a) namorado(a) olhando? Antes gostava muito da personagem, mas depois dessa edição acabei tomando antipatia dela.
Bom Mally,é isso. Beijos