quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

TMJ#77: Academia de Ninjas - Palpites




Ontem saiu a capa da ed. 77 e dessa vez parece que a história será centrada no DC. Uns gostaram, outros estão odiando e a vida segue.

Para começar, a capa saiu bem diferente do usual. Soube que o Zazo saiu da MSP (magoei, mimimi...). Daí o estilo diferente no traço e no desenho dos personagens. Acho que não existe assim uma padronização, sei lá.

A coloração também ficou diferente, como se fosse algo desenhado a lápis. Acho que quiseram dar um pouco o efeito daqueles pergaminhos antigos japoneses, se bem que eu já vi capas de alguns mangás com um estilo semelhante a esse. Acho que tentaram fazer algo mais ou menos parecido.

Bem, até que ficou bonito e diferente. Gostei das cores e dos traços dos personagens, que ficaram bonitos. O problema é que os cabelos da Mônica ficaram muito claros. Mesmo nas partes não iluminadas, dá para ver que o castanho é mais claro que o normal. Os cabelos do Cebola também.

Agora as roupas. Reparei que Cebola e DC vestem roupas semelhantes, com algumas variações. São uniformes de ninjutsu mais incrementados e bacanas. Ficou bom nos dois e pode ser que essa semelhança nos uniformes signifique que eles irão competir de alguma forma.

A roupa do Cascão logo de cara já vi que parece uma fantasia de tartaruga ninja. Assisti muito esse desenho na infância. A da Mônica lembrou um pouquinho só da Chun-Li de Street Fighter por causa da gola, ainda que aberta, e do detalhe na frente. Mas a semelhança é bem vaga mesmo. A gravatinha do Sansão ficou um charme e deram uma carinha mais mangá para ele.

Já roupa da Magali meio que me decepcionou um pouco. Para mim parece apenas uma garota de legging, top, meias e chinelos segurando dois leques. Essa roupa me parece mais adequada para academia ou caminhadas ao ar livre do que para uma academia de ninjas. Os leques me fizeram lembrar a Kitana, do Mortal Kombat. Mas só os leques.

E esse fundo branco? Meldels, custava colocar ao menos uma corzinha suave? Talvez algo como aquele sol japonês, porém mais suave e discreto. Pode parecer estranho, mas para mim esse fundo branco meio que ofusca o desenho dos quatro.  De qualquer forma, gostei da mudança de estilo.

Quanto a história, a primeira vista não me parece nada assim complicado. Quem leu a ed. 42 sabe que o DC pratica uma arte marcial chamada ninjutsu, que surgiu no Japão medieval quando se usavam espiões (ou ninjas). Os ninjas trabalhavam como mercenários e o governo japonês chegou a usá-los como espiões até a segunda guerra mundial. O ninjutsu é tipo um conjunto de técnicas que capacitavam os agentes a agir em todas as situações num campo de batalha.

Até que não deixa de ser legal uma história que explora e detalha esse lado do DC. Se não me engano, a mãe tem um nome japonês, só não lembro qual agora. Acho que é Keiko, mas cada lugar fala uma coisa. Talvez seja por isso que ele demonstre algum interesse por uma luta japonesa.

Então, basicamente, a turma vai entrar nessa academia de ninjas, tentar aprender a lutar e talvez haja algumas confusões devido as dificuldades de cada um. Não se aprende artes marciais da noite para o dia. Uma coisa que os leitores devem estar curiosos para saber é se vai rolar briga e rivalidade entre DC e Cebola por causa da Mônica. Se não me engano, é a primeira vez que os dois voltam a interagir depois da ed. 68 e acho que os fãs meio que estão esperando pelo “confronto”.

Se não me falha a memória, a Mônica nem está falando mais com o Cebola, então como vão resolver isso? Os dois vão continuar sem se falar? Vai ser bem esquisito. Talvez essa edição, em parte, seja para reiniciar uma aproximação entre Mônica e Cebola, para que pelo menos eles voltem a dar bom dia um para o outro. Sim, porque se eles continuarem desse jeito, vai ficar difícil fazer aventuras com os quatro e eu adoro ver aventuras centradas neles, tipo turma da Mônica clássica. Sem isso, a revista meio que perde o sentido de ser.

A sinopse também fala de um inimigo misterioso do qual eu nem faço idéia. Na ed. 76 mostraram um sujeito com aparência de robô, mas pode ser apenas uma roupa high-tech. O que ele quer e o que pretende fazer ainda é um mistério. Pode ser o básico, tipo dominar o mundo e escravizar as pessoas (coisas que todo vilão quer). Ou ele pode querer um objeto místico, talvez destruir a escola onde eles freqüentam...

Então, é claro que a turma vai ter que dar um jeito no cidadão aí, né? Para isso, terão que trabalhar juntos. E para trabalharem juntos, Mônica e Cebola terão que se comunicar. Mais do que isso, DC e Cebola também terão que deixar as picuinhas de lado e trabalhar juntos.

Ninguém toma uma pessoa de ninguém. A Mônica ficou com o DC porque quis, então o Cebola não pode odiá-lo nem vê-lo como inimigo. Pelo mesmo motivo, não faz sentido eles brigarem por causa dela, porque ela não é um objeto ou um prêmio a ser disputado. É uma pessoa com vontade própria e no fim das contas é ela quem escolhe com quem quer ficar.

Se formos pelo caminho convencional, pode ser que esse vilão seja mesmo um vilão, que no final será derrotado e preso (se bem que alguns costumam fugir). Agora, caso resolvam nos surpreender, pode acontecer de esse vilão ser alguém da turma tentando fazer com que eles reaprendam a trabalhar juntos apesar das diferenças. Talvez seja hora de Cebola aceitar que Mônica está com DC agora. Claro que isso não significa desistir, mas ele ainda precisa concluir o estágio da aceitação, de entender que agora ela está com outra pessoa e decidir o que fazer quanto a isso.

Eu falei, no passado, que o Cebola podia ao menos tentar lutar pela Mônica porque ele nunca tinha feito isso antes. Mas ele precisa ter em mente o que, exatamente, vai querer com ela. Afinal, ela está com outra pessoa agora e parece estar feliz. Então ele tem que entender que para convencê-la a terminar esse namoro (ou sei lá o que é isso), terá que oferecer alguma coisa mais sólida e concreta. Não dá para querer que ela termine o DC para voltar ao que era antes, eternamente esperando que ele tome uma atitude. Aí ela fica sem mel nem cabaça.

Claro que é só um palpite, certo? É que na ed. 42 tinha Predador Supremo 2602 que no fim das contas era o Quim. Até hoje acho que ninguém entendeu por que ele fez isso. uns dizem que ele agiu assim para ver se ajudava Cebola Cebola a superar seu medo da Mônica e dar mais um passo para se entender com ela. Mas certeza mesmo ninguém tem. De repente ele pode estar por detrás desse novo vilão. Muita gente acreditou que esse vilão era um robô. Caso seja mesmo, de repente pode estar sendo controlado pelo Quim. Isso, claro, se o interesse dele era mesmo aproximar e unir a turma. Caso contrário, essa teoria nem faz sentido algum. 

Bem, eles terão que trabalhar juntos para derrotar o vilão, mas não sabemos se depois disso a Mônica e o Cebola vão continuar se falando ou se o silêncio voltará novamente. Ainda assim estou curiosa para ler a história e acho que depois de tanto suspense e tensão com Umbra, seria bom uma história mais leve para relaxar e divertir. É bom que tenha variedade, temas diferentes a cada mês. Antes eu reclamava porque tinha muitas histórias do quotidiano e estava ficando enjoativo. Mas se alternarem os temas fica bom.

Eu não mudei o layout do meu blog para a ed. desse mês porque é natal, então o feriado prevalece. E também porque estou com preguiça de mudar de novo (huehuehue!). Agora falta a crítica do Chico ed. 16, que foi uma história bem legal. Vamos ver se publico amanhã ou depois.

Aqui também tem palpites sobre essa edição, se quiserem ouvir outras idéias. Vamos ver se alguém acerta.