domingo, 26 de julho de 2015

CBM#22 - Bravura indomável: críticas




Vocês devem estar se perguntando por que eu ainda não postei a crítica da ed. 22 do Chico Moço. Bem... vou ser sincera... a história não me empolgou muito, só isso. Sei que muita gente deve ter gostado, mas para mim ficou uma coisa muito sem sal.

Acho que a única coisa que me chamou a atenção foi o novo estilo de desenho, que ficou um pouco mais puxado para o mangá. Disso eu gostei bastante. O novo traço dos personagens, as caretas e expressões engraçadas que eles fizeram ficaram ótimos e acho que deviam manter esse estilo. Para ser sincera, deviam usar esse mesmo estilo na TMJ também, ia ficar legal.

Fora isso, o que sobra? Uma história clichê de rapaz fazendo amizade com cavalo xucro e rebelde que até então ninguém consegue domar. Tem um sujeito ganancioso que quer vender o cavalo, uma aventura que o mocinho e o cavalo precisam enfrentar juntos, a amizade e confiança se fortalecendo pouco a pouco e no fim os dois vencem.

Pelo menos o Bravo conseguiu ser um cavalo ao mesmo tempo rebelde e engraçado com suas caretas. Deram uma boa personalidade para ele e a parte em que ele vira um cavalinho de brinquedo com medo de atravessar o rio foi muito boa, assim como o Chico atravessando com ele dentro de um barco.

Interessante foi o Genesinho ter aparecido um pouco mais na história, chato como sempre e até falaram um pouco da Ana. Afinal, como ela anda? São quantos meses de gravidez? O bebê nasce ou não nasce? E quando é que vai terminar as férias do Chico? Caramba, as férias dele estão durando tanto quanto as do Phineas e Ferb.

Também gostei do coronel, que foi simpático com todos e nem parece que foi ele quem criou aquela peste em que o filho dele se tornou. E eu também fiquei surpresa ao ver o Genesinho finalmente tomando um pouco de vergonha na cara ao mostrar o quanto estava com medo por se tornar pai. Quer dizer, ele até mostrou um pouquinho seu lado legal, talvez cansado de tantas futilidades. E foi a primeira vez que vi o Chico perdendo o controle e meio que agredindo alguém.

Bem, claro que no fim tudo se resolveu, o Chico conseguiu a confiança do Bravo (que até foi picado por uma cobra para protegê-lo), entregou o colostro para o potrinho, o Bravo foi tratado da picada de cobra e sobreviveu e no fim o coronel resolveu dar o cavalo ao Chico, deixando Genesinho zangado porque queria passar o coitado no cobre. Fim.

E foi exatamente esse fim que me deixou assim meio de lado. Quer dizer, o sujeito pareceu ter tomado vergonha na cara e no fim decide que quer se vingar do Chico e do Bravo só por causa de uma venda malsucedidas? Tipo assim... Nada a ver! O Genesinho meio que se entendeu com o Chico numa página e em outra já estava pensando em lhe dar punhaladas nas costas?

Se eles queriam manter o vilão, deveriam ter planejado melhor a história para evitar essa incoerência de o personagem avançar num momento e, do nada, recuar dez passos em outro. Mas tranquilo, pelo menos não perdemos um vilão. E a próxima história até que promete ser legal. 



Parece que vai ter um pouco de sobrenatural, briga, treta e confusão. Pelo menos eu espero, né... só fico me perguntando se isso vai ser antes ou depois da história dos herdeiros da Terra, mas acho que não vem ao caso. Pelo menos nessa história nem consigo imaginar o que irá acontecer. Tipo, eles começam soltando uma inocente pipa e terminam no meio de um lance bem sinistro. Então vai ser uma boa história.

Por hoje é só, pessoal. Com vocês eu deixo um quebra-cabeça da Denise e do Chico. Também tem png. 



Para ouvir outra opinião da história, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:



7 comentários:

  1. No final Mally, eu achei que o genesinho usou picicologia-reversa no pai dele, para o pai dele deixar o cavalo com o chico.

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    1. Acho muito dificil... não viu aquele olhar diabolico no final

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    2. fiquei em duvida nessa parte...

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  2. As histórias do Chico estão cada vez mais fracas, se seguir assim não acho que vá durar muito. Eu li o início da revista, pulei pro meio e depois direto pro fim, por que tava muita enrolação. A verdade é que eles perderam o ponto sobre o que fala sobre a faculdade, e o real foco que era o Chico crescendo, aprendendo a se virar na cidade grande, e colocara um monte de geringonças nada a ver no meio. Quer dizer, histórias com humor, magia, e coisas sobrenaturais são maravilhosas, mas não era essa a proposta que a revistado da Chico Bento Moço trazia no início.

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    1. De vez em quando as histórias do gibi tratavam temas com magia e sobrenatural, então continuar tratando disso na revista jovem não tem nada de contraditório. Aliás, essas costumam ser as melhores histórias pq coisa de vida real eu já vejo todo dia.

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    2. Também acho,Meewy.

      Estão perdendo a mão no CBM. Começaram muito bem,mas depois desandou.

      Parece mesmo que só estão tendo olhos mesmo pra TMJ,e deixando a CBM meio que de lado,embora a edição 23 que saiu agora há pouco tenha ficado legal na minha opinião,mas não vou dar mais detalhes pra não entregar a paçoca antes do tempo.

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  3. Achei legal que na cbm 23 o nome da empresa e SAVERT e de tras para a frente fica TREVAS e o cara do mau e uma mistura dos deuses Ares e Hades
    Pfvr, alguem sabe quando vai ser a proxima ediçao do ermeço na tmj?

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