Esses dias eu refiz o desenho do Titi daquela capa da ed. 31,
divisão por dois. Só agora estou tendo um tempinho pra postar o png. Bom,
quanto a edição, confesso que gostei bastante porque foi o dia em que Aninha se libertou.
Antes era a garota dominada, que tinha as roupas controladas
pelo Titi que não a deixava vestir e nem fazer o que gostava. E até então ela não
se rebelava e nem questionava, talvez porque não conhecia nada diferente.
Foi preciso uma grande perda para impulsioná-la para a
frente. Perder o namorado de infância deve doer. Talvez mais pelo apego do que
pelo sentimento de amor. Ela ficou sem rumo, desnorteada e com aquela sensação de
que faltava um pedaço. Isso sempre acontece quando a mulher vive por conta do
seu parceiro e não tem vida e nem objetivos próprios.
Quando uma mulher se anula, deixa de pensar por conta própria
e segue apenas o que o namorado quer, ela perde sua identidade, não sabe mais
quem é e nem do que gosta. Aí quando o cara vai embora, ela fica perdida e sem
rumo como aconteceu com Aninha.
No caso dela, foi preciso se redescobrir, fazer coisas
diferentes e perceber que ninguém deve ser o centro das nossas vidas. Nem homem,
nem ninguém. Primeiro somos nós. Isso não é egoísmo, é autopreservação. Só quando
nos respeitamos e pensamos em nós mesmos é que poderemos ser felizes com os
outros.
E essa estratégia deu certo, tanto que ela passou a nem
sentir mais falta do Titi e nem sofria quando o via passeando com a Carmem. O bobalhão
parou no tempo e continuou sendo o mesmo idiota, mas ela evoluiu, amadureceu e
ficou mais segura de si mesma ao perceber que não precisa de um homem a tira
colo para ser feliz.
Tanto que quando ele quis voltar, ela não aceitou porque não
queria mais ser apenas “a namorada do Titi”, uma garota sem identidade e nem
vida própria.
A meu ver, Aninha foi a personagem que mais evoluiu e até
merece ser mais explorada. Acho até que a Mônica devia seguir o conselho dela
ao invés de ficar por aí se descabelando por causa do Cebola.
Ainda estou aguardando uma edição centrada nesses dois, vai
ser bem interessante ver como esses dois irão se resolver. Afinal, Aninha não irá
mais tolerar um namorado que dá de cima de todas as garotas e nem vai aceitar
que ele diga o que ela deve ou não vestir. Já o Titi deu mostras de ser
machista e controlador, então vai ser difícil para ele bater de frente com uma garota
que não aceita ser dominada. Eu, particularmente, fugiria dele como o diabo
foge da cruz. Morro de medo de homens controladores porque podem virar
agressores no futuro.
Bom, também acho que foi uma das melhores edições pelo fato da Aninha ter finalmente se libertado daquela prisão chamada Titi.
ResponderExcluirFinalmente ela abriu os olhos, que ele não era bom para ela, que com ele,com ele ela nunca conseguiria ser feliz de verdade, ela só iria andar pata trás, e nunca progredir. Acho que a Monica poderia tomar a mesma atitude adulta da Aninha e se libertar do Cebola, mais, nem tudo é perfeito não é
E sim, o Titi é um cafageste, acho que até na imagem, você conseguiu deixar isso bem claro, mais mesmo assim, está simplesmente perfeita, como sempre Mallagueta
Valeu! Eu também penso dessa forma. A monica bem que podia aprender uma coisa ou duas com a Aninha.
ExcluirBom, também acho que se eu estivesse no lugar da Monica, na primeira decepção, já teria jogado tudo para o alto e chutado o balde. Deixaria ele perceber que eu não sou a trouxa que ele pensa que eu sou, e que eu sou sim, muito capaz de arrumar alguém 70 mil vezes melhor que ele, mais, as vezes a Monica é tão burra, sei lá
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