Ontem eu li o Chico Moço e vejo que essa história foi um
pouco mais movimentada que a anterior. Mostrou sem dificuldades dele no emprego
tendo que agüentar um velho rabugento e o preconceito dos outros por ele
preferir trabalhar em um parque.
Foi uma história legal, mostrando o pessimismo do Pereira
com a juventude de hoje. E para ser sincera, de vez em quando eu também fico
pessimista quando vejo o comportamento de certos jovens por aí.
Não sou moralista, longe disso. Estou falando da falta de
educação e civilidade mesmo. E, não raro, demonstrações de machismo que nem
minha bisavó concordaria.
A história mostra a tentativa do Chico de dar mais
visibilidade ao parque e talvez acabar com a solidão do seu chefe, mas as
coisas acabaram não dando muito certo por causa da falta de educação de muita
gente que parece não saber conviver em sociedade.
Pode parecer caretice minha, mas desde criança minha mãe me
ensinou a não jogar lixo no chão, respeitar as coisas dos outros, etc. por isso
nunca me acostumei com o hábito que as pessoas têm de saírem emporcalhando por
onde passam. Imagino como deve ser a casa delas. Aliás, uma pessoa que não sabe
se comportar em sociedade e depreda tudo ao seu redor deve ser um lixo por
dentro. Afinal, a gente só dá aquilo que tem.
Mas pelo menos os colegas do Chico souberam mostrar que nem
todos os jovens são iguais, dando um pouco de esperança ao Pereira.
Foi bem tenso quando ele brigou com o Chico por ter tido
aquela idéia do show e fiquei com pena dele por ter sido mandado embora sendo
que ele tinha boas intenções. Por outro lado, achei o primo dele muito
antipático, meio que centrado somente no próprio umbigo. Nos gibis ele até que
era engraçadinho. Agora ficou um pé no saco.
Surpresa mesmo foi o Chico cantar tão bem e fazer sucesso.
Se não me engano, nos gibis ele cantava mal. Tem até a capa de uma revistinha
onde ele canta para a Rosinha enquanto ela ouve música com fone de ouvido para
não escutar o canto desafinado dele. Bom que ele deu uma melhorada a ponto de
um empresário querer investir nele como cantor. Será que agora ele vai ser
cantor sertanejo nas horas vagas? Talvez meio... clichê, mas tudo bem. Vamos
ver como a Rosinha vai lidar com a legião de fãs que vai ficar atrás dele.
Acho que não tenho muito a dizer sobre a história, apesar de
ter gostado bastante. Ela mostra consciência ecológica, a necessidade de
preservar o meio ambiente ao invés de sair emporcalhando tudo e também sobre
civilidade, coisa que o mundo anda precisando bastante.
Agora falta mostrarem o dia a dia dele na faculdade também,
a relação com os colegas, professores e sua carreira como cantor sertanejo.
Como ele vai conciliar tudo isso?