sexta-feira, 30 de maio de 2014

Jogo da memória

17:30 4 Comentários


Resolvi acrescentar algo diferente no blog além dos quebra-cabeças que todos conhecem. Então resolvi fazer um jogo da memória com desenhos dos personagens que fiz até agora.

O jogo é simples. Quando abrir a janela mostrando os cartões, é só ir clicando até encontrar dois iguais. Se quiser recomeçar ou jogar outra vez, é só clicar no botão "Recomeçar" que os cartões serão embaralhados para um novo jogo.

Ainda está em fase de testes. Aqui em casa funciona bem no Internet Explorer 8, Mozilla Firefox e Google Chrome, mas não sei como vai ser no computador de vocês, então se der algum problema me avisem. Mas espero que funcione tudo corretamente.

Aqui vai o primeiro: jogo da memória

terça-feira, 27 de maio de 2014

Papo em Família - Turma da Mônica Jovem em "Opinião"

21:12 17 Comentários

Lançaram outro vídeo da mesma campanha de conscientização dos jovens sobre bebidas alcoólicas e acho que dessa vez acertaram a voz da Mônica. O problema é que a da Magali ficou quase igual, com pouca diferença. Acho que no caso dela, poderia ter saído um pouco mais doce. Ainda assim ficou bom.

O desenho delas ficou basicamente igual a da primeira animação (aquele sobre melhorar a comunidade e tal) e bem melhor que o tal episódio piloto.


sábado, 24 de maio de 2014

Outra animação da TMJ!

17:17 8 Comentários


Eis a nova animação da TMJ para a AMBEV Brasil: "Conveniência". É isso aí, crianças: bebidas alcóolicas, só para maiores de idade.

Essa ficou engraçada e gostei de terem mostrado o Toni, apesar de ele ter saído meio "magrelo". O Toni da revista é mais fortinho. Mas o Cebola ficou legal e mandou bem fazendo o Zé Ruela tomar um pouco de refri pela cara.

Também achei que as vozes ficaram melhores, assim como a animação. Quer dizer, não ficou perfeito, mas superou bastante o episódio piloto.


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Nostalgia: Ed. 15 - Monstros do ID parte 1

17:00 17 Comentários





Título: Monstros do ID – Parte 1

Lançamento: Outubro de 2009

Roteiro: Maurício de Souza, Marina Takaeda e Souza e Marcelo Cassaro

Sinopse: Uma nova saga vai começar! Não é no espaço! Nem em dimensões mágicas! Desta vez o perigo nasce no lugar mais misterioso do universo - a mente humana. Quando os monstros internos das pessoas começam a atacar o mundo real, a galera precisa enfrentar seus próprios defeitos. E vão precisar da ajuda de um certo professor muito experiente em loucura...

Finalmente a tão prometida crítica da saga dos monstros do ID! Nessa primeira crítica, vou falar da Ed. 15, começo de uma das sagas preferidas dos fãs. Tanto que muitos até pedem pela volta desses monstros.

Ah, as grandes sagas, belas histórias... bons tempos...

A história começa mostrando um lugar não muito amigável, cheio de monstros horrorosos e é onde nasce todo o mal. Só que não fica em nenhum lugar físico e sim dentro de nós, no nosso inconsciente. Assustador, não? Sim, muito assustador. É por isso que a grande maioria evita se aventurar por essa parte da mente. Nem sempre há coisas agradáveis para se ver.

Todos nós temos ID, embora ele não tenha a forma de um monstro bizarro. Mas podem sim tomar conta das nossas vidas se não tivermos consciência disso. O ID é a parte mais primitiva da nossa personalidade, porque busca somente o prazer e evita qualquer coisa que seja diferente disso.

Essa parte de nós não conhece certo e errado, juízo ou lógica. Não segue nenhum valor ou moral. Busca apenas o prazer e a solução imediata para os problemas sem fazer nenhum planejamento ou reflexão. O ID é impulsivo, cego, irracional, antissocial e egoísta.

Muitos dizem que é nosso lado escuro e destrutivo, guarda nosso demônio interior e atração pelo mal. Assustador, não?

Nessa introdução, aparece o ID da Mônica, o Akanin. Ele ouve alguém lhe chamando e resolve emergir, interagir com o mundo dos humanos. Além dele, também aparece outro monstro que parece mais inteligente e ardiloso, pois tem consciência maior do que estava para acontecer.

Eles conseguiram dar um ar sombrio e desolado ao mundo dos IDs, embora fosse bom se tivesse um pouco mais de detalhes. Mas para o objetivo da revista, acho que serviu bem porque não pode ficar assustador demais por causa da classificação.

Essa edição tem como foco os defeitos da Mônica, seu temperamento impulsivo e tendência a resolver tudo na pancadaria. Em contraste, vemos uma Magali controlada, sensata, inteligente e a beira da perfeição que lhe aconselha a ter cuidado com seus impulsos e não acreditar em tudo o que vê na internet.

Isso foi porque a Mônica viu postagens desaforadas do Cebola em sua comunidade do Yogurt (referencia ao moribundo Orkut) e pretendia dar uns petelecos nele como fazia antigamente.

Então ela entende que não pode mais resolver as coisas com o punho, pois cresceu e precisa mostrar amadurecimento.

Só que as coisas não parecem muito boas para o Cebola, que foi obrigado a segurar uma placa dizendo que pagava pau para a Mônica. Aparentemente, ele estava sendo ameaçado por ela, mas ainda assim não quis falar nada para ninguém para protegê-la. Sim, pessoal... essa edição foi de um tempo em que ele ainda era legal apesar de tudo. Pena que regrediu tanto...

Voltando ao assunto, apesar do que o Cascão disse, ele ainda preferiu não fazer nada porque tinha medo que Mônica revelasse seus segredos. Nessa hora também aparece o Licurgo, o antigo louco dos gibis que sempre pegava no pé do Cebolinha. Ele deu a entender que estava em processo de terapia, mas ainda continuava aloprado como sempre.

Enquanto isso, todos estavam achando que a Mônica estava mesmo intimidando o Cebola e a coisa piora quando ela começa a achar que isso é um plano maluco dele, sendo que não era. Alguém estava aprontando com ele, mas ela é que levava a culpa.

O pior é que todos ficaram contra ela sem nem ao menos entender seu lado. Um tanto injusto, devo dizer. Quando ele aprontava, fazia planos, pichava muros com caricaturas dela, ninguém ia atrás dele para dar bronca. Mas quando ela supostamente aprontou, aí todo mundo quis dar uma de justiceiro.

Isso, claro, causou sofrimento não só entre ela e Cebola, como no resto da turma também pois todos acharam essa atitude muito cruel. A partir daí, ela começa a ser confrontada pelo seu lado ruim, porque de certa forma, sentia como se tivesse feito aquelas coisas com o Cebola apesar de conscientemente saber que não tinha feito nada. Bom, uma parte dela tinha feito. Nossos ID’s fazem parte do nosso inconsciente e além de guardar nossos instintos básicos, também guardam desejos reprimidos e/ou inconscientes.

A nível consciente, Mônica não quis bater no Cebola por causa daquelas mensagens porque não queria mais agir daquela forma. Mas a nível inconsciente, queria sim dar uma boa lição nele. O Akanin é essa parte ruim dela que se manifestou no mundo físico.

Para algo tão psicológico assim, ninguém melhor que o Licurgo para ajudar. Então ele aparece e impede que Mônica saia no tapa com o seu ID, mas Akanin resolve ir atrás de quem estava lhe irritando nos últimos dias: Cebola. Para evitar um desastre, ela precisa criar coragem para domar seu monstro interior.

O ID dela se mostrou bem impressionante, pois tinha capacidade para ficar enorme e ainda soltava uns bichos doidos que perseguiam as pessoas. De certa forma, combinou com ela: exagerado, dramático, grande, forte e de personalidade agressiva. Um monstro bem poderoso para uma personagem poderosa. Não podia ficar por menos.

Ao tentar enfrentá-lo, ela acaba sendo aprisionada por ele e no início tem dificuldades, pois ele tenta dominá-la pela intimidação.
Em determinado momento, Akanin fala que é ele quem define a pessoa que a Mônica é. Nessa parte, ele diz que seus defeitos são a identidade dela e sem eles, quem ela seria?
Freqüentemente caímos nesse erro de achar que essa parte de nós é nossa verdadeira identidade, sendo que é só uma parte que precisa ser colocada sob controle.

Como foi falado na história, o ID é mais forte na criança porque até certa idade, ela vê a si mesma como o centro do mundo. Ela não faz distinção entre ela e os outros e por isso acha que tudo gira ao seu redor. Por isso uma criança muito nova não entende a necessidade do adulto de dormir, quando ela mesma está acordada. Ela parte do pressuposto de que o resto do mundo existe porque ela existe.

Com o tempo isso muda a medida que vamos crescendo que tomando consciência de que as pessoas e o mundo existem independente de nós. Só que isso leva anos. E pelo que tenho visto por aí, nunca chega a acontecer porque muita gente age como se tudo girasse ao redor do seu umbigo. Essas pessoas certamente não domaram seus ID’s.

Mas em geral, as crianças vão domando seu ID a medida que crescem, como é o caso da Mônica. Claro que esse ID não é suprimido totalmente, mas pelo menos é colocado sob controle a maior parte do tempo. Quando isso não acontece, costuma ser um desastre.

Apesar do que Akanin falou, ela sabia que ele não era sua identidade, por isso foi capaz de vencê-lo. Apesar de admitir seus defeitos, ela sabia que também tinha qualidades e era uma boa pessoa, caso contrário não teria nenhum amigo. Mas ela tem vários amigos apesar do seu gênio ruim.

Foi assim que ela conseguiu vencer, tomando consciência de si mesma e não aceitando que o ID fosse sua identidade.

Agora, confesso que foram um pouco injustos com ela ao falar dos seus defeitos. Quer dizer, ela foi colocada como uma pessoa tirânica e valentona que saía dando coelhadas em todo mundo para ser obedecida e não é exatamente isso que vemos nos gibis. Claro que ela é assim às vezes, mas geralmente ela só bate quando se sente provocada ou quando os moleques aprontam. Tanto que ela só bate neles, não nas outras meninas. Pelo menos não de propósito.

Mas na TMJ ela é desenhada como uma valentona tipo o Tonhão da rua de baixo, que só sabia intimidar os outros para ter tudo do seu jeito. Não há defesa para ela, nenhuma explicação para seus atos. É com isso que eu não concordo.

Pelo menos tudo terminou bem nessa história, por enquanto já que no fim vemos a aparição de outro ID, o do Cebola. E esse parece ser mais perigoso do que o Akanin, porque é mentiroso e manipulador.

Uma coisa diferente que teve nessa edição foram as páginas coloridas, com os ID's sendo mostrados em cores vermelho e azul assim como os balões das suas falas. Teve gente que não gostou porque acham que mangá TEM QUE ser preto e branco. Já eu não sou tão rígida com essas regras e achei bastante legal. Por mim seria tudo colorido, mas colorir alguns detalhes para ressaltar também fica bom.

Mas esse vai ficar para outra crítica porque essa já ficou enorme. Espero que tenham gostado apesar da aula chata de psicologia. Aqui tem um desenho do Akanin. Tem png e quebra-cabeça.


terça-feira, 20 de maio de 2014

CBM#09 - Perdidos no Pantanal: críticas

19:22 15 Comentários



Uia! Parece que CBM agora tem uma saga! Não sei se é impressão minha, mas as sagas costumam ser mais emocionantes.

Dessa vez a turma resolveu fazer uma excursão ao Pantanal para visitar uma fazenda de jacarés. Então foram o Chico e seus amigos mais próximos, o que não é o Vespa, mas todo grupo precisa de um chato pentelho, não é?

A história começa com o coitado do Chico num avião. Eu não me lembro de nenhuma história dele nos gibis viajando de avião, então essa pode ser a primeira vez e parece que ele não está apreciando muito.

E fazenda de jacarés? Essa deve ser muito nova para alguém como ele tão acostumado com fazendas de vacas, porcos e galinhas. A cena dele amamentando um filhote e depois correndo do jacarezão ficou muito engraçada, apesar de saber que jacarés não são mamíferos. Mas a piada valeu. Eu não sei se teria coragem de entrar num lugar desses.

Ele nem parecia assim com vontade de ir, mas acabou aceitando porque o Vespa ficou enchendo o saco. E apesar das suas chatices, não nego que ele tinha certa dose de razão ao falar que não queria deixar de conhecer o mundo por medo.

Só achei meio estranho uma fazenda que fica no Pantanal (lá em Mato Grosso), propor estágio a alunos de uma faculdade de São Paulo. Tipo assim... o aluno que conseguisse a vaga ia ter que viajar para o Pantanal todos os fins de semana?

A história também parece ter como objetivo falar um pouco do Pantanal aos leitores, por isso misturaram fotos com desenhos. Só não sei dizer se a combinação ficou boa. Quer dizer, se a revista fosse a cores, ainda vá lá. Mas tudo preto e branco? Sei lá, achei meio estranho apesar de entender as intenções de mostrarem o pantanal. Talvez tenha sido melhor assim, já que mostrar toda a beleza só com desenhos não ia dar certo.

Antes de o perigo de verdade começar, eles tiveram um momento descontraído no avião, com o Chico morrendo de medo, Fran tentando lhe dar conforto, o russo grandão se espremendo num banquinho desconfortável, e o Vespa se achando o líder.

O bom é que podemos ver mais atuações dos amigos dele, inclusive da Ferrugem e Bombeta, que deram uma bela dupla cômica. Acho que isso vai acabar em namoro, hein?

Tudo ia bem até que algo pareceu bater no avião. Todos ficaram apavorados, o Vespa endoidou o cabeção e o Zé quase quebrou os ossos do Bombeta num abraço forte. Mas não era uma turbulência qualquer. Olhando pela janela, até eu levei um susto ao ver aquele olhão enorme. Não deve ser nada agradável dar de cara com algo assim. Então o avião cai e já era, mas todos escapam com poucos ferimentos apesar de a queda ter sido brava. Prova de que havia algo sobrenatural no controle de tudo.

Então o pessoal fica perdido no meio do pantanal divido em dois grupos. O Chico fica com Ferrugem e Bombeta enquanto Fran, Yo, Vespa e Zé caem em outro lugar bem longe do avião e do Chico (para a tristeza da Fran).

Como sempre viveu no interior, o Chico estava sabendo se virar muito bem e guiar o grupo. E realmente, não é qualquer um que anda com uma pederneira no bolso, né? Só que toda a habilidade dele não estava valendo de muita coisa tendo em vista que eles estavam sendo vigiados por uma figura sobrenatural interessada em atacar a todo mundo. Já o grupo da Yo estava passando o maior aperto porque nem fogueira puderam acender, não conseguiram pegar água e suprimentos do avião e para piorar o Vespa tinha ficado com eles. Uma boa solução que arrumaram para não perder páginas com brigas entre ele o Chico. Isso pode ficar para depois.

E falando no Vespa, parece que ele realmente gosta da Fran quando vimos o olhar dele na hora que ela chamou pelo Chico. Se não me engano, a antipatia dele começou quando viu o Chico se dando bem com ela no primeiro dia. Pelo visto, vamos incluir mais um nesse polígono amoroso, porque o Zé Lelé também gosta dela. Que confusão!

O bom da história é que o mistério foi evoluindo aos poucos. Primeiro as pegadas, depois alguém apagou o fogo, aí acharam roupas rasgadas no lago e finalmente o monstro aparece para pegar todo mundo. É quase um filme de terror, mas um pouco mais corrido por causa do espaço da revista. Ainda assim gostei do clima que eles criaram.

E para aumentar o mistério ainda mais, aparece aquela garota misteriosa enquanto todos eram perseguidos pelo monstro. Depois que o Jacarezão caiu no atoleiro, a gente descobriu que o nome dela é Mariara e os problemas estavam só começando.

Então a história termina mostrando a verdadeira causa de toda aquela confusão. O Caipora. E descobrimos também que ele está atrás de Mariara, embora o motivo ainda não tenha sido revelado.

Confesso que no início, nem estava assim muito empolgada com a história, mas a medida que fui lendo mudei de idéia. A história é muito boa, tem um pouco de mistério e terror. Não tanto quanto eu gostaria, mas não dá para exigir muito de uma história voltada para crianças maiores de dez anos. Mas comparando com as draminhas adolescentes da TMJ, essa ganhou de lavada.

Eu imagino que muita gente deve ter ficado confusa com o nome do bicho, porque ele é um Caipora, mas tem os pés virados que nem o Curupira. Acontece que em alguns estados, o Curupira é chamado de Caipora. E se pesquisarem no Google imagens por caipora, verão que em alguns desenhos ele também aparece com os pés virados. Algumas lendas tratam os dois como a mesma criatura, outras como separados. Depende da cultura local.

Aliás, essa criatura parece não ter exatamente uma forma fixa e definida. Pode ser um índio mirradinho ou um anão de cabelos vermelhos que anda montado num porco selvagem. Só fazendo uma pequena observação, quem leu aquela história Ingá, do Piteco, deve lembrar que apareceu uma criatura mitológica que lembra o Caipora.

Ele também pode ser representado por uma criatura de um pé só, tipo o saci, ou então pode ter os pés virados para trás também, igual mostra na história. Pode até ter aparência feminina, dependendo da cultura. No Sul do Brasil, ele tem a aparência de um homem grandão, peludo, forte e com vasta cabeleira. Então, a criatura que mostraram na história está correta. Eles misturaram duas formas diferentes de representá-lo e isso não descaracterizou o folclore.

O objetivo do Caipora é proteger os animais da floresta dos caçadores gananciosos, mas dá para adoçar o bico dele com um pouco de fumo. Será que o Chico tem um pouco de fumo na mochila dele? Acho que não... então eles vão ter problemas porque além do próprio Caipora, também tem os bichinhos fofos e engraçadinhos dele. Não... péra... aquilo ali atrás do trono dele era uma sanguessuga de três metros? Agora a coisa ficou séria!

Já Mariara eu nem faço idéia de quem possa ser, porque não achei nenhum personagem de folclore com esse nome. Agora, se analisarmos o nome, parece uma mistura de Maria com Iara. E nós temos sim um personagem folclórico chamado Iara, vocês já devem conhecer. Mas ela, pelo que sabemos, é uma sereia de rio e tem cauda. A não ser que ela tenha criado pernas para fugir do Caipora, ou então é outra personagem, ou talvez algum tipo de ninfa do Pantanal. Se bem que pode ser só uma garota mesmo. Na revista não dá para ver porque é preto e branco, mas ela pode ser uma índia.

De qualquer forma, o Caipora parece interessado nela. O primeiro palpite seria um interesse romântico, mas pode haver outros também. Só não gostei muito do jeito que ele a persegue, porque lembra aqueles homens psicóticos que atormentam suas ex-mulheres até matá-las. Esses homens não aceitam um não, não entendem que a mulher tem direito de decidir sobre suas vidas e muitas vezes se acham donos delas, com direitos sobre suas vidas e seus corpos inclusive para matá-las quando não conseguem que elas voltem para eles.

Só espero que eles não reproduzam esse modelo doentio na revista, porque ao contrário do que parece, ter um psicopata maluco atrás da gente não tem nada de fofo ou romântico.

Bom, como falei antes, não estava esperando muita coisa da história e agora fiquei empolgada e ansiosa pela continuação. Tomara que escrevam mais histórias assim no futuro!

sábado, 17 de maio de 2014

TMJ#70: Nosso Filhote - palpites

20:44 40 Comentários


Sabe... Quando vi a sinopse da próxima edição no preview do site, confesso que fiquei meio chateada pelas seguintes razões:

1 – Ao dar essa sinopse, eles acabaram revelando o fim da ed. 69. Quer dizer, estragaram a surpresa.
2 – Outra história centrada na Mônica e no DC? A terceira seguida? Uma das minhas maiores queixas com Mônica e Cebola era exatamente o excesso de foco que estavam dando a esses dois e agora vão fazer a mesma coisa com ela e o DC? Ai, não!
3 – Sem querer ser reclamona, mas sendo, também é a terceira capa seguida onde ela aparece com o DC. Pelamor, né gente? Não força não que vai estragar!

A coisa entre eles deveria correr naturalmente e numa boa. Não precisa correr. Afinal, a intenção é enrolar mesmo, então deixa ir devagar e sempre.

Sem falar que o tema dessa história não me empolgou nem um pouco. Pode ser que eu tenha uma surpresa. De repente, a história acaba sendo interessante. Mas a princípio não estou esperando lá grande coisa.

Quer dizer, Mônica e DC acham um bicho estranho na porta de casa e resolvem cuidar dele. Onde está a emoção nisso? Só se for um bicho doido, bizarro, alienígena, com vários poderes incontroláveis e esteja sendo caçado por algum vilão maluco da cabeça que queira usá-lo para dominar o mundo. Aí sim pode ser interessante.

Mas se for só para mostrá-los cuidando do bicho, passando aquelas dificuldades clichês de quem cuida de filho, etc. acho que vou tirar um cochilo no meio da história.

Eu imagino que essa edição tenha como objetivo mostrar a dinâmica entre eles, como as coisas vão evoluir e tal. Eles vão passar mais tempo juntos, poderão se conhecer melhor e ver suas qualidades, defeitos e isso poderá ser um teste para ambos. O DC gosta da Mônica e sabe que ela é teimosa e mandona, mas não conviveu com ela o suficiente para ver esses defeitos de perto, como aconteceu com o Cebola.

Quer dizer, ela gosta de mandar e é geniosa. O DC não tem cara de que vai obedecer suas ordens calado. Nem o Cebola fazia isso. Sem falar que o DC é bem sincero e se não concorda com algo, fala sem nenhuma cerimônia.

É, pode ser que o objetivo da edição seja esse mesmo. Aí pode acontecer de eles evoluírem para o namoro, acabarem com tudo de uma vez ou então a história terminar sem nada definido. Não há como saber.

Bom, pelo menos fica a pergunta: que bicho doido será que vai aparecer na porta deles? A sinopse diz que é um bicho estranho, então não acredito que seja só um cão ou gato. Diz também que a tarefa pode ser perigosa, então pode ser que ele tenha algum poder maluco ou seja muito bravo mesmo. De repente, algum filhote de bicho alienígena, ou uma experiência de laboratório que fugiu, um animal místico e lendário... pode ser qualquer coisa.

Então eu imagino que esse bicho deve ter um dono, alguém que esteja procurando por ele e que irá levá-lo embora no fim da história. Ou então ele irá embora sozinho. De repente, é algum bichinho ferido precisando de cuidados. Pode acontecer também de ter algum vilão atrás dele querendo usá-lo para fins nem um pouco nobres.

Aí o resto da história deve ser com os dois tentando dar conta do bicho, tentando impedir que ele destrua a casa, seguindo-o pelo bairro afora (certamente ele vai fugir), pode ser que eles se desentendam, fiquem estressados...

Agora, eu estou curiosa mesmo é para ver como está o Cebola. Será que ele vai estar deprimido por causa da Mônica ou terá superado? Será que vai desfilar com outra garota (tipo a Irene) na frente dela só para se vingar? Tentará bolar algum plano maluco para queimar o filme do DC fazê-la desistir dele? Vai tentar pegar o bicho? Ou será que ele nem vai aparecer direito na história? Pode ser que nessa edição ele fique de fora se o objetivo for mostrar a convivência entre Mônica e DC.

Já que Cebola e Mônica “terminaram”, então imagino que cada um vai seguir seu caminho por um tempo e só no futuro recomeçar tudo de novo. Por mim, tranqüilo. Não tenho a menor pressa porque já não agüento mais tanto drama e sinto muita falta das aventuras e sagas de antigamente. Por mim, eles podiam esquecer a Mônica e seus rolos por um booooommmmm tempo que não vai me fazer falta nenhuma.

Bem... nesse palpite não tenho lá muito o que dizer. Acho que o tema da história não me inspirou muito. Nem para fazer o novo layout do blog eu tive inspiração e acabei tendo que recorrer aos png’s do TMJ Wallpapers. Bem... era para por a Mônica e o DC juntos, então eu não ia conseguir fazer nada melhor do que já está na capa.

Falando na capa, até que ficou bonita, não vou negar. Foi interessante criarem dois ambientes distintos, colocando a Mônica no azul e o DC num meio cor de rosa, mostrando que não estão se apegando muito a regras de gênero. E a cara da Mônica mostra que ela vai passar por poucas e boas nessa história. Afinal, ela está recém liberta do Cebola (assim eu espero), então como vai lidar com essa nova vida livre de não ter que se estressar mais com as cebolices dele? Será que ela vai se acostumar ao DC? Vai bater de frente com ele? Vai bater nele?

Bom, diferente do Cebola, que já está acostumado a apanhar dela, acho que o DC não vai aceitar seus petelecos assim tão facilmente. Se bem que quando criança, ele já apanhou da Mônica algumas vezes. Aiás, gostaria de fazer uma observação aqui: a Mônica fala que ele nunca aprontou com ela quando criança, mas isso não é exatamente verdade.

Numa delas, o Cebola achou que o ponto fraco da Mônica eram travesseiros. Então ele reuniu todos os garotos para dar travesseiradas nela e o DC estava no meio. Claro que ele fez isso mais porque era um jeito diferente de usar o travesseiro, mas estava no meio.

Em outra história, quando estavam introduzindo ele e o Nimbus na turma, o Anjinho foi encarregado de protegê-los e viu os dois garotos, junto com o resto da turma, correndo da Mônica (alguma ele deve ter aprontado). Ele só não apanhou porque a elogiou várias vezes.

Falando em elogio, teve outra história onde a Mônica o agradeceu por não xingá-la como os outros garotos. Então ele disse que também achava que ela era tudo o que os meninos falavam, mas ficava quieto para não apanhar. Aí ele apanhou do mesmo jeito.

Mas teve outra história também onde o Cebolinha resolveu fazer um plano onde todos os meninos iam fingir que não queriam mais o coelho da Mônica. já que o DC tinha o hábito de contrariar, eles esperavam que ele fosse pegar o coelho dela. E chegou a pegar mesmo, mas acabou ouvindo a conversa do Cebolinha sobre o plano e desistiu do coelho falando que mais importante do que ser do contra, era ter opinião própria. Pelo menos nessa história ele mostrou alguma sensatez.

Só estou falando isso porque ele não era tão santinho quanto a Ed. 70 quis mostrar. Ainda assim, ele não aprontava tanto quanto os outros, acho que só para contrariar. Ou porque não queria mesmo, sei lá. Já aconteceu até de ele gostar da Mônica, embora no fim ela não acreditasse achando que ele só queria contraria.

Bem... é isso, pessoal. De resto, só podemos aguardar a Ed. 70 e torcer para que a história nos surpreenda. 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

TMJ#69: A Decisão - Críticas

18:31 69 Comentários

O que falar da ed. 69? Que foi revolucionária? Que abalou as estruturas da TMJ? Que deixou as ceboletes injuriadas porque elas preferem ver a Mônica sofrendo ao lado do Cebola do que feliz com outro rapaz (ou mesmo sozinha)? Pois é. Acho que poucas edições foram tão esperadas e polêmicas quanto essa.

Nunca a guerra entre #teamdc e #teamcebola foi tão acirrada. Eu, como falei várias vezes, não torço para nenhum dos dois porque sei que é perda de tempo. Ela vai ficar com o Cebola no fim das contas, então vou torcer para quê?

A história começa com um pequeno flashback relembrando os últimos momentos da Ed. 68 e o Cebola dando um chiliquinho por causa do beijo. Vocês sabem, toda aquela pose de corno traído e injustiçado.

Não sei se alguém aí já ouviu falar, mas existe um modelo proposto pela psicóloga suíça Elisabeth Kubler-Ross em 1969 dizendo que pessoas costumam passar por cinco estágios diferentes ao lidar com a perda ou luto.

Na ordem, as fases da perda são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Claro que elas não passam por essas fases exatamente da mesma ordem. Pode acontecer de uma vir antes da outra e até de a pessoa não passar por todas elas. Ou então ela passar de uma a outra e depois regredir. Tipo, ela passa pela negação, vai para a raiva, depois volta para a negação... Mas é consenso de que as pessoas passam por pelo menos duas dessas fases.

No caso do Cebola, eu diria que a raiva veio primeiro por causa dos chiliques dele no início da revista, naquela parte em que o Cascão mandou a real rebatendo todos os argumentos dele. Olha... confesso que nessa hora tive até vontade de dar um abraço no Cascão. Mesmo sabendo que tudo aquilo instruído pela Magali, ele soube o que falar no momento certo e sempre teve resposta para tudo o que o Cebola falava.

As ceboletes vão me desculpar, mas quase tudo ali foi a mais pura verdade.

1 – Não houve nenhuma traição por parte da Mônica porque eles não estavam sequer ficando. O próprio Cebola gostava de jogar isso na cara dela.

2 – O tal compromisso de só namorar depois que ela fosse derrotada também foi algo decidido unilateralmente pelo Cebola e eu não me lembro de em momento algum ele ter perguntado a ela se concordava ou não.

E mesmo que ela tivesse aceitado em esperar, ele não cumpriu com sua palavra. Se entre as Ed. 52 e 63 se passaram um ano, então entre a 34 e 69 deve ter se passado um ano e meio, talvez mais. E em 35 edições ele só tentou derrotá-la uma única vez na Ed. 62 e mesmo assim foi só para satisfazer o próprio ego, não para reatar o namoro.

Quer dizer, o que ele fez no sentido de reatar o namoro dos dois? Qual o esforço dele em derrotá-la? Tá, ele andou fazendo algumas coisas boas para ela e tal, mas tentar derrotar mesmo, necas. Se ele não cumpriu com esse compromisso, ela não tinha obrigação nenhuma de continuar esperando.

3 – Sobre a tal obsessão em ser melhor que a Mônica, justiça seja feita: ele já tinha falado na Ed. 34 que não era sua intenção ser melhor que ela e sim estar a sua altura. Pelo menos para mim isso ficou bem claro, ao contrário do que o Cascão falou.

4 – Ele realmente não tinha nenhum direito de achar ruim com ela por ter beijado o DC porque já xavecou várias outras garotas e só não ficou com elas por falta de oportunidade. Se bem que no caso da Amanda, sejamos justos, ele preferiu ir atrás da Mônica.

Sem falar que o Cascão esqueceu de mencionar a Hortência, Xabéu e também a Iara. Se a Hortência fosse de carne e osso, ele teria ficado com ela sem hesitar.

5 – O Cebola estava demorando uma eternidade para derrotar a Mônica. E se levasse anos? Então ela ia ter que ficar sozinha só esperando por ele? E se isso não acontecesse nunca? Já pensou os dois velhinhos num asilo com ela ainda esperando enquanto ele continua enrolando e de quebra xavecando as enfermeiras?

Considerando que a Mônica é impaciente, mandona e gosta de tudo do seu jeito, foi mesmo uma grande façanha ela ter esperado tanto sem tentar encostá-lo na parede.

6 – Ninguém pode culpar a Mônica por eles não terem ficado juntos, porque ela fez de tudo. Deu o primeiro passo, tentou fazer acontecer, ficar bem com o Cebola, ceder, etc. Nada disso funcionou porque para um relacionamento dar certo, é preciso a cooperação de duas pessoas e não tinha comprometimento nenhum por parte dele.

Tudo parecia correr bem, mas foi só o Cascão mencionar a palavra “plano” para tudo desandar. Se bem que eu não culpo o Cebola por ter pensado assim, já que a Mônica tinha mesmo feito isso no passado.

É aí que entramos no próximo estágio, o de negação. Sim, nesse caso, a raiva veio primeiro. Mas como disse antes, nem sempre a seqüência das fases é obedecida. Depois que o Cascão vai embora desanimado ao ver que não tinha conseguido enfiar nada naquela cabeça dura, há um corte para o shopping do Limoeiro, onde Mônica e Magali conversam sobre o que tinha acontecido.

Essa parte deve ter surpreendido muita gente, que esperava que a Magali fosse incentivar a Mônica a ficar com o DC. Só que isso faz muito sentido, embora pareça doideira. É o seguinte: quando uma mulher está num relacionamento doentio e complicado, ela tem certa dificuldade em enxergar o que está acontecendo. Então, quando tentamos abrir seus olhos, ela entra em negação e justifica tudo de ruim que o sujeito faz e ainda inventa trocentas qualidades para ele. No fim terminamos emocionalmente exaustos e ela não mudou nada.

Então nesses momentos o melhor é não discordar e sim dizer para que continue nessa situação. Assim ela enxerga por si só o absurdo que está vivendo. É tipo uma psicologia reversa. E mais uma vez, a Magali também só falou verdades. Doeu, deixou a Mônica p da vida, mas tudo foi mesmo verdade. Não importava quantas cebolices o Cebola fazia, a Mônica sempre perdoava tudo e continuava com ele. Estava na hora de ela enxergar essa realidade se quisesse mudar algo.

Claro que também não podia faltar a atuação da Denise, a rainha das fofoqueiras. Graças a ela, pudemos saber o que os outros estavam pensando. Claro que a opinião da Carmem e do Titi foram um nojo, mas esses dois não contam porque tem a cabeça vazia.

Outra coisa boa foi ela ter esclarecido que não fez aquilo para fazer ciúmes no Cebola, como muita gente achava. Ela fez porque quis mesmo, porque seguiu o coração. A Mônica pode ter muitos defeitos, mas nunca seria capaz de usar alguém dessa forma. 

Eu gostei muito da participação da Denise e a Petra foi bem fiel a personagem. Sempre se achando, sempre confiante e irreverente. E mesmo assim mostrou grande maturidade ao dizer que a felicidade da Mônica era somente dela e que ela só devia satisfações a si mesma e a mais ninguém.

Realmente, no fim das contas nosso dever é para com nós mesmos, não com outras pessoas. Se passarmos a vida sempre preocupados com o que os outros falam ou deixam de falar, vamos viver infelizes, frustrados e doentes. Fica a dica.

Ah, claro, todos deviam estar esperando o DC aparecer, não é? Ele apareceu e não foi sozinho. O Toni também entrou em cena tentando usar psicologia reversa para fazê-lo mudar de idéia e desistir da Mônica.

Agora, eu só não entendo por que ele quer tanto ficar com a Mônica se não gosta do seu jeito de ser. Mas isso acontece na vida real, acreditem ou não. É tipo namorar o Che Guevara e depois querer que ele raspe a barba. Talvez tudo o que o Toni queira seja amansar a Mônica para massagear seu ego, para ter poder sobre ela. Infelizmente tem homem que namora com mulher independente e depois tenta mudá-la de todo jeito.

Mas é engraçado ele realmente achar que pode mudar a Mônica sendo que ela sempre saiu por cima e até lhe deu uns sopapos.

Nessa hora nós também temos uma clara visão de como o DC sente em relação ao jeito dela, pois disse gostar como ela é, diferente do Cebola que só vê defeitos e mais nada. Não, o DC não é cego, burro ou iludido. Ele enxerga sim os defeitos dela e sempre fala quando discorda de algo. Acontece que para ele, as qualidades são mais importantes, entendem? É uma questão de custo-benefício que ele acha valer a pena.

Também tem outra coisa legal que ele fala é sobre ela não ser nenhum prêmio para ser conquistado. Ele a vê como uma pessoa de carne e osso, com vontades e desejos. Para o namoro acontecer, ela também tem que querer e decidir. Não está só nas mãos dele. Nessa hora ele mostrou muita maturidade e sensatez. Claro, ele é o Do Contra, então é normal que se comporte diferente dos outros rapazes da revista.

Não faz sentido querermos ficar com uma pessoa só para mudá-la em tudo. Não seria melhor procurarmos alguém que tenha mais a ver com o que queremos?

Só que há uma inconsistência nessa história. Na Ed. 36 ele deixou bem claro que queria conquistar a Mônica primeiro antes de pensar em namoro. Ou ele amadureceu durante esse tempo, ou então temos uma pequena contradição aí. Se bem que ele é todo contrariado, então deixa quieto.

Finalmente os dois se encontram. Não foi exatamente como esperávamos, mas vá lá. Eles precisavam mesmo conversar, né? Só que sem toda a galera em cima botando pressão. Essa parte deles tentando fugir do shopping foi um bom alívio cômico para toda a tensão que tinha se formado. Especialmente quando eles tentam andar bem de levinho para não chamar a atenção da Dorinha. Foi hilário!

Quando finalmente puderam conversar, vemos como a Mônica estava nervosa por achar que devia uma satisfação, mas ele a tranqüilizou dizendo que estava disposto a esperar, pois sabia que ela tinha gostado de outra pessoa a vida inteira e esse tipo de coisa não se desfaz da noite para o dia.

Ele quer sim uma chance e deixou isso bem claro, mostrando também que estava disposto a se esforçar para fazer dar certo. Mas por saber da história dela com o Cebola, decidiu ser paciente para que ela não fizesse tudo precipitado. E ele estava certo com isso, pois para ficar com ele, tinha que ser de coração.

Enquanto eles estavam curtindo um momento fofo, o Cebola aparece espiando por detrás de uma árvore, que nem tinha feito na Ed. 36. É aí que começamos a ver o que ele sente ao ver os dois juntos, porque se sentiu mal ao vê-los abraçados e principalmente como a Mônica parecia tranqüila e em paz nos braços de outro rapaz. Bem... com ele as coisas sempre foram na base do estresse, das brigas, angustia e ansiedade, então não sei se podemos esperar que a Mônica se sentisse em paz com ele.

Sabe, existem várias formas de amar e mostrar esse sentimento. Nem sempre precisa ser essa coisa neurótica e angustiante que muitos acreditam. Uma pessoa pode muito bem trocar um amor arrebatador e intenso, mas cheio de neuroses, por outro não tão intenso assim, mas que dê paz de espírito e tranqüilidade. Eu, particularmente, prefiro a paz de espírito.

É aí que ele realmente afunda no estado de negação, porque se recusa a enxergar o que estava acontecendo de verdade. Mesmo se sentindo ferido por ver os dois juntos, e realmente deve doer demais ver alguém que gostamos feliz com outra pessoa, ele insistiu em achar que tudo era um plano.

Agora, vemos o próximo estágio, que é o da barganha. Ele acreditou que tudo era um plano para a Mônica fazê-lo correr atrás dela, então na cabeça dele, se mostrasse indiferença, ela deixaria o plano de lado e correria atrás dele. Entendem? É tipo uma barganha, negociação. Nessa fase, a pessoa acha que se fizer algo e negociar, os fatos mudarão. Foi o que ele tentou ao fingir que não estava se importando e até falou aquele monte de coisas.

Ela tentou conversar com ele, se entender e ver se ainda tinha jeito de eles se acertarem. Mas como estava totalmente iludido, ele não enxergou isso e acabou falando um monte de... de... titica. Tudo mentira, como ele mesmo deixou claro, mas obviamente a Mônica não sabia disso e acabou tomando uma decisão: ficar com o DC.

Quando a viu indo embora com seu rival, ele voltou ao estado de negação, que não durou muito quando Magali apareceu, esclareceu tudo e ainda deu mais um banho de realidade nele.

E tudo o que ela disse era mesmo verdade, especialmente que ele não estava fazendo bem para a Mônica e que ela merecia coisa melhor. Aí ele cai na real e vê o tamanho da titica que fez. Só que aí é tarde e a história termina com ele caindo no estágio da depressão dizendo que perdeu a Mônica para sempre. 
 
A última fase é a da aceitação, quando a pessoa se conforma com o que aconteceu e passa a agir de forma mais positiva. Só que essa ainda pode demorar bastante. Nas próximas edições, o Cebola pode continuar oscilando entre a raiva e a depressão, fazer mais cebolices, talvez arrumar outra garota para se vingar da Mônica... tudo pode acontecer.

Well, não vou negar que a história foi... emocionante. Claro que eu prefiro sagas cheias de aventura, ação e bons vilões, mas essa história também foi boa dentro do que se propôs: fazer com que a Mônica desistisse do Cebola e partisse para outra. E estava mais do que na hora de ela acordar, tomar vergonha na cara e desencanar dele.

Não vou negar que até senti um tantinho assim de pena dele, mas não durou muito porque lembrei que ele estava apenas colhendo o que plantou.

O fala Maurício pergunta em certo ponto se existe vida após a morte de um amor. Será que ele também vai desistir dela? Vai arrumar outra namorada? Como a Mônica vai ficar se isso acontecer? Sim, porque ao se libertar, ela também o libertou. Então, se ele aparecer com outra menina, ela não poderá reclamar de nada e espero que a Petra não cometa a heresia de deixá-la sofrendo, chorando e quase se matando caso isso aconteça. Um pouco de dignidade não faz mal a ninguém.

E falando em dignidade, só espero que ela também não faça a Mônica correr atrás do Cebola novamente e se humilhar para tê-lo de volta. Ela correu atrás dele a vida toda, se esforçou para que as coisas dessem certo e fez o que pode. Agora, acho que está na hora de ele se esforçar um pouquinho mais, né? Não é justo deixar tudo nas costas de uma pessoa só enquanto a outra não faz nada.

Agora vamos aguardar as próximas edições para ver o que acontece. Não sei se vocês notaram, mas a Mônica e o DC não terminaram a revista namorando. Ele pediu a Mônica que pensasse no assunto, mas não a pediu em namoro. Então o caso deles ainda não está fechado e muita coisa pode acontecer.

Agora falta entrar em contagem regressiva. Sim, porque nós sabemos muito bem que isso tem data de validade, embora indefinida. Isso não vai durar e é bem capaz que eles nem cheguem a namorar. Aí vai ser o fim do mundo, né? A Mônica não namora o DC, mas o Cebola aparece namorando outra garota enquanto ela fica sofrendo, chorando e se arrastando para ele. Tomara que a Petra nos surpreenda e não faça isso.

Quer dizer, o Cebola perdeu a Mônica porque foi um idiota, então não é se comportando como um idiota que ele irá tê-la de volta. Tomara que ele comece a amadurecer nas próximas edições e não o contrário. Ou será que ele ainda vai fazer muito mais cebolices no futuro? Sei lá, não sei se consigo esperar coisa boa desse personagem.Quer dizer, ele poderia ter resolvido tudo com um simples "me desculpe" e "eu te amo", mas preferiu jogar titica no ventilador, então paciência.

Hoje tem duas imagens e vários pngs para vocês. Divirtam-se!



Se quiserem ouvir outra opinião, tem esse vídeo:



sexta-feira, 9 de maio de 2014

CBM#08 - Mistério na roça: críticas

11:35 28 Comentários


Há um tempo eu estava devendo a critica da ed. 8, então vou publicar de uma vez antes que saia a 9. Assim fico em dia.

Essa edição teve como foco maior os pais do Chico e suas dificuldades por causa da geada que destruiu a plantação e causou prejuízos para eles e também para os vizinhos. E como eles têm um filho na faculdade, as preocupações ficam ainda maiores.

O próprio Chico também está bastante preocupado e faz o possível para não sacrificar tanto seus pais, já que as coisas para ele estão bem difíceis. Aqui faço apenas uma observação: estou achando um tanto exagerado essa quantidade de empregos e trabalhos que ele está arrumando. Agora ele trabalha na faculdade, dá aulas particulares, faz bicos nos fins de semana... e os estudos, como ficam?

Outra pequena observação, parece que a Violete está cada vez mais caidinha pelo Chico

Ao que parece, essa edição deve fazer referencia a alguma história dos gibis porque em determinado momento, ele sonha consigo mesmo quando menino e dá de cara com o fantasma da geada na janela do seu quarto. Mas não tenho certeza porque não me lembro de nenhuma história dele falando em geada. Se alguém já tiver lido...

Um dos maiores mistérios foi a bela garota da capa. Houve muitas especulações. Uns acharam que era Mariana, a irmãzinha do Chico que morreu quando era bebê. Outros acharam que era o próprio fantasma da geada disfarçado em uma bela garota. Afinal, ela aparece na capa cercada por coisas que parecem flocos de neve, embora a pena na mão dela tenha confundido um pouco.

Foi uma surpresa descobrir que ela não era nenhuma das duas coisas. Ela aparece apenas como uma moça sem teto pedindo abrigo por um tempo. E como os pais do Chico são muito gente boa e hospitaleiros, eles resolveram ajudá-la de boa vontade apesar das grandes dificuldades que estavam passando.

Então vem outro mistério quando ela aparece com um tecido muito valioso e ao vendê-lo, o pai do Chico consegue uma boa quantia suficiente para ter o carro de volta, comprar alguns itens necessários e até ajudar outras pessoas, o que deixou Aurora muito impressionada e comovida por causa da generosidade e desapego que o casal mostrou.

Realmente, qualquer um na situação dele teria pensado só em si mesmo. Eu mesma teria usado o dinheiro para resolver minha próprio situação primeiro. Depois, o que sobrasse (se sobrasse), eu usaria para ajudar os outros. Sim, sou egoísta as vezes, mas acho que um pouco disso é necessário. Mas enfim, gostei da atitude altruísta deles. Talvez ele tivesse percebido que podia comprar o suficiente para amenizar sua crise e por isso não havia problemas em ajudar os outros.

Aí fica a lição da história: aprender a dividir, desapegar dos bens materiais e não deixar que eles nos dominem a ponto de fechar nossos olhos para o sofrimento dos outros.

Ao ver como eles eram desapegados e tinham dividido o que ganharam com os mais necessitados, Aurora resolveu fazer outro tecido que poderia resolver de vez os problemas financeiros da família. Mas Chico veio de surpresa e quando foi entrar em seu quarto, todos descobriram a chocante verdade que leitor nenhum esperava: Aurora era, na verdade, uma espécie de ave mística chamada de ave do paraíso. Na verdade, essa espécie existe mesmo todas as espécies vivem na Nova Guiné, na costa norte da Austrália e em algumas ilhas da região. Somente os machos tem essa plumagem vistosa e bonita, mas a história não precisa ser totalmente correta, né? É uma ave mágica, então pode quebrar as leis da natureza numa boa.

Como ela foi descoberta antes de finalizar o tecido, a ave teve que ir embora, mas deixou com a família um pedaço do pano que era feito com suas plumas. Esse final também foi bonito e mostrou que para a família Bento, a verdadeira riqueza não se tratava de bens materiais. Por isso a mãe do Chico não quis vender o tecido, porque tinha um valor muito grande para eles.

E ao que parece, o paninho é mágico e até multiplicou os pães da cesta. Caramba... eu bem que ia gostar de ter um desses em cima da minha carteira. Tá, tá, agora falando sério, parece que esse paninho vai mudar muito a vida deles e vamos torcer para que tudo dê certo.

Foi uma história bem bonita que tocou nosso coração, não foi? Solidariedade, desapego, amizade, dar valor as pessoas amadas... são coisas que as pessoas deveriam aprender um pouco mais hoje em dia.

Agora, o que me chamou a atenção foi o “um dedo de prosa” no fim da revista, onde se fala de energias, ação e reação e um pouco de lei da atração. Recomendo que dêem uma boa olhada nessa parte porque esse lance de energias é importante e existe mesmo. dizem que tudo nessa vida é energia, inclusive aquilo que vemos como matéria sólida. Sei que esse assunto é meio complicado para a maioria de vocês, por isso não vou me alongar muito.

Mas seria interessante se vocês entendessem uma coisa: Pensamentos também são energia. Quando pensamos, emitimos energia. E como semelhante atrai semelhante, então vocês irão atrair pessoas, coisas e situações que são semelhantes a energia que vocês emitem. Então cuidado com o que vocês andam pensando.

Claro que isso é um pouco mais complicado e não dá para explicar tudo em poucas linhas. Ainda assim, aprendam a vigiar a si mesmos e suas emoções, pensamentos, tentem ver que tipo de energia estão emitindo. Tudo sempre volta para nós, toda ação tem uma reação. À medida que forem crescendo, pesquisem. Vale a pena.

Para finalizar, um desenho da Ed. 7 que eu refiz criando um momento fofo para a Violete, Zé Lelé e a Oncivarda. Será que eles vão ser um casal no futuro? Tenho a sensação de que isso pode render uma boa história!

Já tem png e quebra cabeça.


terça-feira, 6 de maio de 2014

Piloto Turma da Monica Jovem

20:07 31 Comentários
Vi agora pouco uma pequena mostra da série da TMJ que vai passar na TV. Confesso que estou bem empolgada porque acho que vai ser legal vê-los se mexendo, falando, etc. Não sei se vai ter episodio novo ou se vão apenas animar as edições das revistas, mas ainda assim não vou querer perder.

Bom, esse episódio, para quem lembra, é da Ed. 42, torneio de games. Não sei se é o de estréia ou se é só uma amostra mesmo. Tomara que não seja o de estréia e que tenham feito episódios com as Ed. anteriores. Seria legal ver as grandes sagas sendo animadas. Se bem que da Ed. 34 eu não faço a menor questão de que animem, essa podem pular.

Eu não entendo muito de desenhos e animação para dar uma opinião decente, mas até que achei a animação boazinha. Não no mesmo nível dos desenhos que já conheço, mas creio que ainda está no começo e imagino que vai melhorar no futuro. Pelo menos o Cebola ficou bem feito, apesar de umas coisinhas aqui e ali.

Mas o Tikara meio que me deu um susto. Ele não é japonês? Se sim, então por que tem os cabelos castanhos e olhos verdes? O cascão até que me convenceu bem. Agora, eu não sei se é impressão minha, mas não estão faltando alguns personagens? Não tinha o DC e nem o Xaveco. Ao que parece, eles andaram cortando algumas coisas aqui e ali. Ou então mostraram apenas um resumo mesmo, só vamos saber quando passar o episodio.

Apesar de ter achado legal, a animação da Mônica me deixou assim... sei lá. Eu sei que ela é meio complicada de desenhar por causa dos cabelos, mas nesse caso ficou bem ruinzinho. Claro que não precisa ser perfeito porque é desenho animado, tem que desenhar muitos quadros e isso é demorado e caro, mas acho que dessa vez não ficou assim muito legal. Sem falar que a cara dela ficou estranha em algumas tomadas.

E a voz dela? Gente, pelamordeDeus! Tomara que dêem um jeito nessa dublagem, porque ficou ruim demais! além de não ter combinado com ela, a voz ficou assim meio mole, arrastada e a dublagem artificial. Não fluiu naturalmente como na voz dos garotos.

Sei que é chato ficar colocando um monte de defeitos, não é minha intenção atacar ou coisa parecida. Falei apenas o que vi.

Fora isso, eu gostei e estou ansiosa para que o desenho seja estreado logo. Acredito que ainda vai melhorar bastante ao longo do tempo.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Qual vocês escolhem?

19:30 46 Comentários
Eu meio que refiz a capa da ed. 69, só que dessa vez colocando o estrupício do Cebola. Não, eu ainda não estou torcendo por ele, que fique bem claro. Eu só vou ficar do lado dele no dia em que ele virar gente, o que certamente não vai acontecer tão cedo. Mas como hoje estou de bom humor, resolvi agradar um pouquinho as ceboletes que ficaram injuriadas com a capa desse mês (mas certamente nem ligaram quando o Cebola apareceu beijando a Penha. Vai entender...).


E aí? Qual capa vocês preferem? Podem escolher a vontade. Eu, particularmente, prefiro uma capa onde a Mônica apareça livre, feliz e sem depender de estar com um namorado para se sentir completa e realizada. Quem sabe um dia a MSP não resolve fazer isso? Sonhar não custa nada, né?


quinta-feira, 1 de maio de 2014

CBM#07 - Bicos e altas confusões: críticas

16:48 10 Comentários

Confesso que tenho andado meio atrasada com as criticas do Chico Moço porque ultimamente tenho sofrido com um bloqueio criativo. Tipo, não estou conseguindo escrever, parece até que eu esqueci como se faz. Quer dizer, eu ainda sei escrever, mas parece que a criatividade está bloqueada.

Nessa edição, o Zé Lelé fica com saudade do Chico e resolve fazer uma visita surpresa. Confesso que me lembrou um pouco da minha infância porque quando eu era pequena, a gente ia visitar as pessoas de surpresa mesmo, sem avisar. E as visitas chegavam na nossa casa sem avisar também. Era tudo bem informal.

Hoje isso já não é recomendável e muitas vezes nem aceitável. Parece que tudo mudou e fazer visitas surpresas pode causar situações desagradáveis. Aliás, quando eu estava na faculdade me lembro de um professor falando que um amigo e sua família foi viajar para a Holanda e resolveram visitar uns parentes que moravam lá. Só que eles chegaram sem avisar nem nada.

O sujeito ficou todo eufórico, cumprimentando o parente, falando que era da família e tal, mas o dono da casa apenas perguntou se eles tinham marcado hora. Como não tinham avisado nem nada, ele educadamente pediu para que ligassem para marcar uma visita e assim poderem ser recebidos adequadamente. E fim. Mais formal que isso, impossível e os estrangeiros têm uma forma de pensar bem diferente da nossa.

Voltando ao assunto, essa edição foi realmente de desencontros. Muitas vezes eles estavam a poucos metros de distância, mas acabavam tomando rumos diferentes e um acabou não vendo o outro.

Enquanto o Zé faz uma grande busca pela cidade, o Chico está ralando em quatro empregos para ver se consegue voltar a morar com seus amigos. Quatro empregos não é mole não, viu? Mas enquanto lia essa edição, confesso que uma coisa começou a me incomodar.

Quem lê fanfictions já deve ter ouvido falar de personagens do tipo Mary Sue. Para quem não conhece, é aquela personagem perfeita, boa em tudo, praticamente infalível que sem fraquezas significativas. É aquela que entra na história dominando tudo, atraindo todos os holofotes. Só que também tem um equivalente masculino chamado de Gary Stu, que é aquele cara perfeito demais, infalível, etc. e é nisso que estão transformando o Chico, a meu ver.

Não sei se é impressão minha, mas ele tem andado perfeitinho demais para o meu gosto. Muito centrado nos estudos, excessivamente maduro, responsável, sempre meigo, gentil, educado, bem humorado, admirado pelos amigos e professores, capaz de suportar trocentos empregos sem comprometer os estudos, boa aparência, blábláblá etc. e tal. Quem leu as histórias dele nos gibis, sabe que quando criança ele não era exatamente esse modelo de perfeição.

Certo, eu não estou falando para colocá-lo como um cretino, idiota, irresponsável, preguiçoso ou coisa parecida. Mas pelo menos deviam pensar em um personagem um pouco mais... humano!

Caramba, tudo dá certo para ele, tudo caminha bem, todos o adoram (exceto o Vespa, que é retratado como um filhinho de papai idiota e invejoso) e ele vence as dificuldades como se não fossem nada e ainda com um sorriso no rosto.

Não estou dizendo que esse tipo de coisa é impossível, mas não é a realidade da maioria das pessoas. Ele faz tudo parecer muito simples e fácil sendo que na verdade não é. Após fazer uma pequena pesquisa, eu vi que a mensalidade de um curso de agronomia varia entre 620 e 997 reais. Supondo que a mensalidade dele seja 620, caramba é muita coisa! Além de pagar aluguel e as próprias despesas, ele ainda consegue ajudar na mensalidade? Não digo que é impossível, mas me parece meio irreal.

Eu gosto do Chico e das histórias, sério. Elas são até um pouco mais profundas que as da TMJ. Mas acho que eles deviam repensar um pouco sobre esse personagem e não colocá-lo tão perfeito assim, tão inatingível. Se não me engano, o único erro que ele cometeu foi na Ed. 3, quando sugeriu que fizessem aquele festival no parque e mesmo assim isso acabou se transformando em uma coisa boa. Pessoas reais erram, fazem burrada e depois se arrependem.

As histórias estão muito boas, não vou negar. Mas podem ficar chatas se o transformarem num Gary Stu.

É até engraçado a gente ver o Cebola sendo um cretino completo de um lado, e o Chico super perfeito de outro.

Voltando a história, no fim das contas o Zé não achou o Chico, mas conheceu a Fran e até andou rolando um climinha entre eles, deixando uma brecha para quem sabe um romance futuro. Ficou até interessante ver que ela tem mesmo interesse pelo Chico, mas não teve a chance de saber se ele tem ou não namorada. Se bem que o Zé foi meio lerdinho para responder, não é?

Isso promete criar uma boa trama para o futuro, porque sem saber que ele tem namorada, a Fran pode tentar investir no relacionamento e existe o risco de sair magoada. Mesmo que role um clima entre eles, acredito que o Chico vai continuar fiel a Rosinha. Aí a Fran vai ter que lidar com isso de outra forma.

No fim a história até ensinou uma lição interessante e me fez lembrar de uma historinha onde dois garotos cavavam um buraco no quintal falando que iam chegar a China. Um adulto debochou deles, achando que era idiotice e perda de tempo. depois de muito cavar, eles acabaram achando um pote cheio de bolinhas de gude e ficaram até mais felizes do que teriam ficado se tivessem conseguido chegar até a China.

Em alguns momentos, não importa tanto o destino e sim as flores e frutos que vamos colhendo pelo caminho. Foi o que ocorreu com o Zé. Ele fez novos amigos, passeou bastante, ganhou um novo par de botas, conheceu alguém que pode se tornar especial para ele no futuro e voltou para casa em segurança para prosear com sua Oncivarda.

No fim, enquanto olhava a bela paisagem, ele terminou a história se perguntando se os bentos sempre tinham uma queda por meninas com nome de flor. Olha, vai ser uma trama bem legal no futuro! O Zé gostou da Fran, que gosta do Chico, que ama a Rosinha, que também ama o ama, mas tem o Paulo de olho nela. Vixe, parece que temos um pentágono amoroso aqui!

E aí? O que vocês acham? Será que o namoro do Chico com a Rosinha não poderia dar um tempo? O Chico deveria ficar com só ela ou experimentar algo diferente com a Fran? Assim a Rosinha também estaria livre para ficar com Paulo. Será que isso pode acontecer no futuro? Talvez um rompimento temporário entre eles, algo que os permita seguir caminhos diferentes por um tempo para depois chegarem a conclusão de que querem ficar juntos e começar um novo relacionamento mais maduros e seguros do que querem.

Considerando que eles seguem uma linha diferente da TMJ, isso não seria impossível de acontecer.