Acho que vocês já leram a CBM 18, não é? Finalmente o Chico
pode tirar férias e passar um tempo com a família e os amigos. Confesso que
estava esperando uma edição como essa para sair um pouco da rotina da
faculdade. Teve muitos reencontros, foi fofo o Chico vendo a Rosinha pela
primeira vez depois de muito tempo (imaginem a cara da Fran se visse isso!) e
ele com certeza devia estar com saudade dos amigos.
Até os animais estavam com saudades dele! Novidade para mim
foi a morte do Fido, não deve ser nada fácil perder um bichinho assim. Mas ele
deve ter tido uma vida muito feliz. Agora, o que eu não entendi nada foi o
reaparecimento da Maria Cafufa, que nessa história chamaram de Maria Pipoca.
Procurando pela internet, não encontrei nenhuma personagem
do Chico Bento com o nome de “Maria Pipoca”, só Maria Cafufa que era a
namoradinha do Zé Lelé nos gibis. Na CBM 5, quando Chico estava mandando uma
carta para Hiro e Zé da Roça, houve uma referencia a namorada de infância do Zé
Lelé e ele falou Cafufa, não Pipoca, por isso estranhei bastante.
Outra coisa que ficou meio estranha é que na CBM 7 o Zé fica
com uma queda pela Fran. Aí, meio que do nada, ele aparece namorando de novo a
Maria Cafufa? Acho que deviam ter prestado um pouco mais de atenção nesses
detalhes. Mas no fim foi engraçado o Chico falando que agora a Cafufa estava
bonita, levando uma cotovelada da Rosinha e o Zé arrematou legal ao dizer que
para ele, ela sempre foi bonita.
Como vocês sabem, a cidade estava em festa para comemorar os
215 anos de aniversário da Vila Abobrinha e todos estavam ansiosos. Só que
várias coisas estranhas começaram a acontecer, como o incêndio misterioso da
escola que quase acabou em tragédia se não fosse uma intervenção sobrenatural
do Fido e a ajuda daquele paninho que a família do Chico ganho na ed. 8.
A história esse mês foi um tanto tensa, primeiro por causa
do incêndio e também por causa do sujeito que estava causando tudo aquilo. Uma
coisa inédita foi ver alguém levando uma facada de verdade.
Abordar o assunto das conseqüências do bullying de forma um
pouco mais realista também foi bom. Muita gente acha que bullying não tem
conseqüência nenhuma, é só zoação e que a criança esquece isso com o tempo. Daí
ninguém dá importância, não se faz nada e deixa correr solto. Depois, quando a
pessoa faz esse tipo de loucura, todo mundo fica sem entender por que isso
aconteceu.
Claro que não justifico esse tipo de atitude de jeito
nenhum. Sofrimentos do passado não são passe livre para a pessoa fazer o que
quiser e ferir os outros. Mas é algo que todos deviam prestar mais atenção.
Situações assim podem ser evitadas.
E ao que parece, já sabemos quem vai ser o prefeito de Vila
Abobrinha daqui a uns anos. Ele até fala como político! E o discurso dele foi
bom. Um tanto forçado, mas bem didático e evitou que o povo resolvesse fazer
justiça com as próprias mãos, coisa que também deve ser evitada.
Também foi legal terem dado continuidade a ed. 8, trazendo
Aurora de volta para terminar o que tinha começado. Uma pena ela ter ido embora
de vez, até que seria interessante se ela aparecesse em outras histórias no
futuro. É um personagem que pode ser bem aproveitado.
Fofo mesmo foi o final, quando os pais do Chico encontraram
um filhote igual ao Fido. Fico pensando se não seria a reencarnação do
original, até que seria interessante. Sim, eu sei que Aurora levou o espírito
do Fido embora, mas levou embrulhado naquele manto como uma cegonha leva um
bebê. Por isso imaginei que talvez aquele filhote fosse mesmo o fido. Bem...
meio complicado explicar esse tipo de assunto, então vou deixar quieto.
No mais, achei que a história foi... boa. Nada assim de
extraordinário, que me deixasse super empolgada, mas cumpriu bem o seu papel. O
que eu estou sentindo falta é de outra edição sobre a Rosinha. É, eu sei que a
revista se chama Chico Moço, não Rosinha Moça. Mas acontece que na ed. da
Rosinha, ficaram muitos fios soltos e situações não resolvidas. Cerca de seis
meses se passaram (no tempo da revista) e nada foi falado nem resolvido.
Quer dizer, como ficou o Paulo? Ainda continua atrás dela? E
aquele fotógrafo malandro? E como está a relação dela com a tia, que pelo visto
ficou mais para relação madrasta má/enteada? Pois é. Sinto falta disso e
imagino que muitos leitores também.
Agora resta esperar pela próxima edição, que promete ser
bem... movimentada. Tem sereias, cidades no fundo do mar (ou rio, sei lá). Um
monte de coisas que eles vão presenciar e ao tentar contar para os outros,
ninguém vai acreditar porque todo mundo sempre desconfia das histórias de
pescador.
A próxima ed. até me lembra do Chico nos gibis, que passava
por cada situação absurda e quando ia contar para alguém, passava por
mentiroso. E eu gosto de histórias assim, que contém elementos de magia,
sobrenatural, extraordinário. Essa de repente pode ser boa.
Sei que também tem a critica da TMJ 79, eu não esqueci.
Acontece que estive pensando... o Emerson já falou que só permite spoiler nos
posts dele depois do dia quinze porque em muitas cidades a revista demora a
chegar. Então eu não estou fazendo o certo ao publicar a crítica antes dessa
data, por isso vou mudar e publicar só no dia quinze.
Por fim, deixo dois png’s do Chico com a Rosinha. Achei o
reencontro deles tão fofo que precisei eternizar esse momento! Tem PNG e quebra-cabeça.
Não deixem de conferir a crítica do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:
Ainda não li essa edição, mas parece ter sido muito boa. Nada de diferente na CBM que parece viver em um mundo mais real (Com sereias, fantasmas, monstros, porém real), espero que não caia, não quero mais uma revista ganhando fim por baixa vendas.
ResponderExcluirEu com certeza achei essa uma boa edição. Amo muito, tanto TMJ quanto CBM!
ResponderExcluirMas também achei estranho o Zé Lelé estar namorando. Será que ele vai continuar com a Maria ou vai ter competição com o Vespa para ficar com a Fran? O que acha, Mally?
Acho que vai ficar com a Maria mesmo. No meio da história já tem o Chico, Fran, Vespa, Rosinha e Paulo. Se colocar mais um aí, vai ficar um hexágono amoroso e isso pode complicar um bocado a história.
ExcluirDevem ter achado mais fácil colocar o Zé com a namoradinha de infância e deixar por isso mesmo.
MT boa
ResponderExcluir