quarta-feira, 11 de março de 2015

CBM#18 - O manto misterioso: críticas




Acho que vocês já leram a CBM 18, não é? Finalmente o Chico pode tirar férias e passar um tempo com a família e os amigos. Confesso que estava esperando uma edição como essa para sair um pouco da rotina da faculdade. Teve muitos reencontros, foi fofo o Chico vendo a Rosinha pela primeira vez depois de muito tempo (imaginem a cara da Fran se visse isso!) e ele com certeza devia estar com saudade dos amigos.

Até os animais estavam com saudades dele! Novidade para mim foi a morte do Fido, não deve ser nada fácil perder um bichinho assim. Mas ele deve ter tido uma vida muito feliz. Agora, o que eu não entendi nada foi o reaparecimento da Maria Cafufa, que nessa história chamaram de Maria Pipoca.

Procurando pela internet, não encontrei nenhuma personagem do Chico Bento com o nome de “Maria Pipoca”, só Maria Cafufa que era a namoradinha do Zé Lelé nos gibis. Na CBM 5, quando Chico estava mandando uma carta para Hiro e Zé da Roça, houve uma referencia a namorada de infância do Zé Lelé e ele falou Cafufa, não Pipoca, por isso estranhei bastante.

Outra coisa que ficou meio estranha é que na CBM 7 o Zé fica com uma queda pela Fran. Aí, meio que do nada, ele aparece namorando de novo a Maria Cafufa? Acho que deviam ter prestado um pouco mais de atenção nesses detalhes. Mas no fim foi engraçado o Chico falando que agora a Cafufa estava bonita, levando uma cotovelada da Rosinha e o Zé arrematou legal ao dizer que para ele, ela sempre foi bonita.

Como vocês sabem, a cidade estava em festa para comemorar os 215 anos de aniversário da Vila Abobrinha e todos estavam ansiosos. Só que várias coisas estranhas começaram a acontecer, como o incêndio misterioso da escola que quase acabou em tragédia se não fosse uma intervenção sobrenatural do Fido e a ajuda daquele paninho que a família do Chico ganho na ed. 8.

A história esse mês foi um tanto tensa, primeiro por causa do incêndio e também por causa do sujeito que estava causando tudo aquilo. Uma coisa inédita foi ver alguém levando uma facada de verdade.

Abordar o assunto das conseqüências do bullying de forma um pouco mais realista também foi bom. Muita gente acha que bullying não tem conseqüência nenhuma, é só zoação e que a criança esquece isso com o tempo. Daí ninguém dá importância, não se faz nada e deixa correr solto. Depois, quando a pessoa faz esse tipo de loucura, todo mundo fica sem entender por que isso aconteceu.

Claro que não justifico esse tipo de atitude de jeito nenhum. Sofrimentos do passado não são passe livre para a pessoa fazer o que quiser e ferir os outros. Mas é algo que todos deviam prestar mais atenção. Situações assim podem ser evitadas.

E ao que parece, já sabemos quem vai ser o prefeito de Vila Abobrinha daqui a uns anos. Ele até fala como político! E o discurso dele foi bom. Um tanto forçado, mas bem didático e evitou que o povo resolvesse fazer justiça com as próprias mãos, coisa que também deve ser evitada.

Também foi legal terem dado continuidade a ed. 8, trazendo Aurora de volta para terminar o que tinha começado. Uma pena ela ter ido embora de vez, até que seria interessante se ela aparecesse em outras histórias no futuro. É um personagem que pode ser bem aproveitado.

Fofo mesmo foi o final, quando os pais do Chico encontraram um filhote igual ao Fido. Fico pensando se não seria a reencarnação do original, até que seria interessante. Sim, eu sei que Aurora levou o espírito do Fido embora, mas levou embrulhado naquele manto como uma cegonha leva um bebê. Por isso imaginei que talvez aquele filhote fosse mesmo o fido. Bem... meio complicado explicar esse tipo de assunto, então vou deixar quieto.

No mais, achei que a história foi... boa. Nada assim de extraordinário, que me deixasse super empolgada, mas cumpriu bem o seu papel. O que eu estou sentindo falta é de outra edição sobre a Rosinha. É, eu sei que a revista se chama Chico Moço, não Rosinha Moça. Mas acontece que na ed. da Rosinha, ficaram muitos fios soltos e situações não resolvidas. Cerca de seis meses se passaram (no tempo da revista) e nada foi falado nem resolvido.

Quer dizer, como ficou o Paulo? Ainda continua atrás dela? E aquele fotógrafo malandro? E como está a relação dela com a tia, que pelo visto ficou mais para relação madrasta má/enteada? Pois é. Sinto falta disso e imagino que muitos leitores também.

Agora resta esperar pela próxima edição, que promete ser bem... movimentada. Tem sereias, cidades no fundo do mar (ou rio, sei lá). Um monte de coisas que eles vão presenciar e ao tentar contar para os outros, ninguém vai acreditar porque todo mundo sempre desconfia das histórias de pescador.

A próxima ed. até me lembra do Chico nos gibis, que passava por cada situação absurda e quando ia contar para alguém, passava por mentiroso. E eu gosto de histórias assim, que contém elementos de magia, sobrenatural, extraordinário. Essa de repente pode ser boa.

Sei que também tem a critica da TMJ 79, eu não esqueci. Acontece que estive pensando... o Emerson já falou que só permite spoiler nos posts dele depois do dia quinze porque em muitas cidades a revista demora a chegar. Então eu não estou fazendo o certo ao publicar a crítica antes dessa data, por isso vou mudar e publicar só no dia quinze.

Por fim, deixo dois png’s do Chico com a Rosinha. Achei o reencontro deles tão fofo que precisei eternizar esse momento! Tem PNG e quebra-cabeça.



Não deixem de conferir a crítica do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:

4 comentários:

  1. Ainda não li essa edição, mas parece ter sido muito boa. Nada de diferente na CBM que parece viver em um mundo mais real (Com sereias, fantasmas, monstros, porém real), espero que não caia, não quero mais uma revista ganhando fim por baixa vendas.

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  2. Eu com certeza achei essa uma boa edição. Amo muito, tanto TMJ quanto CBM!
    Mas também achei estranho o Zé Lelé estar namorando. Será que ele vai continuar com a Maria ou vai ter competição com o Vespa para ficar com a Fran? O que acha, Mally?

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    1. Acho que vai ficar com a Maria mesmo. No meio da história já tem o Chico, Fran, Vespa, Rosinha e Paulo. Se colocar mais um aí, vai ficar um hexágono amoroso e isso pode complicar um bocado a história.

      Devem ter achado mais fácil colocar o Zé com a namoradinha de infância e deixar por isso mesmo.

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