Pois é, pessoal. Último capítulo, fim da história. Espero que tenham
gostado e para quem acompanhou até o fim, meu muito obrigado pelo apoio!
Uma história sem leitores é apenas palavra morta. São vocês que dão
vida ao que escrevemos.
Eu ainda não sei qual vai ser
minha próxima fanfic. Ultimamente, estava até com vontade de fazer a
continuação de universo em desequilíbrio, mas tenho andado tão enjoada
de Cebola e Mônica ultimamente que vou deixar para mais tarde.
O
pessoal anda cobrando a Sub-Marina e acho que vou concentrar meus
esforços nessa fanfic. Vai levar um tempo, porque ainda nem comecei a
primeira página. É preciso inspiração, idéias, saber como vai ser a
história. Geralmente eu faço um esboço na cabeça com o básico, início
meio e fim. É tipo o esqueleto. Depois tem que preencher com órgãos,
veias, artérias, sangue, músculos e por fim a pele. Tá, a comparação é
meio esquisita, mas é assim que as histórias ficam na minha cabeça. Já
tenho o esqueleto, falta preencher com o resto. Até lá, vou ver se
consigo atualizar o blog com mais frequência, apesar de eu estar muito
ocupada fazendo um curso. Mas vou ver se dou um jeito.
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E todos viveram felizes dentro do possível
O
estádio estava com a lotação esgotada. Todos aguardavam ansiosamente o
show das celebridades do momento, a nova dupla que arrasava corações. As
garotas da turma gritavam e pulavam mal contendo a empolgação. Os
rapazes apenas acompanhavam tudo tentando manter a pose, já que não
queriam admitir que gostavam daquelas músicas melosas. Pelo menos tinham
conseguido camarote vip. Bem melhor do que serem esmagados pela
multidão histérica.
Uma música começou a tocar, juntamente com
flashes de luzes e imagens do telão. Uma voz anunciou arrancando gritos
de todo o público.
- E agora o momento que todos esperavam! Com vocês, Rafael e Cassandra!
Quando
eles entraram no palco, a gritaria foi geral, com muitos aplausos e até
choro de várias fãs. Todos queriam ver de perto o casal que fazia tanto
sucesso com suas musicas lindas e românticas.
- Hoje vou cantar
uma linda canção que Rafael e eu fizemos juntos. Espero que gostem! –
Cassandra falou ao microfone antes de começar a cantar.
Rafael
tocava no piano e Cassandra cantava com sua linda voz que deixava todos
maravilhados. As meninas acompanhavam tudo emocionadas. Denise batia
várias fotos, Cascuda mal conseguia segurar as lágrimas e até os pais
dela, de Rafael e também os de Cassandra estavam no show assistindo tudo
também em camarotes no maior conforto. Carmem também assistia ao show,
feliz por tudo estar dando certo.
Quatro meses depois do
incidente da festa, eles tinham se tornado um grande sucesso, com shows
marcados em vários estados brasileiros e havia até a possibilidade de
tocaram no exterior. Eles iam muito bem como cantores e também como um
casal. Tanto que até pretendiam noivar dentro de poucos meses, quando
estivessem com a vida feita.
A situação financeira deles tinha
melhorado e Cassandra planejava construir uma casa melhor para seus pais
e lhes dar uma vida confortável. Seus irmãos iam estudar em uma escola
melhor e ter um futuro garantido.
Marlene agora era chefe de
cozinha no novo restaurante da cidade e estava fazendo grande sucesso.
Além de ser excelente cozinheira, ela era criativa e sempre criava
pratos novos com combinações inesperadas que sempre agradavam os
clientes. Ela estava indo tão bem que o dono planejava propor sociedade
no futuro, quando ela estivesse realmente pronta para assumir um
negócio.
Enquanto isso, o casal de caloteiros estava na cadeia.
Após um longo julgamento, eles pegaram vinte anos de prisão sem direito a
condicional. Nunca mais iam aplicar golpes novamente.
Ela não
era mais Rebeca Aguiar. Era apenas Marta e estava no presídio feminino,
usando uniforme de presidiária e sem as suas mordomias de sempre. Agora
ela tinha que ficar confinada numa cela sem nenhum tratamento especial. O
mesmo aconteceu com Afonso, que agora era só José. Ele estava preso
numa cela minúscula, dividida com outros presos, comendo aquela comida
ruim da prisão que nem se comparava aos manjares que Marlene fazia e
ainda tinha que aturar provocações dos outros presos que não tinham
simpatizado com ele nem um pouco. Nada mais de viagens para eles, nem
roupas caras, restaurantes refinados, carros de luxo ou jóias.
Carmem
estava fazendo curso de informática e inglês. Depois disso, Aninha
pretendia lhe ajudar a arrumar um emprego. Seu pai tinha oferecido na
empresa da família, mas por enquanto ela queria tentar em outros lugares
para ganhar experiência, pois não queria que ninguém pensasse que ela
estava sendo beneficiada só por ser a filha do patrão.
Embora
continuassem brigando de vez em quando, ela e Cascuda tinham se tornado
boas amigas. Sempre faziam trabalho juntas quando podiam e Cascuda
ajudava Carmem nos estudos, para ciúme de Denise.
Ela não tinha
se tornado uma pessoa perfeita e iluminada. Ainda havia muito o que
aprender e defeitos a trabalhar. De vez em quando ela tinha suas
recaídas de patricinha mimada, mas depois procurava consertar seus
erros. Seus pais ainda não liberaram seu cartão de crédito e ela achava
que era melhor assim. Se tivesse dinheiro nas mãos, ia voltar a gastar
compulsivamente como antes.
Pelo menos ela tentava melhorar ainda que dentro das suas limitações. A estrada era mesmo longa.
Quando
o show terminou, o casal ainda teve que dar muitos autógrafos, tirar
fotos com fãs e levar alguns para conhecer o camarim. Só depois de muito
tempo eles foram liberados para ficar com a família e todos foram
comemorar o sucesso no restaurante onde Marlene trabalhava.
Eles faziam uma grande festa, comendo e bebendo a vontade por conta do casal que queria ver todos aproveitando a noite.
- Espero que estejam aproveitando bem a comida! – Marlene falou muito animada. – Fiz um prato especial para vocês essa noite.
- Uia, agora você é uma chefe de cozinha muito importante, hein? – Carmem falou bem humorada.
- Ah, sim! É muito trabalho, mas vale a pena!
E
como valia a pena! Ela estava ganhando tão bem que até pretendia
reformar a casa dos seus pais, fazer melhorias e acrescentar mais um
quarto para que cada uma de suas filhas tivessem seu próprio espaço. Sua
vida tinha melhorado muito.
- Espero que você vá ao nosso próximo show, viu? – Cassandra falou.
- É mesmo! Sentimos sua falta hoje! – Rafael também falou.
- Com certeza vou dar um jeito, pode deixar! Agora deixa eu ir que ainda tenho muito trabalho!
Ela
circulou um pouco pelo restaurante conversando com os clientes e
recebendo muitos cumprimentos por sua comida. Depois disso, teve que
voltar ao seu trabalho. Eram mutios pedidos e o lugar estava bem
movimentado.
- Eu ainda não entendo como tudo se ajeitou tão bem.
– Cascuda falou para Carmem depois que Marlene saiu de perto.. – Quer
dizer, eles ainda te conhecem, mas agora você tem sua vida de volta.
Como a realidade se ajeitou depois de tudo? Por que...
- Ah, sossega
aí! Eu também não sei essas coisas, mas quer saber? Nem sempre a gente
tem que ter explicação pra tudo! Milagres são assim mesmo!
- Bah, isso não tem lógica! Toda essa confusão no espaço-tempo e eu continuo não entendendo nada!
Carmem colocou um pedaço de brócolis na boca da amiga para fazê-la parar de falar e disse.
- Larga de ser chata, viu?
-
Chata? Eu não sou chata, só gosto de ter tudo bem explicado! Muito
diferente de você que é uma preguiçosa acomodada que não liga pra nada!
-
Preguiçosa? Eu? Pelo menos não visto essas roupinhas de baranga! Agora o
seu primo é uma celebridade e você fica fazendo ele passar vergonha com
esses trapinhos!
- Trapinhos? Vou te mostrar os trapinhos agora mesmo!
As duas continuaram discutindo sob risos de todos.
- Credo, elas brigam demais! – Mônica falou abraçada ao Cebola. Ele concordou.
- É muito ruim isso! As pessoas precisam conviver em paz.
(Mônica) - Não podem reagir a qualquer provocação.
(Cebola) – E devem ter paciência com os defeitos dos outros.
(Mônica) - Claro, ninguém é perfeito!
(Cebola) - Brigar não tá com nada!
Creuzodete
acompanhava tudo de sua mesa. Bem... talvez não fosse possível mudar
algumas coisas. Ou talvez elas fossem difíceis de serem mudadas. De
qualquer forma, elas estavam no caminho certo.
Carmem e Cascuda
se encaravam com os olhos soltando faísca. Depois dispararam a rir uma
da outra e logo estavam papeando como velhas amigas. Pelo menos até a
próxima briguinha.
A experiência não tinha sido boa somente para
aquela garota mimada. Cascuda também aprendeu a ser mais tolerante e
menos severa com as pessoas. Ter que agüentar alguém como Carmem o tempo
inteiro lhe ensinou a ser mais paciente e também a ter mais compaixão
pelos outros. No fim, todos saíram ganhando.
Ao ver que tudo
tinha ficado tranqüilo outra vez, Creuzodete pagou a conta e saiu do
restaurante. A noite estava bonita e ela viu a estrela brilhando
fortemente no céu anunciando que outra pessoa estava fazendo um pedido.
Quem seria daquela vez? Que o que essa pessoa estava pedindo? Estaria
sabendo aproveitar aquela oportunidade?
As pessoas costumavam ser
muito distraídas às vezes e por isso deixavam escapar muitas chances
para serem felizes. E não raro acabavam se metendo em confusões que
causavam grande sofrimento. Era por isso que ela precisava continuar seu
trabalho como protetora do planeta. A humanidade ainda tinha um longo
caminho pela frente.
Mas por enquanto, hora de seguir a estrela. Podia ter mais alguém precisando de sua ajuda e orientação.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Cinderela às avessas - capítulo 34: E todos viveram felizes dentro do possível
by
Mally Pepper
on
19:55
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Nossaaaa! Final perfeito! Eu amei! Valeu muito a pena acompanhar! Futuramente voce podia fazer uma continuação né? Pois não foi dito quem estava pedindo a estrela, e a turma tem bastante secundarios, tipo o Chaveco, seria legal ele pedir para virar o lider da turma e tals, gostaria de ver isso -ó eu sonhando acordada kkkkkk- suas fics são todas superinteressantes!
ResponderExcluirNão, essa eu procurei concluir numa história só. A pessoa que fez o pedido foi colocada ali só mesmo pra mostrar que o trabalho da Creuzodete não acaba nunca.
ExcluirMallagueta, seria show se você fizer uma fanfic parecida com o tubarão de malibu.
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirNossa Mallagueta! Adorei a Fanfic! Por que futuramente você não faz uma continuação dessa Fanfic, pois você deixou um espaço de dúvida no final sobre quem estava fazendo o pedido à estrela, e quem sabe você poderia contar a histórias dessa pessoa e ela fazendo besteira e depois Carmem indo ajudá-la? Seria DEMAIS!!! :D
ResponderExcluirPrimeiro a comentar o Último Capítulo!!!! o/
A fic acabou bem e como sempre foi um final feliz que as pessoas esperavam, felizmente a Carmem deixou de ser a filha mimada e patricinha do casal Frufru e a Cascuda deixou de ser meio insensível.
ResponderExcluirAté que seria bom se isso acontessece na tmj para deixarem de centrar no Cebola e na Mônica.
Que Fanfic mais maravilhosa ! ><
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