Um projeto pessoal
Sei que tenho andado muito tempo longe do blog, mas acontece
que tenho andado muito empenhada em realizar tipo um sonho antigo meu: aprender
japonês. Mas por que japonês? Bem...
Desde pequena a cultura japonesa sempre fez parte da minha
vida de uma forma ou de outra. Os desenhos mais antigos de que eu me lembro de
ter assistido eram animes. Tenho contato com eles desde, sei lá, 5 ou seis
anos. Lembro que os assistia quando estava no jardim de infância e pré-primário
na extinta Rede Manchete, com televisão preto e branco.
Na época eu nem fazia idéia do que estava assistindo, mas
gostava assim mesmo. Piratas do espaço era um deles e também patrulha estelar.
Me lembro de várias cenas e dos nomes de alguns personagens. Também adorava “Super
Aventuras”, que na verdade era uma série que apresentava diversos contos,
muitos conhecidos por nós como “o quebra-nozes”, “Romeu e Julieta”, “o gato de
botas” e “Chapeuzinho Vermelho”. Sério, eu lembro que a música de encerramento
ficou na minha cabeça durante muitos anos e quando finalmente pude ouvi-la de
novo no Youtube, tive a alegria de ver que era quase exatamente como me
lembrava.
Don Drácula era outro desenho que eu amava e várias vezes
quase chorei de tão triste que era o final de alguns episódios. Vale a pena
ver, são poucos episódios (infelizmente).
Me lembro também de ver Dartagnan e os Três Mosqueteiros, que também era um anime só que ao invés
de humanos, eram cães. Se bem que me lembro de um ratinho amigo do Dartagnan e de
uma gata que era malvada, acho que se chamava Milady.
Bem, acho que já deu
para entender. Tenho contato com animes desde criança embora atualmente não esteja
acompanhando por falta de tempo e também porque são tantas opções que fico sem saber
o que escolher.
Na época eu não sabia
o que era anime e não fazia a menor idéia da existência do Japão, mas notava
que tinha alguma coisa diferente naqueles desenhos que não tinha nos outros. Só
não sabia explicar e também não gastava lá muito tempo pensando nisso. Só queria
assistir e me divertir mesmo.
Ah, claro, também não
posso me esquecer das séries porque foi com elas que passei a ter um pouco mais
de contato com o Japão e sua cultura, inclusive vendo um pouco da sua escrita
apesar de não entender nada. O primeiro de todos foi Spectreman.
Depois fui tendo contato com outras como
Changeman, Jaspion, Flashman, Jiraya, Cybercops, Jiban, Black Kamen Rider, Lion Man e Spielvan.
Nota: Lion Man era um samurai que na hora de lutar se
transformava e ganhava uma cabeça de leão tosca de doer, mas na época eu nem
percebia. Olhando hoje eu me acabo de rir com a máscara que deram para o
coitado.
Nota n. 2: sabem a Rita Repulsa, dos Power Rangers? Pois é.
Ela também já participou de dois seriados, Jiraya e Spielvan. Foi a única coisa
que me fez acompanhar Power Rangers por um tempo, senão eu nem teria dado atenção
a série.
E também tem um livro que eu li a muitos anos chamado Shogun
(é um camalhaço enorme, mas vale a pena). Vi ali minhas primeiras palavras em japonês
como água, por favor, obrigado e compreendo/não compreendo. Desde então eu
sempre procurava acompanhar o que podia do Japão.
Também assisti outros animes, claro, mas não vou me estender
muito aqui. Eu vinha adiando esse sonho há bastante tempo, mas agora resolvi
que quero aprender e comecei a estudar. De vez em quando vou postando meus
progressos e impressões sobre a linguagem. Por enquanto estou engatinhando.
Só consegui decorar o hiragana e katakana, sei um kanji aqui
e ali e estou começando a aprender a gramática e também algumas palavras, então
ainda é meio cedo para falar alguma coisa, com o tempo vou dizer mais.
Eu gosto do Japão, apesar de não idolatrar cegamente. Sei que
tem problemas como em qualquer outro país, mas também tem uma cultura rica e
interessante que vale a pena dar uma olhada.
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