Oi, gente! Beleza? Hora de fazer mais uma crítica.
A ed. de hoje é a n. 6 – Cebola na Austrália. É quando eles
mostram como foi o intercâmbio dele e também é sua volta ao Brasil após seis
meses longe. Bem, não foi uma história de aventura, mas vá lá. Estava mesmo na
hora de a gente saber como estava sendo a vida do Cebola na Austrália.
Confesso que eu sempre me perguntei por que a MSP decidiu
que ele ia estudar inglês na Austrália e não nos EUA, talvez para fazer algo
diferente. Já sabemos muito dos EUA, então seria interessante sabermos mais
sobre outro país. Imagino que foi isso.
Toda a confusão começa quando a Mônica descobre que Irene
foi fazer o intercâmbio junto com ele. Sabe, eu não acho errado o Cebola ter
garotas como amigas. Não me entendam mal. Também não achei errado ela estar lá
com ele, afinal tudo foi combinado antes de ele reatar com a Mônica e a Irene
não pode deixar de fazer as coisas só por causa do ciúme dela. O problema não é
esse.
Acontece que o Cebola deveria ter tido a decência de contar
para a Mônica, desde o início, que Irene ia estar na viagem porque saber assim
de repente foi muito desagradável. Ele sabe que Mônica sempre se sentiu
desconfortável com a Irene, e deve saber também que era por culpa dele que
vivia só enrolando, não assumia o namoro e ainda xavecava outras garotas. Sem
falar que ele até propôs namoro, ela é que não quis. Então sim, eu achei errado ele ter omitido
essa parte.
Sim, vocês podem dizer que se ele tivesse contado, Mônica ia
ficar atormentada por seis meses aqui no Brasil ou então poderia nem querer que
ele fosse. Bom, ela também amadureceu muito e parou de se descabelar por causa
dele, pois viu que não vale a pena. Então ela teria que ter maturidade para
aceitar essa situação e entender que eles são só amigos.
Eu quero acreditar que ele mudou, sério, mas ficar
escondendo as coisas desse jeito já é para desconfiar. Um passo para frente,
cinco para trás.
E as coisas não melhoraram nem um pouco porque ficaram publicando
fotos dos dois. Ele deveria ter tido a sensibilidade para entender que a Mônica
não ia gostar. Uma boa conversa franca teria evitado toda essa situação
desagradável.
Tirando esse detalhezinho chato, eu gostei de terem
mostrado um pouco da história e cultura da Austrália, teve muitas curiosidades
e adorei a família que hospedou o Cebola. Eles falaram muitas coisas
interessantes que a maioria das pessoas nem sabia. Fiquei até com vontade de
provar da comida deles, parecia bem gostosa.
Achei legal os supermercados deixar as pessoas levarem os carrinhos para casa, pois aqui no Brasil isso seria impossível. Eles iam perder mais da metade. E o trocadilho que fizeram com o nome do supermercado e o da Dona Morte? Até o rosto dela apareceu na placa!
Outra coisa bacana foi a pontualidade dos ônibus e o fato de eles não usarem trocador. Só não acho muito prático o motorista trabalhar como trocador porque sobrecarrega e desconcentra, sei lá. E se forem muitas pessoas subindo no ônibus e ele tiver que receber dinheiro de todas? Vai atrasar muito! A não ser que a maioria use cartão, aí sim.
Outra coisa bacana foi a pontualidade dos ônibus e o fato de eles não usarem trocador. Só não acho muito prático o motorista trabalhar como trocador porque sobrecarrega e desconcentra, sei lá. E se forem muitas pessoas subindo no ônibus e ele tiver que receber dinheiro de todas? Vai atrasar muito! A não ser que a maioria use cartão, aí sim.
Também estão adotando essa ideia aqui no Brasil em alguns
lugares. Onde eu moro, já aconteceu de nos domingos os motoristas trabalharem
sozinhos. Acho meio chato porque pode tirar o emprego de muitos trocadores.
Ah, quanto ao vegemite, eu dei uma pesquisada e vi que o
bagulho é feito do que sobra no tanque após a produção da cerveja. É
basicamente fermento, caldo de legumes cozidos e muito sal. Parece delicioso
(SQN).
Eles usam esse negócio em um punhado de coisas: nas torradas, espaguete, abacate, sopas, queijo grelhado e se bobear até com chocolate (sacrilégio!). O pior é que se me dessem uma colherada disso falando que é Nutella, eu ia cair feito boba porque parece bastante.
Outra coisa que achei interessante foi a liberdade que eles
tem de andarem descalços. Eu não sou assim muito chegada a sapatos, então ia
adorar poder andar descalça aqui. Ou pelo menos poder ir trabalhar com chinelo
de dedo. Sério, sapatos são uma porcaria.
Só uma curiosidade: a família australiana chamava o Cebola
de Jimmy Five. Nas revistinhas da Turma da Mônica em inglês, é esse o nome que
deram ao Cebolinha.
Sabe... eu sempre quis fazer intercâmbio, conhecer outro
país e cultura. E aprender sua língua também. A experiência que o Cebola teve
na Austrália foi muito proveitosa mesmo porque deu para ver que ele fez uma
imersão total na língua e cultura. Eu estudo inglês a um tempo, consigo falar e
entender coisas simples, mas faz muita falta alguém para conversar e exercitar.
Pelo menos o Cebola teve bastante disso para melhorar seu inglês. Se ele
realmente se dedicou, deve ter voltado fluente.
Mas é claro que não podemos esquecer da Mônica, que estava
quase voltando aos velhos tempos, quando se descabelava de ciúmes pelo Cebola. O diálogo dela com seu anjinho e diabinho foi engraçado. E sabe,
gente... eu concordei totalmente quando a diabinha falou para ela sair do quarto e
viver a vida, pois ela é linda, empoderada e não
precisa do Cebola. E não, gente, isso não é papo de “hater”. É a verdade. A
vida dela não pode girar ao redor do Cebola. Antes era assim e nunca trouxe
nada de bom para ela.
Desde o início eu já sabia que não tinha rolado nada entre
os dois, pois entendo que são só amigos. Como falei antes, minha crítica não
foi por ele ter ido para a Austrália com a Irene e sim por ter escondido isso
da Mônica.
E vou ser sincera: achei um tantinho desrespeitoso o roteirista dizer
que somos haters por desconfiar do Cebola porque ficou parecendo que nós é que
somos tipo aqueles desocupados que odeiam sem razão alguma. Ele nunca foi
santo, sempre deu motivos para desconfiarmos, pisou na bola, aprontou trocentas
vezes. Desconfiar dele não é frescura, não é coisa de “hater”.
E só pra esclarecer: se eu realmente odiasse o Cebola, teria
parado de ler a TMJ há séculos. Quando eu tomo ranço de algum personagem que
aparece muito, simplesmente deixo de lado porque não agüento ter que ficar
olhando sempre pra criatura. Na minha vida inteira isso só aconteceu 3 vezes.
Mas tudo terminou bem e achei fofo o vídeo que o Cebola fez
para a Mônica. Fofo e ao mesmo educativo porque mostrou vários lugares bacanas
da Austrália. E devo admitir que ele teve bastante trabalho e dedicação para
fazer esse vídeo. E espero que, DESSA VEZ, a birra da Mônica com a Irene tenha
acabado de verdade.
Apesar de alguns “poréns” aqui e ali, eu gostei da história
por ter mostrado tantas coisas interessantes da Austrália. Foi bom terem bolado
esse intercambio do Cebola e como eles lidaram com esse tempo de separação. A
Mônica ainda precisa amadurecer um pouco mais e aprender que não vale a pena
ter ciúme. É perda de tempo, energia e não se ganha nada com isso. Ela nunca
ganhou, só passou raiva e sofreu a toa.
Espero que tenham gostado da crítica desse mês.Eu também fiz um quebra-cabeça com as consciências da Mônica. Quem consegue resolver mais rápido? Anjos e demônios
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