quinta-feira, 15 de outubro de 2015

CBM#24: Câmera na mão - Críticas



Ultimamente estava assim meio desanimada de ler a CBM. As histórias não me empolgam, não é aquela coisa de ir lendo sem perceber as páginas passando. A história desse mês não chegou a me dar essa sensação, mas posso dizer que a história foi boa.

Pelo menos mostrou algo diferente ao contar a história sob o ponto de vista de uma câmera, como algo que estava sendo assistido depois que tudo aconteceu.

Teve suspense, um pouco de mistério (o que eram aqueles bichos estranhos?) e até deu um pouquinho de medo do pessoal andando no meio do escuro. Sim, eu tenho medo de escuro.

O Vespa, como sempre, estava um chato. Mas acho que gostamos dele assim, né? Especialmente quando ele implica ainda mais com o Chico por causa da Fran. E até que a participação dele na história foi legal, especialmente na parte onde ele foi transformado em bicho e mesmo assim se preocupou em manter a Fran segura. Por outro lado, não foi explicado direito por que a picada de um dos bichos o transformou naquela coisa bizarra e nem como ele conseguiu voltar ao normal.

O clima foi um pouco de filme de terror, com os personagens sumindo um a um. Bem, até aí nada de novo. Eles morrem de medo, gritam, correm, procuram pelos desaparecidos, o Chico se desespera pensando que não vai conseguir salvar os amigos e no fim descobrem o mistério dos bichos estranhos, encontram o ninho, mata todos com água (devem ter o DNA do Cascão) e fim. Todos escapam com vida, felizes e contentes com um belo vídeo na mão.

Pelo menos o final foi engraçadinho com o Vespa chamando o Chico pelo nome. Será que existe chance de a treta acabar? Por um lado seria legal, mas por outro o Chico meio que precisa de um bom antagonista, ainda que não seja inimigo declarado.

Eu sei que o Vespa é meio Zé ruela, mas eu até que estou torcendo por ele, apesar de não gostar da Fran. Muito chatinha, cheia de nhenhenhe e ainda por cima desrespeita o Chico. Mas vá lá, de repente podem formar um belo casal.

A próxima ed. é com zumbis, o que eu adoro. Ainda não tive a chance de ler, mas quando puder eu faço a crítica. Aposto que a história vai ser ainda melhor, já que a ed. 24 não me deixou assim muito inspirada. Já a 25 promete uma boa história. Claro que não será nos moldes de the walkind dead, mas ainda assim teremos uma boa história. E pelo que sei, é de duas partes, o que adoro porque sagas costumam ser melhores.

Eu já li a ed. 86 da TMJ, só que o tempo foi passando e eu esqueci (pois é, esqueci) de fazer a crítica. Vou ver se publico amanhã.

Para quem quiser outra opinião sobre a ed. 24, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:

4 comentários:

  1. Olha, confesso que eu estava com um pouco de expectativa com relação a essa edição, mas ela não foi assim excepcional, apesar de ter sido boa. Acho que se a CBM tivesse o mesmo número de páginas da TMJ, as histórias seriam mais desenvolvidas e profundas. Com relação à próxima edição, percebi um erro de roteiro no preview: "estrada que liga nova esperança a vila abobrinha". Como assim, se nova esperança fica a quilômetros de distância??? Bom, eu adorei sua crítica, e espero que vc continue com esse blog ESPETACULAR, pq eu gosto demais de tudo o que vc posta!!! Só mais uma perguntinha: o que vc achou do preview da TMJ 87?

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  2. Eu até gostei da edição, mas acho q as edições de 2013/2014 tavam bem melhores (a única maravilhosa desse ano, pra mim, foi a 18). Acho que eles deviam focar mais no cotidiano de um jovem universitário, mas com pegadas sobrenaturais, como o Cassarotto e a Aurora, que renderam ótimas tramas.

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  3. Olá Mally! Faz tempo que não apareço por aqui, mas enfim... Primeiramente, Adorei sua crítica (como sempre).
    Não entendo... CBM tem temas um pouco mais "maduros", digamos assim (como bebidas, a gravidez da Anna, etc) mas os roteiros não são tão bons quanto TMJ.
    Está edição também não me animou muito, mas pelo menos não foi a pior, né?
    Gostei do estilo "história de terror contada através da câmera."

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  4. De fato, as primeiras edições foram melhores, mas não acho que o nível tenha caído. Coninuam divertidas e envolventes. Por sinal, achei a revista do Chico Bento Moço superior à TMJ, em vários aspectos. Veja bem:
    1-As histórias são mais lineares, sem que as histórias pareçam avulsas. Se bem que algumas foram um pouco à parte, como essa última e a da pescaria, mas ainda são ótimas.
    2-As tramas são mais críveis e menos espalhadas. Em vez de uma hstória de dimensões, depois games, depois piratas espaciais, continua o mesmo foco, isso devido ao fato de focar na trajetória dos personagens na universidade.
    3-Os temas abordados são mais maduros e com mais ousadia: gravidez indesejada, dopagem em festa, paternidade... Perto daqui, a turma da Mônica Jovem ainda parece meio inocente.

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