Oi! Desculpem a demora, é que quando se trata de história
protagonizada pelo Cebola, minha boa vontade diminui um pouco. Eu não o odeio,
mas também não consigo gostar dele.
E a história, sei lá... não foi tipo aquela coisa que nos
faz dizer “UAU”! Foi boa, mas apenas na média.
O tema é sobre a turma tentando fazer um trabalho em grupo
para uma feira de ciências. Ah... eu nunca gostei de trabalhos em grupo. Quando
podia, fazia tudo sozinha porque achava mais fácil. E lendo a história, pude
relembrar o por que de eu continuar não gostando de trabalho em grupo.
No início eles estavam com dificuldade para conseguir uma
boa idéia e ao invés de ajudar, Cebola só ficou centrado na idéia dele. E no
fim das contas, os três conseguiram pensar em algo legal para fazer e foi isso
que ganhou o prêmio, não os delírios do Cebola.
Acho que fiquei bem irritada com essa história porque o
Cebola meio que pareceu ter voltado aos tempos dos esquemas, planos e mentiras.
Já tive muito disso ao longo dos anos, então meio que enjoei. Claro, eu entendo
que apesar de ter mudado, o Cebola não virou santo. Ele ainda tem lá seus
defeitos. O problema é que minha tolerância com ele é que ficou baixa demais. E
até a Mônica me pareceu de saco cheio, com disposição nenhuma para aturar essas
infantilidades dele.
Outra coisa de que não gostei é que tive a impressão de ter
visto um pouco de Gaslighting. De forma
bem simplificada, isso significa o seguinte: o cara apronta algo, a mulher
percebe e vai tirar satisfações. O cara sabe que aprontou, mas se finge de santo
dizendo que não fez nada, que a mulher é louca, está vendo coisas, sendo chata,
pegando muito no seu pé, etc. E ele faz de tal forma que a mulher acaba
duvidando de si mesma, pensando que está realmente louca e até se sente mal por
ter duvidado do santo.
Sei que pode parecer
exagero e problematização da minha parte. Mas quando a Mônica vê o Nico e vai
tirar satisfação com o Cebola, ele age dessa mesma forma e até acha ruim quando
ela insiste. Pode não ter sido intencional da parte dele, mas percebo aí um
certo perigo. Se ele fez uma vez, pode fazer de novo. Aliás, ele até já fez no
passado quando xavecava/olhava outras garotas e depois recriminava a Mônica por
sentir ciúmes, como se ELA fosse a louca.
E gente... cá entre
nós... o Cebola realmente achou que o grupo dele ia tirar primeiro lugar na
feira com um projeto que sequer era deles? O que ele pretendia fazer com o
invento do Franja? Levar tudo pra escola e falar que foram os quatro que
fizeram a máquina? Ou pretendia só estudá-la para depois fazer uma apresentação
aos professores? De qualquer forma, ia dar tudo errado. Primeiro porque
apresentar algo que não foi feito por eles ia dar problemas. Segundo, os
professores não iam dar o primeiro lugar para uma apresentação sem nada construído.
De qualquer forma, o plano era fail total.
Sem falar que da última vez que verifiquei, invadir a propriedade
dos outros é crime. No lugar do Franja, eu teria chamado a polícia ou pelo
menos ido falar com os pais do Cebola, porque ele entrou no laboratório do
amigo sem autorização. E a besteira dele quase gerou um incidente internacional
entre o Brasil e outro país.
E no fim das contas, o que salvou o dia foi a invenção feita
pela Magali, Cascão e Mônica. E eles até colocaram o nome do Cebola no projeto
apesar de ele não ter contribuído com nada! Eu não teria sido tão generosa
assim.
Mas apesar de tudo, gostei da participação do Nico e achei
engraçado ver os guardas do laboratório falando tudo ao contrário como se fosse
uma língua diferente. E a mensagem é bem bacana, pois aborda a reciclagem e
procura de fontes diferentes de energia, coisa que precisamos de verdade.
Bem, é isso. História boa, serve para entreter, mas nada de excepcional.
Pelo menos gostei de ver maior participação do Cascão e da Magali, pois eles
foram os principais pensadores do projeto.E gostei também do Franja ter aparecido.
Até a próxima crítica, pessoa! Deve sair mais coisas no blog
ainda essa semana!
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