terça-feira, 10 de abril de 2018

TMJ#09 - O sumiço do Cebola: Críticas




Oi! Desculpem a demora, é que quando se trata de história protagonizada pelo Cebola, minha boa vontade diminui um pouco. Eu não o odeio, mas também não consigo gostar dele.

E a história, sei lá... não foi tipo aquela coisa que nos faz dizer “UAU”! Foi boa, mas apenas na média.


O tema é sobre a turma tentando fazer um trabalho em grupo para uma feira de ciências. Ah... eu nunca gostei de trabalhos em grupo. Quando podia, fazia tudo sozinha porque achava mais fácil. E lendo a história, pude relembrar o por que de eu continuar não gostando de trabalho em grupo.

No início eles estavam com dificuldade para conseguir uma boa idéia e ao invés de ajudar, Cebola só ficou centrado na idéia dele. E no fim das contas, os três conseguiram pensar em algo legal para fazer e foi isso que ganhou o prêmio, não os delírios do Cebola.

Acho que fiquei bem irritada com essa história porque o Cebola meio que pareceu ter voltado aos tempos dos esquemas, planos e mentiras. Já tive muito disso ao longo dos anos, então meio que enjoei. Claro, eu entendo que apesar de ter mudado, o Cebola não virou santo. Ele ainda tem lá seus defeitos. O problema é que minha tolerância com ele é que ficou baixa demais. E até a Mônica me pareceu de saco cheio, com disposição nenhuma para aturar essas infantilidades dele.

Outra coisa de que não gostei é que tive a impressão de ter visto um pouco de Gaslighting. De forma bem simplificada, isso significa o seguinte: o cara apronta algo, a mulher percebe e vai tirar satisfações. O cara sabe que aprontou, mas se finge de santo dizendo que não fez nada, que a mulher é louca, está vendo coisas, sendo chata, pegando muito no seu pé, etc. E ele faz de tal forma que a mulher acaba duvidando de si mesma, pensando que está realmente louca e até se sente mal por ter duvidado do santo.

Sei que pode parecer exagero e problematização da minha parte. Mas quando a Mônica vê o Nico e vai tirar satisfação com o Cebola, ele age dessa mesma forma e até acha ruim quando ela insiste. Pode não ter sido intencional da parte dele, mas percebo aí um certo perigo. Se ele fez uma vez, pode fazer de novo. Aliás, ele até já fez no passado quando xavecava/olhava outras garotas e depois recriminava a Mônica por sentir ciúmes, como se ELA fosse a louca.

E gente... cá entre nós... o Cebola realmente achou que o grupo dele ia tirar primeiro lugar na feira com um projeto que sequer era deles? O que ele pretendia fazer com o invento do Franja? Levar tudo pra escola e falar que foram os quatro que fizeram a máquina? Ou pretendia só estudá-la para depois fazer uma apresentação aos professores? De qualquer forma, ia dar tudo errado. Primeiro porque apresentar algo que não foi feito por eles ia dar problemas. Segundo, os professores não iam dar o primeiro lugar para uma apresentação sem nada construído. De qualquer forma, o plano era fail total.

Sem falar que da última vez que verifiquei, invadir a propriedade dos outros é crime. No lugar do Franja, eu teria chamado a polícia ou pelo menos ido falar com os pais do Cebola, porque ele entrou no laboratório do amigo sem autorização. E a besteira dele quase gerou um incidente internacional entre o Brasil e outro país.

E no fim das contas, o que salvou o dia foi a invenção feita pela Magali, Cascão e Mônica. E eles até colocaram o nome do Cebola no projeto apesar de ele não ter contribuído com nada! Eu não teria sido tão generosa assim.

Mas apesar de tudo, gostei da participação do Nico e achei engraçado ver os guardas do laboratório falando tudo ao contrário como se fosse uma língua diferente. E a mensagem é bem bacana, pois aborda a reciclagem e procura de fontes diferentes de energia, coisa que precisamos de verdade.

Bem, é isso. História boa, serve para entreter, mas nada de excepcional. Pelo menos gostei de ver maior participação do Cascão e da Magali, pois eles foram os principais pensadores do projeto.E gostei também do Franja ter aparecido.

Até a próxima crítica, pessoa! Deve sair mais coisas no blog ainda essa semana!

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