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É isso aí, pessoal! A fanfic está nos finalmentes. Faltam somente seis capítulos para acabar. Contagem regressiva!
Todos conspiram contra a bruxa
Aos poucos, a Rebeca foi comprando os ingredientes para o jantar que
ia ser servido na grande festa. Tudo do mais fino e requintado. Marlene
ficou encarregada de cozinhar tudo, o que ia ser um grande sacrifício
porque ela não ia ter ajuda de ninguém. Cassandra e Carmem ficaram
encarregadas de ajudar na arrumação da festa e uma empresa foi
contratada para cuidar da decoração enquanto outra ficou de fornecer
salgados e bebidas.
Um palco também ia ser montado no jardim onde todos podiam ver e ouvir a banda Super Zoom. Tudo parecia perfeito.
Enquanto isso, Cebola pesquisava sobre o casal com a ajuda de Franja que procurava em bases de dados da polícia federal.
-
Olha quanta coisa eu tô achando! – ele falou olhando para a tela. -
Parece que eles andaram aplicando muitos golpes e são procurados pelo
país inteiro!
Várias fotos deles foram mostradas com visuais
diferentes, especialmente o da mulher que aparecia com cabelos
castanhos, loiros, ruivos, pretos, curtos, compridos, enrolados, lisos,
cacheados... eles sabiam se disfarçar muito bem e criar identidades
falsas. No momento, eles usavam os nomes de Afonso e rebeca Aguiar, mas
seus nomes verdadeiros eram José silva e Marta Ribeiro. Dois golpistas
profissionais que ganhavam a vida lesando pessoas que entravam em seu
caminho.
- Eles já aplicaram golpes de milhões de reais! –
Cebola falou. – Rapaz, é tanto crime que se a polícia botar a mão neles,
vão ficar presos por um século!
- Parece que temos provas suficientes para uma denúncia. O resto vai ser com a polícia.
- Não seria melhor esperar a tal festa?
-
Vamos denunciá-los o quanto antes. Além do mais, a polícia vai precisar
de um tempo para reunir provas e conseguir um mandado de prisão, essas
coisas. Não vamos deixar para a última hora, ainda mais que eles
planejam fugir.
Mesmo contrariado em saber que eles não iam ser
presos no meio da festa, Cebola ficou feliz com o desfecho da história.
Ainda assim ele preparou uma boa apresentação caso a festa acabasse
ocorrendo. Assim Carmem poderia desmascará-los durante a apresentação.
Era uma forma de não deixar que as pessoas fossem lesadas por esses
dois.
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Carmem
varria o chão ao redor da piscina e estava perdida em seus pensamentos.
Rafael tinha lhe dado um recado de Cascuda onde ela dizia que Franja
denunciou o casal a polícia. Eles iam ser investigados por alguns dias e
depois seria dada a voz de prisão. Como ela e os outros empregados iam
ficar depois disso? Os outros três ainda tinham boas chances de arrumar
outro emprego, mas e ela?
“Será que eu vou pra rua de novo? O que
vou fazer? Será que alguém vai me dar outro emprego?” ela parou de
trabalhar e ficou remoendo as preocupações. Sem a proteção que
Creuzodete lhe dava, tudo ia ficar mais difícil. Cascuda tinha lhe
falado que ia dar um jeito de lhe ajudar pedindo a seus pais que a
deixasse ficar uns dias na sua casa até achar outro trabalho. Aninha
ficou de procurar outro emprego ou talvez uma instituição que pudesse
acolhê-la. Cebola se comprometeu a lhe dar aulas de informática, Mônica
combinou com as meninas de lhe arrumar mais roupas também pensou em
procurar a direção do colégio Limoeiro para ver se eles davam uma
orientação sobre como ajudá-la melhor.
“Eles estão sendo tão
legais comigo! Não sabia que eram tão gente boa assim!” Durante muitos
anos, ela conviveu com a turma e nunca se deu conta dos excelentes
amigos que tinha. Mesmo não a conhecendo, eles se preocupavam em
ajudá-la. E pensar que ela tinha sido tão chata com todos! Especialmente
com Mônica e Cascuda e no entanto, elas eram as que mais se preocupavam
em ajudá-la.
Quando terminou o seu trabalho ali, Carmem foi
cuidar da próxima tarefa sentindo-se mais segura com relação ao futuro.
Saber que não estava sozinha lhe dava mais forças para enfrentar as
dificuldades que estavam por vir.
Com o tempo e muito trabalho,
ela ia refazer sua vida e ser independente. Talvez nem fosse tão ruim
assim. Pelo menos agora ela tinha um objetivo a seguir, diferente da sua
vida anterior que girava ao redor de fofocas e compras. Agora tudo
parecia diferente, mais sólido e verdadeiro. Ela finalmente entendeu o
valor do dinheiro e como era errado esbanjá-lo de forma tão leviana. E
entendeu também as dificuldades pelas quais tantas pessoas passavam para
ganhar a vida. Por que havia tanta desigualdade? Ninguém devia viver
daquele jeito.
Atrás de uns arbustos, Creuzodete observava
Carmem com um leve sorriso no rosto. Quem poderia acreditar que aquela
pirralha era capaz de aprender algo? Se continuasse daquele jeito, em
breve ela não ia mais precisar da sua proteção, pois teria mais
condições de andar com as próprias pernas.
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Na casa da Aninha, Mônica e Magali provavam os uniformes de garçonete que ela tinha lhes arranjado.
- Foi um custo pra conseguir esses uniformes. Tomem cuidado pra não rasgar, viu?
-
Pode deixar. – Mônica falou olhando seu reflexo no espelho. Não era tão
gracioso quanto os uniformes de animes. Aliás, não era nem parecido.
Tratava-se de uma camisa de mangas compridas na cor branca coberta por
um colete preto e uma gravatinha borboleta. Para combinar, calça e
sapatos pretos. Ainda assim era bem elegante.
- Será que vai ter muito salgadinho na festa? Nham nham!
- Magali, a gente não vai lá pra comer!
- Ah, Mô! Um pouquinho só não vai matar ninguém!
Tendo
provado seus uniformes, Mônica colocou tudo em uma sacola, juntamente
com os do Cebola e Cascão. Como queria ajudar também, elas tinham
conseguido um uniforme para Cascuda.
- Eu também consegui uns crachás pra vocês, só tomem cuidado para não serem descobertos antes da hora.
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Os
dias foram passando rapidamente, junto com os preparativos para a
festa. O casal Aguiar tinha feito muita propaganda e por todas as partes
se falavam naquela grande festa. Todos queriam conhecer a instituição
Criança Feliz e também ajudar. Tanto que eles estavam até recebendo
doações adiantadas, para a felicidade deles.
Rebeca fez o discurso e Carmem tinha que decorar tudo sob o olhar exigente da patroa que a corrigia pelos menores erros.
-
Lembre-se de que isso lhe custa uma carreira promissora de modelo,
querida! Nosso sucesso será seu sucesso também! – ela lhe lembrava a
toda hora.
Carmem tinha desenvoltura para falar em público
quando queria, sabia se comportar, tinha a postura certa e podia ser até
carismática e engraçada. Do que aquela chata estava reclamando? Vai ver
estava com inveja da sua beleza e dos seus cabelos loiros naturais.
Desde que chegara ali, aquela mulher vivia implicando com seus cabelos
mesmo estando devidamente presos.
Sua preocupação era ver o
tempo passar e nenhum sinal da polícia. Isso sim era preocupante. E se
eles não fizessem nada? E se aqueles dois acabassem fugindo? Se a
polícia não aparecesse, ela pretendia desmascará-los naquela festa de
qualquer forma. Impunes eles não iam ficar.
Era dia vinte e oito
de janeiro quando os membros da banda Super Zoom e seu empresário
chegaram na BMW conduzida por Rafael. Todos foram recebidos alegremente
por Afonso e rebeca.
- Sejam bem vindos a nossa humilde casa! – ele falou recebendo-os de braços abertos.
- Espero que apreciem sua estadia! – a mulher também completou.
Rafael
levou as bagagens para os quartos preparados especialmente para eles.
Foi com muito desgosto que o casal precisou providenciar roupas de
camas, toalhas, sabonetes, etc. para que eles ficassem confortáveis.
Ainda assim procuravam não reclamar, pois pagar o cachê deles teria
saído muito mais caro.
Carmem acompanhava os rapazes junto com
Rebeca, ajudando-os a guardar suas roupas e fazendo grande esforço para
não ter o típico chilique de fã. Sério mesmo que ela estava tão perto
daqueles rapazes maravilhosos?
“Ah, se a Denise me visse agora!
Ia morrer de inveja! Hahaha!” depois que eles foram devidamente
instalados, ela foi para a cozinha e viu Rafael meio deprimido com
Cassandra tentando consolá-lo.
- Esses pirralhos não tocam nada e são tratados como se fossem o Papa!
- Não fica assim, amor! Sei que você é bem mais talentoso do que eles!
- Hunf! Mas isso não é suficiente para esses arrogantes! Se eu tivesse ao menos uma chance! Só uma chance!
-
Todos nós queremos uma chance. – Marlene falou com seu jeito tranqüilo
de sempre. – Eu queria uma chance para mostrar meus talentos culinários e
ser chefe de cozinha. A Cassandra também adoraria ter a chance de
cantar.
- Mas parece que só a Carmem vai ter alguma chance. – Rafael falou mostrando visível desgosto.
- Acho que não. – ela falou dando um susto no jovem que não tinha percebido sua presença.
- Como assim?
- Não quero fazer parte disso. Se a polícia não aparecer, vou desmascarar esses dois sozinha!
Marlene tentou colocar juízo na cabeça dela.
- Se fizer isso, vai jogar sua chance fora!
- Tenho amigos que vão me ajudar. Mas não vou deixar esses dois enganar todo mundo assim não! É muito desaforo!
-
Você tem coragem para uma princesinha mimada. – Cassandra falou
tentando disfarçar que estava começando a sentir alguma admiração por
Carmem.
- Nhé!
- Foi mal o que falei antes. Você tem coragem mesmo!
Cada
um foi cuidar dos seus afazeres enquanto Carmem pensava consigo mesma
no que estava prestes a fazer. Era mesmo coragem ou ingenuidade? Ela não
sabia, mas pretendia seguir seu coração. Pela primeira vez, ela não
sentia mais aquele incômodo desagradável. Sua consciência não doía mais.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Cinderela às avessas - capítulo 28: Todos conspiram contra a bruxa
by
Mally Pepper
on
19:23
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Mais ja esta chagando nos finais? Que pena... Por outro lado to curtindo a história, sei como é dificil escrever algo tão legal no nyah - ja tive conta lá, mais exclui, não tinha tempo-
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