Hoje estou estreando minha nova fanfic: Cinderela às
Avessas, baseada no filme com o mesmo nome que passava na sessão da tarde.
Há tempos eu queria escrever uma história assim e só faltava
inspiração. Finalmente consegui terminar tudo, aleluia! Bom, talvez alguns
conheçam o filme, então vou avisar que a história não será exatamente igual ao
filme, mudei algumas coisas porque não queria fazer uma cópia perfeita e sim
algo com a mesma idéia, só que contado do meu jeito.
Dessa vez, a fanfic será totalmente centrada na Carmem,
então imagino que muita gente vai estranhar porque os personagens principais
não irão aparecer muito. Claro que Mônica, Cebola, Magali e Cascão vão
aparecer, mas não serão a estrela principal dessa vez.
Grande parte da minha inspiração veio da Ed. 60 e resolvi
fazer tipo uma continuação, onde Carmem e Cascuda acabarão tendo que se
entender. Vou logo avisando que a Carmem vai sofrer um bocado e não posso
garantir que as coisas voltarão ao normal para ela. Bem... só lendo a história para
saber, não é?
Dessa vez eu vou fazer uma coisa diferente. Geralmente eu
publico a fanfic no Nyah e coloco o link no blog. Agora vou publicar os capítulos
aqui também. Quem preferir ler no Nyah, pode ler. Senão, pode ler e comentar
aqui também.
Ah, também tem quebra-cabeça da capa e os png's também. Eu comecei a fazer a Madame Creuzodete quando lançaram a ed. 51, mas acabei deixando no meio do caminho. Para fazer a capa da história, resolvi terminar o desenho dela.
Sim, eu já sei que na verdade ela é negra. Acontece que eu não sei qual é o desenho correto dela, como serão os traços e os cabelos. Nem sei se vão corrigir, por isso coloquei desse jeito mesmo.
Ah, também tem quebra-cabeça da capa e os png's também. Eu comecei a fazer a Madame Creuzodete quando lançaram a ed. 51, mas acabei deixando no meio do caminho. Para fazer a capa da história, resolvi terminar o desenho dela.
Sim, eu já sei que na verdade ela é negra. Acontece que eu não sei qual é o desenho correto dela, como serão os traços e os cabelos. Nem sei se vão corrigir, por isso coloquei desse jeito mesmo.
Então, sem mais delongas, o primeiro capítulo! Espero que
gostem!
Quem quiser ler no Nyah, pode clicar aqui: Capítulo 1 - Era uma vez...
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Capítulo 1 - Era uma vez...
Quem quiser ler no Nyah, pode clicar aqui: Capítulo 1 - Era uma vez...
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Capítulo 1 - Era uma vez...
- Oh, céus! Que
dúvida terrível! Por que a vida é tão cruel comigo?
- Cruel? Tá falando
do que, criatura? – Denise perguntou sem entender por que Carmem choramingava
daquele jeito.
- Eu preciso
escolher entre Prada ou Gucci! Mas os dois são tão lindos, buáaaaa!
Ela começou a chorar
segurando um sapato de cada marca nas mãos e Denise virou os olhos com
impaciência.
- Escolhe logo,
Cacá! Eu gosto de passear no shopping, não de ficar o dia todo preso numa loja
só!
- Sua bruxa sem
coração! Eu tô em conflito existencial e você só pensa em si mesma? Pois não
saio daqui enquanto não conseguir escolher!
- Hã... posso ajudar
em alguma coisa? – a vendedora perguntou se aproximando das duas já estranhando
toda aquela demora.
- Pode sim, querida.
Troca essa cara horrorosa por outra melhor e vista umas roupinhas decentes
porque tá parecendo um espantalho!
A vendedora
arregalou os olhos, chocada com toda aquela grosseria.
- Agora sai logo
daqui antes que eu morra com esse perfuminho barato! Argh, parece desinfetante!
- Credo, tá de TPM
hoje? – Denise perguntou também assustada. Aquilo foi grosseiro demais até
mesmo para a própria Carmem.
- Sim, Tô Pronta pra
Matar se não conseguir escolher logo! E todo mundo fica me distraindo toda
hora!
Cansada de tudo
aquilo, Denise resolveu acabar com aquela choradeira.
- Ué, por que você
tem que escolher? Tá sem dinheiro?
- Sem dinheiro? SEM
DINHEIRO???? Claro que não! Minha família é a mais rica da cidade, meu pai
sempre me dá tudo o que eu quero e...
- Tá, tá. Então por
que não compra os dois de uma vez?
Foi como uma luz se
acendesse sobre sua cabeça.
- É mesmo! Eu posso
pagar, não posso? Ai, que idéia brilhante a minha!
- Como é?
Carmem levou os dois
pares sem pestanejar, deixando Denise aliviada por ter acabado aquele pesadelo.
Sua alegria não durou muito porque na próxima loja, tudo se repetiu como antes.
Dava para ver que Carmem não estava num bom dia.
Após muita peleja,
as duas foram até a praça de alimentação. Normalmente eram seus pés que doíam
de tanto andar, mas daquela vez ela estava com dor de cabeça de tanto passar
raiva com Carmem e seus conflitos existenciais por causa de roupas, sapatos e
acessórios.
- Ah, olha as
meninas! Vamos lá! – ela convidou e Carmem torceu o nariz.
- Eu heim! Elas vão
é botar olho gordo nas coisas que eu comprei!
- Deixa disso, Cacá!
A gente sempre sentou com elas e você nunca deu chilique!
- Pode ser, mas a
chata da Cascuda tá lá e você sabe que eu não dou bem com ela!
- Aff, deixa de
drama e vamos logo. As outras mesas estão ocupadas.
As duas foram até
onde as amigas estavam sentadas, com Carmem resmungando um pouco.
- E aí, meninas?
- Oi, Denise! Oi
Carmem! Senta aí! – Mônica convidou e Denise não se fez de rogada. Já Carmem
procurou se sentar o mais longe possível de Cascuda. Por que alguém como ela
tinha que ser vista andando com a ralé?
- Tem alguma
novidade pra nós? – Magali perguntou comendo seu sanduíche natural.
- Menina, eu nem te
conto o babado que eu vi hoje de manhã!
As outras fizeram
silêncio para ouvir a mais recente fofoca. Não era tanto o que Denise falava e
sim a maneira como falava que prendia a atenção de todas elas. Aquela ruiva
tinha o dom de transformar coisas simples em grandes eventos tamanho era o
entusiasmo com que ela relatava suas fofocas.
- Então ela pegou a
vassoura e quebrou nas costas dele sem dó! O coitado teve que ser levado de
maca e ela ainda queria entrar na ambulância pra bater nele mais ainda!
- Credo!
- Que horror!
- Nem a Mônica é
assim! – Carmem falou venenosamente.
- Como é? Claro que
eu não sou assim! Não resolvo mais as coisas na pancadaria!
- Mas continua sem
classe como sempre, não é mesmo? Agora ninguém pode falar nada!
- Ué, foi você quem
provocou! Quem fala o que quer, ouve o que não quer! – Cascuda falou em defesa
da amiga. Não foi boa idéia.
- Meu bem, a
conversa não chegou até a cozinha! Ninguém te pediu pra falar nada!
- Eu falo quando
quiser, se não quer ouvir, então cai fora!
O clima ficou tenso
de repente e Marina tentou acalmar os ânimos.
- Meninas, calma!
Hoje é domingo, não vamos brigar por besteira!
- Então fala pra
essa cafona aí parar de se meter onde não deve! Que coisa, por que eu tenho que
aturar esse tipo de gente?
- Porque ela é nossa
amiga! – Mônica falou já cansada de tanta chatice da Carmem.
- Talvez eu devesse
selecionar melhor minhas amizades!
- Então vai
selecionar em outro lugar, porque daqui eu não saio!
- É, eu vou mesmo!
Parece que não sou bem vinda aqui, bando de invejosas!
- Como é que é? – as
outras falaram ao mesmo tempo.
- Isso mesmo! Vocês
morrem de inveja de mim! Eu sou a garota mais linda dessa turma, tenho os
cabelos mais longos e também sou rica! Olha só quanta coisa eu comprei!
As meninas tiveram
que segurar a Mônica para que ela não pegasse tudo aquilo e atirasse na fonte
do shopping. Ela só procurou se acalmar porque lembrou que aquela atitude ia
lhe custar cinco anos de mesada.
Carmem pegou suas
coisas e falou com impertinência.
- Querem saber?
Tenho mais o que fazer do que perder tempo com quem não me defende! Vamos,
Denise!
- Pra onde?
- Vamos embora! Eu
quero provar as coisas lindas que comprei e preciso de alguém pra me ver!
- Então usa o
espelho, porque eu vou ficar aqui mesmo!
- Como é?
- Fófis, não é que
eu não te ame, mas você tem andado muito chata ultimamente. Vai se acalmar,
migz. Amanhã a gente se vê na escola.
- Então é assim?
Prefere ficar com essas... essas... pobres do que ficar comigo?
- Pois é. A vida é
assim mesmo.
- Então fica com
elas, sua traidora!
A loira saiu dali
rebolando e com o nariz empinado. Aquelas pobretonas mortas de fome não iam
estragar seu dia.
- Credo, o que deu
na Carmem? Ela tem andado terrível ultimamente! – Marina falou ao ver a outra
se afastando.
- Vai saber... o
melhor é deixar quieto que depois passa. Agora, vocês não sabem o que eu ouvi
ontem de tarde no banheiro da escola!
As outras logo
esqueceram do episódio de momentos antes
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Ao chegar em seu
quarto, Carmem jogou as sacolas sobre a cama e olhou sua imagem no espelho,
examinando cuidadosamente a área dos olhos e a testa.
- Ninguém merece,
viu? Eu ainda vou acabar cheia de rugas por causa daquelas chatas! Por que
ninguém me defendeu? Claro, todo mundo tem que pagar pau pra Mônica!
Após constatar que
nenhuma linha tinha aparecido em seu rosto, ela decidiu tomar um banho para
relaxar e chamou a empregada.
- Arrume o meu banho
agora mesmo e coloque aqueles sais que minha mãe trouxe de Paris!
Enquanto a empregada
arrumava seu banho, ela tirou a roupa e colocou um roupão. Um cheiro perfumado
e muito agradável encheu o ambiente, fazendo com que Carmem gritasse furiosa.
- Sua tonta! Eu
falei pra colocar os sais de Paris! PARIS!
- Mas... mas... – a
mulher mostrou o frasco que tinha o desenho da torre Eiffel no rótulo.
- Isso é só a marca,
imbecil! Olha só o que você fez! Estragou tudo! Agora vou ter que tomar banho
nessa coisa fedorenta porque tô cercada de gente burra e ignorante que não faz
nada direito! Anda, sai logo daqui sua anta!
A mulher saiu dali
aos prantos, quase esbarrando na senhora Frufru que vinha na direção oposta.
- Carmem, o que está
acontecendo aqui?
- Ah, mamy! Essa
criadagem de hoje tá cada vez mais incompetente, viu? Não servem pra nada!
- Não fale assim dos
nossos empregados! Você não tem esse direito!
- Claro que tenho!
Eles trabalham na minha casa!
- Na minha casa e a
do seu pai, você quer dizer. Só será sua quando nós dois morrermos.
- Credo, que coisa
mais fúnebre! Vai encher meus olhos com pés de galinha!
Ela olhou para a
cama e viu muitas sacolas de compras.
- Escuta, você já
não tinha feito compras recentemente?
- Isso foi há
séculos, mamy!
- Foi na semana
passada!
- Então? Muito
tempo! Precisava de roupas novas!
- Você já tem
toneladas de roupas novas!
- Novas? Mas eu já
usei todas!
- Usou uma vez só!
- E você quer que eu
use a mesma roupa duas vezes? Cruz credo, isso é coisa de pobre!
Sua mãe colocou as
mãos na cintura e falou com a voz enérgica.
- Carmem Frufru!
Você sabe que sempre te damos tudo, mas isso é exagero! Você não vai gastar
toda nossa fortuna só porque não quer usar a mesma roupa duas vezes, então pare
de fazer essas compras malucas toda semana! Você não precisa disso e...
Carmem apenas olhava
sua mãe enquanto pensava no desfile que ia acontecer na próxima semana
anunciando a nova coleção de verão daquele ano. Estava mesmo na hora de renovar
seu guarda-roupa.
- ... e por isso
mesmo, procure ser mais responsável e não saia por aí comprando feito maluca,
entendeu?
- Sim, mamy,
entendi. Agora eu posso tomar meu banho? Senão a água vai esfriar.
Ela deu um suspiro e
respondeu.
- Sim, pode tomar
seu banho. O jantar será servido no horário de sempre. Não se atrase.
- Pode deixar.
Depois que sua mãe
saiu, ela tirou o roupão e mergulhou na banheira prazerosamente. Apesar de não
ser os sais de banho que ela queria, o aroma agradável acabou lhe seduzindo,
tirando parcialmente o mal humor.
- Mal posso esperar
o desfile! Vou comprar tudo bem novinho!
Olá Mallagueta, tudo bem? Seu blog me inspirou a criar um sobre a tmj também, você poderia dar uma olhada? http://revistatmjovem.blogspot.com.br/ Obrigado. Ah e só uma pergunta: como você colocou aqueles slides que ficam na página inicial?
ResponderExcluirSeu blog ficou muito bonito, parabéns. Fico feliz que vc tenha se inspirado no meu blog. Já os slides que eu uso vieram junto com o template.
ExcluirNo meu caso, eu pesquisei por um bom template com slides, alterei tudo e publiquei o blog. Pra isso tem que saber um pouco de html e css.
Eu já li e comentei o primeiro cap, achei muito criativa essa sua fanfic viu? Continue ta bem?Se bem que eu nunca vi vc excluir uma fanfic
ResponderExcluirO primeiro capítulo está óptimo, você é boa a narrar as histórias Mallagueta. E parece que a Carmem quer causar.
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