sábado, 25 de janeiro de 2014

CBM#05 - A primeira semana: críticas

Finalmente o Chico vai pra facul! E a primeira semana já foi bem emocionante, não acham? Ele conheceu gente nova e até já conquistou seu inimigo.

Essa história me lembrou de quando eu entrei para a faculdade. Só que no meu caso, não houve nenhum trote. Naquele tempo, a gente era chamado só de calouro burro mesmo. Não tinha essa de “bicho”. Quando a gente saía da sala nos intervalos, tinha um monte de alunos gritando “Ô calouro burro!”. Mas foi só isso. Ninguém tentou raspar nossos cabelos, pintar nossos corpos ou nos obrigar a comer coisas nojentas.

Nos semestres seguintes, a coisa continuou mais ou menos assim. Teve uma vez em que aconteceu de um aluno veterano que entrou na sala de aula se passando por professor. Ele entrou todo cheio de pose levando uma pasta, se apresentou como professor de geometria analítica e álgebra linear (uma das matérias que eu fiz no primeiro semestre) e ficou falando sobre a matéria para os calouros. A gente olhava tudo da janela da sala e rachando de rir.

E os alunos nem desconfiaram. Ficaram prestando atenção e copiando tudo o que ele escrevia no quadro. O professor de verdade chegou e sentou-se numa das carteiras para ver a aula também. Só depois o cara falou que era só brincadeira. Foi bem engraçado.

No caso do Chico, o trote foi apenas usar um chapéu de palha com um apelido. Bem tranqüilo até. Ao longo da história ele foi conhecendo seus colegas. Tem até uma aluna da França e outro da Rússia. De vez em quando pode mesmo acontecer de aparecer algum aluno de outro país. No meu caso, tinha uma aluna na minha sala que era de Moçambique. A língua de lá é português, então não teve problema nenhum. Ela só falava com um pouquinho de sotaque.

Também tinha dois professores estrangeiros. Um era da Espanha e outro do Peru. Eles falavam com um sotaque bem forte. Era até legal.

Gostei de ler a história e lembrar do primeiro dia de aula, dos professores se apresentando, falando sobre o curso. Depois disso foi só estudar, estudar e estudar. O ritmo costuma ser bem puxado mesmo. É diferente da escola não só pelas matérias que são mais difíceis, mas também pelas regras da faculdade.

Não tem uniforme, os alunos entram e saem quando querem e não tem professor pegando no nosso pé para fazer a lição ou ter o caderno em ordem. Cada um tem que cuidar de si mesmo e arcar com as conseqüências. Tem um pouco mais de liberdade, mas tem responsabilidade também.

Diferente do que vi na história, são os professores que mudam de sala quando acabam as aulas, não os alunos. Agora, na faculdade os alunos montam a própria grade do semestre, escolhendo as matérias que vão estudar. Então pode acontecer de o aluno precisar sair da sala para ir até outra turma, mas isso não é regra geral.

A história foi mais uma apresentação da vida do Chico na faculdade, as novas amizades, professores e um pouco do seu curso. Tudo narrado através de cartas que ele foi mandando para a família, amigos e para a Rosinha. Rolou até um ciuminho por parte dela quando o Chico falou da Fran. Xi... isso pode dar pano para manga!

Agora, quem diria que um dia a gente veria o Chico dando aulas de português? Quem sempre viu aquele garoto falando com sotaque caipira nos gibis deve ter ficado surpreso.

Só achei o “inimigo” dele meio chato e Zé Mané. Sei lá, não vi muita graça no “Vespa”, mas achei legal ele quebrar a cara toda hora.

Também gostei da parte em que o Chico encontra com o fantasma e nem se assusta. Faz sentido já que ele via todo tipo de assombração quando criança. E parece que esse fantasma vai ser aproveitado em outras histórias também, o que seria legal. Pode ser tipo um amigo ou conselheiro que o Chico vai procurar nas horas de dificuldade.

E claro, todo mundo deve ter reparado na Francis ficando caidinha pelo Chico. É até coincidência ela se chamar Violette, que também é nome de flor. E pelo visto ela gostou dele, o que pode ser complicado já que ele tem namorada. Isso pode até acabar criando uma situação desagradável que nem aconteceu com a Rosinha e o Paulo.

Aposto que isso vai dar uma boa história no futuro. E vamos confiar no Chico, né? Espero que ele saiba resistir à tentação.

A história foi bonita, envolvente e mostrou várias possibilidades de boas histórias no futuro. Para falar a verdade, estou quase gostando de CBM do que de TMJ.

Na próxima história, o Chico vai enfrentar uma dificuldade comum de quem faz faculdade em outra cidade: lugar para morar. Quando eu fazia faculdade tinha muitos colegas de sala nessa situação. Uns moravam em república, outros alugavam apartamentos.

O Chico e seus amigos vão ter que dar um jeito de arrumar outro lugar para morar. Será que eles vão se separar? Seria uma pena, porque eles são bem engraçados e dão ótimos colegas de quarto. Seria meio chato mudarem tudo isso tão cedo. Espero que eles consigam ficar juntos.

9 comentários:

  1. Verdade, uma pena se eles se separarem, acho que a MSP poderia fazer uma historia focados para cada amigo da republica do Chico, agora espero que a edicao #7 voltasse para a Rosinha, quero ver o final da historia dela...

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  2. Mallagueta, pq o povo ta criticando o desenho por dentro da revista da Tmj #65?? Eu não vi nada de ruim... Você poderia me explicar o que o povo ta vendo de ruim no desenho? Obrigado!

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    1. É que comparando com mangás de boa qualidade, o desenho da TMJ está meio ruinzinho mesmo. Já nem pode mais ser chamado de mangá porque o estilo ficou muito diferente.

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  3. Concordo com vc malagueta, o CBM está muito melhor que o TMJ , talvez a ideia foi deixar o chico bento para um público mais velho e exigente e a Mônica jovem para as os pré adolescentes. :D adoro suas publicações vjs mil Gabriela Reis

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  4. Eu já fui assinante de TMJ, parei e decidi comprar nas bancas mesmo. Compro TMJ e CBM juntos. Mas acho que vou largar a TMJ por falta de esperanças de melhora :/
    Verdade, a arte dos mangás está muito a desejar. A capa é bonita mas quando você folheia... vish.

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    1. E sempre tive a impressão de que os desenhistas desenham com pressa, eu já vi muito erros graves de desenho.
      (Vou pra faculdade ano que vem, espero que não peguem pesado nos trotes e_e)

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    2. Pela lei, os trotes violentos estão proibidos. Mas é sempre bom ficar de olho pra não ser pega desprevenida.
      E realmente acho lamentável as capas terem um desenho tão bonito e dentro o nível ficar bem abaixo. Se eles ao menos fizessem o cabelo da monica mais parecido com o da capa, até que daria pra levar. Só que na capa eles desenham algo mais despojado e leve, mas dentro da revista colocam um capacete nela. Tá tudo errado!

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  5. Mallagueta, onde vc leu?? não achei no Calameo

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    1. É porque a conta onde tinha foi deletada. Por enquanto, estou sem saber onde encontrar porque nada foi definido ainda.

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